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CENTRO UNIVERSITÁRIO - UNIESP BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA CAIO CÉSAR FONSECA RODRIGUES MOTIVAÇÃO DOS IDOSOS NA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA CABEDELO-PB 2020 CAIO CÉSAR FONSECA RODRIGUES MOTIVAÇÃO DOS IDOSOS NA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Trabalho de conclusão de curso apresentado ao UNIESP – Curso de Bacharelado em Educação Física, como requisito para obtenção da nota da disciplina TCC, Ministrada Pela Profa. Josemary Freire Rocha. ORIENTADOR: PROF° ESP. DIEGO TRINDADE LOPES CABEDELO-PB 2020 Sumário 1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 5 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.....................................................................................6 3. METODOLOGIA.............................................................................................................12 4. RESULTADO....................................................................................................................14 5. DISCUSSÃO......................................................................................................................16 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................................18 7. REFERÊNCIAS................................................................................................................19 MOTIVATION OF ELDERLY PEOPLE IN THE PRACTICE OF PHYSICAL EXERCISES: A BIBLIOGRAPHIC REVIEW RESUMO Esse trabalho consiste em discutir, através de pesquisas baseadas em estudos epistemológicos sobre a prática de exercícios físicos como forma de melhorar a qualidade de vida dos idosos (pessoas entre 60 a 74 anos), como os estudos nesse setor têm sido importantes para as novas descobertos nos estudos de Educação Física. O objetivo geral foi identificar a motivação dos idosos na prática de exercícios físicos. A metodologia da pesquisa abordada foi de cunho bibliográfico com revisão de conceitos. Quanto a abordagens e objetivos, foi realizado através do método qualitativo e o levantamento de dados por artigos científicos livres como base de dados Scielo, Lilacs, Google Acadêmico além de livros. Os resultados alcançados constataram que as motivações para que esses idosos se insiram em projetos dessa natureza são várias, indo desde a necessidade de melhoramento da saúde, passando pela sociabilidade, aumento da autoestima, até o favorecimento do bem-estar emocional. Por fim, esse trabalho chega à conclusão acerca da necessidade de construção de políticas públicas de saúde por parte do Estado, que possam favorecer o enfrentamento em torno dessa qualidade de vida para a população idosa, diante desse novo quadro em que a expectativa de vida tem aumentado a longevidade na sociedade contemporânea. Palavras-chave: Motivação; Exercícios Físicos; Idosos. ABSTRACT This work consists of discussing, through research based on epistemological studies on the practice of physical exercises as a way to improve the quality of life of the elderly (people between 60 and 74 years old), how studies in this sector have been important for the new discoveries in Physical Education studies. The general objective was to identify the motivation of the elderly in the practice of physical exercises. The research methodology used was bibliographic with a review of concepts. As for approaches and objectives, it was carried out using the qualitative method and data collection by free scientific articles such as Scielo, Lilacs, Google Scholar database and books. The results achieved found that the motivations for these elderly people to take part in projects of this nature are various, ranging from the need to improve health, through sociability, increased self-esteem, to the promotion of emotional well- being. Finally, this work comes to the conclusion about the need for the construction of public health policies by the State, which can favor the confrontation around this quality of life for the elderly population, given this new scenario in which life expectancy has increased longevity in contemporary society. Key Words: Motivation; Physical Exercises; Elderley 5 1 INTRODUÇÃO Nas últimas décadas, um fenômeno vem chamando a atenção de estudiosos e profissionais de Educação Física, diante do crescimento da expectativa de vida da população no mundo inteiro: o aumento da população idosa. Nesse sentido, a velhice emerge como um aspecto positivo que favorece à sociedade, uma vez que a longevidade passou a desafiar o fator tempo. Diante dessa questão, torna-se fundamental e de grande relevância nos estudos teóricos sobre atividades físicas (que não significa, efetivamente, exercícios físicos), a busca das razões pelas quais os idosos adquirem motivação para exercerem, a partir da necessidade, a prática do exercício físico e, assim, obterem uma melhor qualidade de vida, levando em consideração que o último Censo aponta um acelerado crescimento dessa faixa etária, em diversos países do mundo, inclusive