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LICENCIATURA EM QUIMICA
PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA
(PE:ID) POSTAGEM 1:
ATIVIDADE 1 REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS
 
 Cristiano da Silva Barbosa
 RAS: 2136667
 POLO CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM-ES
 21 de Maio de 2021
SUMÁRIO
Educação? Educações: aprender com o índio---------------------------3
O fax do nirso----------------------------------------------------------------3
A história de chapeuzinho vermelho (na versão do lobo)--------------5
Uma pescaria inesquecível------------------------------------------------- 5
A folha amassada------------------------------------------------------------ 7
A lição dos gansos----------------------------------------------------------- 7
Assembleia na carpintaria---------------------------------------------------7
Colheres de cabo comprido-------------------------------------------------9
Faça parte dos 5%------------------------------------------------------------9
O homem e o mundo---------------------------------------------------------9
Professores reflexivos-------------------------------------------------------10
Um sonho impossível?------------------------------------------------------10
Pipocas da vida---------------------------------------------------------------11
 
INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA
Relatório Trabalho A
Educação? Educações: aprender com o índio
A educação é uma arma!
Uma arma que pode manipular, induzir, direcionar ou libertar. Tudo dependendo de acordo com o contexto em que está inserida e a finalidade para qual é oferecida. A educação não está isenta da influência de contextos históricos, culturais, políticos e até mesmo os geográficos de um determinado povo ou nação. Antes pode ser contaminada por aspectos que não deveriam impregnar sua natureza pura criadora de seres pensantes e capazes de direcionar-se em um caminho próprio através do uso do conhecimento adquirido. O educador, como ser humano que é, também não está isento de influências
Sócio - culturais, sócio - econômicas e ideológicas, podendo tender, portanto, a se deixar levar por suas considerações pessoais sobre como deve ser o direcionamento dos seus aprendizes sem levar em consideração que deve, a educação, estar isenta, livre, de toda e qualquer forma de influência familiar, sócio- cultural e político-ideológica. Há que se resguardar certos aspectos de cada cultura aos quais a educação deve realmente se adaptar para garantir a sobrevivência de um determinado grupo na medida em que uma região, muito inóspita, por exemplo, requer certos protocolos éticos e conceitos mais estreitos ou mais abrangentes em determinados casos. Entretanto, como está e estará sempre, sob influência do Estado, muito provavelmente as formas de educar jamais estarão livres das intervenções deste. Entretanto, faz-se mister que a educação tenha por finalidade maior produzir seres capazes de pensar de forma livre e isenta de constantes dogmáticas tacanhas e estreitas e que, destarte, sejam capazes também de produzir à priori um bem maior a si mesmos e à comunidade em que estão inseridos exercendo, então, de forma livre e plena de criatividade todo o aprendizado adquirido ao longo do tempo e do estudo.
O FAX DO NIRSO
Na verdade discordo das afirmações feitas em “questões para reflexão” do presente texto. A sociedade em seu contexto atual valoriza de modo superestimado o diploma esquecendo de ensinar às pessoas não apenas a aprender mas também a empreender. Num tempo em que os diplomas são acumulados aos montes e empilhados e esquecidos como velhos jornais em algum canto qualquer, e vemos uma quantidade imensa de engenheiros trabalhando como caixas de supermercados não é possível afirmar que a educação não tem acompanhado a evolução social; podemos sim afirmar que o pensamento humano não tem acompanhado e se adaptado às novas exigências da realidade sempre mutante.
Um diploma não significa, nem de longe, o desenvolvimento de competências. A maioria das instituições de ensino tem se preocupado muito pouco, ainda em nossos dias, com o desenvolvimento de competências e direcionamento de carreiras: coisas tão ou mais importantes quanto o bem escrever ou se expressar. Desde o ensino fundamental as pessoas são bombardeadas pelo sistema com uma quantidade enorme de matérias, e no ensino superior não tem sido diferente. Tem se ensinado as matérias que se aplicam à cada profissão em detrimento do como se aplicam e em que se aplicam.
