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PPB_Psi Ciência

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A Ciência Psicológica
PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS
PROFA. MS. JULIANA MACHADO
Nosso cérebro é, disparado, o mais complexo objeto físico por nós conhecido em todo o cosmos” Owen Gingerich.
Nossa consciência/mente surgindo da matéria.
Pensando Criticamente a Psicologia
Pensamentos 
Emoções 
Ações 
O que fazem os psicólogos?
O que é a Psicologia?
Quem somos nós? 
O que produz nossos pensamentos, sentimentos e ações?
“Ciência do comportamento e dos processos mentais”
“A ciência psicológica é o estudo, por meio da pesquisa cientifica, da mente, do cérebro e do comportamento.” 
Comportamentos: ações dos organismos que podemos observar e registrar.
CIÊNCIA!
Ex: questão da natureza versus cultura. 
Definição atual da Psicologia
Definição atual da Psicologia
Processos mentais: experiências internas e subjetivas que inferimos a partir do comportamento. 
 São exemplos de mente em ação as experiências perceptivas (visões, odores, sabores, sons e toques) que temos ao interagir com o mundo. A mente também é responsável por memorias, pensa- mentos e sentimentos. A atividade mental resulta de processo biológicos que ocorrem junto ao cérebro.
Comportamentos: ações dos organismos que podemos observar e registrar.
Comportamento descreve a totalidade das ações humanas (ou animais) observáveis. Essas ações variam de sutis a complexas. Algumas são observadas exclusivamente em seres humanos, como discutir filosofia ou realizar cirurgias. Outras são vistas em todos os animais, como comer, beber e acasalar.
Abordagem BIOPSICOSSOCIAL:
Abordagem integrada que incorpora os níveis de análise biológico, psicológico e sociocultural. 
Cada nível é um ponto de observação do comportamento. Isolados, são incompletos!
As visões são complementares. 
Níveis de Análise em Psicologia
Níveis de Análise na Psicologia 
Quatro níveis amplamente definidos de análise refletem os métodos de pesquisa mais comuns para estudo da mente e do comportamento:
A necessidade da ciência 
psicológica
“Psicólogo não diz nada, só conforta as pessoas”
“O que os psicólogos fazem, meus amigos podem fazer”
“A religião pode me confortar, não preciso consultar um psicólogo”
Intuição
 A intuição das pessoas com frequência está errada e também que tende a estar errada de modos previsíveis. 
 Por meio do estudo científico, os psicólogos descobriram tipos de situações em que o senso comum falha, e as tendenciosidades (ou vieses) influenciam o julgamento das pessoas.
Experimentos indicam que as pessoas superestimam, e muito, a exatidão das lembranças de fatos que testemunharam, sua capacidade de avaliar entrevistados, suas previsões de riscos e seus talentos financeiros na escolha de ações. 
Três fenômenos – o viés retrospectivo, o excesso de confiança e nossa tendência a perceber padrões em eventos aleatórios – ilustram por que não podemos confiar unicamente na intuição e no senso comum.
Dan Ariely – Professor de Psicologia e Economia Comportamental da Duke University
Intuição e Ceticismo
Intuição: formular representações sem evidências suficientes, seguir os instintos, basear-se em impressões pré-conscientes para julgar e agir em uma situação. 
X
Ceticismo: questionador em relação à lógica e clareza do que é dito, com evidências da veracidade.
Ceticismo Amigável: permanece aberto a novas ideias, mas é cauteloso com relação às “novas descobertas” que aparentemente não são sustentadas por boas evidencias e raciocínio sólido. o hábito de ponderar cuidadosamente os fatos ao decidir em que acreditar.
Dilema: confiar na “sabedoria interna” OU submeter nossas impressões a um escrutínio cético?
O viés retrospectivo
Definição: tendência a acreditar, após conhecer o desfecho de uma situação, que aquilo poderia ter sido previsto (“eu já sabia”). 
