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Tecido epitelial

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Tecido Epitelial 
Emmilly Gabryelle 
 
Tecido epitelial 
É formado por células que 
revestem superfícies e secretam 
moléculas, tendo pouca matriz 
extracelular. As células epiteliais 
recebem a sua nutrição a partir do tecido 
conjuntivo subjacente, uma vez que o 
tecido epitelial é avascular - difusão. A 
renovação do tecido se dá por meio de 
mitoses sucessivas e constantes. 
Características: Células poliédricas 
– são células justapostas com 
pouca substância extracelular; a 
forma das células variam muito 
desde células colunares até células 
pavimentosas; a forma do núcleo 
geralmente acompanha a forma das 
células. 
Praticamente todos os epitélios 
estão apoiados sobre tecido 
conjuntivo. No caso dos epitélios 
que revestem as cavidades dos 
órgãos ocos essa camada de tecido 
conjuntivo recebe o nome de lâmina 
própria. A porção da célula voltada 
para o tecido conjuntivo – porção 
basal. Enquanto a extremidade 
oposta geralmente voltada para 
uma cavidade ou espaço – porção 
apical. 
Lâmina basal: É uma delgada 
lâmina de moléculas presente entre 
as células epiteliais e o tecido 
conjuntivo subjacente. Só visível a 
microscópio eletrônico. Os 
componentes principais são: 
colágeno tipo IV, as glicoproteinas 
laminina e entactina e 
proteoglicanos. Ela desempenha 
varias funções, uma delas é 
promover a adesão das células 
epiteliais ao tecido conjuntivo 
subjacente. 
Membrana basal: camada situada 
abaixo de epitélios, ela é mais 
espessa que LB e é visível a 
microscópio de luz. É formada por 
LB e lâmina reticular. 
Junções 
 Adesão 
 Impermeáveis 
 Comunicação 
 
Junções intercelulares | J de adesão 
Zônula de adesão – inserção de 
numerosos filamentos de actina em 
placas de material elétron-denso 
contidas no citoplasma subjacente a 
membrana da junção. 
Desmossomo – promovem uma 
adesão bastante firme entre as 
células . 
Hemidesmossomos – têm a 
estrutura de metade de um 
desmossomo e prendem a célula 
epitelial a lâmina basal. As plascas 
contém “integrinas”. 
 
Junções comunicantes 
Músculo esquelético exceção. 
São formadas por porções de MP 
nas quais há agregados de 
partículas intramembranosas 
reunidas em forma de placa. As 
junções comunicantes tornam 
possível o intercâmbio de moléculas 
com massa molecular de até cerca 
de 1.500 Da. 
Microvilos 
São evaginações da membrana sob 
a forma de dedos de luva, 
observados em células epiteliais 
com função de absorção. 
Os microvilos aumentam a 
eficiência dos processos de 
absorção, ampliando muito a 
superfície de contato com o 
ambiente. 
Estereocílios 
Aumentam a área de superfície da 
célula, facilitando o movimento de 
moléculas para dentro e para fora 
da células . Comuns em C. do 
revestimento epitelial do epidídimo e 
do ducto deferente. 
Cílios e flagelos 
Os cílios são prolongamentos 
dotados de motilidade, estão 
inseridos em corpúsculos basais. A 
estrutura dos flagelos, que no corpo 
humano são encontrados somente 
em espermatozoides, é semelhante 
á dos cílios, porém os flagelos são 
mais longos e limitados por célula. 
 
Tipos de epitélio 
 Revestimento 
 Glandulares 
 
Epitélios de revestimento 
Podem ser classificados em 
simples, estratificado ou 
pseudoestratificado de acordo com 
o número de camadas de folhetos. 
O epitélio simples pode ser 
pavimentoso, cúbico ou prismático ( 
colunar ou cilíndrico) 
Epitélio pavimentoso simples – as 
células são achatadas , e seus 
núcleos alongados, ele reveste o 
lúmen dos vasos sanguíneos e 
linfáticos, constituído o que se 
denomina endotélio. 
Epitélio cúbico simples – as células 
são cuboides e seus núcleos 
arredondados, é encontrado na 
superfície externa do ovário. 
Epitélio prismático simples – as 
células são alongadas, sendo o 
maior eixo das células perpendicular 
á membrana basal. Os núcleos são 
alongados, elípticos e acompanham 
o maior eixo da célula. 
Revestimento do lúmen intestinal, e 
do lúmen da vesícula biliar. 
 