no Brasil, que chega a atingir um significativo percentual de 8,6% da população geral. Não é à toa que diversos estudiosos nessa área, já no início deste século, apontavam que, até o ano de 2020, pessoas com mais de 60 anos de idade chegariam a quase 40 milhões (BELTRÃO; CAMARANO; KANSO, 2004). Vale salientar que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), são classificados como idosos pessoas entre 60 a 74 anos. Por outro lado, surgem desafios para enfrentamento dessa nova realidade, posto que a longevidade está mundialmente constatada como fato real e, por essa razão, o século XXI tem trazido um crescimento da esperança de vida ao nascer, fazendo com que a população alcance idades mais avançadas. Um desses desafios é a construção de uma sociedade mais humana, diante do crescimento dessa expectativa de vida e consequente envelhecimento da população, fazendo com que projetos governamentais passem a ser pensados como forma de enfrentamento desse novo cenário mundial, já que os idosos, cada vez mais, têm se preocupado em conviver de forma saudável e, com isso, emergindo como novos atores sociais. Muito embora se saiba que a longevidade se constitui como uma importante vitória da ciência, não podemos deixar de atentar para o fato de que a mesma passa a exigir que novas políticas públicas façam parte de medidas estatais, que irão contribuir com esse novo fenômeno, para que com isso o envelhecimento chegue acompanhado de uma maior qualidade de vida. Ademais, essa pesquisa também busca trazer benefícios para os profissionais da área, propiciando um maior conhecimento prático para desenvolver atividades e projetos direcionados à população idosa. 6 Não obstante seja comum o uso das expressões “atividades físicas” e “exercícios físicos” como se ambas tivessem o mesmo sentido, faz-se necessário diferenciar a dimensão semântica dos dois termos, visto que, muito embora estejam relacionados à perda de calorias e, portanto, ligados aos benefícios que proporcionam ao ser humano, existe uma diferença de significado, do ponto de vista do resultado alcançado pela prática dessas duas ações. Assim, podemos definir a atividade física como todo e qualquer ação que se faz como corpo, a partir de movimentos gerados pelos músculos, resultando em gasto calórico, de energia, superior ao que geralmente perdemos quando estamos em repouso. Nesse sentido, são classificadas como atividades físicas, a caminhada que fazemos quando vamos ao supermercado, passeamos com o cachorro ou executamos quaisquer outras atividades diárias, como o simples ato de lavarmos louças ou arrumarmos a casa. Já o exercício físico, por sua vez, não se configura como uma ação em que certos movimentos são feitos, mas sim, trata-se de atividades que objetivam certos movimentos programados em que o corpo, reiteradamente, se incorpora a um método sistemático, com o intuito de alcançar um melhor condicionamento físico. Assim, podemos definir como exercícios físicos a dança, a musculação, a prática da caminhada diária, enfim, todo movimento organizado, executado de forma planejada, com o fim de atingir certos objetivos específicos para cada pessoa. O presente trabalho tem como objetivo geral identificar a motivação dos idosos na prática de exercícios físicos. Além disso, como objetivos específicos vamos apontar os benefícios da atividade física na terceira idade e identificar os malefícios que a falta ou a insuficiência de atividade física pode trazer para o idoso. É de extrema importância compreender o desenvolvimento de programas de treinamento para idosos, onde estratégias para motivar os clientes podem ser utilizadas de formas variadas para a permanência na prática de atividade física, com o intuito de fugir do sedentarismo, buscando uma melhor qualidade de vida e longevidade na terceira idade. 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Desde as últimas décadas, no Brasil, tem havido um envelhecimento da população idosa, o que significa um aumento de 4,8 milhões, de acordo a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio Contínua. Esse dado, que consta desde 2012, com uma população em cerca de 25,4 milhões, corresponde a quase 20% da faixa etária dessa população. Nesse sentido, os idosos têm apresentado grande relevância no cenário populacional brasileiro, uma vez que 7 demonstram certa representatividade, tendo no grupo feminino um domínio estatístico (56% dos idosos), percentagem maior que os homens (que corresponde a 44% do grupo). Existe uma tendência de crescimento do envelhecimento da população em termos mundiais, e não apenas no Brasil, nos últimos anos. Esse fenômeno se explica devido ao crescimento significativo da expectativa de vida, em consequência, sobretudo, da melhoria da saúde da população, além da taxa de fecundidade, uma vez que existe uma tendência à queda, cada vez maior, do número de filhos pelas mulheres. O embasamento teórico escolhido nesse trabalho se deu em virtude da necessidade de se discutir a questão do envelhecimento e suas consequências para a saúde do