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Características da Pele do Rosto

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Introdução 
 
Neste estudo iremos compreender as diferentes características que a 
pele do rosto pode apresentar, mas para isso precisamos refletir sobre as 
seguintes questões: como diferenciar uma pele da outra? Quais tipos de lesões 
um esteticista pode tratar? Que tipo de recursos são utilizados para avaliar uma 
pele? O que significa limpar uma pele profundamente? 
A partir dessas reflexões iremos conceituar a importância de uma 
anamnese facial e o que é indispensável nessa avaliação. Aprenderemos a 
utilizar a lâmpada de Wood, recurso indispensável para uma análise de pele 
eficaz. Discutiremos, consequentemente, os diferentes fototipos de pele e as 
lesões que podem ser desenvolvidas durante os anos por danos causados pelo 
sol e fatores hormonais. Destacaremos pontos relevantes para que a 
necessidade do paciente seja atendida com segurança e os resultados sejam 
satisfatórios, considerando que cada pele possui uma particularidade e 
precisam ser tratadas de maneiras diferentes. 
Por fim estudaremos os agentes causadores da acne e suas diferenças. 
A acne é uma lesão muito comum, que constantemente é motivo de queixa 
dentro das clínicas de estética. Por isso, discutiremos as diferentes abordagens 
estéticas para essa lesão, em quais casos é recomendada uma limpeza de 
pele profunda e a importância dos cosméticos para hidratação e nutrição da 
pele. Vamos iniciar nossos estudos. 
 
Anamnese com ênfase na estética facial 
 
A pele é um órgão que apresenta diferentes propriedades importantes 
para o organismo. Algumas dessas propriedades são as responsáveis pelas 
diferenças entre os tipos de pele pois determinam sua cor, espessura, 
oleosidade e hidratação. Com o tempo, o aspecto natural da pele sofre 
alterações devido a fatores externos como a radiação solar, agentes químicos, 
poluição e alterações fisiológicas do organismo, por exemplo, puberdade, 
gestação e lesões. 
Como podemos diferenciar as características particulares de cada face? 
Como identificar suas características naturais e as alterações sofridas no 
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decorrer da vida? A seguir estudaremos essas diferenças e você aprenderá a 
diferenciar cada pele de acordo com uma correta anamnese facial. 
 
Identificação do biotipo cutâneo, fototipo e lesões cutâneas 
 
O biotipo cutâneo é uma característica que define o quanto a pele 
apresenta de oleosidade e hidratação. Como o próprio nome sugere, a 
oleosidade da pele se refere à quantidade de sebo que ela apresenta. Ou seja, 
a quantidade de gordura e a hidratação está relacionada com a quantidade de 
água presente na pele, por esse motivo não podemos dizer que uma pele 
oleosa é uma pele hidratada. 
Para manter o equilíbrio entre oleosidade e gordura, o manto 
hidrolipídico é a película protetora da pele, composta por água e óleo, sendo 
ela uma das maiores diferenciadoras entre os biotipos cutâneos. 
Os tipos de pele apresentam quatro classificações diferentes de acordo 
com a sua espessura, aparência dos óstios, tonalidade e quantidade de óleo e 
água. A avaliação dessas características é realizada primeiramente por meio 
do aspecto visual e da palpação. Peles mais brilhosas e mais grossas 
apresentam maior oleosidade, enquanto as peles mais opacas demonstram 
pouca quantidade de água e uma textura mais áspera. 
Em cada caso, observaremos também que os biotipos cutâneos sofrem 
influência de acordo com a idade e sexo, mas isso não significa que uma 
pessoa terá por toda a vida um mesmo tipo de pele. Veremos agora esses 
detalhes segundo Ifould (2015). Clique e confira. Pele oleosa ou lipídica 
De aparência brilhante, parece estar sempre úmida. A epiderme tem um 
aspecto áspero, pois os óstios (poros) se dilataram devido à grande quantidade 
de sebo acumulado em seu interior, principalmente nas regiões de testa, nariz 
e queixo (conhecida como zona T). Uma das principais características dessa 
pele é que ela pode apresentar comedões na zona T. É um biotipo muito 
comum de peles masculinas e em fases da puberdade para homens e 
mulheres. 
Pele seca ou alípitica 
 
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De aparência opaca, apresenta pouco sebo e pouca água, sua textura 
pode ser áspera devido ao próprio ressecamento e possível descamação, mas 
é fina e sensível devido à deficiência de proteção natural que a oleosidade 
proporciona. Comumente apresenta telangiectasias (vasos aparentes), 
causados pela sensibilidade vascular. Seus óstios são contraídos e linhas finas 
podem aparecer. É um tipo mais característico em pessoas com rosácea, 
casos de sensibilidade específica ou peles envelhecidas. 
 
