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Técnicas anestésicas Mandibulares- Livro Malamed

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L I V R O M A N U A L D E A N E S T E S I A L O C A L - M A L A M E D 
C A P . 1 4
 
Infiltração mandibular é bem sucedida em casos de dentição primária
completa, em pode não ser eficaz com dentição mista devido espessamento
da cortical óssea.
Cortical óssea da mandíbula é mais espessa que da maxila e osso
mandibular é mais compacto o que dificulta difusão do anestésico em
injeções supraperiosteal (anestesia pouco eficiente)
Técnica de bloqueio mandibular: anestesia próximo a um tronco nervoso
principal distante do local da operação → operação em 1 quadrante.
Contexto:
Dividindo-se o hemiarco da mandíbula em 3, o forame mandibular estará no
terço médio posterior e geralmente está na metade ou um pouco abaixo ( 1cm
acima do plano oclusal) da altura da mandíbula (cabeça da mandíbula até
ângulo da mandíbula)
Estudar composição da maxila e da mandíbula
Entre crista temporal e borda anterior do ramo da mandíbula forma o trígono
retromolar
Anatomia importante:
Usar agulha afiada e esterilizada
Posicionar paciente favorecendo o conforto e retorno venoso
Secar a mucosa e aplicar anestésico tópico (1min)
Tensionar tecido e introduzir agulha lentamente (-traumática e indolor)
Aspirar ou realizar refluxo
Injetar o anestésico local lentamente (1ml por min)
Observar qualquer reação incomum do paciente
Etapas para anestesia atraumática:
I N T R O D U Ç Ã O
BLOQUEIO DO N. ALVEOLAR INFERIOR/
TÉCNICA PTERIGOMANDIBULAR 
 
 
N. bucal
N. lingual
N. Alveolar
Inferior
Aspiração (refluxo) positivo: 10-15% (atingir vaso
sanguíneo-cuidado de injeção intravascular)
Vantagens: pode ser realizado vários procedimentos nessa
hemiarcada.
Desvantagens: 
anestesia muito extensa traz desconforto pós operatório
baixa taxa de sucesso devido anatomia variável (ponto de
referência forame mandibular), profundidade que devemos
penetrar nos tecidos moles (quanto + avançamos, +
perdemos referência), cortical óssea da mandíbula é mais
espessa (difícil infiltração de anestésico), “teoria da região
central” (feixes nervosos externos que têm anestesia mais
eficaz inervam molares, já os feixes nervosos internos que
têm anestesia menos eficaz inervam dentes anteriores).
Maior taxa de aspiração positiva
Não indicada para procedimentos localizados
Bloqueio suplementar do nervo bucal em caso de anestesia
de tecidos moles na região bucal posterior e infiltração no
caso de incisivos.
Complicações: hematoma, trismo, paralisia facial
transitória.Introdução da agulha várias vezes = maior o
trismo
Alternativas: injeção complementares como
supraperiosteal, injeção no Ligamento periodontal,
bloqueio do nervo bucal, anestesia intraóssea.
1.
2.
3.
4.
5.
Indicação: anestesia de vários dentes da mandíbula em um
quadrante, tecidos moles bucais e linguais.
Contra-indicação: infecções agudas e inflamações na área
da injeção (há muito componente ácido e anestésico não é
dissociado corretamente não penetrando no nervo) e
pacientes que tenham maior probabilidade de morder lábio e
língua (crianças ou pacientes especiais).
Nervos: N. alveolar inferior(seus ramos N. mentoniano e N.
Incisivo) N. lingual (por ficar muito próximo ao local de
anestesia do nervo alveolar inferior).
Área anestesiada: polpa dos dentes mandibulares até linha
média (linha média onde há anastomose nem sempre
incisivos são anestesiados totalmente), ⅔ anteriores da
língua, assoalho da cavidade oral, tecidos moles linguais,
região do forame mentual nessa hemiarcada, corpo da
mandíbula, mucoperiósteo vestibular até pré molares.
Utilizada em praticamente todas as exodontias
mandibulares
Preparar tecido: limpar com gaze seca estéril,
aplicar antisséptico tópico, anestésico tópico 1
min.
Seringa mantida paralela ao eixo longo do dente
com bisel voltado para o osso.