idoso, caso não haja, por parte dessa população, uma preocupação com a qualidade de vida, pois é sabido que o processo de envelhecimento é inegavelmente uma realidade na vida do ser humano. De acordo com o estudioso Corazza (2009 p. 19) “o envelhecimento não é um estado, mas sim um processo de degradação progressiva e diferencial. Ele afeta todos os seres vivos e seu fim natural é a morte do organismo”. Diante disso, é fundamental que, desde cedo, torne-se uma das preocupações a busca de uma forma de envelhecimento que seja capaz de gerar uma estratégia de vida salutar e confortante para a terceira idade. Assim, incentivar e fomentar a prática de exercícios físicos nessa população funda-se como elemento premente e por isso tem sido uma das principais preocupações dos profissionais de Educação Física. Segundo Freitas et al., existem várias razões que levam os idosos a permanecerem num programa de Atividade Física, entre eles pode-se citar a melhoria da postura (75%), a promoção do bem-estar (74,2%), a manutenção da forma (70,8%), o prazer propiciado por essa prática (66,7%); ficar mais forte e receber incentivos do professor (62,5%); sentir bem no ambiente em que ocorre essa prática (60%), realização pessoal. Nos estudos desse autor aparecem algumas variáveis diferentes das mostradas anteriormente: a relação com o professor. Sabe-se que a longevidade tem se afirmado cada vez mais como uma tendência no mundo inteiro, sobretudo nos países em desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), de 2000 a 2015, ou seja, em um período de apenas 5 anos, tem aumentado a expectativa de vida no mundo, fazendo com que esse fato passe a chamar a atenção dos especialistas e estudiosos, no tocante à necessidade de se estruturar maneiras e criar estratégias que possibilitem uma velhice saudável. Nesse sentido, faz-se necessário desenvolver mecanismos e projetos que levem os idosos à prática desses exercícios, com o fito de proporcionar iniciativas que sejam mais eficientes. 8 O final da fase produtiva de todo ser humano é marcado por transformações de células e moléculas que acabam por gerar a perda de funções importantes dos órgãos de um modo geral. Mesmo que essas mudanças funcionais sejam perceptíveis ainda numa fase anterior à velhice (como é o caso do tecido molecular e o sistema respiratório que já apresentam seus primeiros sinais de mudanças, logo aos 30 anos), é nesse momento que elas se tornam mais preocupantes. Por essa razão, cada vez mais tem surgido estudos preocupados com a prática de atividades físicas nessa idade, como forma de amenizar os problemas que surgem na terceira idade. De acordo com Cancela. As células nervosas são um dos alvos dos radicais livres. Como as células nervosas não se reproduzem, o número de neurónios tende a diminuir cada vez mais, havendo assim menos conexões sinápticas, conduzindo a perdas da capacidade funcional. Com o passar do tempo, mais e mais lesões são causadas, até muitas células não funcionarem normalmente ou morrerem. Quando isso acontece, o organismo também morre (CANCELA, 2007, p.06) Portanto, o envelhecimento aponta para transformações fisiológicas, que afetam a funcionalidade orgânica e mental, e assim proporcionando uma maior diminuição da capacidade homeostática em que as funções fisiológicas entram em um processo de declínio e arrefecimento de suas capacidades. Assim, pode-se afirmar que o envelhecimento biológico é o principal responsável pelo surgimento de doenças que apontam na velhice, muito embora não se possa generalizar, afirmando que todas as pessoas, que chegam a essa idade, necessariamente adquirem enfermidades, uma vez que cada ser humano apresenta suas particularidades em termos de funcionamento do organismo, reagindo, portanto, diferente em cada situação. Algumas dessas mudanças ocorridas no organismo da população idosa é resultado do aparecimento de doenças, como por exemplo, a diminuição da resistência física, força muscular e capacidade funcional, o que faz com que haja um comprometimento das atividades cotidianas. Nesse sentido, o hábito da prática de exercícios físicos, seja de que natureza for, configura-se como uma opção eficiente no processo de diminuição dos efeitos das alterações fisiológicas consequentes do processo de envelhecimento, fazendo com que melhore a capacidade funcional, a autonomia e, consequentemente, a saúde, já que a regularidade no hábito dessas atividades evita que doenças crônicas e degenerativas, tais como doenças cardíacas, diabetes, hipertensão e até mesmo câncer, venham afetar a vida do idoso. Seguindo o pensamento de Oliveira, (2010) “A prática de exercício físico, além de combater o sedentarismo, contribui de maneira significativa para a manutenção da aptidão física do idoso, seja na sua 9 vertente da saúde, como nas capacidades funcionais. Outro benefício promovido pela prática de exercícios é a melhora das funções orgânicas e cognitivas, garantindo maior independência pessoal e prevenindo doenças.” (OLIVEIRAET AL, 2010, p. 303). Vários estudos feitos por especialistas