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METEP_Unidade 02

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METODOLOGIA DA PESQUISA – 
O CONHECIMENTO
Professoras:
Dra. Siderly do Carmo Dahle de Almeida
Dra. Camilla Cocchia Barreto Caetano
Diretoria Executiva Pedagógica Janes Fidelis Tomelin
Diretoria Operacional de Ensino Kátia Coelho 
Diretoria de Planejamento de Ensino Fabrício Lazilha
Head de Projetos Educacionais Camilla Barreto Rodrigues Cochia Caetano
Head de Produção de Conteúdos Celso Luiz Braga de Souza Filho
Gerência de Produção de Conteúdos Diogo Ribeiro Garcia
Gerência de Projetos Especiais Daniel Fuverki Hey
Supervisão do Núcleo de Produção de Materiais Nádila de Almeida Toledo
Projeto Gráfico Thayla Guimarães 
Designer Educacional Giovana Cardoso 
Editoração Flávia Thaís Pedroso 
Ilustração 
Qualidade Textual Ana Caroline de Abreu
DIREÇÃO
Reitor Wilson de Matos Silva 
Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi
NEAD - NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
NEAD - Núcleo de Educação a Distância
Av. Guedner, 1610, Bloco 4 - Jardim Aclimação - Cep 87050-900 
Maringá - Paraná | unicesumar.edu.br | 0800 600 6360
As imagens utilizadas neste livro foram 
obtidas a partir do site shutterstock.com
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Núcleo de Educação 
a Distância; ALMEIDA, Siderly do Carmo Dahle de; CAETANO, Camilla 
Barreto Rodrigues Cochia.
 
 Metodologia do Ensino. Siderly do Carmo Dahle de Almeida; 
Camilla Barreto Rodrigues Cochia Caetano.
 Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
 39 p.
“Pós-graduação Universo - EaD”.
 1. Metodologia 2. Ensino. 3. EaD. I. Título.
CDD - 22 ed. 001.4 
CIP - NBR 12899 - AACR/2
01
02
03
sumário
06| DIMENSÃO FORMAL E CRIATIVA DA DISCIPLINA DE 
METODOLOGIA CIENTÍFICA E O CONHECIMENTO HUMANO
14| NÍVEIS DO CONHECIMENTO
24| FONTES PARA A PESQUISA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 • Apresentar as dimensões da disciplina de metodologia científica: formal e 
criativa.
 • Elencar definições de conhecimento.
 • Expor o que é conhecimento de senso comum, religioso, filosófico e científico.
 • Enumerar fontes para pesquisa.
 • Explicar como pesquisar em diversas fontes.
PLANO DE ESTUDO
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
 • Dimensão Formal e Criativa da Disciplina de Metodologia Científica e o 
Conhecimento Humano.
 • Níveis do conhecimento.
 • Fontes para Pesquisa.
METODOLOGIA DA PESQUISA – O CONHECIMENTO
INTRODUÇÃO
introdução
A sociedade contemporânea é marcada por profundas transformações, em todas 
as suas dimensões, desde as inovações inseridas no processo produtivo, passando 
pelas mudanças nos valores culturais, nas modificações das configurações sociais, 
familiares e religiosas, nas contínuas rupturas tecnológicas das comunicações 
e da informática, às novas exigências e anseios na política e na organização 
social. Todas essas transformações têm colocado como exigência primeira a 
todos os indivíduos a apropriação, o domínio e a capacidade de produção do 
conhecimento científico. 
A centralidade do conhecimento científico na sociedade atual exige, por 
isso, a construção de um processo formativo consistente. A formação superior 
em nível de pós-graduação potencializa o enriquecimento específico em cada 
área de atuação, tornando o profissional atualizado, contemporâneo e atento 
às inovações.
Para apropriar-se dos conhecimentos existentes e produzir novas reflexões, 
torna-se imperativo a aprendizagem metodológica que possibilita dar esses 
passos na formação acadêmica e profissional. 
Apresentaremos, nesta segunda unidade, uma série de características do 
conhecimento humano, assim como definições sobre o conhecimento e tudo 
que o envolve. Serão abordados, também, o senso comum, o conhecimento 
teológico, filosófico e científico como níveis de conhecimento e os elementos 
necessários para que um conhecimento aconteça. Ao final, vamos falar de método 
científico, apresentando uma perspectiva histórica e ainda seus conceitos. 
Pós-Universo 6
dimensão 
formal e 
criativa da 
disciplina de 
metodologia 
científica e o 
conhecimento 
humano
Pós-Universo 7
Para iniciarmos esta conversa, vamos priorizar estabelecer uma compreensão do 
significado do termo metodologia. Etimologicamente, metodologia origina-se do 
grego e subdivide-se em três termos: 
Meta: ao largo de, em torno de. 
Odos: caminho.
Logos: discurso, estudo. 
Em síntese, afirmamos que metodologia é o estudo sobre o caminho, as formas, as 
maneiras, os procedimentos, as ferramentas utilizadas para se atingir a finalidade 
da pesquisa, ou seja, a produção do conhecimento científico. É o conjunto de 
procedimentos técnicos e metódicos das ciências (MINAYO, 2013).
Observamos, então, que se trata de uma dimensão instrumental para a realização 
da pesquisa, com foco na construção de determinadas verdades, determinadas 
interpretações, por meio de conceitos ou, ainda, de teorias. Todas as ciências precisam 
fazer uso de metodologias para a averiguação ou verificação de seus conhecimentos. 
A disciplina de Metodologia da Pesquisa carrega duas dimensões distintas, mas 
profundas e mutuamente interligadas e interdependentes: a dimensão formal e a 
dimensão criativa. Se você, como pesquisador(a) iniciante, se apropriar dessas duas 
dimensões, estará apto(a) a compreender e fazer uso adequado dos métodos e 
técnicas de pesquisa para desenvolver seus trabalhos.
Pós-Universo 8
A Dimensão Formal 
Para você, o que significa a dimensão formal e quais poderiam ser os seus conteúdos? 
Pois bem, o conceito de metodologia leva consigo a compreensão de caminhos, 
formas, maneiras e procedimentos. 
A dimensão formal da disciplina de metodologia é representada por todas 
as regras, as normas, as diretrizes que devem ser obedecidas rigorosamente 
em toda e qualquer etapa do processo de construção, desconstrução ou 
reconstrução do conhecimento científico. 
Como o próprio nome indica, essa dimensão é uma atividade-meio e integra 
a forma de apresentar, de dispor e de comunicar toda a pesquisa científica, 
desde seu início na proposição e elaboração do projeto de pesquisa até a 
sua redação final, seja em forma de artigo, monografia, dissertação ou tese. 
Fonte: as autoras.
atenção
Ainda sobre a dimensão formal da disciplina de metodologia, não há como pensar 
em meio termo ou meias palavras. Para elaborar um trabalho científico, é necessário 
obedecer e cumprir todas as normas em sua integralidade, sem exceção. É importante 
destacar também que essas normas de metodologia servem e valem para toda a 
comunidade científica – instituições, alunos e professores.