Referências :
Introdução da agulha 25 ou 27 longa
anestesia nervo bucal :
Introdução de agulha longa 0,5-1cm de
profundidade na mucosa do ramo da mandíbula
(na bissetriz entre borda anterior do ramo da
mandíbula e rafe pterigopalatina), 1 cm acima do
plano oclusal → ¼ do tubete
Anestesia do nervo lingual :
Introdução mais 1cm (medialmente ao bucal) →
¼ do tubete
Anestesia do nervo alveolar inferior :
Retrair agulha até permanecer somente sua
extremidade na mucosa (1cm acima do plano
oclusal), direcionar carpule sobre pré molares do
lado oposto e agulha em direção ao forame
mandibular → ao encostar no tecido ósseo retrair
2mm para não anestesiar sobre o nervo
(choquinho) → 2/4 tubete
2-5min para solução fazer efeito (quanto mais
distante do nervo +tempo para fazer efeito)
Paciente estará anestesiado ao comparar ambos
os lados, exemplo lados do lábio e em um deles
não estiver sentindo (nervo labial é ramo do nervo
alveolar inferior
-Plano oclusal dos dentes mandibulares posteriores
-Trígono retromolar (entre ramo da mandíbula e rafe
pterigomandibular).
-Rafe pterigomandibular (linha fibromucosa da região
mandibular a maxilar) → sua curva forma a ponta de
um triângulo local da anestesia !!!
1.
2.
3.
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1 e 2
3
Utilizada em procedimentos
menores como restauração
Traçar uma bissetriz entre borda
anterior do ramo da mandíbula e
rafe pterigomandibular e inserir
agulha 1 cm acima do plano
oclusal com seringa carpule
sobre pré molar do lado oposto
em direção ao forame da
mandíbula.
Ao encostar no tecido ósseo
retrair 2mm e deposita ⅔ de
solução anestésica
Por difusão anestesiamos o nervo
alveolar inferior e nervo lingual
Em caso de exodontia de
incisivos ao anestesiar o nervo
alveolar inferior seu ramo
mentual também é anestesiando
(gengiva vestibular e lingual
anestesiados)
Já em exodontias de molar e pré
molar é necessário fazer técnica
do nervo bucal
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NORMALMENTE ADMINISTRADA APÓS BLOQUEIO DO NERVO
ALVEOLAR INFERIOR PARA ANESTESIA DE MOLARES
INDICAÇÃO: QUANDO ANESTESIA DOS TECIDOS MOLES
BUCAIS PARA PROCEDIMENTOS DENTÁRIOS OU DE
DESCOLAMENTO DE MUCOSA NA REGIÃO BUCAL DE
MOLARES INFERIORES.
CONTRA-INDICAÇÃO: INFECÇÃO OU INFLAMAÇÃO NA
ÁREA
NERVOS: RAMO BUCAL (DIVISÃO ANTERIOR DO V3)
ÁREA ANESTESIADA: TECIDOS MOLES E PERIÓSTEO BUCAL
DOS MOLARES INFERIORES.
ASPIRAÇÃO (REFLUXO) POSITIVO: 0,7% 
VANTAGENS: ELEVADA FREQUÊNCIA DE SUCESSO,
TÉCNICA FÁCIL DE SER EXECUTADA.
DESVANTAGENS: POTENCIAL DE DOR SE A AGULHA
ENTRAR EM CONTATO COM O PERIÓSTEO DURANTE A
INJEÇÃO (MUITO FÁCIL DE OCORRER)
COMPLICAÇÕES: HEMATOMA (COMPRIMIR COM GAZE DE
3-5MIN)
FALHAS DA ANESTESIA: VOLUME INADEQUADO DO
ANESTÉSICO LOCAL NOS TECIDOSBl
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al PREPARAR TECIDO: LIMPAR COM GAZE
SECA ESTÉRIL, APLICAR ANTISSÉPTICO
TÓPICO E ANESTÉSICO TÓPICO 1 MIN.
AFASTAR E TENSIONAR TECIDOS
MOLES
SERINGA COM BISEL VOLTADO PARA O
OSSO E ALINHADA PARALELAMENTE
AO PLANO OCLUSAL EM REGIÃO BUCAL
INTRODUÇÃO DE AGULHA 27 CURTA
(OU LONGA APÓS BLOQUEIO
PTERIGOMANDIBULAR) NA MUCOSA EM
POSIÇÃO DISTAL E BUCAL AO ÚLTIMO
MOLAR ATÉ FAZER CONTATO LEVE
COM O MUCOPERIÓSTEO (1-2MM)
ASPIRAR 
INJETAR 0,3ML DE ANESTÉSICO POR
10S (1/8 TUBETE)
3-5 MIN PARA INICIAR TRATAMENTO
TÉCNICA: 
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
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gu
al
INSERIR SERINGA COM CARPULE SOBRE
DENTES DO OUTRO LADO DA BOCA, DE
ANTERIOR PARA POSTERIOR E DE CIMA
PARA BAIXO
DEPOSIÇÃO DE ANESTÉSICO PRÓXIMO AO
ÁPICE DO 3M ERUPCIONADO OU DO 2M
ATINGINDO FEIXE VASCULO NERVOSO
ANTES DE FORMAR SEUS RAMOS.