no assunto indicam, portanto, que houve um significativo crescimento na qualidade de vida e na longevidade em idosos que cultivam uma vida social ativa e que incorporam o hábito de exercícios físicos no seu dia a dia. "...uma boa qualidade de vida na velhice não é um atributo do indivíduo biológico, psicológico ou social, nem uma responsabilidade individual, mas sim, um produto da interação entre pessoas em mudança, vivendo em uma sociedade em mudança." (NERI, 2001, p.02) O que motivou o problema dessa pesquisa foi o fato de que, diante dessa constatação, a população idosa passa a ser alvo de preocupação e cuidado, visto que se faz necessária a exigência de soluções urgentes por parte de todos os profissionais das mais diversas áreas, posto que esse crescimento populacional da terceira idade vem ocorrendo de maneira vertiginosa. Assim, aquelas pessoas que conseguem envelhecer com melhores condições econômicas estão buscando dar um maior sentido as suas vidas, através da procura por centros de atividades físicas e, sobretudo, de academias. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), órgão responsável pelo Censo Demográfico do país, em 1970 o Brasil contava com 4,7 milhões de pessoas com mais de 60 anos (o que representava 5,05% da população total); em 1980 já eram 7,2 milhões (6,06%); em 1991, a população de idosos cresceu para 10,7 milhões (7,30%). Assim, o tema “motivação” vem crescendo entre essa parte da população, fazendo com que esses indivíduos busquem se inserir em projetos que sejam motivacionais e daí começa a entrar em cena o papel das academias que oferecem esse tipo de atividade, como estratégia de ação para inibir os mais variados fatores de riscos a uma infinidade de doenças comuns às pessoas dessa idade. Diante dessa realidade que emerge no cenário mundial, essa pesquisa tem como proposta principal investigar as razões que levam os idosos, sejam do sexo masculino ou do feminino, a aderirem a projetos que atendem a programas de atividade física em academias ou outros espaços especializados nessa questão, já que nunca se deu tanta importância a essa prática como se tem percebido nas últimas décadas. Os benefícios e efeitos positivos, sobretudo com relação ao bem-estar e à competência comportamental são inquestionáveis. Segundo Simone de Beauvoir (1990), o grau de civilização de uma determinada sociedade pode ser medido pelo tipo de tratamento dispensado a seus velhos. Nesse sentido, 10 nossa pesquisa apresenta alguns objetivos importantes que justificam o ponto de partida do trabalho. Diante dessa constatação, tornou-se relevante o estudo voltado para os benefícios decorrentes da prática regular de atividade física para este grupo etário e social, tais como o controle do peso corporal, da força muscular e da pressão arterial (ARAÚJO, 2000). Todavia, é importante destacar que fatores motivacionais vários são responsáveis por levarem, não só esse grupo de pessoas, mas outros tantos, a buscarem, na prática de atividades físicas, uma estratégia de alçar uma melhor qualidade de vida. Muito embora os benefícios fisiológicos, bem como o fato de evitar muitas doenças, sejam as razões primeiras para que os idosos se motivem à prática de exercícios físicos, relações sociais e a busca por uma maior autonomia também se configuram como fatores relevantes para tal comportamento social. Nesse sentido, o presente trabalho almeja fomentar uma discussão acerca das principais razões que incentivam o idoso a ingressar em programas que tenham na prática da atividade física seu vetor mais importante e, para isso, parte-se do pensamento voltado para defesa de uma atividade justificada, a partir da observação do grau de satisfação e realização plena do aluno idoso, assim como a melhoria da saúde daqueles que se inserem no programa, o qual, metodologicamente planejado, parte do pressuposto de que a motivação torna-se primordial na vida da população idosa. As transformações comportamentais ocorridas a partir do momento em que o idoso se insere em um programa de exercícios físicos são extremamente positivas, todavia torna-se importante uma atenção especial para que não haja uma desistência/abandono do projeto, sobretudo nos primeiros 5 (cinco) meses, por parte dessa população. Nesse sentido, é necessário que o profissional da área, gestores e professores do programa, de forma multidisciplinar, empregue esforços para que esse fato não ocorra. Partindo dessa constatação, mesmo que o processo biológico de envelhecimento não seja minimizado, por outro lado, porém, sabe-se que a prática de exercícios físicos é capaz de desacelerar as consequências e os efeitos negativos de degeneração de funções fisiológicas que contribuem para o aceleramento de enfermidades crônicas que são muito comuns nessa faixa de idade. Outrossim, a prática dessas atividades colabora com a otimização psicológica e cognitiva dessa população, refletindo em mudanças que apontam para os benefícios psicossociais, além de transformações comportamentais dos indivíduos que participam dessas