“Tudo parece ser um lugar-comum, depois de explicado” Dr Watson para Sherlock Holmes
As boas ideias da Psicologia são estranhamento familiares e, no momento em que nos deparamos com elas sentimos a certeza de que já estivemos muito próximos de pensar a mesma coisa. 
Mais de 800 estudos acadêmicos já demonstraram a ocorrência do viés retrospectivo, tanto entre crianças quanto em adultos de todo o mundo (Roese & Vohs, 2012).
O viés retrospectivo
Exemplo
Por que, depois que um casal de amigos começa a namorar, tendemos a sentir que já sabíamos que eles foram feitos um para o outro?
RESPOSTA: Em geral sofremos do viés retrospectivo – depois de sabermos do resultado de determinada situação, este nos parece familiar e, por isso, óbvio.
Precisamos desconfiar das explicações pós-fato, porque tendem a distorcer a evidencia.
Confiança Excessiva
Tendemos a achar que sabemos mais do que de fato sabemos. 
Função da confiança excessiva: diminuir a ansiedade para confirmar crenças, atenuando os nossos erros por explicações (viés retrospectivo).
 Mais de 90% das pessoas pensam que são condutores acima da média, porém esse percentual é ilógico, uma vez que apenas 50% podem estar acima da média em qualquer dimensão. 
Índices de acurácia e de confiabilidade (Daniel Kahneman):
Situações em que as pessoas se sentem:
75% confiantes, erram em 40% dos casos.
100% confiantes, erram em 15% dos casos.
Daniel Kahneman – Psicólogo ganhador do prêmio Nobel de Economia e Professor da Princeton University
Vídeo – viés do otimismo
Tali Sharot
http://www.ted.com/talks/tali_sharot_the_optimism_bias
Viés de Confirmação
 As pessoas mostram uma forte tendência a dar muita importância à evidência que sustenta suas crenças. Tendem a subestimar a evidência que não corresponde àquilo em que acreditam. 
Quando ouvem falar de um estudo que é consistente com suas crenças, geralmente acreditam que esse trabalho tem mérito. Quando escutam falar de um estudo que contraria tais crenças, procuram defeitos ou outros problemas. 
Um fator que contribui para a confirmação das tendenciosidades é a amostragem seletiva da informação, as pessoas tendem a lembrar melhor a informação que sustenta suas crenças.
A Atitude Científica
Subjacente a toda ciência está a curiosidade factível de verificação.
Quando submetidas à testagem, as previsões podem ser confirmadas?
CETICISMO: o que um fato quer dizer? Como é que se sabe? 
“O cético é aquele que está disposto a questionar qualquer alegação de verdade, exigindo clareza na definição, lógica consistente e evidências adequadas” Paul Kurtsz.
HUMILDADE: consciência da vulnerabilidade ao erro e abertura para as novas perspectivas. 
Pensamento Crítico
Examina suposições
Distingue valores escondidos
Avalia evidências
Pondera conclusões
Como desenvolver a atitude científica? Por meio do MÉTODO científico.
Observação e análises rigorosas.
Pensamento Crítico
Examina suposições, avalia fontes, identifica valores ocultos, analisa evidências e pondera conclusões. 
Essa conclusão se baseia em lugares comuns e palpites, ou em evidências? 
As evidências, neste caso, justificam que se chegue a uma conclusão em termos de uma relação causal? 
Que outras explicações são possíveis?
Em psicologia, o termo raciocínio se refere ao uso de evidência para tirar conclusões.
Raciocínio psicológico se refere ao uso da pesquisa psicológica para examinar o modo de pensar típico das pessoas com o intuito de saber quando e por que elas tendem a tirar conclusões erradas.
Método Científico
A ciência tem quatro metas primárias:
 descrição 
predição
controle e 
Explicação
 Portanto, as metas da ciência psicológica são descrever o que um fenômeno é, prever quando esse fenômeno ocorrerá, controlar a causa desse fenômeno e explicar por que o fenômeno ocorre. 
