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LICENCIATURA EM SOCIOLOGIA 
 
PRÁTICA DE ENSINO: 
INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID) 
 
 
POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1 
 
 
REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS 
 
 
WASHINGTON PIRES MANOEL - RA-2003044 
 
 
Polo Jabaquara 
 
 
Ano 2020 
 
 
 
PRÁTICA DE ENSINO - INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID) 2 
 
 
1. REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS 
 1.1 Educação? Educações: aprender com o índio 
No meu ponto de vista, a educação brasileira não possui uma unidade didática direcionada a 
todos como um todo. Percebem-se tipos de educações distintas, uma para a grande massa, 
formação profissional, e outra para um menor grupo social mais privilegiado, uma formação 
direcionada para o pensar e comandar. 
As questões culturais, sociais e históricas no Brasil, não poderiam ser mais obstáculos que 
justificassem as diferenças na qualidade do que se entrega no ensino nacional. Faz-se 
necessário a busca por uma unidade de um ensino qualitativo, que coloque qualquer cidadão 
comum independente de sua história social, raça ou tradição cultural, em uma posição de 
indivíduo capacitado para avaliar o mundo em seu tempo, e tomar decisões sobre qual o melhor 
caminho para seu autodesenvolvimento e sua busca por uma vida melhor. Encontrar essa forma 
de equilíbrio ou até mesmo de unidade, se torna a meta e o maior desafio a ser atingido pela 
educação contemporânea no Brasil e no mundo. 
1.2 O fax do Nirso 
A dinâmica do mundo mudou drasticamente com o advento da internet e do surgimento da 
globalização como consequência do primeiro. As formas de adaptação profissional em 
praticamente todos os setores econômicos se tornaram necessariamente mais rápidas por 
exigência dos mercados. Em um mundo capitalista e globalizado, onde se é exigido o 
imediatismo de resultados crescentes e constantes, a educação se torna retardatária nessa 
corrida contra o tempo por ser uma área muito mais complexa do que o entendimento de 
engrenagens relacionadas a produção, venda e lucro que compõe o mercado. A educação 
começa a se direcionar para um caminho mais eficaz para acompanhar esse ritmo frenético das 
outras áreas, quando ela se dissolve em pequenos blocos direcionados especificamente para 
cada área ou setor envolvido no processo de concepção e formação desse novo mundo 
contemporâneo, globalizado e acelerado. 
 
 
 
 
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1.3 A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo) 
Na educação, na vida, no mundo e no universo inteiro não existe uma verdade absoluta! Até 
mesmo em uma cesta com uma dúzia de ovos dentro não existe uma verdade absoluta, pois a 
nomenclatura ovo foi criada para dar uma referência simbólica de linguagem a tudo que é 
constituído de casca, clara e gema. A expressão uma “dúzia de ovos” também não expressa à 
verdade absoluta, pois uma dúzia é um símbolo matemático criado para se definir que existem 
doze unidades iguais e no caso dos ovos sabemos que não existem dois ovos iguais no mundo 
inteiro pelo menos até então. O que se chegaria mais próximo de uma “verdade” seria mais ou 
menos a seguinte expressão: “O que temos alocados dentro desse objeto denominado com a 
palavra cesta não sabemos o porquê, temos que pesquisar! São doze unidades diferentes de 
algo que fora denominado com a palavra ovo para nos dar apenas uma referência dessas 
unidades distintas baseada em suas semelhanças”. Resumo: Existem dois motivos para se 
ensinar ”verdades absolutas” para alunos, um é ser mau caráter e o outro é ser ignorante. 
1.4 Uma pescaria inesquecível 
“O que é certo é certo, mesmo que ninguém o faça... e o que é errado é errado, mesmo que todo 
mundo o faça”. 
Essa frase não faz sentido algum, pois certo ou errado e o que alguém faz ou não faz, não pode 
ser determinado ou julgado por quem escreveu essa frase. O pai fez o menino soltar o peixe 
respeitando uma regra criada por algum motivo, determinada e imposta! Ok! Isso foi pedagógico e 
ético dando um exemplo positivo e inesquecível para seu filho. Pensemos agora o seguinte: 
Mesma cena, mesmas regras, os mesmos certos e errados, porém, suponhamos que o pai 
estivesse com fome e seu filho também, e tivessem que levar o peixe por esse motivo! Isso 
também seria pedagógico, ético e também daria um exemplo positivo e inesquecível para o filho. 
O que é certo ou errado depende de todo um contexto, dos olhos e crenças que são na maioria 
das vezes os limitadores de quem julga, enfim, o que é certo ou errado é um assunto complexo, 
deixando aqui a dúvida e a torcida para que o responsável por esta frase não tenha sido um 
professor. 
 