Pele mista ou combinada 
 
Um tipo de pele muito comum, ela apresenta características da pele 
oleosa e da pele seca. Na região de zona T (testa, nariz e queixo) pode 
apresentar oleosidade, óstios dilatados e comedões; já nas outras regiões 
(bochechas e têmporas) a pele tem uma textura mais fina, opaca e dificilmente 
encontramos comedões. 
 
Pele normal ou eudérmica 
 
Um tipo de pele que a maioria das pessoas gostariam de ter, devido ao 
seu equilíbrio entre água e óleo. Praticamente não desenvolve acne e 
manchas, a sua textura é aveludada, os óstios são pequenos e sua aparência é 
de aspecto saudável. 
A seguir observe a imagem ilustrativa que representa algumas dessas 
características encontradas em cada biotipo cutâneo. 
 
 
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Figura - Pele lipídica, pele eudérmica, pele mista e pele seca. 
Fonte: avgust01, Phitpibul2014 Shutterstock, 2018. Lin Shao-hua, 
Istockphoto, 2018. 
 
É importante saber que uma pele lipídica pode apresentar um estado 
desidratado pela falta de água. Isso confunde muitas pessoas, que acreditam 
que uma pele oleosa não precisa de hidratação. No entanto, existem diferenças 
importantes entre oleosidade e hidratação. Você sabe explicar essas 
diferenças? A oleosidade tem uma função de barreira protetora, que evita a 
perda de água. Se faltar água na pele, automaticamente ela produz mais sebo, 
para compensar esse processo. Isso a torna ainda mais oleosa. No entanto, 
quando a pele está bem hidratada, com equilíbrio entre água e óleo, a sua 
função de barreira protetora contra agentes externos é mais eficaz. 
Agora que foram estabelecidas as diferenças entre as peles de acordo 
com o seu aspecto de hidratação e textura, vamos classificá-las de acordo com 
a sua tonalidade. Para isso vamos conhecer e memorizar a escala de 
Fitzpatrick. 
Essa escala foi criada para classificar os fototipos de pele, em ordem de 
I a VI, de acordo com a tonalidade da pele, sua sensibilidade e reação ao sol, 
como coloração, bronzeamento e tolerância à exposição solar. Observe 
atentamente a escala de Fitzpatrick no quadro a seguir. 
 
 
 
Quadro - Criado pelo Dr. Thomaz Fitzpatrick, o quadro classifica os 
fototipos cutâneos. 
Fonte: WOLFF, 2015, p. 193. 
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É importante que o profissional de estética tenha em mente esta 
classificação, pois constantemente será necessário avaliar o fototipo cutâneo 
antes de traçar um tratamento. Esse é um dos pontos mais importantes em 
uma anamnese facial, pois o fototipo define os cosméticos e eletroterapias que 
poderão ou não ser utilizados nessa pele. 
Para compreender melhor as diferenças importantes entre as 
tonalidades de pele, iremos estudar os melanócitos. Segundo Rivitti (2014) os 
melanócitos são células presentes na camada basal, que agem de forma 
conjunta com os queratinócitos. Eles são responsáveis pela pigmentação da 
pele, de acordo com a sua capacidade funcional, o que diferencia uma 
coloração mais clara ou mais escura em regiões diferentes do corpo. Os 
melanócitos são células que sofrem influência da proliferação dos 
queratinócitos devido àintrodução de melanina dentro dos queratinócitos, 
através de seus prolongamentos. Ele também sofre influência de fatores 
hormonais. 
Observe, na imagem abaixo, que os melanócitos envolvem seus 
dendritos nos queratinócitos, assim ele consegue transmitir a melanina para o 
interior dos queratinócitos, colorindo a pele. 
 
Figura - Unidade epidermomelânica. Fonte: ttsz, Istockphoto, 2018. 
 
A quantidade de melanina determina a tonalidade da pele: quanto menor 
a quantidade de substância melânica nos queratinócitos, mais clara será a 
pele. Existem dos tipos de melanina, a feomelanina, à qual se atribuem os 
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pigmentos mais claros (vermelho e amarelo) e a eumelanina, responsável 
pelos pigmentos mais escuros (marrom a preto). A presença de diferentes 
quantidades de cada tipo de melanina nos diferencia de acordo com cada 
etnia. 
 
 
Figura - Diferenças étnicas existentes no Brasil. Fonte: Darrin Henry, 
Shutterstock, 2018. 
 