A HISTÓRIA DE CHAPEUZINHO VERMELHO (NA VERSÃO DO LOBO)
Esse conto nos apresenta agora a versão do lobo, mas também pode existir por aí alguma versão “perdida” do caçador. Versões não são fatos, são visões diferentes sobre um ou mais fatos. Na grande maioria das vezes, quando relatamos fatos acontecidos, ou mesmo algo sobre o qual lemos, damos sempre uma “pitada” de visão pessoal que pode obscurecer a possibilidade do outro fazer seu próprio convencimento através dos fatos contidos na história, que não deveria jamais ser deturpada à medida que espalhada e modificada por cada novo ouvinte. Evitar o imperativo do absoluto deve ser sempre o melhor caminho; o absolutismo de nossas opiniões tidas como verdades inquestionáveis que, de todo modo, também nos impede de alcançar um novo entendimento através de opiniões e idéias talvez mais hábeis do que as nossas em e para determinado tema ou situação. Não existem verdades inexoráveis diante da pequenez do que sabemos e da grandeza de tudo que desconhecemos. Devemos permitir que cada individuo possa formar uma opinião e receba todas as informações à cerca das coisas que lhe são importantes ou necessárias para, então, ampliar também nosso leque de visão, antes estreito, através das diversas formas e entendimentos que cada um tem a oferecer afim de então alcançar uma verdade suprema maior e comum à todos nós.
UMA PESCARIA INESQUECÍVEL
O Brasil não “sofreu” uma colonização adequada à busca de uma nova civilização constituída em moldes igualitários mas sim uma colonização com base em exploração do povo nativo e de suas terras. Muito diferente de países como EUA, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, terras que forma colonizadas com propósito de uma nova construção de vida e de uma nova nação; o Brasil, se tornou, a princípio, berço de gente criminosa que encontrava aqui um refúgio ou uma punição de exílio e castigo. A “ética” em que se fundamentou o nosso país foi a do aproveitamento das riquezas e recursos naturais apenas e nunca uma ética fundamentada em estabelecer uma nova nação forte e independente. O sistema social estava estruturado em escravidão e grandes latifúndios somente. Portanto não houve a preocupação de uma educação maior a um aglomerado que não era visto como uma nova nação surgindo e, ainda assim, é de se admirar que o Brasil esteja ocupando uma posição social e cultural privilegiada em comparação a maior parte das nações do terceiro mundo. Não houve a menor preocupação com a ética num “berço”	 de criminosos e aproveitadores que tinham em suas ambições realmente levar o máximo de vantagens através da desigualdade e da exploração. E a cultura se perpetuou e se perpetua, enraizada com está há séculos num sistema que não se preocupa em igualar as condições e sim manter as diferenças sempre gritantes afim de que os que estão em cima continuem no topo da pirâmide social e os que estão embaixo se ressintam com as dificuldades cada vez maiores de subir, buscando, dessa forma, usar de todos os modos de esperteza ( modos com os quais foram explorados e usados pelos mais abastados) perpetuando um ciclo vicioso eterno. O ensino do correto apesar das circunstâncias e do desejo, como expresso no texto, é de fundamental importância para que pessoas saibam que podem ter confiança no seu semelhante e que seu semelhante também o possa ver como alguém confiável pois, apesar das circunstâncias, e por mais adversasque possam ser, com a ética como norte poderemos sempre confiar que nosso próximo fará o que é certo.
A FOLHA AMASSADA
É preciso cuidado ao atirar pedras, uma vez atiradas é impossível voltar atrás.
É preciso cuidado ao lidar com nossos impulsos, cuidar das nossas reações de modo que não sejam exageradas e provoquem um desgaste que pode acabar sendo impossível de recuperar. O impulso passa mas as consequências não. O desenvolvimento de habilidades de relações humanas é uma obrigação e responsabilidade de todos como individuo, do estado como gerente social, e da sociedade como gerente cultural; portanto há que se desenvolva as relações humanas a nível interpessoal e coletivamente. há que, o estado, promover de sua parte estruturas e recursos para o bem estar emocional de seus cidadãos e, principalmente, dos seus servidores que, tem como função inerente ao cargo, lidar com o servir e bem atender ao povo. Lidar com pessoas explosivas ou até mesmo com nosso próprio temperamento requer uma boa dose de autogerenciamento das emoções. Uma sociedade desequilibrada jamais conseguirá alcançar sequer um nível de bem estar e igualdade social.