atividades, desde que, é claro, sejam executadas de maneira contínua e correta. Por essa razão, compreender os processos que fortalecem o compromisso dos idosos, levando-os a uma maior motivação para a continuidade do processo, no engajamento dos propósitos desafiadores, dando 11 sequência a essas ações voltadas para a prática de exercícios físicos, torna-se tão importante quanto a constatação dos benefícios trazidos por essas práticas. Assim, fatores como recomendação médica e satisfação das necessidades psicológicas primordiais dessa população se configuram como fatores motivacionais que justificam a permanência desses indivíduos nessas atividades programadas pelo profissional de Educação Física. São esses fatores ditos associativos que corroboram com a adesão aos projetos voltados para os idosos, no que se refere às atividades físicas que, como se pode constatar, define-se como um fenômeno de bastante complexidade, e por esse motivo relaciona-se diretamente com a interferência de determinadas variáveis. De acordo com os estudos de Mazo, Meurer e Benedetti (2009), existem vários fatores motivacionais e que os mesmos podem ser classificados como de motivação intrínseca ou extrínseca, sendo que cada uma dessas motivações apresenta comportamentos autônomos com relação à prática de exercícios físicos. Já para Freitas et al. (2007), o conhecimento e contato com as mais variadas formas de atividades concebem certa relevância para que os idosos possam aderir a um certo programa de exercício físico, contando ainda com o fato de haver o favorecimento do contato social e aumento da autoestima. Por isso, é importante observar que, não apenas fatores extrínsecos (como no caso de recomendação médica), mas também intrínsecos (autoestima, performance corporal, etc.) colaboram com o elemento motivação, para que essa população busque um novo estilo de vida, por intermédio da inserção em programas de prática de exercícios físicos. No caso específico da saúde, que foi apontada em várias pesquisas como sendo o principal fator de adesão dos idosos ao programa, conclui-se que a manutenção desta e bom nível de aptidão física é elemento relevante (KIRKBY et al., 1999; KOLT et al., 2004; FREITAS et al., 2007; STIGGELBOUT et al., 2008). Segundo Mota, outro ponto a ser destacado é o trabalho dos meios de comunicação que também recebeu pontuação importante no processo de contribuição para o êxito motivacional, no tocante ao hábito das atividades físicas para a saúde. (MOTA, 2004). Nesse sentido, é perceptível que existe uma integração entre elementos motivacionais extrínsecos e intrínsecos que devem ser considerados como relevantes no despertar para o hábito da prática de exercícios físicose assim gerando o prazer e a possibilidade de um maior bem-estar e vontade própria de conhecer outras e outras atividades, com o passar do tempo. Sociabilidade e possibilidade de construção de novas amizades também aparecem na lista dos fatores que agem, positivamente, quando se trata de inserção dos idosos em programas 12 dessa natureza. De acordo com alguns estudos, a sociabilidade é um caminho de grande importância para que muitos idosos busquem as academias e centros de ginásticas, por exemplo, devido à falta de um maior contato social (CERRI & SIMÕES, 2007). Muito embora seja inerente a todo ser humano o processo de motivação, em se tratando da relação entre o indivíduo e a prática de exercícios físicos, esse processo se dá por diferentes razões, dependendo de cada situação. Assim, a escolha de certa atividade (como natação, musculação, treinamento funcional) está diretamente relacionada a situações particulares, que vai desde o interesse pessoal de cada indivíduo, até o prazer que essa ou aquela atividade pode proporcionar. Portanto, ao se levar em conta essa relação de fatores motivacionais (saúde, prazer, sociabilidade), na construção do bem-estar do idoso através de atividades físicas, conclui-se que cada indivíduo se sente motivado por situações bem particulares e, por essa razão, faz-se necessário, ao profissional de Educação Física, conhecer cada uma delas (anamnese), para melhor êxito do trabalho que será aplicado. Nesse sentido, o ambiente, o prazer, a saúde, a qualidade de vida, recomendação médica e o processo de sociabilização se configuram como fatores importantes que levam e mantêm o idoso em programas dessa natureza. Embora não seja tão importante como os demais fatores, a estética também aparece como elemento relevante, além da melhora da capacidade de locomoção e na força muscular que, ao lado da saúde física e mental, contribuem para que o idoso alcance uma boa qualidade de vida. 3 METODOLOGIA 3.1 TIPO DE PESQUISA A pesquisa caracteriza-se por ser qualitativa e de cunho bibliográfico. Para esclarecer a importância da metodologia, alguns conceitos serão expostos. Conforme Gil (2018), a pesquisa qualitativa é essencialmente descritiva, tendo como características fundamentais: a importância dada ao ambiente e ao papel desempenhado pelo pesquisador. Segundo o referido autor, o estudo de natureza descritiva é muito utilizado para que se obtenham informações quanto à prevalência, distribuição e inter-relações de variáveis de uma população, com base nos fatos observados e descritos. Ele também aponta que há uma possibilidade grandiosa que permite ao pesquisador navegar por fenômenos bem mais amplos que aqueles que seriam percebidos em outro formato de pesquisa. 