Para dar conta, em especial, dessa dimensão da disciplina de metodologia científica, 
você precisa ter sempre muito cuidado e dedicação, lembrando desde as regras 
de formatação de página, de citação, de referência, até formatação de títulos, de 
parágrafos e escolha de fontes.
Ao submeter um trabalho seu a uma revista científica ou em um evento para 
ser publicado, a primeira coisa que se avalia é a dimensão formal do seu texto. Se 
você não soube nem obedecer as normas e regras explicitadas pela instituição, os 
pareceristas já imaginam que você não tem atitude, nem rigor científico, e seu texto 
é automaticamente reprovado. Assim, avalie o quanto é importante nos adaptarmos 
a essa dimensão.
Pós-Universo 9
A Dimensão Criativa 
Outra dimensão que integra a disciplina de metodologia científica é a dimensão 
criativa e esta diz respeito à finalidade e à razão da disciplina. Lembre que a disciplina 
de metodologia da pesquisa científica está a serviço da produção, da inovação e da 
construção do conhecimento científico. Ela presume o domínio da dimensão formal, 
mas a disciplina de metodologia fomenta, acima de tudo, o exercício da criatividade, 
da reflexão, da criticidade, da autonomia e da iniciativa dialógica do estudante de 
pós-graduação. 
De uma atitude receptiva, assimiladora e passivadas elaborações científicas 
existentes, você, em uma atitude de pesquisador(a), precisa se lançar ao desafio de 
interferir, de se posicionar, de questionar, construindo, reinterpretando e ressignificando 
abordagens, conceitos e teorias. Enfim, você torna-se responsável pela construção 
de novos conhecimentos. 
Mas de que forma isso pode se tornar possível? 
A resposta parece óbvia: pesquisando! Fazer pesquisa é a finalidade precípua da 
disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica. Para isso, torna-se imprescindível 
aliar a criatividade ao domínio competente das regras exigidas à produção do 
conhecimento científico. É um novo caminho a ser trilhado. 
Pós-Universo 10
AUTO
REALIZAÇÃO
AUTO
ESTIMA
SOCIAIS
SEGURANÇA
BÁSICAS
O Conhecimento Humano e 
suas Características 
Você já ouviu falar que o ser humano é um ser de 
necessidades? O pesquisador Abraham Maslow 
desenvolveu muitos estudos acerca da motivação 
humana e propôs uma teoria: Escola das 
Necessidades Humanas Básicas de Malow 
(1970). O pesquisador hierarquizou todas 
as necessidades humanas, obedecendo 
a uma ordem de premência. Veja a 
pirâmide a seguir.
Historicamente, para suprir essas necessidades físicas e biológicas, as quais são a 
base da pirâmide, o homem necessitou buscar no seu intercâmbio com a natureza 
as condições e os insumos que garantissem a sua existência. Ao relacionar-se com a 
natureza, construiu instrumentos de mediação capazes de possibilitar esse intercâmbio 
vital. 
Em outras palavras, para sobreviver, o ser humano, ao longo da História, apropriou-
se materialmente do mundo a sua volta e ao mesmo tempo transformou-o a sua 
imagem, adaptando-se e superando as condições naturais existentes. Além disso, 
organizou-se socialmente para produzir, distribuir e consumir os frutos de seu trabalho. 
Foi o alvorecer do mundo social e cultural do ser humano.
Ao situar-se enquanto um ser jogado no mundo, condenado a viver a sua existência 
e a sua liberdade, como afirmaram os filósofos existencialistas Heidegger e Sartre, 
tornou-se imperativo ao ser humano interpretar a si mesmo, ao outro e ao mundo, 
atribuindo significações, criando intelectualmente representações que condizessem 
com a realidade. Além da apropriação material do mundo, nesse momento histórico, 
o ser humano apropriou-se intelectualmente da realidade objetiva e subjetiva. Nesse 
processo, originou-se o conhecimento humano.
Pós-Universo 11
O que é o Conhecimento? 
Para se conhecer, é preciso que haja uma relação entre um sujeito e um objeto. É 
preciso também que se forme uma imagem mental daquele objeto na cabeça do 
sujeito. A partir do momento que o sujeito compreende o que é aquele objeto, para 
que ele serve, quais são as suas formas, ele passa a se conhecer.
O conhecimento são as criações intelectuais, as representações intelectuais 
significativas da realidade, resultantes da interação entre o sujeito cognoscente 
e o objeto cognoscível, utilizando-se de um determinado método. O conceito 
do conhecimento traz junto de si a ideia de luz, a luz da inteligência. Conhecer 
é elucidar a realidade, trazer à luz, iluminar com intensidade, tornando a 
realidade inteligível, compreensível, apropriada pela inteligência e pelo 
pensamento humano. Em outras palavras, conhecer é tornar a realidade 
transparente, clara e cristalina à consciência e à razão humana.
Fonte: Köche (2013, p. 23-29).
saiba mais 
O ser humano apropria-se intelectualmente da realidade por meio de sua capacidade 
(consciência/razão), intenção e desejo de interpelar o mundo, a fim de eliminar ou 
diminuir o seu estranhamento com o que está a sua volta. Ao conhecer, o ser humano 
imprime sentidos e significados ao real. Ao desvelar e elucidar o mundo, o sujeito do 
conhecimento traz ao domínio de sua consciência a exterioridade que até então lhe 
era estranha, desconhecida.
Pós-Universo 12
Os Elementos Constitutivos do Conhecimento
O conhecimento, ou a atividade do conhecer, de acordo com Luckesi e Passos (2012), 
é um processo que envolve simultaneamente quatro elementos constitutivos:
1. O sujeito cognoscente.
2. O objeto cognoscível.
3. O método.
4. O resultado. 
Cada elemento do processo do conhecimento tem suas características próprias, mas 
só é possível compreendê-los em um complexo processo de interação, intercâmbio 
e de mútua interferência.
RESULTADO
PROCESSO
SUJEITO
COGNOSCENTE
OBJETO
COGNOSCENTE
Figura 01 - O processo de conhecimento 
Fonte: as autoras.
O sujeito cognoscente pressupõe como característica fundante alguém que tenha 
a capacidade de conhecer, portador de consciência, de razão, de pensamento e de 
racionalidade. O sujeito cognoscente do processo do conhecimento é o ser humano. 
É o único ser dotado da capacidade de criação de representações significativas da 
realidade, tendo consciência disso. Ele sabe que sabe. Ao contrário de alguns animais 
adestrados que até podem ‘saber’ certas coisas, mas não sabem disso, o ser humano 
é o único capaz de voltar-se sobre o seu próprio pensamento e ter a capacidade de 
identificar o conteúdo desse pensamento. Ele tem a consciência do seu pensar e do 
seu ser.
