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RESISTÊNCIA OHIMCA DE ISOLAMENTO


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RESISTÊNCIA 
ÔHMICA DE 
ISOLAMENTO 
Equipamentos, estrutura 
Fabiano Villan 
 
 
1 
 
“Não somos o que sabemos, somos o que 
estamos dispostos a aprender.” 
FabianoVillan@gmail.com 
Téc. Eletromecânica 
Física Licenciatura - Ulbra 
 
TREINAMENTO – Resistência Ôhmica de Isolamento 
 
 
 
 
 
Sumário 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................... 2 
Isolante................................................................................................................................................................. 2 
Resistencia de isolamento ..................................................................................................................................... 2 
Rigidez dielétrica ................................................................................................................................................... 2 
ISOLAMENTO ELÉTRICO ................................................................................................................................................ 3 
FATORES QUE AFETAM A RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO ............................................................................................ 3 
Efeitos climáticos .................................................................................................................................................. 3 
Efeito da Umidade ................................................................................................................................................ 3 
Efeito da Temperatura .......................................................................................................................................... 3 
Efeito das Condições da Superfície ......................................................................................................................... 3 
Efeito da Duração do Teste ................................................................................................................................... 4 
Efeito da Carga Residual ....................................................................................................................................... 4 
SUBESTAÇÃO ELETRICA................................................................................................................................................. 4 
CLASSIFICAÇÃO DAS SE´S ................................................................................................................................................. 5 
PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS DE UMA SUBESTAÇÃO ................................................................................................................. 5 
ENSAIO DE RESISTENCIA OHMICA DE ISOLAMENTO ..................................................................................................... 5 
ESTRUTURA .............................................................................................................................................................. 6 
TC\TP ........................................................................................................................................................................ 6 
CABOS ...................................................................................................................................................................... 6 
Resistencia ôhmica de isolamento de cabos e terminais muflas. ............................................................................ 6 
Ensaio de tensão aplicada - HY POT ....................................................................................................................... 7 
SECIONADORA .......................................................................................................................................................... 7 
DISJUNTORES ............................................................................................................................................................ 8 
TRANSFORMADOR A OLEO ........................................................................................................................................ 8 
TRANSFORMADOR SECO ........................................................................................................................................... 9 
INSTRUÇÕES DE TRABALHO .........................................................................................................................................10 
Utilização do instrumento termo-higrômetro - IT (resumo) ...................................................................................10 
Ensaio de tensão aplicada - hi pot - IT (resumo) ....................................................................................................10 
Ensaio de medição de resistência de isolamento elétrico - IT (resumo) ..................................................................11 
TABELAS ......................................................................................................................................................................15 
Tabela 1 – referencia de equipamentos para ensaios ............................................................................................15 
Tabela 2 – classe de isolamento conforme classe tensão SE ..................................................................................15 
Tabela 3 – Fator de correção TR 13.8/23 kV..........................................................................................................16 
Tabela 4 – Fator de correção TR 69/ 138 kV ..........................................................................................................17 
Tabela 5 – Fator de correção TR SECO 15/25 kV....................................................................................................18 
BIBLIOGRAFIA ..............................................................................................................................................................19 
DADOS DA APOSTILA:.....................................................................................................................................................19 
 
 
 
2 
 
“Não somos o que sabemos, somos o que 
estamos dispostos a aprender.” 
FabianoVillan@gmail.com 
Téc. Eletromecânica 
Física Licenciatura - Ulbra 
 
TREINAMENTO – Resistência Ôhmica de Isolamento 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Isolante 
O isolamento é uma medida de segurança vital que evita que correntes elétricas passem através 
do corpo humano, causando um choque elétrico. 
 
Isolamento consiste num processo ou material que impede ou reduz as perdas de energia sob a 
forma de corrente elétrica, calor ou som. 
O isolamento elétrico faz uso de materiais como a borracha, o policloreto de vinilo (PVC) ou 
a porcelana, que não conduzem a corrente elétrica, para impedir a fuga de uma corrente de 
um condutor para outro ou para a terra. 
 
Os Isolantes elétricos, também conhecidos como dielétricos, são materiais cujas cargas 
elétricas não conseguem se mover livremente. 
Os isolantes elétricos podem ser separados de acordo com sua rigidez dielétrica, uma 
propriedade que influencia na tensão elétrica máxima que pode ser aplicada entre as 
extremidades do isolante sem se romper. Vidro, borracha e óleos são exemplos de isolantes 
elétricos. 
 