13 Pizanni (2012) conceitua a revisão bibliográfica como uma revisão da literatura sobre os principais conceitos que alinham a pesquisa científica. É realizado através de periódicos, livros, artigos impressos, da internet, entre outros. Boccato (2006, p. 266) afirma que: A pesquisa bibliográfica busca a resolução de um problema (hipótese) por meio de referenciais teóricos publicados, analisando e discutindo as várias contribuições científicas. Esse tipo de pesquisa trará subsídios para o conhecimento sobre o que foi pesquisado, como e sob que enfoque e/ou perspectivas foi tratado o assunto apresentado na literatura científica. 3.2 LEVANTAMENTOS DE DADOS Para tanto, foi realizado um levantamento de artigos científicos livres para download que estiverem em português na base de dados Google Acadêmico, Scielo e Lilacs que possibilitou conhecer novas bases que atendam o objetivo da presente pesquisa. Foram utilizados os seguintes descritores: Motivação, exercícios físicos e idosos. A realização da pesquisa desta forma contemplou o objetivo no tocante a seleção dos os estudos. 3.3 PROCEDIMENTOS PARA ANÁLISE DO MATERIAL Para seleção do material, a análise foi feita da seguinte maneira: pesquisa do material que abrangeu os meses de janeiro de 2020 a fevereiro de 2020; Em março de 2020 foi realizada a leitura dos títulos e resumos dos trabalhos, visando uma maior aproximação e conhecimento, sendo excluídos os que não tivessem relação e relevância com o tema. Ainda em março de 2020 foram selecionados e incluídos na pesquisa estudos onde retratassem conceitos e dados referente a motivação de idosos na prática de exercício físico. O critério de elegibilidade foi baseado no período da publicação, não sendo utilizadas publicações anteriores a 2002, bem como em textos publicados em outro idioma e apenas resumos. Por fim, foram selecionadas um total de 23 (vinte e três) publicações. Após leitura, apenas 5 (cinco) estudos atenderam aos critérios de inclusão pré-definidos, estando aptos para compor a análise dos resultados. Os 5 (cinco) estudos selecionados foram artigos científicos. Estas publicações se constituem em pesquisas de campo realizadas junto a idosos praticantes de atividade física. 14 4. RESULTADOS Quadro 01: Resumo sintético dos estudos selecionados Autor Ano Título Resultados MEURER, Simone Teresinha, et al. 2012 Fatores motivacionais de idosos praticantes de exercícios físicos: um estudo baseado na teoria da autodeterminação No estudo em questão, entre os 140 idosos que afirmaram terem a prática de exercícios físicos, 116 são do sexo feminino e 24 do masculino, e os principais motivos que os levaram a essa prática foram a recomendação médica para manutenção de uma saúde regular, além do próprio prazer que os mesmos passaram a sentir após a inserção nesse tipo de atividade. Há aqueles cuja motivação é bastante alta e ainda os que apresentam uma motivação menor, mas que não foi o suficiente para que abandonassem o programa. A sociabilidade também aparece como outro elemento determinante. MAZO Giovana Zarpellon, et al 2008 Motivação de idosos para a adesão a um programa de exercícios físicos O autor embasou sua pesquisa com 42 idosos, todos iniciantes em programas de exercícios físicos, em 4 Centros Sociais, na cidade de Florianópolis. Apresentando uma média de idade em torno de 65 anos, sendo 33 mulheres e 9 homens. Saúde, prazer e sociabilidade foram os fatores mais bem indicados por eles, para justificar a inserção no projeto, enquanto que a competitividade e a estética e estética foram os fatores menos pontuados. PEREIRA, João Raimundo Peixoto 2002 O perfil dos ingressantes de um programa de educação física para idosos e os motivos da adesão inicial Os estudos de Pereira apresentam uma população, cuja média de idade está entre 60 a 65 anos. Os fatores motivacionais foram vários, indo do melhoramento da condição física e funcional à prevenção de doenças. Sociabilidade e aumento do bem estar emocional também aparecem em sua pesquisa como fatores determinantes, além da necessidade de ocupar o tempo livre para não se sentir solitário. MEURER, Simone Teresinha, et al. Teoria da autodeterminação: compreensão dos fatores motivacionais e Os estudos de MEURER foram realizados com um grupo de 111 idosos, sendo 21 do sexo masculino, o que corresponde a 19%, e 90 do sexo feminino, que equivale a 81%. Todos com 15 2010 autoestima de idosos praticantes de exercícios físicos média de idade de 67,04. Dentre as motivações que levaram esses idosos à prática de exercícios físicos, podem ser citadas a autoestima, a sociabilidade e a saúde, sendo essa última classificada como categoria “motivação alta” FREITAS, Clara