O método cientifico auxilia o pensamento critico
Método Científico
 A evidência científica obtida por meio de pesquisa é considerada a melhor evidência possível para sustentar uma alegação.
 A pesquisa envolve a coleta diligente de dados. Ao conduzir uma pesquisa,os cientistas seguem um procedimento sistemático chamado método cientifico. 
O método científico consiste na interação entre pesquisa, teorias e hipóteses.
Método Científico
Teoria
Hipóteses
Pesquisas e Observações
 O método científico reflete um processo cíclico: 
uma teoria é formulada com base em evidência de numerosas observações e refinada com base em testes de hipóteses (estudos científicos). 
A partir da teoria, os cientistas derivam uma ou mais hipóteses testáveis. Em seguida, conduzem pesquisa para testar as hipóteses. Os achados obtidos com a pesquisa podem impulsionar os cientistas a reavaliar e ajustar a teoria.
 Uma boa teoria evolui com o tempo, e o resultado é um modelo incrivelmente preciso de algum fenômeno. 
Teoria
Uma teoria explica comportamentos ou acontecimentos apresentando ideias que organizam aquilo que observamos, e prevê comportamentos e eventos. 
Ao organizar fatos isolados, uma teoria simplifica a realidade. Ao unir os fatos a princípios mais profundos, uma teoria oferece um resumo útil.
 Uma boa teoria é a necessidade de ser falsificável (falseável). Ou seja, deve ser possível testar as hipóteses geradas pela teoria que provam que se trata de uma teoria incorreta. Além disso, uma boa teoria produz ampla variedade de hipóteses testáveis.
Falseabilidade
Propriedade de uma ideia, hipótese ou teoria ser mostrada como falsa. 
Ex: Todos os cisnes são brancos.
Hipótese
São predições verificáveis, na maioria das vezes implicadas por uma teoria, de abrangência mais estreita do que a da teoria que lhe serve de base.
Tais previsões especificam que resultados (comportamentos ou acontecimentos) dariam sustentação à teoria e que resultados a refutariam.
Exemplo: 
Hipótese: Crianças pouco monitoradas pelos pais têm maior chance de desenvolver sobrepeso.
Princípio teórico: O monitoramento dos pais é importante na instalação dos comportamentos alimentares. 
 
Definições Operacionais
A fim de compensar uma eventual tendenciosidade, os psicólogos relatam suas pesquisas com definições operacionais precisas de procedimentos e conceitos.
 Elas qualificam (descrevem) e quantificam (medem) as variáveis, permitindo que sejam objetivamente conhecidas. 
O uso de definições operacionais permite que outros pesquisadores saibam precisamente quais variáveis foram usadas, como foram manipuladas e como foram medidas. Esses detalhes concretos possibilitam que outros pesquisadores usem métodos idênticos em suas tentativas de replicar os achados.
Relacionadas à uniformização de conceitos e procedimentos. 
Enunciados de procedimentos usados para definição de variáveis de pesquisa.
Como definimos variáveis:
Altura
Peso
Alegria
Inteligência
Preguiça
Replicação
A replicação envolve repetir um estudo e obter resultados idênticos (ou similares). 
Quando os resultados de dois ou mais estudos são os mesmos, ou pelo menos sustentam a mesma conclusão, a confiança nos achados aumenta. 
Os estudos de replicação são conduzidos por pesquisadores não afiliados àqueles que produziram a descoberta original. Essas replicações independentes fornecem suporte mais potente, porque excluem a possibilidade de algum aspecto do contexto original ter contribuído para os achados obtidos. 
Nos últimos anos, uma ênfase crescente tem sido dada à replicação junto à ciência psicológica.
Uma teoria é continuamente refinada por novas hipóteses e testada por novos métodos de pesquisa. Além disso, mais de uma teoria pode se aplicar a um aspecto particular do comportamento humano, de modo que a teoria precisa ser refinada para se tornar mais precisa.