 
 
 
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1.5 A Folha Amassada 
A única experiência que tenho até então em sala de aula é como aluno. Partindo dessa ótica, 
sempre me foi notável a presença de alunos com problemas comportamentais, problemas com 
aprendizado, problemas de interação, os que são excluídos pelo grupo, os violentos e outros. 
Os professores que tinham mais êxito na equalização desses problemas eram os que 
conseguiam se posicionar como liderança em sala de aula através da comunicação geral com 
todos em sala, mas principalmente na conversa pessoal individual nos intervalos, hora da saída, 
na entrada, ou seja, eles usavam muito da psicologia individualizada e não só a de grupo. 
Lembro-me que selecionavam os alunos estrategicamente dando a estes responsabilidades 
dentro da sala como fazer chamadas, organizar a divisão de espaço das carteiras para os grupos 
na hora dos trabalhos, levar mensagens para a diretoria e etc.. Construindo assim nesses alunos 
uma sensação de participação maior, de destaque e importância, de forma claramente estratégica 
no sentido de amenizar e corrigir as dificuldades e erros comportamentais de determinado aluno. 
Observação, análise, respeito sobre as limitações e falhas do aluno, vontade de vencer o desafio 
e mudar o quadro, acho que é por ai! 
1.6 A Lição dos Gansos 
Entendo que a união faz a força! A união depende de objetivos em comum! E se o nosso objetivo 
é a educação, acredito que os resultados serão sempre melhores onde houver uma união coesa 
entre direção, professores, alunos e funcionários em geral rumo ao avanço e o desenvolvimento 
educacional. O conceito de liderança mudou muito nas ultimas décadas em todos os segmentos 
que fazem parte da globalização, inclusive na área da educação. 
O modelo de liderança verticalizada de um professor da década de 70 na sala de aula já não 
encontraria um terreno fértil para avançar de forma produtiva dentro dos conceitos atuais de 
liderança. Faz-se necessário a dedicação por parte dos candidatos a professor que pesquisem, 
se informem e estudem quais são as novas formas e conceitos de liderança horizontal na atual 
conjuntura do mundo. 
 
 
 
 
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1.7 Assembleia na Carpintaria 
Não expor publicamente os defeitos e falhas de alguém é um bom ponto de partida para se 
começar a resolver estas falhas e defeitos. Acredito que a melhor forma ainda é a conversa em 
particular, pois se faz necessário uma solução no sentido de resolver ou amenizar esses defeitos 
e falhas. 
O reconhecimento das qualidades reais é um bom tapete de entrada para se passar para os 
assuntos mais complexos sobre defeitos e falhas. A exposição destes de forma explícita nunca 
trarão resultados positivos em nenhuma esfera. No resumo acho que é respeitar, ajudar na 
solução ou melhora, essa é a nossa função como educadores futuramente. 
1.8 Colheres de Cabo Comprido 
Devemos estar sempre preparados para os novos desafios da vida e a socialização se torna uma 
ferramenta primária para se avançar em todas as esferas. 
Na educação não existe evolução se não houver troca de conhecimento, de vivências, de 
questionamentos e somente em grupos formados atravésda socialização, o indivíduo consegue 
atingir o seu maior potencial educativo. A abertura da percepção da vida, de mundo e de novas 
expectativas existenciais, também só se concretiza através da troca de experiências e 
informações, somente possíveis através da socialização. 
1.9 Faça parte dos 5% 
O texto nos estimula a buscar o desafio de obter o melhor possível na aprendizagem para que 
possamos um dia estar entre essas pessoas que fazem a diferença. Tanto no caso do professor 
como do aluno, a dedicação plena se faz uma tarefa árdua, mas é o único caminho que possibilita 
a realização do objetivo de estar entre as pessoas que se destacam no que faz. Cabe ao 
professor e ao próprio aluno através da real dedicação, endossar e validar o valor do que eles se 
propuseram a concretizar, não o fazendo eles estariam enganando e sabotando a si mesmos. 
 
 
 
 
 
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1.10 O Homem e o Mundo 
Acredito que a educação se faz no ensinar e depois no ouvir o que o educando tem a dizer sobre 
o que ele absorveu ou o que ele pensa sobre o conteúdo passado. Seria como uma via de mão 
dupla de comunicação para o mesmo fim, onde o educador passa o conteúdo para o aluno e 
necessita que este se expresse sobre o conteúdo expondo assim suas dúvidas, seus pontos de 
vista, que podem não só surpreender como também podem agregar mais ferramentas ao 
professor para que este desenvolva uma técnica didática que entregue mais resultados e de 
forma mais eficiente. 
1.11 Professores Reflexivos 
O crescimento do mercado da educação nas últimas décadas com o modelo escola empresa leva 
inevitavelmente essas instituições a um atendimento mais pragmático do que pessoal para os 
alunos, porém, o ingresso e a mudança de instituições educacionais sejam elas privadas ou 
públicas, sempre levam os alunos a ficarem apreensivos e inseguros com relação ao que vão 
encontrar nesses ambientes, o que a meu ver se torna positivo no aspecto de adaptação e 
superação do novo e desconhecido, pois estes acontecimentos quando acontecem afligem a 
todos nós e não só aos educandos. O professor mais uma vez se torna uma peça fundamental 
nessa situação, visto que ele é o alinhador e o equalizador das questões problemáticas 
relacionadas aos educandos. 
1.12 Um Sonho Impossível? 
Quem nunca comeu um ovo, não consegue discernir se ele é melhor ou não do que um bife ou 
vice e versa. Nos anos 50 e 60 apenas 30% da população brasileira tinha acesso ao ensino 
público. A massificação do ensino no Brasil começou tardiamente comparada com outros países 
que hoje estão mais desenvolvidos. 
 O resultado gerado por esse acontecimento fica visível e compreensivo quando ainda hoje nos 
deparamos com pais que não compreendem a real importância da educação na vida dos seus 
filhos. Dos mais desprovidos de recursos temos praticamente apenas três gerações com acesso 
a algum tipo de educação para podermos avaliar e tentar concluir. A primeira geração é aquela 
que teve pouco ou quase nenhum acesso a educação, a segunda e a terceira são as que tiveram 
acesso a uma educação básica e deficiente. 
 
