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Aula - SAE em Unidade Básica

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SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
1
Processo Saúde - Doença
Saúde e doença, estão diretamente atreladas à forma como os indivíduos, no transcorrer de sua vida, se apropriam da natureza para transformá-la no sentido de atender suas necessidades. 
Conceito de Saúde Pública
Campo de saberes e práticas com foco na intervenção técnica e política do Estado na assistência com base voltada ao conhecimento científico, com técnicas de investigação empírica, especialmente bacteriológica com práticas voltadas tanto para o individual como para o coletivo (PIRES FILHO, 1987). 
Conceito de Saúde Coletiva
Incorpora os conceitos da saúde pública porém, se aprofunda no processo saúde-doença e cuidado, numa perspectiva multicausal e biológica, ou seja analisa o contexto sócio-político-econômico-cultural em tempos determinados submetidos a condições de vida diferenciadas (ALMEIDA et al., 1999).
Teorias de Enfermagem
 HORTA (1971, 1979), precursora de um modelo no Brasil baseado na Teoria das Necessidades Humanas Básicas, propõe fases para ação do enfermeiro, que são: o histórico de enfermagem, o diagnóstico de enfermagem, um plano assistencial, um plano diário de cuidados, a evolução, e o prognóstico.
Teoria de Ida Jean Orlando
É uma teoria que tem como característica a interação entre enfermeiro e paciente em uma situação imediata que propõe o alívio do desamparo.
Este desamparo é o significado que Orlando (1978), propõe para saúde e doença, pois sempre que há o desequilíbrio da saúde surge a necessidade de ajuda para melhorar a sensação de desamparo.
Sistematização da Assistência
Ao planejar a assistência de enfermagem a ser estabelecida em cada caso, o enfermeiro lança mão do processo de enfermagem que lhe permite, de forma ordenada e científica, direcionar seus objetivos (GEORGE, 1993).
Fases da Sistematização da Assistência de Enfermagem
Histórico
A primeira fase consiste no HISTÓRICO, na qual são levantados os dados do indivíduo através do exame físico, observação e entrevista (COLETA DE DADOS, INVESTIGAÇÃO, AVALIAÇÃO).
Diagnóstico de Enfermagem
Etapa onde se realiza a análise dos dados coletados anteriormente, identificando as necessidades humanas básicas e a dependência dos cuidados de enfermagem que serão prestados. 
O CIPESC (Projeto de Classificação da Prática de Enfermagem em Saúde Coletiva) foi desenvolvido no Brasil no período de 1996 a 2000, em parceria da ABEn com o CIE (Conselho Internacional de Enfermeiros), o que possibilitou 2 vertentes a saber:
1 – A produção de um inventário vocabular de enfermagem em saúde coletiva, a partir da identificação de termos relacionados a fenômenos e ações de enfermagem;
2 – Caracterização do processo de trabalho de enfermagem em saúde coletiva no Brasil.
				(Nóbrega; Garcia, 2002)
Plano Assistencial
Resulta da análise do diagnóstico e visa atender as necessidades do indivíduo através do fazer, ajudar, orientar, supervisionar e encaminhar (FAOSE).
Prescrição
Momento onde se estabelece um roteiro diário dos cuidados de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas afetadas de cada paciente. 
Evolução
É a etapa que sugere a avaliação do progresso do indivíduo e sua documentação. Geralmente segue uma narrativa contendo apenas os eventos ou respostas significativas do paciente.
Prognóstico
É a análise do progresso do estado do indivíduo em relação ao alcance das metas estabelecidas no plano de cuidados.
Processo
Saúde-doença
Saúde Coletiva
Teorias de
Enfermagem
S.A.E
Histórico de
Enfermagem
Diagnóstico
CIPESC
Plano Assistencial
Prescrição
Evolução
Prognóstico
Bibliografia
NÓBREGA, M.M.L. da, GARCIA, T.R. Adaptação transcultural para o português de termos termos incluídos na CIPE e identificados no projeto CIPESC. Ver Brs. Enferm, Brasília, v 55, n 6, p 623-643, nov/dez. 2002. 
GEORGE, JB. Teorias de Enfermagem: a base para a prática da profissão. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
HORTA, WA. Observação sistematizada como base para o
diagnóstico de enfermagem. Rev Bras Enf, n.24, p. 46-53,
1971.
HORTA, WA. Processo de Enfermagem. São Paulo: EPU,
1979.
ALMEIDA, M.C.P. et al, A classificação internacional da prática de enfermagem em saúde coletiva no Brasil CIPESC/ICN/ABEn e o processo de trabalho. In: CHIANCA, T.C.M. & ANTUNES, M.J.M. (orgs) Classificação Internacional das Práticas de Enfermagem em Saúde Coletiva no Brasil – CIPES/Brasil. Série Didática – Enfermagem no SUS. ABEn, 199. p. 46-56.
PIRES FILHO, F.M. O que é sáude pública. Cadernos de Saúde Pública, v.3, n.1, p.62-70, 1987.