Etapas da Pesquisa Científica
Etapa 1: formar uma hipótese
Etapa 2: conduzir uma revisão da literatura
Consiste em revisar a literatura cientifica pertinente a sua teoria. Existem muitos recursos disponíveis para auxiliar as revisões de literatura, como os bancos de dados de pesquisa científica, entre os quais o PsycINFO e o PubMed. 
Etapa 3: delinear um estudo
Refere se a decidir qual método de pesquisa (e, portanto, nível de análise) você̂ deseja usar para testar a sua hipótese. 
Etapa 4: conduzir o estudo
Recrutar participantes e medir suas respostas. 
Etapa 5: analisar os dados
descrever os dados e saber se os resultados são significativos ou se foram devidos ao acaso. 
Etapa 6: relatar os resultados
Os cientistas tornam seus achados públicos em prol da sociedade, para sustentar a cultura científica e também para permitir que outros cientistas construam seus próprios trabalhos. 
Etapa 6: relatar os resultados
Os cientistas tornam seus achados públicos em prol da sociedade, para sustentar a cultura científica e também para permitir que outros cientistas construam seus próprios trabalhos. 
Periódicos revisados por pares. Os relatos de pesquisa em periódicos revisados por pares constituem a fonte mais confiável de evidência a científica.
Tipos de Métodos 
Toda pesquisa envolve variáveis. Uma variável é algo no mundo que pode variar e que um pesquisador pode manipular (modificar), medir (avaliar) ou ambos. 
 Uma variável independente é a variável manipulada, enquanto a variável dependente é a variável medida, sendo, por isso, às vezes, chamada medida dependente. Ou seja, o valor da variável dependente depende das alterações produzidas na variável independente.
Tipos de Métodos
DESCRITIVO: 
Envolve a observação de um comportamento com o intuito de descrevê-lo de maneira objetiva e sistemática. Essa pesquisa ajuda os cientistas a alcançar as metas de descrever o que os fenômenos são, (às vezes) prevendo quando ou com quais outros fenômenos poderão ocorrer. Entretanto, por natureza, a pesquisa descritiva não pode alcançar as metas de controle e explicação (isso somente pode ser feito com o método experimental verdadeiro).
Os métodos descritivos são amplamente usados para avaliar os tipos de comportamento. 
Tipos de Método
Estudos Correlacionais:
Examinam como as variáveis estão naturalmente relacionadas no mundo real, sem nenhuma tentativa por parte do pesquisador de alterá-las nem de atribuir causas entre elas 
Os estudos correlacionais são usados para descrever e prever as relações entre as variáveis. Não podem ser usados para determinar a relação causal entre as variáveis.
Tipos de Método
Estudos Experimentais:
O cientista tem controle máximo sobre a situação. Somente o método experimental permite que o pesquisador controle as condições sob as quais um fenômeno ocorre e, portanto, entenda a causa desse fenômeno. Em um experimento, o cientista manipula uma variável para medir o efeito de uma segunda variável.
Um experimento também permite que os pesquisadores testem múltiplas hipóteses para examinar e refinar sua teoria. 
Tipos de Métodos 
Estudos de caso, levantamentos, observações/pesquisas naturalistas.
Descritivos
Associações entre diferentes variáveis/fatores. 
Correlacionais
Manipulação de diferentes fatores para descobertas de relação causa-efeito. 
Experimentais
Descrição
Estudo de Caso: exame de um indivíduo em sua profundidade, com expectativas de descobertas universais. 
Ex: mulher jovem sem cerebelo. 
Levantamentos (Survey): verificação de autorrelatos sobre atitudes e comportamentos de grupos. Formulação de perguntas e amostragem aleatória.
Ex: Ibope (2014) e descriminalização da maconha. 
Observação Participante ou Naturalista: observação e registro de comportamentos em situações naturais, sem manipulação ou controle. Participante: o pesquisador está envolvido na situação.
Ex: Chimpanzés utilizando ferramentas. 
Estudo de Caso: uma jovem de 24 anos começou aprensetar tontura. No exame descobriram que ela não tinha cerebelo. Seu andar era estranho, andava com as pernas abertas, mas andava! Como conseguia andar sem o cerebelo que é importante para o equilíbrio, postura, tônus muscular?