Rosângela Farias
Destacar
Pós-Universo 13
O objeto cognoscível, por sua vez, é o outro polo do processo do conhecimento. Por 
objeto cognoscível compreende-se todo objeto passível e possível de ser conhecido. 
Torna-se objeto do conhecimento tudo aquilo que é tomado por uma ação de um 
sujeito cognoscente, tendo como precondição a sua cognoscibilidade ou possibilidade 
de ser conhecido. 
Os objetos do conhecimento podem ser classificados em objetos naturais, culturais 
e ideais, conforme o ramo das ciências. Em geral, a ciência pode ser concebida 
como única. Entretanto cada ciência, dependendo das características de seu objeto, 
desenvolve determinada metodologia para abordá-lo. Nesse sentido, as ciências 
podem ser classificadas em ciências naturais, cujos objetos são constituídos e regidos 
pelas leis da natureza; ciências sociais cujos objetos são construções humanas/culturais 
e as ciências ideais, cujos objetos existem apenas como construções ideais, como os 
objetos das ciências lógico-matemáticas.
O conhecimento não acontece apenas com a existência do sujeito cognoscente 
e do objeto cognoscível. É imprescindível que ocorra um processo de interação entre 
esses dois elementos, ou seja, é necessário um processo de busca do sujeito em relação 
ao objeto e ao mesmo tempo um processo que possibilite ao objeto mostrar-se ao 
sujeito. Esse processo de interação entre o sujeito e o objeto pode ser definido como 
método ou a forma de como se dá essa relação cognoscitiva. Se o conhecimento 
resulta de um processo de interação entre sujeito e objeto, há uma determinada 
forma de estabelecer e de realizar essa interação, isto é, um determinado método. 
 Por fim, em relação aos elementos constitutivos do processo do conhecimento, 
tem-se o resultado. O resultado do processo do conhecimento são as ideias, as 
representações, os conceitos, as teorias, as verdades construídas resultantes do 
processo de interação entre o sujeito cognoscente e o objeto cognoscível, utilizando-
se de uma determinada forma ou método de realizar esse intercâmbio. 
Rosângela Farias
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Rosângela Farias
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Rosângela Farias
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Pós-Universo 14
níveis do 
conhecimento 
Pós-Universo 15
Em todas as situações, todos chegam ao mesmo conhecimento? Ou há diversos 
níveis de conhecimento? Em outras palavras, todas as pessoas conhecem da mesma 
forma ou, dependendo do método ou da lente que cada um utiliza para abordar os 
objetos, todos chegam ao mesmo resultado?
Lia cresceu ouvindo sua avó e sua mãe dizerem que não era para abrir o 
forno quando o bolo estivesse assando, pois, caso teimasse e abrisse, ele 
“abatumaria”. E não há de ver que, certa vez, longe dos olhares de suas 
conselhereiras, Lia abriu o forno e pronto…O bolo ficou baixinho, encruado, 
feio.Como pode? Bem, Lia não questionou mais. Quando casou e teve seus 
filhos, apenas repetia o que ouvira da avó e da mãe. Você já parou para pensar 
a que nível pertence esse conhecimento que é tão verdadeiro?
Fonte: as autoras.
minicaso
Pela experiência cotidiana, pode-se chegar facilmente à conclusão de que não há 
um único ponto de chegada quando se trata do conhecimento humano. Em geral, 
os indivíduos se diferenciam em muitos aspectos, mas talvez as diferenças mais 
perceptíveis sejam as ideias, as percepções, as opiniões, os conceitos e as teorias com 
que explicam todas as coisas existentes ou imaginárias.
É significativo, por isso, que o estudante de pós-graduação tenha presente os 
itens que compõem essa reflexão filosófica e, aos poucos, aumente o domínio teórico 
desses conteúdos que, de uma ou outra forma, se relacionam diretamente com o 
processo de produção do conhecimento por meio da pesquisa científica. Interessa-
nos, prioritariamente, nesse momento, as questões que envolvem os níveis do 
conhecimento: o senso comum, o científico, o filosófico e o conhecimento teológico. 
(LUCKESI; PASSOS, 2012; KÖCHE, 2013).
Pós-Universo 16
O Conhecimento do Senso Comum
O conhecimento do senso comum acontece pela familiaridade que o sujeito possui 
com relação ao objeto. É uma representação da realidade que se estabelece por um 
conjunto de opiniões, de hábitos e de formas de pensamento utilizadas rotineiramente 
pelos indivíduos como mecanismo que serve de orientação de suas vidas. É uma 
informação de conteúdo advinda de seu mundo particular, construída no seio de 
sua família, ao longo da vida. Esse conhecimento é o resultado das suposições e 
das experiências pessoais. Portanto, é considerada uma informação íntima, não 
sistematizada, que não foi suficientemente refletida, pensada para poder ser reduzida 
a uma formulação geral (KÖCHE, 2013).
 “
O homem comum, sem formação, tem conhecimento do mundo material 
exterior, onde se acha inserido, e de um certo número de homens seus 
semelhantes, com os quais convive. Vê-os no momento presente, lembra-
se deles, prevê o que poderão fazer e ser no futuro. Tem consciência de si 
mesmo, de suas ideias, tendências e sentimentos. Cada qual se aproveita da 
experiência alheia. Pela linguagem os conhecimentos se transmitem de uma 
pessoa à outra, de uma geração à outra (CERVO; BERVIAN, 1983, p. 8).
Outra característica significativa do senso comum é que ele se conserva em uma 
fase superficial da consciência, isso quer dizer que ele precisa de uma postura crítica 
e racional mais aprofundada. É mais ou menos como viver com as ferramentas que 
nos dão, sem conhecer e sem refletir na medida em que se buscam apenas soluções 
para problemas imediatos, abrindo mão da busca por razões e por fundamentos 
teóricos que atestem o seu uso. 
Rosângela Farias
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Rosângela Farias
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Pós-Universo 17
Outra especificidade do senso comum é a utilização de termos, vocábulos e 
conceitos vagos, inconsistentes no seu real significado, não delimitando a amplitude 
ou a compreensão de tais termos. A linguagem é vaga e cada indivíduo utiliza distintos 
termos sem que se estabeleça uma regra, uma definição que possa ser considerada 
para todos, tornando improvável a demonstração e o debate crítico das condições 
desse pensar e expressar. 
Ernest Nagel, em uma abordagem clássica, sintetiza algumas características do 
senso comum.
 “
Imprecisão e também aproximação de coisas e processos que são 
essencialmente diferentes; Utilização arbitrária de crenças: havendo duas 
crenças incompatíveis para escolher, escolhe uma por preferência arbitrária; 
Fragmentariedade: a dificuldade do homem menos culto de atingir relações 
mais sutis faz com que as ligações que existem entre enunciados independentes 
sejam habitualmente ignorados; Certo grau de inconsciência do alcance e das 
consequências das aplicações daquilo que é o seu saber; Miopia utilitarista, que 
reduz seu campo de reflexão só aquilo que é presente, que exige apreensão 
imediata (NAGEL, 1985, p. 16).