A LIÇÃO DOS GANSOS
É possível que em grupo cheguemos mais rápido e sozinho iremos mais longe. De toda forma é importante estarmos rodeados de pessoas com os mesmos objetivos que nós, quer sejamos líderes ou seguidores. E em qualquer das duas posições precisamos estar preparados para inspirar as pessoas a permanecerem firmes no propósito estabelecido. O líder precisa poder confiar nas habilidades de seus companheiros em executar as tarefas, por outro lado os liderados precisam sentir total confiança na capacidade e discernimento de seu líder.
ASSEMBLEIA NA CARPINTARIA
“Um brinde aos nossos defeitos! Por que, afinal, as qualidades ninguém nota mesmo.” Foi o que li um dia desses na internet. É possível mesmo que a pessoa que escreveu estivesse convivendo com pessoas tóxicas mas também é possível que essa mesma pessoa não fizesse a mínima questão de se autoavaliar ou seja extremamente autoindulgente consigo mesma a ponto de ser totalmente cega aos seus atos que possam ser prejudiciais àqueles á sua volta e considere, por si mesma, que suas qualidades superem quaisquer defeitos que possa vir a ter. É importante focar em nossos pontos fortes mas jamais devemos desconsiderar que o fracasso mora nos detalhes que esquecemos de cuidar. Entretanto é comum que a maioria das pessoas caia na autoindulgência e aumente exponencialmente o “defeito” alheio; um defeito que talvez só ela, em particular veja mas os outros não. Nossas falhas e dificuldades não devem se tornar um empecilho para o trabalho em equipe, é imperativo que saibamos nos corrigir e aceitar a correção. Desde que a correção seja perceptivelmente com o intuito de edificar e não de diminuir a autoestima da outra pessoa. Por vezes se torna necessário que alguém com maior discernimento venha a nos direcionar e nos “usar” de maneira a nos ensinar a nos tornamos produtivos e edificantes à sociedade e a nós mesmos.
COLHERES DE CABO COMPRIDO
Em algumas culturas de países pelo mundo a competitividade e o orgulho são muito mal vistos prevalecendo a cooperação e senso de responsabilidade de grupo. A competição, elevada à um nível saudável tende a produzir coisas grandes; a cooperação tende a produzir coisas grandiosas e estender a satisfação á toda uma coletividade que acaba por se sentir valorizada e inserida num contexto social e profissional. Essa noção de quando estimular a competitividade e quando estimular a cooperatividade é, destarte, uma competência que exige muito estudo do comportamento humano e avaliação criteriosa do caráter de cada indivíduo. Sabemos que algumas pessoas são mais competitivas enquanto outras são mais cooperativas e devemos estar sempre atentos á cada potencial individual também. A própria natureza é competitiva e devemos saber valorizar e usar ambas as coisas em seu devido tempo e de acordo com a necessidade.
FAÇA PARTE DOS 5%
Estudos mostram que realmente existe uma parcela pequena de pessoas que se sobressaem após a vida escolar e, dentre muitos fatores, a fé, a autoconfiança, a persistência, e também disciplina e resiliência tem se mostrado fatores chaves muito maiores do que qualquer Dom ou genialidade em alguma área específica. O fator educacional familiar também exerce sua enorme contribuição, a disciplina dentro de casa se traduz em disciplina na vida. Existem aqueles que, tendo grandes dons, descem à mediocridade. E existem aqueles que, com muita dedicação, força de vontade e disciplina, que são imprescindíveis para sair dos 95 e entrar nos 5%, conseguem então lograr êxito na maioria dos projetos que executa durante toda sua breve mas significativa existência. A maioria das pessoas que entram para uma universidade não tem em mente um propósito claro, uma clareza de objetivos que as façam ir além e buscam apenas o básico para encher o currículo pessoal torcendo para que alguém as empregue por que enfim conseguiram um diploma.