Correlação
Examinam como as variáveis estão naturalmente relacionadas no mundo real, sem nenhumatentativa por parte do pesquisador de alterá-las nem de atribuir causas entre elas (FIG. 2.12). Os estudos correlacionais são usados para descrever e prever as relações entre as variáveis. Não podem ser usados para determinar a relação causal entre as variáveis.
Coeficientes de correlação: variam de -1 a +1.
Gráficos de dispersão
Correlações:
Positivas ou Negativas?
Quanto mais as crianças pequenas assistem TV, menos elas leem.
Quanto mais conteúdo sexual os adolescentes veem na TV, mais propensos ficam a fazer sexo.
Quanto mais tempo as crianças foram amamentadas no peito, melhores serão seus resultados acadêmicos mais tarde.
Quanto maior a frequência com que os adolescentes tomam café da manhã, menor é a massa corporal. 
Correlação e Causação
Tendência a atribuir relação de causa entre variáveis relacionadas. 
Baixa autoestima e Depressão
Baixa AE
Depressão
Baixa AE
Depressão
Depressão 
Eventos angustiantes ou predisposição biológica 
Baixa AE
Correlações Ilusórias
Percepção de existência de uma relação onde não existe uma. As correlações ilusórias (regressão à média) alimentam uma ilusão de controle – a sensação de que eventos fortuitos estão sujeitos a nosso controle pessoal.
Tendemos a perceber e lembrar de dados/fatos que confirmem uma relação causal... Crenças supersticiosas.
Exemplo: casais que adotam e depois concebem filhos. 
Confirma
Descarta
Descarta
Confirma
Concebem
Não concebem
Adotam
Não adotam
Experimentação 
O único modo de os psicólogos estabelecerem relações de causa e efeito por pesquisa é realizando um experimento.
Permite a observação de causa e efeito entre variáveis, por meio do CONTROLE de outros fatores.
O pesquisador coloca em foco os efeitos possíveis de um fator ao: 
1) manipular fatores de interesse (Variáveis Independentes)
2) Manter os outros fatores constantes 
Ex: leite materno versus leite de vaca/ em pó e inteligência aos 8 anos. 
“método de pesquisa com manipulação de um/mais fatores para observar o efeito sob um comportamento ou processo mental (variáveis dependente)”. 
Elementos da Experimentação
Designação aleatória (para homogeneidade)
Designar os participantes nos grupos experimental e controle ao acaso, para minimizar as diferenças preexistentes entre os membros nos grupos.
Procedimento duplo-cego
Tanto dos participantes do estudo quanto do da equipe de pesquisadores são cegos (ignorantes) sobre os participantes que receberam tratamento ou placebo. 
 Efeito placebo: resultados experimentais causados unicamente pelas expectativas; qualquer efeito sobre o comportamento causado pela administração de uma substância ou condição inerte.
Elementos da Experimentação
Grupo experimental
Grupo de controle
Grupo de placebo
Variáveis
Independente (VI): aquela cujo efeito é estudado, é manipulada nos grupos.
Dependente (VD): é o fator resultante, ou efeito. Pode sofrer alterações conforme a manipulação de VI. 
Aspectos Éticos
 Como em qualquer ciência que estuda o comportamento humano, porém, há limites para o modo como os pesquisadores podem manipular aquilo que as pessoas fazem nos estudos. Por motivos éticos e práticos, os cientistas nem sempre podem usar o método experimental.
	Para garantir a saúde e o bem-estar de todos os participantes do estudo, existem diretrizes rigorosas para a pesquisa. Essas diretrizes são compartilhadas por todos os locais onde pesquisas são conduzidas, incluindo escolas de ensino médio, universidades e institutos de pesquisa. Os Comitês de Ética em Pesquisa (CEPs) são os guardiões das diretrizes.