Por todas essas características, o nível de conhecimento do senso comum impede 
a objetividade e a delimitação da significação dos conceitos, gerando apreensões 
fragmentadas, superficiais e subjetivas da realidade. Essas características, quando 
internalizadas pelo indivíduo, o tornam passivo e expectador dessa realidade. Nesse 
sentido, o senso comum necessita ser superado, sobretudo pelo conhecimento 
científico e filosófico, potencializando, dessa forma, uma apreensão profunda e 
essencial dos fenômenos e, ao mesmo tempo, possibilitando a construção de um 
sujeito cognoscente capaz de conhecer e intervir no meio em que está situado.
Rosângela Farias
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Pós-Universo 18
O Conhecimento Filosófico
Sob o ponto de vista conceitual geral da Filosofia, desde sua origem etimológica, ela 
é compreendida como uma atitude de busca, de amor pela sabedoria, pela procura 
pela verdade, de conhecer sempre com maior perfeição os pressupostos primeiros 
e últimos daquilo que se sabe e daquilo que se deseja saber. Nasce da tomada de 
consciência do ser humano de sua capacidade pensante, culminando em uma atitude 
crítica e reflexiva diante do real e da vida em sua significação histórico-social.
O conhecimento filosófico busca alcançar e estabelecer os pressupostos lógicos e 
válidos dos pensamentos, de ser capaz de formular questionamentos e problemáticas 
claras, de desenvolver raciocínios sistemáticos, de ser capaz de explorar diferentes 
configurações possíveis das ideias em contato com saberes ampliados e enriquecidos 
(SOARES, 2005; CHAUÍ, 2010).
Sabe aquelas perguntinhas que fazemos a nós mesmos: por que eu penso 
aquilo que eu penso? Por que eu faço aquilo que eu faço? Por que eu falo 
aquilo que eu falo? Por que eu desejo aquilo que eu desejo? Ao buscar as 
respostas a esses questionamentos, nós desvendamos as causas e as razões 
do pensar, do agir, da linguagem e do querer humano.
reflita
Há algumas outras questões sobre as quais, com certeza, você também reflete, que nos 
possibilitam compreender o conteúdo ou o sentido do pensamento, da linguagem, 
das ações e do desejo humanos: o que queremos pensar quando pensamos? O que 
queremos dizer quando falamos? O que queremos fazer quando agimos? O que 
realmente desejamos quando desejamos?
Por fim, para compreendermos as finalidades e as intenções do agir, do pensar e 
da linguagem, é necessário encontrar as respostas para as seguintes questões: para 
que pensamos o que pensamos? Para que dizemos o que dizemos? Para que fazemos 
o que fazemos? Para que queremos o que queremos?
A compreensão da reflexão filosófica como método de apreensão essencial da 
realidade pressupõe, segundo Soares (2005), o entendimento de três características 
que lhe são muito próprias: a radicalidade, a criticidade e a totalidade.
Rosângela Farias
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Rosângela Farias
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Rosângela Farias
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Rosângela Farias
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Rosângela Farias
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Rosângela Farias
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Rosângela Farias
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Pós-Universo 19
Vamos compreender tais características?
Em relação à radicalidade, é preciso partir do pressuposto de que a realidade 
manifesta-se em duas dimensões: uma dimensão aparente, visível, superficial, 
fenomênica, facilmente percebida pelos sentidos; a outra, em uma dimensão essencial, 
profunda, imperceptível nas impressões primeiras. 
Por fim, em relação à compreensão da reflexão filosófica enquanto totalidade, 
torna-se fundamental considerar, inicialmente, todos os fenômenos em sua 
singularidade, identidade própria, específicos e, como tais, inconfundíveis. Entretanto, 
para compreendê-los em profundidade, não é possível concebê-los apenas nessa 
dimensão particular, isolados, desconexos entre si. Ao contrário, é necessário abordá-
los em suas conexões, em suas relações, das mais simples às mais complexas e 
determinantes.
Pelas características analisadas em torno do conhecimentofilosófico, pode-se 
afirmar que esse nível de conhecimento pode-se constituir em um importante 
aliado à realização da pesquisa científica. Ao exigir demonstração lógica e racional de 
seus enunciados e estabelecer os fundamentos e as finalidades para os fenômenos, 
inclusive para a própria ciência, o conhecimento filosófico contribui para a construção 
do conhecimento científico.
O Conhecimento Teológico
O conhecimento teológico, ou conhecimento religioso, constrói suas ideias, 
representações, compreensões e explicações sobre todas as coisas, sustentando 
a crença de que as suas verdades são infalíveis e indiscutíveis, por serem reveladas 
por um ser sobrenatural, transcendente, superior, perfeito, eterno e criador de tudo 
o que existe. É um conhecimento originário de um criador divino e cujas evidências 
não são verificadas, tampouco demonstradas racional e empiricamente, mas apenas 
reveladas por textos considerados sagrados (CHAUÍ, 2010). 
Em síntese, observe que as narrativas religiosas baseiam-se em revelações divinas, 
textos sagrados, concebidos como verdades a partir de sua aceitação pela fé. Apesar 
de apresentarem argumentos indemonstráveis racional e empiricamente, são aceitas 
sem questionamentos.
Rosângela Farias
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Pós-Universo 20
Torna-se necessário, nesses casos, atitude crítica do pesquisador em seus 
procedimentos teóricos e metodológicos para guiar-se pelas categorias do 
conhecimento científico, porque é esse o seu propósito nesse momento, abandonando 
qualquer interferência que invalide os seus resultados.
O Conhecimento Científico
Distintamente do conhecimento do senso comum, em que o indivíduo, como vimos, 
declara uma posição puramente passiva, sem poder de atuação ou controle sobre 
os acontecimentos, o conhecimento científico caracteriza-se pela intervenção em 
relação ao objeto ou fenômeno.
No conhecimento científico, o sujeito assume uma posição ativa, passa a agir 
de forma racional e sistemática. Por meio dessas ações, desenvolve metodologias 
capazes de ordenar, classificar, compreender, explicar e dominar determinados fatos, 
fenômenos ou acontecimentos.
O caminho do ser humano ao encontro da ciência emergiu da necessidade de 
compreender as relações que permeiam os objetos, desvendar a obscuridade por 
detrás dos acontecimentos, fatos ou fenômenos antes analisados de forma pouco 
profunda e subjetiva, baseada apenas na percepção sensorial.
Portanto, a investigação científica começa no momento em que se descobre que 
os conhecimentos existentes – sejam estes oriundos do senso comum, das religiões 
ou da mitologia, ou das teorias filosóficas ou científicas – não conseguem esclarecer as 
dúvidas existentes. A partir daí, inicia a investigação científica, desenhando um caminho 
em busca de um saber. Isso ocorre no instante em que fica explícita a ineficiência dos 
conhecimentos existentes, diante da incapacidade de responder de forma concreta 
as perguntas e as dúvidas surgidas por novas reflexões e problematizações.