O HOMEM E O MUNDO
O problema do mundo são as pessoas. O problema da sociedade são as pessoas; o problema da politica são as pessoas; o problema da família são as pessoas; o problema do ecossistema são as pessoas; o problema da violência são as pessoas. O problema maior está na falta de capacidade de autogerenciamento e gerenciamento de relacionamentos.
O aprendizado também vem daqueles que instruímos por que sempre nos deparamos com as mais diversas personalidades e inteligências, e com os demais exercitamos nossa capacidade de gerenciamento de emoções e egos e apreendemos novas visões da realidade advindas das pessoas com quem travamos a constante troca de conhecimentos. Ensinar também é aprender!
PROFESSORES REFLEXIVOS
Como bem expresso no texto, as questões principais já foram colocadas pela autora. A escola deve estar preparada culturalmente para receber novos alunos e lhes proporcionar um sentido de adequação e bem estar proporcionando-lhes uma recepção em que se sintam queridos e bem inseridos no novo quadro social em que se encontram. E, por outro lado, as mudanças de turma, de escola, quaisquer que sejam essas mudanças, servirão de excelentíssimo treinamento de adaptação aos alunos.
UM SONHO IMPOSSÍVEL?
É claro que alunos filhos de pais abastados tem mais recursos para obter êxito profissional, em via de regra. Entretanto não há a menor garantia, se fosse assim as clinicas de drogados não estariam repletas de jovens bem nascidos frustrados com seus pais ricos mas sem tempo para a família. O fator social exerce influência, entretanto o familiar também e o pessoal mais ainda. É comum filhos de pais ricos viverem uma vida de completa mordomia mas sem nenhuma regra ou vigilância, sem nenhum parâmetro ou norte a seguir enquanto filhos de pais de classe baixa terem seus pais sempre por perto, vigilantes, firmes, direcionando e orientando os filhos pois sabem de onde vieram e não querem para os filhos as mesmas situações difíceis pelas quais passaram e ou continuam passando na vida. É preciso identificar, como professor, não o aluno com condições sociais A ou B; mas sim o aluno com dificuldades emocionais, intelectuais, ou mesmo familiares A ou B, e participar ativamente na construção de um caminho melhor para esses alunos.
PIPOCAS DA VIDA
A zona de conforto é uma cilada tanto para o profissional  quanto para o indivíduo que quer levar uma vida mais saudável e feliz. Todos temos sonhos e fazemos planos para estimular a realização e facilitar o caminho para a conquista do que almeja. Seguir o ditado do “deixa estar” é, sem dúvidas, a postura aparentemente mais simples. No entanto, o sofrimento vem com o tempo: projetos não realizados, a sensação de vida estagnada e a falta de perspectivas são sintomas frequentes para quem leva a vida sem pensar em como sair do comodismo. É preciso buscar a resiliência e as oportunidades que surgem em meio às “tempestades”, nos adaptando, encontrando novoscaminhos e buscando entender qual nosso papel na criação do problema que estejamos enfrentando. A mudança de pensamento e de atitude perante “aos fogos da vida” podem nos ajudar a forjar um caráter mais resoluto, uma mente mais centrada e uma vontade de ferro.
LICENCIATURA EM QUIMICA
PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA
(PE:ID) POSTAGEM 2:
ATIVIDADE 2 REFLEXÕES REFERENTES AO TEXTO SELECIONADO
 
 Cristiano da Silva Barbosa
 RAS: 2136667
 POLO CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM-ES
 21 de Maio de 2021
SUMÁRIO
O apoio da mentoria para encontrar sentido na aprendizagem----------------------------13 
Conclusão---------------------------------------------------------------------------------------------------15 
O apoio da mentoria para encontrar sentido na aprendizagem 
José Moran 
 Educador e pesquisador em transformação www2.eca.usp.br/moran 
 
Aprender é um processo complexo, trabalhoso e fascinante de analisar ideias, sentimentos, valores, visões de mundo que nos desafiam a rever certezas, a questionar caminhos desenvolvidos, a tentar fazer sínteses parcialmente diferentes em algumas dimensões. É um processo que se constrói lentamente, imperceptivelmente, e que explode em determinados momentos, circunstâncias, experiências (momentos de “eureka”, crises, descobertas inesperadas). 