Maria Silvestre Monteiro de 2007 Aspectos motivacionais queinfluenciam a adesão e manutenção de idosos a programas de exercícios físicos Os estudos de Freitas foram baseados em um material discursivo, mais voltado para os quesitos relacionados à natureza tanto qualitativa quanto quantitativa. Nesse aspecto, importante apontar que as razões para a inserção dos idosos, bem como suas permanências nos programas de exercícios físicos foram avaliados a partir de duas perspectivas: importante e sem importância. Fonte: Elaborado pelo autor, 2020. Como se pode observar, na pesquisa por Meurer, 2012, o autor buscou apontar os fatores responsáveis pelo processo de motivação no que se refere à prática de exercícios físicos, entre 140 idosos. Entre eles, 116 pertencem ao sexo feminino (que corresponde a 83%), e 24 do sexo masculino (que corresponde a 17%). Os principais motivos foram questões relacionadas à saúde, o prazer e a sociabilidade. O autor constata, portanto, uma predominância do sexo feminino e média de idade de 65 anos, na grande maioria dos entrevistados. Os mesmos apontaram o conceito de qualidade de vida como elemento relacionado à prática de exercícios físicos, além da sociabilidade, alimentação e lazer. Por essa razão, para a grande maioria desses idosos, o aumento da disposição e relações afetivas em grupos, devido à formação de novos círculos de amizade, além da qualidade de vida, foram fundamentais para a aquisição da independência no que tange à mobilidade na vida diária e, no caso das mulheres, acrescentam-se, ainda, os benefícios nas relações interpessoais, bem como nas atividades domésticas e de lazer. Segundo Mazo (2008), as razões que levaram os idosos à inserção em programas de exercícios físicos foram saúde, sociabilidade e prazer. A pesquisa foi realizada em 4 CS, localizadas no Sul do Brasil, Florianópolis, com 42 idosos. Outros fatores também foram citados por essa população, como a competitividade e a questão estética, todavia sem tanta importância como os motivos anteriormente relacionados. Nesse sentido, o autor chega à conclusão de que os fatores motivacionais se tornam representados pelo controle de estresse, além do alívio das angústias e da melhoria da saúde. 16 Por outro lado, a competitividade aparece como elemento importante naquilo que se pode chamar aumento da autoestima, sendo a estética o fator motivacional ligado ao desejo de ficar com um corpo bonito. Por fim, a sociabilidade surge como oportunidade para fazer amizades e criar novas relações. Pereira (2002), por sua vez, apresenta em seus estudos as razões que levaram os idosos, a partir de seus perfis, à adesão inicial a programas de exercícios físicos. Assim, partindo de uma população com média de idade de 65 anos, o autor conclui que o melhoramento da condição física e funcional é fator decisivo para diminuir o risco de aquisição de doenças. Assim, o autor percebe que a possibilidade de fazer novas amizades para fugir da solidão potencializa o bem estar social dos idosos, motivando-os a se inserissem no programa voltado para a prática de exercícios físicos, levando o autor à percepção de que a melhora a saúde dessa população gera o bem estar, assim como também leva a um aumento na eficácia da prática das atividades cotidianas. Por outro lado, Meurer, em seu trabalho de 2010, também constata que as principais motivações que levaram 111 idosos, com média de idade 67 anos, à prática de exercícios físicos, foram a autoestima, a sociabilidade e a saúde. Portanto, os resultados observados por ele, o levam a perceber que a população investigada apresenta uma elevada autoestima, sobretudo no que se refere aos aspectos saúde e sociabilidade, quesitos em que obtiveram uma pontuação bem elevada, em relação aos demais itens. Freitas, por sua vez, levou em consideração os aspectos quantiqualitativos, observando, minuciosamente, o que motiva a população idosa estudada em seu trabalho, a aderir a um programa de exercícios físicos. Para isso, o autor considerou as perspectivas importante e sem importância para avaliar as preferências de cada um. Pode-se concluir, então que, a partir dessa constatação, os indicadores confirmam que esses idosos apresentam certas razões que os motivam à prática de atividades físicas. A busca de um estilo de vida saudável predomina entre a maioria deles, visto que 80% dos homens e mulheres presentes no programa classificaram como importante o fator saúde. 