Pós-Universo 21
O conhecimento científico constitui um conhecimento contingente, pois suas 
proposições ou hipóteses têm sua veracidade ou falsidade conhecida através 
da experiência e não apenas pela razão, como ocorre no conhecimento 
filosófico. É sistemático, já que se trata de um saber ordenado logicamente, 
formando um sistema de ideias (teoria) e não conhecimentos dispersos e 
desconexos. Possui a característica da verificabilidade, a tal ponto que as 
afirmações (hipóteses) que não podem ser comprovadas não pertencem 
ao âmbito da ciência. Constitui-se em conhecimento falível, em virtude de 
não ser definitivo, absoluto ou final, e, por este motivo, é aproximadamente 
exato: novas proposições e o desenvolvimento de técnicas podem reformular 
o acervo de teoria existente.
Fonte: Marconi e Lakatos (2009).
saiba mais 
A partir do reconhecimento e da constatação das limitações dos conhecimentos 
instituídos, inicia-se a investigação científica. Pelas mãos das ciências, esses 
conhecimentos podem ser ampliados, modificados ou substituídos. Elaboram-se 
novas abordagens capazes de fornecer novas respostas às dúvidas e aos problemas 
constatados. 
De acordo com Marconi e Lakatos (2008, p. 80), as ciências possuem:
 “
Objetivo ou finalidade: preocupação em distinguir a característica comum 
ou as leis gerais que regem determinados eventos. 
Função: aperfeiçoamento, através do crescente acervo de conhecimentos, 
da relação do homem com o seu mundo. 
Objeto: subdividido em: • Material, aquilo que se pretende estudar, analisar, 
interpretar ou verificar, de modo geral. • Formal, o enfoque especial, em face 
das diversas ciências que possuem o mesmo objeto material.
Rosângela Farias
Destacar
Pós-Universo 22
Exemplos dessa prática científica são as defesas públicas de dissertações e teses em 
que as bancas avaliam, criticam, aprovam ou desaprovam os trabalhos acadêmicos. 
Igualmente ocorre esse processo na apresentação de artigos em encontros científicos 
em que os trabalhos são avaliados por um comitê científico antes de sua publicização. 
O trabalho de orientação exercido em relação aos pesquisadores iniciantes também 
manifesta essa preocupação. Agindo dessa forma, a ciência estabelece os critérios 
teóricos e metodológicos de sua generalidade e universalidade.
Além de objetiva, a ciência é vista como a base, a origem da tecnologia. 
Essa, por sua vez, é uma forma de conhecimento subordinada e dependente 
da ciência. O processo de transformação do conhecimento científico em 
tecnologia e sua apropriação pela sociedade são concebidos de forma 
linear, iniciando-se com a ciência até produzir bem-estar social (ciência 
básica, ciência aplicada, desenvolvimento tecnológico, inovação, difusão da 
inovação, crescimento econômico e benefício social). Por essa razão, esse 
paradigma foi denominado de “ciência como motor do progresso”, tudo se 
inicia com a ciência.
Uma das principais evidências dessa visão da relação entre CTI e sociedade 
foi o documento elaborado por Vannevar Bush, a pedido do Presidente 
Roosevelt, dos EUA - entregue ao Presidente Truman, em 1945, e que se 
constituiu, posteriormente, em um símbolo desta concepção: o célebre 
Science: the Endless Frontier. Nele, detalha-se o fundamento do chamado 
modelo linear de inovação, em que se idealizava a ciência como uma “fronteira 
sem fim”. Esses conceitos passaram a ser a base de um novo contrato social 
entre a comunidade científica e o Estado (RONAYNE, 1984). Essa visão exprime 
uma fé quase religiosa na ciência, no poder da ciência para a solução de 
problemas (DICKSON, 1988:3).
Fonte: Velho (2011, on-line)1.
fatos e dados
Pós-Universo 23
A linguagem do conhecimento científico é específica, na medida em que emprega 
enunciados e conceitos que possuem significados determinados. A definição dos 
conceitos, elaborada à luz das teorias, transforma-os em constructos, isto é, em 
conceitos que têm uma significação convencionalmente construída e, dessa forma, 
aceita pela comunidade científica. 
Em síntese, o conhecimento científico constrói-se pela pesquisa científica e, nesse 
sentido, há uma correspondência entre essas duas dimensões. Ou seja, só é possível 
fazer pesquisa científica movendo-se pelas categorias teóricas do conhecimento 
científico. O domínio dessa relação intrínseca é fundamental para a concretização 
das atividades de pesquisa.
Principais características dos níveis do conhecimento
SENSO COMUM CIENTÍFICO FILOSÓFICO TEOLÓGICO
• Aparente
• Superficial
• Subjetivo
• Ametódico
• Utilitarista
• Imediato
• Linguagem 
vaga
• Contraditório
• Costumeiro
• Arbitrário
• Dogmático
• Essencial
• Profundo
• Objetivo
• Metódico
• Comprovado
• empiricamente
• Linguagem 
específica
• Lógico/
racional
• Falível
• Hipotético
• Geral
• Essencial
• Profundo
• Objetivo
• Metódico
• Comprovado
• racionalmente
• Linguagem 
específica
• Lógico/
racional
• Reflexivo
• Universal
• Dogmático
• Infalível• Indemonstrável
• Revelado
• Caráter divino
• Sustentado
• na fé
Fonte: Chauí e Köche (2010, 2013).
quadro resumo
Pós-Universo 24
fontes para 
a pesquisa
Pós-Universo 25
Quando pensamos no assunto de nossa pesquisa, precisamos prever qual será o 
material que vamos utilizar para compor nosso trabalho, fundamentando as muitas 
respostas que buscamos com o desenvolvimento de nosso trabalho. Elas são muito 
parecidas com a revisão de bibliografia, distinguindo-se apenas por aquela não ser 
considerada a definitiva. Para essa fase, você necessitará do auxílio de um orientador, 
pois ele conhece quem são os autores basilares que já têm publicações acerca do 
tema e que não podemos deixar de consultar e de ler.
Além dos livros já anteriormente citados, pode-se fazer uso de obras de referência, 
monografias, dissertações e teses, periódicos científicos, anais de congressos, periódicos 
indexados e internet.
Antes de iniciar o processo de exploração das fontes, é preciso rever a estrutura 
pensada e anunciada no projeto de pesquisa. Tais ideias serão o roteiro para que melhor 
se desenvolva a atividade investigativa. Nessa fase, nem tudo que foi separado para 
dar embasamento a pesquisa será necessariamente utilizado. Inicia-se o processo 
de triagem, buscando ler, inicialmente, o que há de mais novo e geral sobre o tema, 
para depois proceder a leitura de material mais antigo e particular. O material recente 
oferece uma retomada das contribuições de outros autores que já se debruçaram 
sobre o assunto. Se o pesquisador achar viável, pode lançar mão do material citado. 