TÉCNICA ANESTÉSICA MAIS DOLORIDA
POIS HÁ MENOS ESPAÇO PARA SOLUÇÃO
SE DIFUNDIR.
- TÉCNICA: 
1.
2.
3.
I N D I C A Ç Ã O : A N E S T E S I A R 2 / 4 A N T E R I O R E S D A
L Í N G U A 
A N A T O M I A : N E R V O E N T R E N E R V O A L V E O L A R
I N F E R I O R E N E R V O B U C A L , D E S C E M E D I A L M E N T E
A O R A M O D A M A N D Í B U L A , P A S S A P R Ó X I M O A LI N H A
M I L O - H I Ó I D E A E A O 3 M ( P O R I S S O A O E X T R A I R 3 M
C U I D A D O A O P A S S A R B R O C A P E L O L A D O D E L G A D O
L I N G U A L J Á Q U E É O N D E P O D E M O S R O M P E R F E I X E
V Á S C U L O N E R V O S O ) .
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L O C A L I Z A Ç Ã O D O F O R A M E M E N T U A L : 2 5 % P R Ó X I M O
A O Á P I C E D O 2 M , 2 5 % P R Ó X I M O A O Á P I C E 1 M E
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E N C O N T R Á - L O P A L P A N D O F O R A M E E C O M P R I M I N D O
( I S Q U E M I A ) E A O L I B E R A R F I C A R Á C O M I N T E N S O
F L U X O S A N G U I N E O .
I N D I C A Ç Ã O : A N E S T E S I A D O S T E C I D O S M O L E S
B U C A I S P A R A P R O C E D I M E N T O S N A M A N D Í B U L A
A N T E R I O R M E N T E A O F O R A M E M E N T U A L , B I Ó P S I A
O U S U T U R A D E T E C I D O M O L E . P A R A E X T R A Ç Ã O D E
P M ( P E N E T R A R E M A S S A G E A R R E G I Ã O I G U A L
T É C N I C A D O N . I N F R A O R B I T Á R I O E É N E C E S S Á R I O
R E A L I Z A R A N E S T E S I A L I N G U A L D A Á R E A ) .
C O N T R A - I N D I C A Ç Ã O : I N F E C Ç Ã O E I N F L A M A Ç Ã O
A G U D A N A Á R E A D A I N J E Ç Ã O .
N E R V O S : N . M E N T O N I A N O ( R A M O S L A B I A L ,
G E N G I V A L E M E N T U A L ) E N . I N C I S I V O
( I N T R O D U Z I N D O D E N T R O D O F O R A M E M E N T U A L )
Á R E A A N E S T E S I A D A : M U C O S A B U C A L ,
A N T E R I O R M E N T E A O F O R A M E M E N T O N I A N O ( E M
T O R N O D O 2 P M ) A T É A L I N H A M É D I A , P E L E D O
L Á B I O I N F E R I O R E D O Q U E I X O .
V A N T A G E N S : A L T A T A X A D E S U C E S S O , F Á C I L D E
S E R R E A L I Z A D A , E M G E R A L É A T R A U M Á T I C A
D E S V A N T A G E N S : R I S C O D E H E M A T O M A ( D E V I D O
S U P E R F I C I A L I D A D E D O N E R V O )
A S P I R A Ç Ã O P O S I T I V A : 5 , 7 % 
C O M P L I C A Ç Õ E S : H E M A T O M A , P A R E S T E S I A D O L Á B I O
E Q U E I X O , C O N T A T O D A A G U L H A C O M N E R V O P O D E
C A U S A R S E N S A Ç Ã O D E C H O Q U E O U G R A U S D E
P A R E S T E S I A .
M U I T O U S A D O P A R A E X T R A Ç Ã O D E P R É - M O L A R E S
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Localizar forame mentoniano
Colocar dedo indicador na prega mucobucal e fazer
pressão contra o corpo da mandíbula na área do
primeiro molar
Mover o dedo em sentido anterior até que o osso sob
seu dedo tenha aparência irregular e côncava (áspero
ao tato)
Normalmente no ápice do 2 PM (é possivel ver na
radiografia)
Preparar tecido: limpar com gaze seca estéril, aplicar
antisséptico tópico, anestésico tópico 1 min.