5. DISCUSSÃO Os diferentes estudos realizados por esses autores selecionados no quadro de resultados apontam para diversas questões referentes às várias razões motivadoras, que levara idosos a 17 aderirem a programas que envolvam a prática de atividades físicas como sendo fundamental para a qualidade de vida dessa população. Diante desse entendimento, constata-se que a sociedade contemporânea apresenta uma forte preferência pela qualidade de vida que, por sua vez, adquire um significado particular no estilo de vida da população idosa. Nesse sentido, a prática de exercícios físicos torna-se uma variável interligada a uma dimensão social, e não apenas a fatores relacionados ao funcionamento fisiológico do organismo, muito embora a busca por um estilo de vida saudável e bem-estar tenha sido um elemento presente em quase todos os estudos elaborados por diversos autores. Muitos estudiosos têm se debruçado nos estudos sobre os fatores que se associam à prática da atividade física. Sales e Owen (1994), por exemplo, realizaram pesquisas utilizando uma metanálise, e assim selecionaram cerca de 300 estudos, chegando à conclusão de que existe uma infinidade de fatores que podem ser relacionados à prática de atividade física em idosos. Em boa parte de suas pesquisas, perceberam que as várias razões que serviam de motivação estavam situadas em diferentes dimensões, entre elas aspectos demográficos, biológicos, psicológicos, cognitivos, emocionais, culturais, sociais e, até mesmo, ambientais, e por esse motivo esse tipo de atividade apresenta grande complexidade, devido aos diversos fatores responsáveis pela sua realização. De acordo com Souza (2003), para que um idoso inicie um programa relacionado a atividades físicas, é necessário um organizado planejamento que leve em conta o processo de adaptação, partindo, sobretudo, das vivências e experiências passadas desses indivíduos e não somente a partir de uma simples mudança de comportamento. Isso porque é importante levar em conta essa fase da vida humana que, segundo os estudos mais recentes de Dalvino (2016), leva os idosos a uma maior dependência e com isso ocorre, consequentemente, uma série de perdas e assim surgindo certo sentimento de impotência que se configura como elemento responsável em desencadear o desinteresse pela prática de exercícios físico. Nesse sentido, corrobora essa ideia de que um planejamento bem estruturado pode reverter a situação. Para Ferreira (2015), a prática da atividade física executada em grupo constitui como um elemento importante para a aceitação da população idosa a projetos dessa natureza, contribuindo, dessa forma, com a saúde em todos os aspectos possíveis. Esses estudos constataram que os programas de caráter mais desafiador e com estratégias variadas de execução foram de fundamental relevância para a manutenção dos idosos no programa, pois os mesmos conseguiram se adequar, tornando-se, assim, mais 18 motivados. Essas estratégias de execução serão alvo de nossas explanações, mais a frente desse trabalho. Os diversos fatores relacionados ao despertar dos idosos para a prática de exercícios físicos apresentam condições análogas, uma vez que saúde, bem estar e sociabilidade se encaixam de forma decisiva como sendo de grande importância nesse processo. Isso porque em boa parte das pesquisas desses autores existe a reincidência de relatos feitos pelos idosos que apontam paraa mesma razão que os levou a fazer a atividade física, ou seja, saúde, prazer, autoestima, indicação médica, socialização, convite, a prevenção e a estética, dentre outros motivos, citados em menor grau. 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Várias pesquisas estão voltadas para a temática do envelhecimento da população mundial, fase essa que se configura como uma etapa da vida humana em que se faz necessário encontrar estratégias que atenuem os efeitos que a mesma traz para a vida. Assim, são inúmeras as preocupações e as buscas através da ciência de soluções que possam trazer autonomia e qualidade de vida, no momento em que atingimos essa fase da nossa vida. Nesse sentido, a prática de exercícios físicos tem sido um dos elementos responsáveis pela contribuição da preservação da massa óssea, melhorando a força e a massa muscular, configurando-se assim como um eficiente instrumento de melhoria da saúde, em especial do idoso, trazendo inúmeras vantagens no campo fisiológico e psicológico. Portanto, o mergulho na pesquisa diante do tema proposto nesse trabalho faz com que se possa pensar a possibilidade de manter uma qualidade de vida dos idosos, uma vez que o sedentarismo causa fortes impactos na vida dessa população. O crescimento demográfico da terceira idade tem se tornado realidade que precisa ser pensada de forma mais frequente pelos profissionais da área, o que faz com que esse aumento da expectativa de vida seja observado com um olhar ético e profissional, em consequência da grande demanda por serviços de saúde pública. Nota-se que os estudos aqui avaliados apontaram o conceito de qualidade de vida como elemento relacionado à prática de exercícios físicos, além da sociabilidade, alimentação e lazer. Todos esses benefícios fazem com que os idosos se sintam cada vez mais motivados pela vida saudável. A adesão dos idosos à prática de atividades físicas traz certos benefícios, e é de suma importância estabelecer políticas públicas de saúde eficientes, que possam garantir um 19 envelhecimento saudável, proporcionando cada vez mais para a terceira idade o acesso e participação efetiva em programas de exercícios físicos. 7. REFÊRENCIAS ARAÚJO, C. G. S. 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