O material generalista – enciclopédias, dicionários, obras antigas – possibilitará uma 
ampla visão ao pesquisador, que poderá, nessa fase, decidir quais rumos a pesquisa 
irá tomar, explorando, então, os trabalhos mais especializados sobre aquele assunto.
Literatura Corrente
De modo geral, sabemos que os livros incluem tanto gêneros literários (romances, 
crônicas, poesia etc.) quanto obras que se propõem a evidenciar conhecimentos 
científicos ou técnicos. São obras que incluem reflexões teóricas e apresentam 
conhecimentos e subsídios para a elaboração de um trabalho de pesquisa e que 
comunicam, de modo sistemático, os assuntos que se relacionam a certos campos 
do conhecimento ou, ainda, divulgam resultados de pesquisa.
Pós-Universo 26
Obras de Referência
São as enciclopédias, dicionários, manuais e tratados temáticos, que não se objetiva 
ler do princípio ao fim. Oferecem vasto material de pesquisa, mas deve-se tomar 
cuidado com a atualidade da obra. Por serem materiais caros, não se faz possível 
reedição constante, sendo, portanto, muitas vezes, considerados desatualizados, 
oferecendo informações sedimentadas, porém distantes da evolução ou progresso 
do tema em questão.
Artigos de Periódicos 
Por meio dos periódicos científicos, a comunicação formal de resultados de pesquisas 
torna-se possível. Os periódicos apresentam maior rapidez na publicação, preço 
acessível e informação atualizada, sendo bastante comuns para embasar trabalhos 
científicos. Muitos periódicos estão disponíveis na internet, cabendo ao pesquisador 
distinguir fontes fidedignas. São obras que possuem uma versão impressa e que 
se mantêm no formato de fascículos. Mais adiante, ainda nesta aula, vamos expor 
algumas fontes confiáveis para a realização de pesquisas científicas.
Monografias, Dissertações e Teses
Estas fontes se constituem em importantes subsídios para a pesquisa, apresentando 
investigações científicas apuradas ou revisões bibliográficas altamente qualificadas, 
quando bem orientadas. Cabe ao pesquisador despender um olhar crítico sobre tais 
publicações, verificando a procedência da instituição de origem do autor.
Pós-Universo 27
Anais de Congressos
Anais de eventos científicos reúnem um conjunto de trabalhos apresentados, palestras, 
mesas redondas e conferências, ocorridos em determinado encontro, congresso 
ou seminário, sendo publicados em forma impressa ou meio eletrônico. Os anais 
abrangem conteúdo confiável, uma vez que, para que um trabalho seja publicado 
em um evento, passará por uma banca de qualificação.
Internet
A Internet tornou-se uma fonte de consulta rápida, barata e relativamente confiável, 
na medida em que o pesquisador souber fazer o uso correto dela, no garimpo de 
informações. O pesquisador pode navegar à vontade e colher elementos para compor 
seu trabalho, trocar informações com outros pesquisadores e eliminar barreiras espaço-
temporais. Mas é preciso estar ciente de que nem tudo que está disponível na rede 
é verdadeiro, o que constitui o maior problema a ser enfrentado pelo pesquisador. 
No “Saiba Mais”, que segue o tópico “Localização das fontes”, disponibilizamos alguns 
importantes sites que podem ser utilizados em suas pesquisas.
Muito bem, agora que já conhecemos as principais fontes, precisamos saber 
como localizá-las. Veja:
A biblioteca é, por excelência, o local privilegiado para localização de fontes 
de pesquisa e o bibliotecário pode auxiliar o pesquisador nessa tarefa, indicando a 
localização dos livros, dos periódicos e ainda fontes eletrônicas confiáveis.
Ao consultar livros em uma biblioteca, o usuário deve fazer uso do catálogo 
(real ou virtual), buscando fontes que estarão à disposição, por autor, título da obra 
ou assunto. Em geral, a busca é realizada por assunto, já que nem sempre se sabe o 
autor ou o título da obra. 
O acervo é disposto nas estantes da biblioteca, de acordo com o assunto da 
obra. Se o pesquisador estiver com dúvidas sobre o melhor livro, pode solicitar ao 
bibliotecário que lhe indique em qual estante está aquele assunto, recolhendo algumas 
obras que considere importante e realizando uma leitura rápida do sumário, das 
orelhas e da contracapa do livro, antes de se decidir sobre qual levar para casa, uma 
vez que todas as bibliotecas restringem o número de volumes que se pode emprestar.
Pós-Universo 28
Pesquisando em Livros
Se você conseguir escolher os livros que deseja pelo catálogo, deve anotar o seu 
“número de chamada”, que é aquele bloco de números que estarão na etiqueta da 
lombada do livro. Esse número é composto, em sua primeira linha, pelo código de 
classificação (que o definirá pelo assunto e, por isso, todos os livros do mesmo assunto 
estarão juntos na estante), na segunda linha, pelo número de Cutter (que representa 
o sobrenome do autor) e, em sua terceira linha, pode estar ou o ano da obra, ou o 
número do volume, variando de biblioteca para biblioteca.
Por exemplo, você está procurando um livro de fundamentos de metodologia 
científica. Ao procurar no catálogo eletrônico, irá escrever na caixa de diálogo da 
biblioteca “fundamentos de metodologia científica”.
Figura 01 – Busca de livros na biblioteca virtual 
Fonte: arquivo pessoal.
Verifique que, neste exemplo, surgiram 6 títulos (o local está circulado à esquerda). 
O número que aparece logo após a referência completa é o número de chamada, 
que estará na lombada do livro. 
Pós-Universo 29
Vamos entender:
Na primeira linha, figura o código de classificação desse 
livro, definindo o assunto. Todos os livros sobre fundamentos da 
metodologia científica estarão juntos na estante, guiados por tal 
número. Na segunda linha, temos a notação de autor, que contém a 
primeira letra do sobrenome do autor, no caso Carvalho, seguido de 
758 (retirado da tabela Cutter, criada especificamente para esse fim) e 
a primeira letra do título do livro em minúsculo, “f” de Fundamentos. 
A terceira linha apresenta o ano do livro.
Pesquisando em Revistas
As revistas ou periódicos são excelentes fontes de consulta, pois, por serem de mais 
fácil publicação que o livro, tendem a apresentar os assuntos de modo mais atualizado. 
Para pesquisar periódicos na biblioteca, escreva o assunto a ser pesquisado, como 
para a pesquisa de livros, e, ao lado esquerdo, clique sobre tipo de obra.
Figura 02 – Busca de periódicosna biblioteca virtual
Fonte: arquivo pessoal.
Pós-Universo 30
Escolha, no menu à esquerda, “periódicos” e qual deles quer pesquisar.