Afastar e tensionar tecidos
Seringa com bisel voltado para o osso 
Conjunto agulha - carpule de posterior para anterior,
de lateral para medial e de superior para inferior.
Introdução da agulha 25 ou 27 curta de posterior do
paciente para anterior penetrando na mucosa em
região de canino ou 1 pré molar, dirigindo a seringa
ao forame mentual.
Avanço da agulha 5-6 mm
Aspirar
0,6ml de solução em 20 s (½ do tubete) 
2-3min para iniciar procedimento - formigamento no
lánio inferior.
- Técnica: 
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
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Indicação: Procedimentos dentários de anestesia pulpar em dentes
anteriores ao forame mentual, cortical não íntegra, decíduos, lesão de
biópsia em tecido mole, mucocele, procedimento de dentística,
procedimentos substituindo bloqueio de N.alveolar inferior bilateral
contra-indicação: tratamento de +6 dentes anteriores, infecção ou
inflamação na área envolvida.
Nervos: N. mentual (por difusão do anestésico) e N.incisivo
Área anestesiada: Mucosa bucal anterior ao forame mentoniano,
geralmente do segundo pré molar até a linha média, lábio inferior e pele
do queixo, fibras nervosas pulpares aos pré molares, ao canino e aos
incisivos.
Aspiração (refluxo) positivo: 5,7% 
Vantagens: Anestesia pulpar dos tecidos duros sem anestesia lingual, útil
no lugar do bloqueio do nervo alveolar inferior bilateral, elevada
frequência de êxito (se anestesiar o incisivo através de anestesia e
massagem no nervo mentoniano).
Desvantagens: não proporciona anestesia lingual, pode haver anestesia
parcial na linha média devido a superposição de fibras nervosas do lado
oposto 
Complicações: hematoma (raro), parestesia lábio ou queixo.
Terminação final do alveolar inferior→ só é realizado quando paciente não
tem cortical do osso íntegra, já que é técnica infiltrativa. Em casos de
exodontia pode ser que tenhamos que anestesiar ambos os lados da linha
média devido à anastomose de nervos. 
- Se necessário a anestesia de tecidos moles linguais utilizar técnica
infiltrativa
Assumir posição de frente para o
paciente
Localizar forame mentoniano
Secar mucosa com gaze estéril, aplicar
antisséptico e anestésio tópico por
1min.
Afastar lateralmente lábio inferior e
tecidos moles bucais.
Orientar bisel da seringa para o osso.
Agulha 27 curta infiltrada na prega
mucobucal no formae mentual (sem
entrar no forame) na região de canino
ou primeiro pré molar
Profundidade 5-6mm
Aspirar
Infiltrar 0,6ml em 20 s (1/3 tubete)
Aplicar pressão durante e após para
anestésico entrar no forame mentual.
3-5min para iniciar procedimento
1 técnica: técnica anestésica do
mentoniano e assim do incisivo.
(cortical deve ser pouco espessa)
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
Bl
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N
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iv
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Indicação: multiplos procedimentos em dentes mandibulares, quando necessário
anestesia de tecidos moles bucais do terceiro molar até linha média, anestesia de
tecidos moles linguais, quando bloqueio do nervo alveolar inferior não é eficaz.
contra-indicação: infecção ou inflamação na área da injeção, pacientes que
possam morder lábio ou língua (ex crianças e pacientes especiais), pacientes que
não conseguem abrir a boca(ex tristmo).
Nervos: N. alveolar inferior, mentoniano, incisivo, lingual, milo-hióideo,
auriculotemporal e bucal (75% dos casos)
Área anestesiada: dentes mandibulares até a linha média, corpo da mandíbula,
parte inferior do ramo da mandibula, mucoperiósteo bucal do lado da injeção, ⅔
anteriores da língua e assoalho da cavidade oral (N.lingual), tecidos moles e
periósteo lingual, pele sobre o zigoma e a parte posterior da bochecha e regiões
temporais.
Aspiração positiva: 2%
Vantagens: requer uma injeção, elevada frequência de êxito (com experiência),
mínima frequência de aspiração, poucas complicações pós injeção, anestesia bem
sucedida na presença de alterações anatômicas.
Desvantagens: anestesia da língua e do lábio inferior desconfortável e perigoso
para alguns pacientes, tempo de início mais longo comparado ao bloqueio do
nervo alveolar inferior (anestésico precisa difundir), curva de aprendizado
maior. 