O epitélio estratificado pode ser 
cúbico, prismático, pavimentoso ou 
de transição. 
Epitélio estratificado pavimentoso – 
revestem cavidades úmidas(boca, 
esôfago, vagina), sujeitas a atrito – 
EEP não queratinizado, já a 
superfície da pele é revestida por 
EEP queratinizado. 
Epitélio de transição – reveste a 
bexiga urinária, o ureter, e a porção 
inicial da uretra. Nele a forma das 
células da camada mais superficial 
varia com o estado de distensão ou 
relaxamento do órgão. 
Epitélio pseudoestratificado – 
embora seja formado por apenas 
uma camada de células, os núcleos 
são vistos em diferentes alturas do 
epitélio, parecendo estar em várias 
camadas. 
 
Epitélios glandulares 
São constituídos por células 
especializadas na atividade de 
secreção 
As glândulas originam-se do epitélio 
de revestimento pela proliferação de 
suas células, com invasão do tecido 
conjuntivo subjacente e posterior 
diferenciação 
 Células conectadas à 
superfície epitelial – glândula 
exócrina. 
 Células perdem esta 
conexão – glândula 
endócrina. 
 
Glândulas endócrina 
 
Não tem ductos, e suas secreções 
são lançadas no sangue e 
transportada para o seu local de 
ação na corrente sanguínea. 
 
Arranjo das células epiteliais: 
 
Folicular: células se arranjam em 
folículos, vesículas, onde se 
acumula a secreção. Ex.: tireoide 
Cordonal: células se dispõem 
enfileiradas, formando cordões ao 
redor de capilares. Ex.: paratireoide, 
adrenal(ou suprarrenal) 
 
Epitélio que reveste a luz do 
intestino grosso invagina-se, 
formando as glândulas intestinais, 
que são glândulas exócrinas 
tubulares simples retas 
 
Glândulas exócrinas 
Podem ser classificadas segundo o 
tipo de secreção: 
 
 Serosa: secreta um fluido 
aquoso, rico em enzimas. As 
células serosas possuem um 
citoplasma basófilo e um 
núcleo basal e esférico.Ex: 
glândulas salivares 
 Mucosa: secreta o muco, um 
fluido viscoso, com 
glicoproteínas. Células com 
citoplasma claro e 
vacuolizado. Núcleo é 
achatado e comprimido 
contra a periferia da célula 
pelas vesículas de 
secreção.Ex: glândulas 
duodenais 
 Seromucosa(oumista): tem 
células serosas e mucosas. 
Ex.: glândulas salivares 
submandibulares e 
sublinguais. 
Classificadas segundo a liberação 
de secreção: 
 Merócrina(ou écrina): 
secreção é exocitada sem 
dano à célula. Ex.: células 
acinosas do pâncreas. 
 Apócrina: a secreção e uma 
parte do citoplasma são 
perdidas. Ex.: glândulas 
sudoríparas, glândulas 
mamárias. 
 Holócrina: célula morre e é 
liberada junto com a 
secreção. Ex.: glândula 
sebácea 
Em torno das glândulas exócrinas, 
entre as células epiteliais e a lâmina 
basal, há as células mioepiteliais. 
 
Há órgãos com funções exócrinas e 
endócrinas, sendo considerados 
glândulas mistas. 
•Glândula exócrina acinosa serosa - 
libera o suco pancreático no 
duodeno 
•Glândulas endócrinas cordonais - 
secretoras do hormônios insulina e 
glucagon para a corrente 
sanguínea.

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