 
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Todas as gerações, portanto, não tiveram acesso ao que uma educação rica e plena pode 
oferecer para um indivíduo, mas conseguimos observar que a segunda geração já consegue dar 
um pouco mais de importância para o valor real da educação de seus filhos do que a primeira. 
Acredito que seja uma tendência que esse entendimento vá se solidificando e melhorando cada 
vez mais de geração em geração em um processo crescente e infelizmente de longo prazo. 
1.13 Pipocas da Vida 
A mudança na vida quando é procurada pela própria pessoa pode ser comparada a uma batalha, 
exige uma análise prévia, cuidados calculados e é normal causar certa ansiedade, insegurança e 
medo. 
Já a mudança quando vem externamente por algum acontecimento imprevisto, pode ser 
comparada como um afogamento, causando desespero, atos impensados, medo e até pânico. 
O medo se faz sempre presente em todos os tipos de mudanças na vida, o que se leva a 
entender, que ele é o maior dos vilões para se adquirir uma vida capacitada em procurar o que há 
de melhor para o indivíduo, que é o ato de poder mudar de direção, quando o caminho em que 
ele está não for mais prazeroso e satisfatório em sua vida. O medo! Mate o medo e quebre o 
muro! Sempre! 
Referências: 
Livro: Prática de Ensino – Introdução à Docência 
Autor: Prof. Wanderlei Sérgio da Silva 
 
 
 
 
 
 
 
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LICENCIATURA EM SOCIOLOGIA 
 
 
PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID) 
 
 
POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 
 
 
REFLEXÕES REFERENTES AO TEXTO SELECIONADO 
 
 
WASHINGTON PIRES MANOEL RA-2003044 
 
 
Polo Jabaquara 
 
 
Ano de 2020 
 
 
 
PRÁTICA DE ENSINO - INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID) 9 
 
 
 
TEXTO SELECIONADO 
1. Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas 
Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros 
engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. 
Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos 
pássaros é o vôo. 
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. 
Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, 
porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser 
encorajado. 
2. Reflexão sobre o texto selecionado 
Existe nesse pequeno texto um pano de fundo de diferenças socioeconômicas e culturais que traz 
a tona uma visão mais clara sobre ele. Sabemos que a educação familiar em conjunto com a 
educação escolar, são os principais pilares de uma educação “ideal” de um indivíduo. Partindo 
dessa premissa podemos fazer uma reflexão partindo primeiramente da questão da base, ou 
seja, da educação familiar. 
A educação familiar de um indivíduo possui características inerentes relacionadas ao histórico 
familiar deste. Podemos relacionar algumas características familiares que implicam diretamente 
na questão “educação de berço” como, por exemplo, qual é a situação econômica dessa família? 
O que consomem? Qual o capital social? Onde moram? Onde frequentam? Qual o capital 
cultural? Onde e como praticam o lazer? Partindo da análise de algumas questões como estas e 
baseados na realidade do ensino no Brasil, que consiste em uma educação de massa e outra 
educação para uma minoria privilegiada, podemos começar a traçar com uma grande margem de 
acerto qual o tipo de formação educacional este indivíduo terá. 
 
 
 
 
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A escola gaiola citada pelo autor, na grande maioria dos casos, seria uma escola precária por ser 
destinada a grande massa e que na verdade já recebe esses “pássaros” com a autoestima baixa 
e asas pequenas demais para voarem alto, devido a todo um quadro social desfavorável em sua 
base educacional que é a família. Na outra ponta temos escolas com uma estrutura muito 
diferenciada para melhor, em comparação a primeira, por serem destinadas a uma minoria, e que 
recebem “pássaros” com a autoestima alta, asas saudáveis e fortes para voarem alto devido a 
todo um quadro social favorável em sua base educacional familiar. Faz-se necessário pontuar, 
que não há uma generalização e que também existem exceções em ambos os casos citados. 
A diferença socioeconômica é o grande divisor de águas na educação brasileira desde sempre, a 
decadência visível e palpável na educação brasileira esmaga todo o romantismo e força dos 
profissionais ligados a área, pois pequenos acertos e pequenas vitórias são raros e infelizmente 
não causam nenhum tipo de impacto tangível, mudar esse quadro caótico setorna a missão de 
mudança estrutural mais difícil e complexa dentro da macroestrutura de um país. 
Referência do texto: Site - https://www.pensador.com/frase/MzczMjY/ 
Texto de Rubem Alves