Complicações: hematoma (-2% de incidência de aspiração positiva), trismo,
paralisia temporária de nervos cranianos (III,IV,VI)
Falhas da anestesia: deposita pouco volume (no mínimo 1 tubete) e dificuldade
anatômica, paralisia temporária de outros nervos cranianos que passam no
mesmo local (desconforto)
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Assumir posição correta
Pedir para paciente estender o pescoço e abrir bem a
boca para côndilo assumir posição mais frontal e
ficar mais próximo do tronco nervoso mandibular.
Localizar marcos extraorais- incisura intertrágica
(entre tragos na ATM) e canto da boca
Localizar marcos intraorais- cúspide mésiolingual
do segundo molar superior.
Secar área com gaze estéril , antisséptico tópico e
anestésico tópico por 1 min.
Dirigir seringa a partir do canto da boca do lado
oposto 
Inserir agulha 25 ou 27 longa na mucosa na parte
mesial do ramo da mandíbula com alvo na lateral
do colo condilar(altura da injeção abaixo da
cúspide mesiopalatina do 2 M maxilar)
Alinhar agulha com o plano que se estende do
canto da boca do lado oposto à incisura
intertrágica do lado da injeção (paralela ao
ângulo entre ouvido e face)
Avançar agulha até fazer contato com o colo do
côndilo (25mm) e recuar 1 mm
Aspirar
Injetar 1,8ml em 60-90 s.
Pedir para paciente manter boca aberta 1-2 min para
difusão anestésico e retornar paciente a posição
ereta ou semi-ereta.
3-5min para iniciar procedimento
Técnica: 
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
- em caso de haaver 3M maxilar, inserir distal a esse
dente.
1.
2.
3.
4.
5.
6.Bl
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Indicação: abertura mandibular limitada por dor (a anestesia inibe a dor e
paciente abre a boca), múltiplos procedimentos em dentes mandibulares,
incapacidade de se visualizar marcos para o bloqueio do nervo alveolar inferior
(paciente com macroglossia)
Contra-indicação: infecção ou inflamação da área da injeção, pacientes que
possam morder lábio e língua (criança e pacientes especiais), incapacidade de
visualizar ou ter acesso ao aspecto lingual do ramo mandibular, pacientes que
não conseguem abrir bem a boca.
Nervos: N. alveolar inferior, mentoniano, incisivo, lingual, milo-hióideo,
auriculotemporal e bucal (75% dos casos)
Área anestesiada: dentes mandibulares até a linha média, corpo da mandíbula,
parte inferior do ramo, mucoperiósteo e membrana mucosa bucais anteriores ao
forame mentoniano , ⅔ anteriores da língua e assoalho da cavidade oral
(N.lingual), tecidos moles e periósteo linguais.
Aspiração positiva: %
Vantagens: relativamente atraumático, pacientes não precisam ser capazes de
abrir bem a boca, menos complicações pós operatórias, frequência de aspiração
menor que bloqueio do nervo alveolar inferior, proporciona anestesia eficaz na
presença de nervo alveolar inferior bífido ou canal mandibular bífido.
Desvantagens: difícil visualizar trajetória da agulha e profundidade devido a
não ter contato com o osso, traumático se agulha estiver muito próxima ao
periósteo.
Complicações: hematoma (-10%), trismo, paralisia transitória do N facial (VII par
craniano)
Falhas da anestesia: inserção insuficiente ou excessiva, pouco anestésico, ponto
de inserção mais baixo, não apreciação da aparência afunilada do ramo
mandibular (se agulha está dirigida medialmente, ela se situa medialmente ao
ligamento esfenomandibular no espaço pterigomandibular e a injeção falha)Bl
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Assumir posição 8H de frente para o paciente
para afastar a linha oblíqua externa e manter
tecido rígido para anestesiar.
Visualizar junção mucogengival do 3 ou 2M
maxilar e tuberosidade maxilar
Secar região com gaze estéril e aplicar
anestésico tópico
Pedir para paciente fechar a boca suavemente 
Afastar tecido mole sobre a borda medial do
ramo da mandíbula
Corpo da seringa mantido paralelo ao plano
oclusal maxilar com agulha ao nível de junção
mucogengival do 3M.
dirigindo-a posterior lateralmente de modo que
avance em uma tangente ao processo alveolar
maxilar posterior e paralela ao plano oclusal
maxilar.
Orientar bisel para lado oposto ao ramo
mandibular
Inserir agulha 25 ou 27 longa para dentro do
tecido mole 25mm na parte média do espaço
pterigomandibular próximo aos ramos do V3
Aspirar
Depositar 1,5 a 1,8 ml da solução anestésica
Retornar paciente para posição ereta
5 min para iniciar procedimiento 
Técnica: 
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
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