A biblioteca eletrônica Scielo compreende livros e revistas. Os números dos livros 
são 745 títulos disponíveis, sendo 430 títulos em acesso aberto, ou seja, sem custos. 
Possui, ainda, 5556 capítulos de livros também em acesso aberto, 2464 autores e 
49917233 downloads de seus textos. 
 “
Desde a sua criação, a Rede Scielo continua a evoluir, perseguindo seus 
dois objetivos condutores originais e principais. O primeiro deles é o de 
acompanhar, adotar e adaptar ao ambiente SciELO a última geração de 
metodologias e tecnologias de indexação, publicação e interoperação de 
periódicos online. O segundo é o de aumentar a visibilidade, disponibilidade e 
uso de artigos completos e melhorar o impacto dos periódicos e das pesquisas 
que publicam (PACKER, 2014, p. 44).
Desde o ano 2002, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico 
(CNPq) passou a apoiar o Scielo. Os periódicos foram distribuídos de acordo com áreas 
do conhecimento, a saber: Ciências Agrárias, Ciências Biológicas, Ciências da Saúde, 
Ciências Exatas e da Terra, Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas, Engenharias, 
Linguística, Letras e Artes1.
Para pesquisar no site, comece escolhendo o idioma na barra ao lado esquerdo. 
Depois, você pode optar por um periódico específico ou por um artigo. Em periódicos, 
você tem as opções: lista alfabética, lista por assunto e pesquisa por títulos. Já em 
artigos, você pode optar por: índice de autores, índice de assuntos ou pesquisa de 
artigos. É muito simples de utilizar e altamente confiável.
1 O endereço eletrônico está disponível em: <http://www.scielo.br>. Acesso em: 13 jun. 2016. 
Pós-Universo 31
Pesquisando na Internet
Contemporaneamente, a Internet vem oferecendo riquíssimo acervo para pesquisa, 
necessitando apenas de que o usuário saiba como utilizá-la com prudência. Os sites de 
busca contribuem para que possamos nos localizar no mar de informações disponível, 
mas também é importante que saibamos como utilizá-los, pois, se digitarmos apenas 
as palavras-chave no quadro de busca, pode ser que a resposta ofereça milhares de 
páginas com aquele conteúdo.
A forma mais prática de “enxugar” tantas opções é colocar os termos que se busca 
entre aspas. Isso diminui consideravelmente a quantidade de páginas. Por exemplo, 
se digitarmos fundamentos de metodologia científica, o site de busca retorna com 
um milhão e seiscentos mil resultados.
Se digitarmos “fundamentos de metodologia científica”, entre aspas, esse número 
cai para 72 mil.
Agora, vamos experimentar em livros. Teremos 342 livros que versam sobre o 
assunto. Experimente com seu nome. Primeiro, coloque sem aspas e depois insira as 
aspas antes e depois do nome. Depois, pesquise no Google livros também.
Pesquisa em base de dados
Muitas bibliotecas dispõem de assinaturas de bases de dados, que armazenam 
informações em CD-ROM ou possibilitam seu acesso via Internet. Nelas, o 
usuário pode fazer buscas por assunto, por periódico, ou por meio de palavras-
chave. Algumas dessas bases contêm apenas referências bibliográficas e 
resumos, não se distinguindo, portanto, dos periódicos de indexação e 
resumo, a não ser pelo suporte eletrônico. Outras oferecem textos completos 
de livros, teses, artigos de periódicos, relatórios de pesquisa e outras fontes 
bibliográficas. As bases internacionais mais conhecidas em sua área de estudo 
são a Econlit, a proquest direct, a orientador IBBE e a Scielo.
Fonte: as autoras.
saiba mais 
Pós-Universo 32
Considerações Finais
Em nossa segunda unidade, tínhamos por intenção colocar você em contato com 
os princípios que norteiam a disciplina de metodologia da pesquisa, apresentando 
inicialmente duas importantes dimensões a serem verificadas: a dimensão formal e 
a dimensão criativa da disciplina. Na dimensão formal, devemos nos preocupar com 
regras, normas, diretrizes que devem ser rigidamente levadas em consideração na 
escrita de qualquer trabalho acadêmico. Na criativa, o foco passa a ser a reflexão sobre 
o tema a ser tratado, fazendo uso de criticidade, autonomia, criatividade e iniciativa. 
Outro ponto a ser destacado nesta unidade relaciona-se ao conceito do que é 
conhecimento em si e, a partir deste, observamos diferentes níveis de conhecimento, 
cada qual com seu grau de importância e legitimidade. São eles: o conhecimento de 
senso comum, o conhecimento filosófico, o conhecimento teológico (ou religioso) 
e o conhecimento científico, que, em nosso caso, é o que mais nos aprofundamos.
Por fim, nesta unidade, destacamos fontes que privilegiam a pesquisa. Quando 
fazemos uma pesquisa na escola, para cumprir uma atividade de estudo, não fazemos 
uma pesquisa com o olhar que você precisa ter sobre seu objeto de estudo enquanto 
verdadeiro pesquisador. A pesquisa da escola utiliza-se de fontes muito próximas das 
que o pesquisador poderá utilizar, no entanto a forma como o pesquisador interpreta 
e analisa os dados encontrados é que precisa ser diferente. Não pode ser apenas um 
olhar de quem constata um fato, mas, sim, o olhar de quem pretende interferir em 
algum processo. Mostrar possibilidades de fazer diferença em sua comunidade de 
estudo. Desse modo, trouxemos não apenas quais podem ser as fontes para uma 
pesquisa, mas, também, como a pesquisa pode ser elaborada a partir daquela fonte.
atividades de estudo
1. O conceito de metodologia carrega consigo a compreensão de caminhos, formas, 
maneiras e procedimentos. A dimensão formal da disciplina de metodologia é 
constituída por todas as normas que devem ser seguidas nas etapas do processo 
de elaboração do conhecimento científico. Indique a assertiva correta.
a) A dimensão formal é uma atividade-fim e constitui a forma de apresentar toda a 
pesquisa científica.
b) Para elaborar um trabalho científico, é necessário avaliar as normas e cumprir o 
que julgar necessário.
c) As normas de metodologia valem para todos, exceto pesquisadores a nível de 
pós-doutorado.
d) Poucas são as regras para apresentar o trabalho de pesquisa científica.
e) Ao realizar as tarefas de pesquisa, é necessário fazer com cuidado e dedicação, 
cumprindo todas as exigências.