Como você pode ver na imagem acima, cada garota apresenta um 
fototipo diferente. A primeira garota, apesar de ser oriental, e ter uma pele 
clara, têm cabelos e olhos escuros. Em qual fototipo ela se enquadra de acordo 
com a escala de Fitzpatrick? Você classificaria o fototipo de acordo com a cor 
do cabelo e olhos ou de acordo com a cor da pele? 
Para definir a classificação do fototipo de uma pessoa, você pode usar 
uma pergunta básica muito comum entre os esteticistas. Essa questão pode 
auxiliar sempre que surgirem dúvidas quanto ao fototipo cutâneo. Pergunte ao 
seu paciente como a pele dele reage ao sol: quando você se expõe ao sol, sua 
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pele sempre queima? Bronzeia? Sonde seu paciente e entenda se a pele dele 
sempre queima e nunca bronzeia, ou se queima e depois bronzeia, ou se ela 
somente bronzeia. Clique e descubra quais as respostas possíveis e porquê. 
 
Fototipo I 
De acordo com a tabela de Fitzpatrick, se você fizer essas perguntas 
para seu paciente, e ele responder que sempre queima e nunca consegue se 
bronzear, seu fototipo é I, geralmente são pessoas naturalmente loiras, de 
olhos claros, pele clara ou ruivos. 
 
Fototipo II 
Se a pessoa é de fototipo II, ela pode te responder que sempre queima e 
dificilmente consegue se bronzear, são pessoas de pele muito clara, de cabelo 
castanho claro ou escuro e olhos castanho claros. 
 
Fototipo III 
O fototipo III é um dos mais comuns, são pessoas que sempre queimam 
e ficam bronzeadas na sequência, apresentam pele clara, mas não muito, 
como nos fototipos anteriores. Os cabelos e os olhos normalmente são 
castanho escuros. 
 
Fototipo IV 
Uma pessoa de fototipo IV, que apresenta uma pele mais morena, 
normalmente terá olhos e cabelos escuros e responderá que, dependendo do 
tempo que ficar exposto ao sol, ela queima, mas que sempre bronzeia. 
 
Fototipo V 
Em alguns casos, a tonalidade da pele negra pode confundir, devido às 
misturas de etnia, perguntar como a pele se comporta ao sol é a melhor 
maneira de definir o fototipo neste caso. O fototipo V percebe facilmente que 
bronzeou, e nunca vai se queimar. 
 
Fototipo VI 
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Já o fototipo VI, que já tem pele negra, vai perceber uma tonalidade mais 
escura e não queima. É característico desses dois fototipos cabelos e olhos 
muito escuros, mas existem no Brasil pessoas de fototipo V e VI com olhos 
claros. 
Essas perguntas serão muito úteis para uma avaliação mais precisa, 
principalmente pelo fato de existir uma mistura de raças muito grande no Brasil, 
portanto, nunca classifique o fototipo de uma pessoa pela cor do cabelo e dos 
olhos, apesar deles ajudarem na classificação, o ideal é avaliar a cor da pele 
isoladamente. No caso da garota da foto, os orientais geralmente nunca 
queimam e sempre bronzeiam, fototipo IV mas, considere que podem ocorrer 
variações, devido às misturas de etnias no Brasil. 
Os melanócitos participam do sistema de proteção da pele. Eles filtram 
os raios UV para que não penetrem em camadas profundas da pele e 
provoquem queimaduras. Por isso, quando a pele é agredida pelo sol ou por 
inflamações, ela tende a produzir mais melanócitos. Segundo Lupi (2012) a 
exposição contínua ao sol faz com que a pele sofra alterações biológicas que 
podem ser boas, como a produção de vitamina D, ou ruins, como o 
fotoenvelhecimento, discromias e a fotocarcinogênese. As lesões cutâneas 
também podem ser desenvolvidas por fungos, bactérias e doenças 
autoimunes, como o vitiligo. 
É importante que o profissional de estética conheça algumas lesões e 
saiba onde pode ou não tocar. Vamos estudar essas lesões de acordo com as 
definições de Lupi (2012) e Wolff (2015). 
 
Lesões causadas por bactérias 
 
• Foliculite: é uma infecção do folículo piloso causada por 
bactérias. As lesões formam pus e as bordas são avermelhadas na sua forma 
simples. A ocorrência mais comum é na barba. Em um estado agravado ela 
acomete couro cabeludo, nariz e sobrancelha. Pode ser necessário o 
tratamento com medicamento, em sua forma mais grave, mas quando mais 
simples, a foliculite pode ser tratada em clínicas de estética com ácido salicílico 
e cosméticos seborreguladores. 
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• Erisipela: causada por bactéria que penetra na pele inflamando 
membros inferiores. A porta de entrada são feridas ou rachaduras no pé, 
micoses de unha e problemas vasculares. A infecção causa febre, vermelhidão 
nos membros inferiores, tremor, mal-estar, dor e bolhas. O tipo bolhosa pode 
ser fatal, se não for tratada a tempo, pois pode se agravar e provocar uma 
trombose, toxemia ou septicemia. O tratamento é feito com medicamentos, 
repouso e elevação das pernas, mesmo tratando ela pode deixar sequelas 
como elefantíase, linfedema e fibrose. 
 