TRABALHO EM GRUPO
Realizar a SAE, com base nos conhecimentos adquiridos até o momento, pensando como enfermeiro gestor das ações de saúde coletiva e assistencialista nos casos descritos.
A SAE deverá seguir todos os passos previamente discutidos em sala de aula.
REGRAS PARA APRESENTAÇÃO
Os grupos deverão utilizar-se de recursos áudio-visuiais, e terão tempo mínimo de 40 minutos para explanação
Todos os membros dos grupos deverão dominar o conteúdo, uma vez que somente um representante fará a apresentação.
A apresentação será aleatória e por sorteio dos participantes.
Este trabalho será a 2.ª avaliação do bimestre com peso 8,0. 
CASO 1
 Mulher de 48 anos, branca, 4 filhos, renda familiar de 2 salários mínimos, etilista, chega à sua UBS com a seguinte queixa: diminuição da acuidade visual, nodulação em lóbulo auricular esquerdo, fácie leonina, dificuldade na mobilização dos dedos das mãos, câimbras, formigamento dormência e fraqueza dos MMII, lesões hipocrômicas sem bordas definidas em região dorsal com diminuição da sensibilidade térmica e tátil.
	Com base no descrito faça sua intervenção e possíveis encaminhamentos utilizando-se da SAE. 
CASO 2 
Homem, 26 anos, branco, casado, usuário de drogas, chega à UBS com o seguinte quadro: Emagrecimento repentino, diarréias recidivantes, tosse produtiva há 15 dias, ausculta pulmonar estertorosa, hipertermia, lesão herpética em tórax, candidíase oral, caquexia, sarcomas de Kaposi. 
	Com base no descrito faça sua intervenção e possíveis encaminhamentos utilizando-se da SAE.
CASO 3
Mulher 53 anos, solteira, com baixo grau de escolaridade, vive sozinha chega à UBS com a seguinte queixa: há dois meses ao cuidar de suas roseiras, cortou sua perna em um espinho, o que ocasionou uma lesão. Ao avaliar você descobre que esta lesão trata-se de uma úlcera de grau II, com bordas necrosadas, fibrina, esfacelos e secreção purulenta. Durante a conversa a cliente revela nunca ter consultado com médicos apenas faz uso de remédios caseiros quando não se sente bem. Sua alimentação não é balanceada, uma vez que não sente vontade de cozinhar apenas pra ela.
	Com base no descrito faça sua intervenção e possíveis encaminhamentos utilizando-se da SAE.
CASO 4
Em uma puericultura você se depara com a seguinte situação: família com condição financeira pouco favorecida (renda familiar: 1 salário mínimo + incentivo do governo federal), 4.º filho. Criança com 2 meses aleitamento materno exclusivo. Ao exame físico: FB 3x2 pd, FL: ausente, hiporeativo, enoftalmia, mucosas ressecadas, turgor da pele alterado, lágrimas diminuídas, fontanela deprimida, pulsos finos, perfusão periférica de 3 a 6 segundos, taquicardia discreta, diurese reduzida e concentrada, fezes volumosas, pálidas e fétidas e baixo peso para a idade. Mãe relata amamentação a cada 4-5 horas ou quando o bebê chora. Quer desmamar pois não planejou a gravidez. Com base no descrito faça sua intervenção e possíveis encaminhamentos utilizando-se da SAE.
CASO 5
Chega à UBS um homem de 48 anos, negro, fumante, sedentário, alimentação inadequada, obesidade abdominal, taquicárdico, histórico familiar AVC, com PA 180/120 mmHg.
	O mesmo relata nunca ter realizado exames laboratoriais, e que vem se sentindo mal nos últimos 2 meses, com tonturas formigamentos dos membros superiores e dorem mandíbula e na nuca. Reclama da demora para conseguir consulta com clínico geral em virtude do agendamento de consultas.
	Com base no descrito faça sua intervenção e possíveis encaminhamentos utilizando-se da SAE.
CASO 6
	Chega à UBS um homem de 48 anos, branco, com as seguintes queixas: depressão, cefaléia de difícil controle, dispepsia, disfunção sexual, distúrbios do sono, icterícia, aranhas vasculares em face. Ao exame você detecta hepatomegalia à palpação. Situação familiar levantada: 2 filhos, usuários de drogas, pai etilista, com óbito por pancreatite aguda.
	Com base no descrito faça sua intervenção e possíveis encaminhamentos utilizando-se da SAE.
CASO 7
	Chega à UBS uma mulher de 39 anos, casada, fumante, com queixa de tosse produtiva há 20 dias, emagrecimento repentino, cansaço físico, febre e sudorese noturna. Durante a consulta você descobre que ela é a única de uma família de 8 indivíduos que apresenta os sintomas. Nessa família há uma criança com 06 anos e outra com 4 meses e 2 adultos e 4 adultos jovens.
	Com base no descrito faça sua intervenção e possíveis encaminhamentos utilizando-se da SAE.

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