COMITÊS DE ÉTICA EM PESQUISA (CEPs): consistem em ad- ministradores, consultores legais, acadêmicos treina- dos e membros da comunidade.
Aspectos Éticos
Quatro aspectos essenciais são abordados no processo de aprovação do CEP: privacidade, riscos relativos, consentimento informado e acesso aos dados.
Privacidade: confidencialidade (não identificação pessoal não pode ser compartilhada) e anonimato (os pesquisadores não coletem informação identificadora pessoal) dos participantes. 
Riscos Relativos de Participação: risco relativo à saúde física ou mental dos participantes. A razão risco/benefício consiste em analisar se a pesquisa é importante o bastante para justificar a exposição dos sujeitos ao risco. Se o estudo estiver associado a qualquer tipo de risco, então os participantes devem ser notificados antes de concordarem em participar. Esse processo é conhecido como consentimento informado.
Consentimento Informado: As pessoas que são voluntárias para uma pesquisa psicológica têm o direito de saber o que lhes acontecerá ao longo do curso do estudo. Os padrões éticos exigem que as pessoas recebam toda informação relevante que possa afetar sua disposição de participar do estudo. Os pesquisadores obtém consentimento informado por escrito.
Acesso Aos Dados: os pesquisadores também devem considerar quem terá́ acesso aos dados coletados. A confidencialidade do participante deve ser sempre mantida com cuidado, para que a informação pessoal não seja ligada publicamente aos achados do estudo. 
Aspectos Éticos – Animais não-humanos
Saúde e Bem-estar: Leis federais regulam os cuidados e o uso de animais em pesquisa, e essas ordens são rigorosamente aplicadas. Um sistema de prestação de contas e relatos é estabelecido para todas as instituições que conduzem pesquisas usando animais. Aqueles que violam as ordens são impedidos de realizar novas pesquisas.
Integridade: 
Esses tratamentos são justos para os animais usados na pesquisa? Os cientistas devem equilibrar suas preocupações com as vidas dos animais individuais e com o futuro da humanidade. A busca de conhecimento científico e avanços médicos é nobre, conferindo um tipo de nobreza às vidas dos animais – um significado – quando eles são usados de maneira respeitosa na pesquisa.
Desvantagens dos métodos de pesquisa
Descritivo
Sem controle de variáveis; casos únicos podem ser enganadores
Observacionais: tendenciosidade do observador. Essa falha consiste em erros sistemáticos de observação decorrentes das expectativas do observador. 
Efeito da expectativa do experimentador: mudança real no comportamento das pessoas ou de animais não humanos que estão sendo observados, causada pelas expectativas do observador.
Correlacional
Não especifica causa e efeito
 problema de direcionalidade: os pesquisadores encontram uma correlação entre duas variáveis, mas não podem determinar qual variável pode ter causado alterações na outra.
o problema de terceira: variável. Em vez de a variável A causar a variável B, como um pesquisador poderia assumir, é possível que uma terceira variável, C, cause A e B. 
Experimental
Às vezes inviável
Resultados podem não ser generalizáveis 
 fator de confusão (interveniente): é qualquer coisa que afete uma variável dependente e que, de modo não intencional, possa variar entre diferentes condições experimentais. 
Ética na manipulação de variáveis 
Análise de Dados
Se você coletar dados para responder a pergunta da pesquisa, esses dados devem ser válidos. Ou seja, eles devem precisamente medir os construtos (conceitos) que você̂ pensa que medem, representar os fenômenos que ocorrem fora do laboratório e revelar os efeitos devidos específica e unicamente à manipulação da variável independente.
 validade do construto é a extensão em que as variáveis medem aquilo que se espera que meçam. 
 validade externa é o grau em que os achados de um estudo podem ser generalizados para outras pessoas, contextos ou situações. Um estudo tem validade externa se (1) os participantes representarem precisamente a população pretendida e (2) as variáveis forem manipuladas e medidas de maneira similar ao modo como ocorrem no “mundo real”.
