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estomago fisiologia

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ESTÔMAGO 
Profa Talita Kizzy O Barbosa 
“O hábito de comer de forma irregular e com 
abuso de condimentos, o uso do cigarro, 
álcool e café em excesso, são alguns indícios 
para um quadro de sua evolução. Porém, a 
doença também pode ser desencadeada 
através de uma bactéria, e por meio do 
constante uso de anti-inflamatórios e aspirina 
ao se automedicar na presença da dor”.
Do que estamos 
falando?????
“...Quase sempre o tratamento é feito com 
medicação, mas é importante aliar a isso uma 
mudança do estilo de vida, com redução do 
"stress", parar de fumar, reduzir o álcool e o 
café, além de cuidados com a alimentação”...
“...Geralmente quem a adquire não tem uma 
rotina alimentar saudável, portanto, é 
imprescindível para o sucesso do tratamento a 
inclusão de hábitos saudáveis e o abandono dos 
antigos costumes“...
Do que estamos 
falando?????
DIETOTERAPIA / GASTRITES E 
ÚLCERA
Proteção do Esstômago 
1)produção de muco pelas células superficiais 
da sua parede
2)bicarbonato que neutraliza o ácido;
3)pela circulação sanguínea, que renova as 
células da parede do estômago.
GASTRITE
Inflamação da 
mucosa do 
estômago.
Classificação: Aguda e 
Crônica.
❑Pode ocorrer sem nenhuma causa aparente é
transitória com inflamação mucoso agudo;
❑ Associada à:
▪Administração de certos medicamentos (AINE);
▪ Secundaria a queimaduras, choque e outras patologias;
▪Hábitos alimentares, consumo excessivo de álcool, fumo 
Uremia, estresse intenso etc...
GASTRITE AGUDA
❑ Etiologia:
▪Alimentos com sensibilidade individual;
▪Alimentos ingeridos a altas temperaturas;
▪Álcool;
▪ Ingesta muito rápida;
▪Alimentos condimentados em excesso;
▪H. Pylori.
GASTRITE AGUDA
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Náusea; 
Dor
e
SINTOMAS
Vômitos; Hemorragia, 
mal estar;
Anorexia eCefaleia.
OBJETIVOS DO 
TRATAMENTO
Remover o agente agressor;
Repouso do órgão; 
Limpeza do órgão.
GASTRITE 
AGUDA
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Lesões planas de corpo Gastrite Hemorrágica de antro
Gastrite elevada de corpo H pylori gastrite atrófica de corpo
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❑ Conduta nutricional:
▪ Se hemorragia:
▪VO zero após o esvaziamento gástrico;
▪Alimento ou água, estímulo da produção ácida;
▪Após e estabelecido a hidratação:
▪Reiniciar alimentação (24 horas);
▪Iniciarcom uma dieta de Consistência macia e 
líquidos frios (adequar a tolerância);
▪Adequar a qualidade e consumo de gorduras.
GASTRITE AGUDA
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✔Ver consistência adequada (branda/líquida) fracionada em 
refeições de pequeno volume e com teor de fibras;
✔ Considerar a tolerância do paciente;
✔Evitar o uso excessivo de gorduras, frituras, condimentos, 
embutidos e conservas.
GASTRITE AGUDA
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GASTRITE CRÔNICA
Etiologia:
-Infecção H. Pilory
-Imunológicas
-Doenças granulomatosas (D. Crohn)
-Ingesta excessiva de álcool e fumo;
-Irradiação;
-Uremia.
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GASTRITE CRÔNICA
Sinais e sintomas
-Náusea, vômitos e desconforto abdominal alto
-Anemia perniciosa (10%)
-Hipocloridria e hipergastrinemia
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❑ Conduta nutricional
▪Segueos moldes adotadospara a úlcera e 
gastrites;
▪ acidez gástrica, através de menor
estímulo provocado pela alimentação.
GASTRITE CRÔNICA
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O cuidado particular com a dietoterapia da gastrite crônica 
é com a deficiência de vitamina B12
(atrofia das glândulas fúndicas suscetibilidade à anemia 
perniciosa, são secretoras de ácido clorídrico e de fator 
intrínseco);
Monitoramento da vit. B12
GASTRITE CRÔNICA
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ULCERA PÉPTICA
✔Lesões da mucosa gástrica e do 
duodeno proximal produzida pela 
ação do ácido sobre a mucosa.
✔Patologia crônica que apresenta 
períodos de remissão e exacerbação 
dos sintomas.
✔Pode evoluir com complicações 
como sangramento digestivo alto a 
perfuração e estenose.
•H. Pylori (gástricas aprox. 70%; duodenais aprox. 90%);
• Situações de estresse físico e psicológico – queimaduras graves, 
politrauma.
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ULCERA 
PÉPTICA
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Aspecto da visualização 
Endoscópica de uma úlcera 
aguda.
Aspecto de uma úlcera crônica 
vista pelo endoscopista
ULCERA PÉPTICA
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ULCERA 
PÉPTICA
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❑ Objetivo:
-
Aliviar
a sintomatologia,cicatrização e prevenção
darecidiva;
-Recuperar e proteger a mucosa gastrintestinal;
-Facilitar a digestão;
-Promover bom estado nutricional.
❑ A conduta deve ser individualizada
Dietoterapia / Úlcera Péptica
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-Dieta adequada para manutenção do EN (“Normo / Normo”)
Fracionamento e volume, intervalos regulares , estimulação a 
secreção ácido-gástrica;
-Consistência e temperatura (facilidade de digestão, porém não 
quer dizer que a dieta deva ser pastosa: discutir com o paciente);
-Considerar o efeito dos macros sobre a estimulação da digestão;
-Considerar as orientações para gastrites
-Uso do leite de forma terapêutica: cuidado (“Dieta de Sippy”);
-Uso de Probióticos.