Distúrbios cutâneos 
 
• Dermatite atópica: é uma reação de muita sensibilidade na 
barreira da pele, pode ser aguda, subaguda ou crônica Ela se desenvolve em 
crianças até os 5 anos de idade e raramente em adultos jovens, até os 20 
anos. A pele resseca e forma placas edemaciadas, que podem ou não 
descamar. Pode provocar rinite alérgica e sintomas de congestão nasal e 
irritações nos olhos. A lesões podem se agravar pelo contato com roupas, 
estação do ano e estresse, pois está relacionada a uma atividade exagerada 
do sistema imunológico. 
• Dermatite de contato: reação inflamatória aguda ou crônica 
desencadeada pela pele depois de ter contato com algum tipo de substância. 
Existem dois tipos de dermatite de contato. Uma delas é causada por um 
agente irritante, como uma substância química (sabões e ácidos): 
imediatamente, ou no máximo em 24h ela se desenvolve após o contato com o 
agente que causou a reação, acomete somente a região de contato e causa a 
sensação de pontadas na região, ardência e, quando mais grave, aparecem 
bolhas e até necrose. O segundo tipo é a dermatite alérgica, que é causada 
por hipersensibilidade do tipo IV. Ela é sistêmica e pode se espalhar por todo o 
corpo, além da região que teve contato com a substância. Surgem placas 
edematosas com pápulas e vesículas, escamas e até bolhas, dependendo da 
gravidade. O tratamento é feito com medicação tópica e sistêmica. 
• Dermatite seborreica: a lesão é crônica e acomete regiões de 
grande produção de sebo, como face e couro cabeludo, acontece em bebês, 
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no período da puberdade, ou entre os 20 e 50 anos. A baixa imunidade pode 
agravar a situação ou facilitar o seu desenvolvimento. A pele fica vermelha ou 
branca, pode descamar ou apresentar uma aparência de crosta de gordura no 
local da lesão e formar pápulas, o tratamento é feito com medicamentos, 
pomadas e xampus. 
• Psoríase:doença inflamatória crônica que acomete pele e 
articulações. Não existe um único causador da psoríase, ela pode ser 
desencadeada por fatores distintos, como tabagismo, traumas, inflamações e 
infecções, pode se desenvolver em qualquer idade, mas a incidência maior é 
entre 30 e 40 anos. A gravidade da psoríase pode ser comparada com a da 
diabetes mellitus, porém pode se agravar a ponto de ser comparada com um 
câncer. As lesões se caracterizam por placas finas descamativas de cor 
branca ou cinza. De acordo com o tipo de psoríase as lesões podem ser 
diferentes e acometer o corpo todo, unhas, palma da mão e planta dos pés 
(chamada de psoríase palmoplantar) ou acometer somente as articulações. A 
pessoa pode sentir ardência ou ter prurido devido à doença. Até o momento 
não há cura, o tratamento e controle é feito com fototerapia, medicamentos 
tópicos e orais. 
• Vitiligo: doença cutânea adquirida que causa destruição dos 
melanócitos. A pele produz manchas acrômicas, ou seja, ela perde totalmente 
a pigmentação e surgem manchas brancas, ela pode se desenvolver em 
apenas algumas regiões ou no corpo todo. Ainda não se sabe exatamente o 
que causa a morte dos melanócitos, mas a maior hipótese é que seja uma 
doença autoimune, na qual o organismo reconhece os melanócitos como corpo 
estranho, causando sua morte. Existem outras hipóteses para as causas da 
doença, como alterações neurais ou bioquímicas e a autodestruição dos 
melanócitos. O tratamento consiste no uso de medicação sistêmica e tópica, 
fototerapia e cirurgias. 
• Ceratose ou queratose actínica: alteração da camada córnea, 
que sofre hipertrofia e passa a ter um aspecto de escama e verruga. Se for de 
origem actínica (chamada de queratose actinica), é o sol que faz ela se 
desenvolver, geralmente em pessoas de pele, cabelo e olhos claros e que 
constantemente estão expostas ao sol. Conforme a quantidade dessas lesões, 
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ela pode se tornar maligna, evoluindo para um carcinoma espinocelular. A 
ceratose seborreica geralmente é genética e benigna, uma lesão que pode 
parecer uma verruga e crescer bastante, redonda ou irregular de coloração 
castanha a preta. 
 
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