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Ester Gonçalves Amorim Instagram: @papo.de.vet Lattes: http://lattes.cnpq.br/5992462445356598 Gmail: estergamorim@gmail.com Resenha ✓ Identificação do animal ✓ Espécie, raça, sexo e idade. Anamnese ✓ Informações fornecidas pelo tutor. ✓ Anote tudo, cada detalhe fará diferença para construir uma suspeita. ✓ Não interrompa, não reprima e não aponte erros nesse momento. Inspeção ✓ Avaliação a distância → comportamento, posição, padrão respiratório, entre outros. ✓ Uso das mãos e instrumentos. Nível de consciência ✓ Levar em consideração o comportamento natural da espécie e do próprio animal. • Excitado • Normal → alerta/vigília • Obnubilação → confusão mental • Estupor → acordado apenas por estímulo doloroso • Coma → não pode ser acordado Postura ✓ Avaliar animal em movimento e estação. ✓ Detectar alterações como claudicação e posições que caracterizam dor. • Postura de cachorro sentado • Postura de foca • Postura de cavalete • Postura ortopédica • Cifose • Outros Estado nutricional • Caquético → magreza extrema, pelo sem brilho, pele ressecada, baixo desempenho e esqueleto aparente. • Magro → costelas facilmente palpáveis e esqueleto levemente aparente. • Normal → formato de ampulheta visto de cima e costelas facilmente palpáveis. • Gordo → costelas difíceis de palpar e cobertura de gordura sob o esqueleto. • Obeso → 15-20% a mais do peso considerado normal → incapacidade de palpar as costelas, falta de recorte caudal à última costela, abdome penduloso, abdome protruso depois da última costela e depósitos de gordura facilmente palpáveis em ambos os lados do início da cauda sobre os quadris ou na área inguinal. o Endógena → distúrbio endócrino. o Exógena → alimentar. Exame Semiológico Geral http://lattes.cnpq.br/5992462445356598 mailto:estergamorim@gmail.com Ester Gonçalves Amorim Instagram: @papo.de.vet Lattes: http://lattes.cnpq.br/5992462445356598 Gmail: estergamorim@gmail.com http://lattes.cnpq.br/5992462445356598 mailto:estergamorim@gmail.com Ester Gonçalves Amorim Instagram: @papo.de.vet Lattes: http://lattes.cnpq.br/5992462445356598 Gmail: estergamorim@gmail.com http://lattes.cnpq.br/5992462445356598 mailto:estergamorim@gmail.com Ester Gonçalves Amorim Instagram: @papo.de.vet Lattes: http://lattes.cnpq.br/5992462445356598 Gmail: estergamorim@gmail.com Exame físico geral Hidratação Turgor cutâneo: • Desidratado → turgor cutâneo > 2s • Hidratação normal → turgor cutâneo < 2s Tempo de preenchimento capilar: • Normal: 1 a 2 segundos • Animais desidratados: 2 a 4 segundos. • Animais gravemente desidratados: > 5 segundos. Estimativa da desidratação por meio da avaliação física do animal Diminuição do PC Parâmetros observados Até 5%(não aparente) ↓Elasticidade da pele discreta ou sem alteração. Enoftalmia ausente ou muito discreta. Estado geral sem alteração ou levemente alterado. Apetite preservado/sucção geralmente presente. Animal alerta e em posição quadrupedal Entre 6 e 8%(leve) ↓ Elasticidade da pele(de 2 a 4s). Enoftalmia leve. Animal ainda alerta. Entre 8 e 10%(moderada) ↓ Elasticidade da pele(6 a 10s). Enoftalmia evidente. ↓ Reflexos palpebrais. ↓ Temperatura das extremidades dos membros, de orelhas e focinho. Mucosas secas. Animal se mantém em posição quadrupedal e/ou em decúbito esternal. Apatia de intensidade variável. Entre 10 e 12%(grave) ↓ Marcante da elasticidade da pele(>10s). Enoftalmia intensa. Extremidades, orelhas e focinho frios. Tônus muscular ↓ ou ausente. Mucosas ressecadas. Reflexos muito↓ ou ausentes. Decúbito lateral. Apatia intensa. >12%(gravíssima) Possível óbito. http://lattes.cnpq.br/5992462445356598 mailto:estergamorim@gmail.com Ester Gonçalves Amorim Instagram: @papo.de.vet Lattes: http://lattes.cnpq.br/5992462445356598 Gmail: estergamorim@gmail.com Mucosas • Oculopalpebrais, nasal, bucal, vulvar, prepucial e, raramente, anal. • Normal → úmida, brilhante e de cor rosea. Alterações de coloração das mucosas Coloração Significado Causas Pálida (esbranquiçada) Anemia Ecto e endoparasitose Hemorragias/choque hipovolêmico Aplasia medular Insuficiência renal Falência circulatória periférica Congesta ou hiperêmica (avermelhada) ↑ Permeabilidade vascular Inflamação e/ou infecção local Septicemia/bacteremia Febre Congestão pulmonar Endocardite Pericardite traumática Cianótica (azulada) Distúrbio na hematose Anafilaxia Obstrução das vias respiratórias Edema pulmonar Insuficiência cardíaca congestiva Pneumopatias Exposição ao frio Ictérica (amarelada) Hiperbilirrubinemia Estase biliar (obstrução) Anemia hemolítica imune Isoeritrólise neonatal Hepatite tóxica e/ou infecciosa Anemia hemolítica microangiopática – Babesiose – Anaplasmose – Hemobartonelose http://lattes.cnpq.br/5992462445356598 mailto:estergamorim@gmail.com Ester Gonçalves Amorim Instagram: @papo.de.vet Lattes: http://lattes.cnpq.br/5992462445356598 Gmail: estergamorim@gmail.com Parâmetros Vitais Pulso: • Pulsações por minuto. • Palpação bilateral das artérias femorais → simetria, amplitude, regularidade e ritmo. • Simetria do pulso + choque pré-cordial(4°- 5° espaço intercostal esquerdo). Linfonodo Tamanho: • Variável de acordo com idade, espécie e estado nutricional. • Geralmente tem formato de grão de feijão, em cães/gatos tem tamanho +/- de uma azeitona. • Muito magro → mais visível. • Hiperplasia → absorção e da fagocitose de bactérias, toxinas e da produção de linfócitos e anticorpos. • linfagite → hiperplasia relacionada a vasos. • adenite → hiperplasia relacionada a gânglios. • linfadenite → ambas estruturas. Consistência: • Normal → firme, moderadamente compressíveis, cedendo à pressão, e voltando ao formato inicial uma vez cessada a pressão. • Inflamação/infecção aguda → consistência não se altera, mas é possível denotar o aumento de volume e de sensibilidade. • Inflamação/infecção crônica e neoplásica → ficam duros. • Flutuação, com ou sem supuração de consistência mole → geralmente final das infecções. Demonstra a formação de uma área liquefeita com pus ou material seroso no seu interior. Ocorre, na maioria das vezes, quando o linfonodo é sede de um abscesso, ou em casos de metástases de desenvolvimento rápido (adenite equina). Sensibilidade: • Sem sensibilidade → normal e neoplasia. • Sensibilidade discretamente aumentada → processos crônicos • Sensibilidade aumentada → inflamação/infecção aguda. Mobilidade: • Mobilidade → normal • Perda de mobilidade → inflamação bacteriana aguda → celulite localizada fixa linfonodo nos tecidos vizinhos. Parâmetros Vitais Espécie CÃES GATOS EQUINOS BOVINOS Temperatura(C°) Jovens: 38,5 Adultos: 37,5 a 39,3 37,8 a 39,2 Jovens: 37,2 a 38,9 Adultos: 37,5 a 38,5 Jovens: 38,5 a 39,5 Adultos:37,8 a 39,2 FC(bpm) 60 a 160 120 a 240 28 a 40 36 a 60 FR(rpm) 18 a 36 20 a 40 8 a 16 10 a 30 http://lattes.cnpq.br/5992462445356598 mailto:estergamorim@gmail.com Ester Gonçalves Amorim Instagram: @papo.de.vet Lattes: http://lattes.cnpq.br/5992462445356598 Gmail: estergamorim@gmail.com Temperatura: • Igual a da pele → normal. • Aumentada → anormal. ✓ Palpáveis normalmente em cães e gatos: mandibular, pré escapular e poplíteo. ✓ Palpáveis quando alterados em cães e gatos: parotídeo, retrofaríngeo, axilar e inguinais.+ = relativamente fácil; ± = não tão fácil; ↓ = de difícil palpação; NE = não existem Temperatura ✓ Termômetro → lubrificar extremidade(vaselina, óleos, hidratantes) → inserir ⅓ no esfincter anal → deslocar lateralmente para ter contato com a mucosa retal. ▪ Vulva ou prepúcio → quando o reto não for uma opção, porém a temperatura é menor. ✓ Manual → dorso da mão sobre abdômen e extremidades → subjetivo. • Normotermia → dentro dos limites considerados normais para a espécie. • Hipertermia → elevação de temperatura acima do limite considerado normal que pode ser um indicativo de febre. • Febre/pirexia → elevação da temperatura → síndrome indicativa de doença. • Hipotermia → abaixo do considerado normal. Linfonodos palpáveis Linfonodos Cães Gatos Equinos Ruminantes Mandibulares + + ± ± Pré-escapulares + ± ↓ + Subilíacos NE NE ± + Poplíteos + + NE ↓ Mamários ↓ ↓ ↓ ± Inguinais + ± ↓ ↓ Classificação da febre em Cães Febrícula 39,3 a 40°C Febre mediana 40,1 a 41°C Febre alta 41 a 41,5°C → coma Febre muito alta >41,5°C → morte http://lattes.cnpq.br/5992462445356598 mailto:estergamorim@gmail.com Ester Gonçalves Amorim Instagram: @papo.de.vet Lattes: http://lattes.cnpq.br/5992462445356598 Gmail: estergamorim@gmail.com Palpação abdominal ✓ Posição → quadrupedal(preferencialmente) ou sentado, decúbito lateral ou membros anteriores suspensos(desloca os órgãos) Epigástrico: • Estômago → distendido ou cheio → estrutura irregular e curva. • Fígado → quando aumentado → lado direito. Mesogástrico: • Intestino delgado e grosso • Rins → pp gatos • Fígado → quando aumentado • Estômago → quando distendido • Baço → quando aumentado • Bexiga → quando aumentado • Útero e Próstata → quando aumentado • Linfonodos mesentéricos → quando aumentado Hipogástrico: • Intestino grosso → cólon e reto • Intestino delgado • Útero e próstata → quando aumentados • Bexiga → quando repleta. Referência FEITOSA, F.L.F. Semiologia Veterinária: A Arte do Diagnóstico. 3 ed. São Paulo: Roca, 2014. http://lattes.cnpq.br/5992462445356598 mailto:estergamorim@gmail.com
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