Dietoterapia / Úlcera Péptica
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http://www.novapdf.com/
A causa mais frequente é o Helicobacter pylori e em 
poucos dias a gastrite aguda pode evoluir para gastrite 
crônica.
H. Pylori aparece em 70% nas úlceras gástricas e em
90% nas duodenais
O Helicobacter pylori é uma bactéria, gram-negativa, 
microaerófila, possui forma espirilada e flagelos 
unipolares, vive no muco que cobre a superfície do 
estômago e duodeno.
Foi identificada por dois australianos, Warren e 
Marshall, em 1983.
Cerca de 20% dos infectados progridem para
doença ulcerosa (úlcera do estômago e úlcera do 
duodeno ) e há provas evidentes que a maior parte das 
úlceras curam definitivamente se o H. pylori 
for
erradicado.
Parece ser evidente que existeuma relação entre o H. 
pylori e alguns cancros do estômago (adenocarcinoma e 
linfoma MALT ).
http://www.gastroalgarve.com/tumores/estomago.htm
http://www.gastroalgarve.com/tumores/estomago.htm#LINFOMA%20%C3%82%C2%A0
Como detectar ?
-Endoscopia do estômago- retirada de um fragmento do 
estômago e fazer um teste rápido ou, pedir ao patologista 
para pesquisar a bactéria no fragmento de biopsia 
colhido.
Há muitos estudos que provam que a recorrência da 
úlcera do estômago e do duodeno é superior a 60% nos 12 
meses que se seguem à cicatrização. Essa recorrência desce 
para menos de 6%, se a erradicação do Helicobacter pylori for 
feita.
Tratamento:
Associação de um anti-secretor, medicamento inibidor da 
secreção do estômago, com dois antibióticos, durante 7
dias.
Terapêutica tripla:
1.Anti-secretor 
2.Antibiótico 
3.Antibiótico
http://www.gastroalgarve.com/medicamentos/medicamentos1.htm#PPI
GASTRITE AGUDA GASTRITE CRÔNICA
VET Ajustado às 
necessidades
Ajustado às 
necessidades
GLICÍDIOS Normo/hipo -
maltodextrina
Normo sem
dissacarídios
PROTEÍNAS Normo/hiper (até 1,2) Normo/hiper (até 1,4)
LIPÍDIOS Normo/hipo Normo (baixo em sat)
VITAMINAS
E MINERAIS
Ajustado às
necessidades
Ajustado às
necessidades
LÍQUIDOS Ajustado às 
necessidades
Ajustado às 
necessidades
FRACIONA- 
MENTO
AUMENTADO NORMAL
CARACTERÍSTICAS GERAIS DA DIETA
GASTRITE AGUDA GASTRITE CRÔNICA
VOLUME DIMINUÍDO NORMAL
TEMPERA-
TURA
Normal / corporal Normal / corporal
CONSIST. Líquida
Completa/Pastosa
Pastosa/Branda
FIBRAS Modificadas por
cocção/subdivisão
Modificadas por
cocção/subdivisão
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
DA DIETA
CARACTERÍSTICAS GERAIS DA 
DIETA NA ÚLCERA
3 FASES: AGUDA, RECUPERAÇÃO E PÓS-ULCEROSA.
VET – Ajustado às necessidades.
PROTEÍNAS – NORMO/HIPER – até 1,2 g/kg (fase aguda) e 
até 1,5 g/kg (fase de recuperação) objetivando a cicatrização
GLICÍDIOS – Ajustado às necessidades sem 
concentração de dissacarídios para evitar fermentação.
LIPÍDIOS – NORMO/HIPO – para minimizar a saciedade
precoce e a hiperlipoproteinemia.
VITAMINAS – Ajustadas às necessidades e às interações
com os fármacos.
CARACTERÍSTICAS GERAIS DA DIETA NA ÚLCERA
MINERAIS – Ajustado às necessidades. Ênfase: Fe, K
(interações)
ÁGUA – NORMO/HIPER – hidratação
FIBRAS – Modificadas por cocção/subdivisão.
CALDOS – Purinas – Evitar! Excitantes da mucosa.
FRACIONAMENTO – aumentado na fase aguda e 
normal na fase de recuperação.
VOLUME – Reduzido e concentrado na fase aguda e 
normal na fase de recuperação.
CARACTERÍSTICAS GERAIS DA DIETA NA ÚLCERA
TEMPERATURA – Normal. Evitar extremos. 
CONSISTÊNCIA – Líquida Completa a Pastosa na fase 
aguda e Branda a Normal na fase de recuperação.
INFUSOS CONCENTRADOS – Isenta. Diminuem a PEEI e 
excitam a mucosa gástrica.
LEITE – Rico em Ca. Hiperacidez de rebote. 
Considerações a seguir.
CONDIMENTOS PICANTES E PIMENTA
OUTROS:
ROUPAS APERTADAS - Pressão intra abdominal. 
ÁLCOOL E BEBIDASÀ BASE DE COLA, CIGARRO - 
DIMINUEM AÇÃO DA DROGA, EXCIT. DE MUCOSA.
USO DO LEITE
HISTÓRICO
Séc. I d.C. – Aurelius – Afirmou que “se o estômago se 
encontra atacado por uma úlcera, alimentos leves e 
viscosos devem ser utilizados, mas não até a saciedade, 
e tudo que seja ácido deve ser evitado”.
Nos séc. XIX e XX vários tratamentos com destaque 
para dieta de Sippy constituída de leite, ovos e nata 
batidos visando “diluição e a neutralização dos ácidos 
estomacais”.
Complicações da dieta Sippy: DCV, Alcalose aguda 
com IRA, hipercalcemia e calcificação aumentada.

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