Análise de Dados
A validade interna é o grau com que os efeitos observados em um experimento são devidos à variável independente e não a fatores de confusão. Para os dadosterem validade interna, o experimento deve ser bem delineado e controlado. Ou seja, todos os participantes devem ser o mais similares possível, e deve haver um grupo-controle.
 Confiabilidade, isto é, a estabilidade e consistência de uma medida ao longo do tempo. Se a medida é confiável, os dados coletados não apresentarão variação substancial com o passar do tempo.
Precisão, ou grau em que uma medida está livre de erro. Uma medida pode ser confiável e, ainda as- sim, imprecisa. Os psicólogos refletem sobre esse problema se perguntando como possíveis erros influenciam uma medida.
Raciocínio Estatístico
Estatísticas: ferramentas que nos ajudam a ver e interpretar dados numéricos. 
Entender estatística não envolve necessariamente realizar cálculos, mas pensar criticamente e interpretar informações!
Desconfie de números redondos e avantajados não documentados!!!
Descrição dos dados
Formatos matemáticos trazem um resumo geral dos resulta- dos do estudo, podendo mostrar, por exemplo, como foi, em média, o desempenho dos participantes em uma condição comparativamente a outra
Gráficos de barras e valoração da escala vertical (y).
Analise de modo inteligente lendo os valores da escala e o intervalo entre os valores!
Series1	CV	OP	MO	VP	17.0	19.0	12.0	14.0	15.0	15.0	13.0	15.0	12.0	14.0	
Series1	CV	OP	MO	VP	17.0	19.0	12.0	14.0	15.0	15.0	13.0	15.0	12.0	14.0	
Medidas de Tendência Central
Moda: escores mais frequentes em uma distribuição
Média: média aritmética de uma distribuição obtida pela soma dos escores e dividida pelo número de escores. 
Mediana: escore médio de distribuição; metade dos escores fica acima da mediana e metade abaixo dela.
Medidas de Variação
Amplitude: intervalo entre o escore mais baixo e o mais alto em uma série de dados. Estimativa bruta de variação. 
Desvio-padrão (DP): medida computada de quanto os escores variam em relação ao escore médio. É muito mais informativo do que a média!
Fórmula: Raiz quadrada da soma dos (desvios)²
								 número de escores		
Quanto maior é o DP, maior é a variabilidade dos dados!
Variabilidade versus Homogeneidade das amostras e das medidas...		
Curvas de distribuição
Curva (distribuição) normal: curva simétrica em formato de sino que descreve a distribuição de diversos dados. A maioria dos escores cai próximo à média (68% caem dentro de 1 desvio-padrão da média e cada vez menos caem mais próximos aos extremos. 
Fazendo inferências
Como generalizar os resultados de uma pesquisa?
Significância estatística: uma afirmação sobre a probabilidade de um resultados ser obtido pelo acaso. Índice de 95% (p< 0,05).
Amostras representativas são melhores do que amostras tendenciosas.
Observações menos variáveis são mais confiáveis do que as mais variáveis. 
Mais casos são melhores do que poucos casos. 
Não se impressione com alguns casos isolados!
A estatística inferencial permite generalizações
Os pesquisadores usam a estatística descritiva para resumir conjuntos de dados e usam a estatística inferencial para determinar se os efeitos de fato existem na população a partir da qual as amostras foram obtidas.
	A metanálise é um tipo de estudo que, como o nome implica, consiste em múltiplas analises. Em outras palavras, é um estudo de estudos que já foram conduzidos. Com a metanálise, muitos estudos que abordaram a mesma questão são combinados e resumidos em um “estudo de estudos”.
Como a metanálise combina os resultados de estudos separados, muitos pesquisadores acreditam que ela fornece evidência mais forte do que os resultados de qualquer estudo isolado. 
Psicologia e Valores
A ciência psicológica não é livre de valores. 
VALORES: afetam o que queremos estudar e como interpretamos a realidade. 
Produtividade versus qualidade de vida
Discriminação sexual ou diferenças de gêneros
Conformidade ou independência

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