2. O conhecimento, ou a atividade do conhecer, é um processo que envolve 
simultaneamente alguns elementos constitutivos. Dentre estes, estão (assinale a 
assertiva correta):
a) O sujeito cognoscente e o objeto cognoscível.
b) O método e o resultado.
c) O sujeito cognoscível e o método responsivo.
d) Apenas as alternativas A e B estão corretas.
e) Nenhuma das alternativas.
relato de caso
Quando Amanda foi fazer seu Trabalho de Conclusão de Curso na área de ciências da saúde, 
primeiramente foi à biblioteca de sua instituição de ensino para buscar fundamentação teórica 
para seus textos. Procurou os autores mais conhecidos dentro de seu tema e também priorizou as 
edições mais novas dos livros publicados. Buscou por material de referência e também documentos 
oficiais disponíveis. Depois de separar, leu todo o material, emprestou tantos livros quanto lhe 
era possível, mas ainda sentia-se insegura e angustiada, pois sabia que muito do que os livros 
contemplavam já estava ultrapassado. 
Foi conversar com seu orientador para verificar como proceder em relação ao material escolhido. 
Ele disse que eram autores que tinham muita propriedade sobre o assunto, mas que, realmente, 
por levar mais tempo para ser publicado do que uma revista, por exemplo, muita coisa ali já estava 
defasada e serviria mais para direcionar a um histórico do tema do que com o tema propriamente. 
Sugeriu que ela procurasse por periódicos da área e anais de congressos. 
Voltando para a biblioteca, verificou que muito desses materiais citados pelo professor não se 
encontravam fisicamente disponíveis, mas que muitas revistas publicam virtualmente seus textos. 
Amanda semprese preocupou com as pesquisas na internet por acreditar que tudo o que estava 
disponível lá não seria de boa qualidade, porém surpreendeu-se ao verificar que há, sim, muitas 
possibilidades de pesquisa nessa fonte de informação. Basta saber como procurar. 
Descobriu, assim, que as principais instituições de ensino superior do país possuem suas bibliotecas 
virtuais, além de um portal de revistas produzidas e publicadas pelas próprias instituições. Verificou, 
também, que a biblioteca da instituição oferece e-books de acesso livre que podem contribuir, 
de modo significativo, com suas pesquisas e outras bases de dados que fornecem material de 
qualidade e atualizado. Com isso, fazer a pesquisa tornou-se não apenas uma forma de entender 
mais sobre o tema, como também trouxe mais confiança e fidedignidade ao trabalho de Amanda.
Fonte: as autoras.
resumo
A segunda unidade deste livro teve por objetivo aproximar mais você enquanto aluno(a) de pós-
graduação do perfil apropriado a um pesquisador. Desse modo, após apresentar as dimensões 
formal e criativa da disciplina, buscamos fazer você pensar a respeito de diversas definições 
para a palavra conhecimento e também sobre os elementos que constituem o conhecimento, 
relembrando aqui: o sujeito cognoscente, o objeto cognoscível, o método e o resultado. Ainda sobre 
os aspectos do conhecimento, enumeramos quatro tipos de conhecimento, caracterizando-os da 
seguinte maneira: o conhecimento de senso comum como aquele em que o sujeito estabelece 
facilmente uma familiaridade com o objeto a ser conhecido, tendo sobre este opiniões, hábitos 
e diferentes formas de pensamento. Aqui não é necessário nenhum tipo de aprofundamento. 
Já o conhecimento filosófico é compreendido como uma atitude de busca pela sabedoria, pela 
verdade última, um conhecimento perfeito. O conhecimento teológico é aquele que busca 
compreender e explicar as coisas sustentando-se em verdades que são infalíveis e indiscutíveis. Por 
último, vimos o conhecimento científico, em que o sujeito assume uma posição ativa, passa a agir 
de forma racional e sistemática na busca pelo conhecimento. Por meio dessas ações, desenvolve 
metodologias capazes de ordenar, classificar, compreender, explicar e dominar determinados 
fatos, fenômenos ou acontecimentos. Na última aula desta unidade, apresentamos as fontes para 
uma pesquisa, destacando, entre as possibilidades, os livros, as obras de referência, monografias, 
dissertações e teses, periódicos científicos, anais de congressos, periódicos indexados e internet, 
como sendo a fonte que vem oferecendo riquíssimo acervo para pesquisa, necessitando apenas 
que o usuário saiba utilizá-la com prudência.
material complementar
Scielo 15 anos de acesso aberto: um estudo analítico sobre acesso 
aberto e comunicação científica
Autor: Abel Packer e outros
Editora: Unesco
Sinopse: este é um livro sobre o Scielo que buscou documentar uma 
boa prática de publicação em acesso aberto. Os acessos aos portais da 
Rede Scielo de mais de 1 milhão por dia para explorar as ciências e um número semelhante 
de downloads de pesquisa científica dão o testemunho de que o Scielo tem sido um guia 
para difundir e ampliar o conhecimento contido nas páginas de periódicos e de livros..
Comentário: o livro explana as questões sobre os quinze anos de operação regular do 
programa Scielo, com suas funções, que vão desde a indexação, a agregação, a publicação 
e a interoperabilidade de coleções em acesso aberto de periódicos científicos avaliados por 
seus pares. É um texto bem interessante para um pesquisador iniciante que precisa entender 
como funcionam os periódicos científicos tanto do ponto de vista do leitor quanto do autor.
Na Web
Mario Sergio Cortella fala sobre conhecimento científico e conhecimento de senso comum, 
de modo simples e objetivo, com um exemplo real e bem interessante.
Veja esse exemplo acessando o link disponível em: <https://www.youtube.com/
watch?v=u7eVkTJC2ds>. Acesso em: 13 jun. 2016.
referências
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica: para uso dos estudantes universitários. São 
Paulo: MacGraw-Hill, 1983.
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. 14. ed. São Paulo: Ática, 2010.
KÖCHE, J. C. O conhecimento científico. In:______. Fundamentos de metodologia científica: 
teoria da ciência e prática da pesquisa. 33. ed. Petrópolis: Vozes, 2013. 
LUCKESI, C. C.; PASSOS, E. S. Introdução à filosofia: aprendendo a pensar. 7. ed. São Paulo: Cortez, 
2012.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: 
Atlas, 2009.
MINAYO, M. C. S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 33. ed. Petrópolis: Vozes, 
2013.
NAGEL, E. Ciência: natureza e objetivo. In: MORGENBESSER, S. Filosofia da ciência. São Paulo: 
Cultrix, 1985.
PACKER, A. et al. Scielo - 15 anos de Acesso aberto: um estudo analítico sobre acesso aberto e 
comunicação científica. Paris: Unesco, 2014.
SOARES, A. J. Aproximação à filosofia. In: OLIVEIRA, A. S. et al. Introdução ao pensamento filosófico. 
8. ed. São Paulo: Loyola, 2005. 
REFERÊNCIA ON-LINE
1 Em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-45222011000100006&lng
=en&nrm=iso>. Acesso em: 05 maio 2016.
resolução de exercícios
1. e) Ao realizar as tarefas de pesquisa, é necessário fazer com cuidado e dedicação, 
cumprindo todas as exigências.
2. d) Apenas as alternativas A e B estão corretas.
	dimensão formal e criativa da disciplina de metodologia científica e o conhecimento humano

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