Como adultos constatamos quantas ideias que tínhamos eram incoerentes, como nos levaram a escolhas, muitas vezes, frágeis ou desastradas. A revisão honesta das nossas percepções, valores, escolhas nos prepara a enxergar novas perspectivas, escolher alguns caminhos diferentes em alguns campos, reconfigurar nossa percepção e lugar no mundo. Aprender é ir tornando conscientes, na nossa linha do tempo, essas desconstruções e reconstruções, sabendo que nunca acabam, que sempre haverá ajustes, que nossas sínteses sempre serão provisórias, que em algumas dimensões somos mais fortes e em outras mais frágeis. Essa é a essência do aprender e esse é o desafio de ensinar. 
O desafio principal de ensinar é conseguir a adesão voluntária de cada estudante a que, em contato com diferentes profissionais, abordagens, visões de mundo, áreas de conhecimento, consiga perceber o que faz mais sentido para a sua construção do projeto vital, de reelaborar continuamente suas percepções, ideias, experimentações, emoções, valores. Se o estudante percebe significado na maior parte do que estuda e pesquisa, aumentará a motivação para ampliar as referências, as pontes entre a prática e a teoria, entre o conteúdo e as competências, entre o específico e o mais geral, entre a escola, o mundo e a vida. 
Quanto mais canais de informação e compartilhamento temos, mais complexo se torna o processo de análise, síntese e de apropriação pessoal. Isso justifica hoje a necessidade dos docentes trabalharem de forma mais integrada, dos estudantes mais colaborativa e de que haja também uma orientação mais personalizada, uma tutoria mais integradora, dada a diversidade de repertórios, tempos e ritmos muito diferentes dos estudantes. 
Pela complexidade de fazer a decantação entre tantas variáveis, visões e áreas de conhecimento e competências diferentes faz sentido que o estudante tenha – além dos docentes e da aprendizagem por pares- o apoio de mentores, com um olhar mais abrangente, afetivo e personalizado para as suas necessidades específicas. Mentores com os quais cada estudante tenha a oportunidade de encontrar-se regularmente – presencial e digitalmente - orientadores que os ajudem nessa síntese mais abrangente, na compreensão da sua evolução até o momento presente e na prospecção dos próximos passos. 
Uma articulação entre os docentes de diversas áreas - trabalhando projetos de forma mais integrada - com uma mentoria que ajude na personalização das trilhas de cada aluno é uma combinação necessária que oferece aos estudantes condições efetivas para ampliar o repertório de conhecimento, competências e valores, sua visão de mundo e suas escolhas. Isso os irá preparando para que, depois da escolarização formal, cada um possa seguir realizando, 
por sua conta, o processo complexo de revisão e reconstrução da aprendizagem significativa e com propósito, em cada etapa da sua vida adulta. 
 CONCLUSÃO DO ALUNO SOBRE O TEXTO ACIMA
 A abordagem do texto é coesa e inteligente. Primeiro dispõe sobre nossas fragilidades enquanto seres humanos, professores ou não, e sobre nossos erros e acertos. Dispõe sobre nossas experiências que servem não apenas para nos ajudar a nortear melhor a nós mesmos como também para orientar nossos alunos colocando “ na mesa” o que vivemos sobre determinado assunto ajudando-os no processo decisório pessoal. Através de nossas experiências e descobertas podemos estimular, de forma mais criativa e enfática uma maior participação dos alunos nas matérias por que estamos já identificados com as dificuldades que a grande maioria tem no sentido de tentar entender do por que aprender aquilo que está sendo-lhe proposto. Cabe a nós professores a integração entre disciplinas de forma a tornar as coisas cada vez mais interessante à sala de aula à medida em que determinado aluno pode encontrar, na junção de duas disciplinas aparentemente opostas, o sentido que vinha procurando e até mesmo tomar uma decisão definitiva sobre a profissão que deseja exercer no futuro. Os professores do futuro devem trabalhar cada vez mais de forma integrada, criando projetos que agucem a imaginação e a vontade e o prazer do aluno em aprender, esse será o diferencial entre escolas e alunos de sucesso e os que ficam para trás!
 
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