Resistencia de isolamento 
É Quando um material isolante separa dois condutores sob influência de uma diferença de 
potencial, aparecem correntes de fuga. 
A resistência de isolamento corresponde à resistência que o isolante oferece à passagem 
dessa corrente de fuga, a qual pode circular através da massa isolante ou pela sua 
superfície. 
 
À primeira corresponde a resistência de isolamento volumétrica e à segunda a resistência de 
isolamento superficial. 
 
Rigidez dielétrica 
A rigidez dielétrica de um certo materialé um valor limite de campo elétrico aplicado sobre a 
espessura do material (kV/mm), sendo que, a partir deste valor, osátomos que compõem o material 
se ionizam e o material dielétrico deixa de funcionar como um isolante. 
 
O valor da rigidez dielétrica depende de diversos fatores como: 
 - Temperatura. 
 - Tempo de aplicação da diferença de potencial 
 - Taxa de crescimento da tensão. 
 - Para um gás, a pressão é fator importante. 
 
A utilização de tensões de corrente contínua na avaliação do estado do isolamento de uma 
máquina elétrica é uma das técnicas mais usadas e mais úteis na manutenção elétrica. 
Muitos são os fatores que interferem nas medições da resistência de isolamento. É 
importante conhecê-los para minimizá-los. 
 
Neste treinamento iremos avaliar a resistência de isolamento de equipamentos de uma subestação 
elétrica (tradicional), onde envolve desde sua estrutura ate seus equipamento, utilizando como 
referencia normas da ABNT NBR. 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carga_el%C3%A9trica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carga_el%C3%A9trica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carga_el%C3%A9trica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rigidez_diel%C3%A9trica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tens%C3%A3o_el%C3%A9trica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vidro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Borracha
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93leos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Condutor_el%C3%A9trico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Corrente_de_fuga
https://pt.wikipedia.org/wiki/Campo_el%C3%A9trico
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81tomo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ioniza%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diel%C3%A9trico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Isolante
https://pt.wikipedia.org/wiki/Temperatura
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diferen%C3%A7a_de_potencial
https://pt.wikipedia.org/wiki/Press%C3%A3o
 
3 
 
“Não somos o que sabemos, somos o que 
estamos dispostos a aprender.” 
FabianoVillan@gmail.com 
Téc. Eletromecânica 
Física Licenciatura - Ulbra 
 
TREINAMENTO – Resistência Ôhmica de Isolamento 
 
 
 
 
ISOLAMENTO ELÉTRICO 
O isolamento tem a finalidade de evitar que a corrente elétrica percorra caminhos 
indesejáveis em um equipamento. Desta forma um isolamento ideal seria aquele que, quando 
submetido a um potencial elétrico adequado, não fosse percorrido por nenhuma corrente elétrica, 
ou seja, tivesse uma resistência infinita. 
Durante a sua vida útil, um isolamento é submetido a uma série de fenômenos físicos e 
químicos como danos mecânicos, vibração, aquecimento, poeira, óleo, vapores corrosivos, 
umidade todos capazes de reduzir a sua resistência à corrente de fuga. 
 
Geralmente, a queda da resistência de isolamento se dá de uma forma lenta, permitindo controle, 
se testado periodicamente. 
 
FATORES QUE AFETAM A RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO 
 
Efeitos climáticos 
URA 
A umidade relativa do ar é a relação entre a quantidade de água existente no ar (umidade 
absoluta) e a quantidade máxima que poderia haver na mesma temperatura (ponto de saturação). 
 
Antes de efetuar testes elétricos ou abertura de equipamentos elétricos para manutenção, 
verifique que a umidade relativa do ar esteja inferior a 75% 
Este é o principal item climático que influencia nos ensaios de resistência ôhmica de isolamento. 
 
Efeito da Umidade 
O grau de umidade do isolamento tem um grande efeito sobre o valor da resistência de isolamento, 
principalmente se a superfície está contaminada. Se a temperatura do isolamento está abaixo do 
ponto de condensação do ar ambiente, haverá a formação de uma película de umidade na 
superfície que pode diminuir a resistência de isolamento. 
 
Efeito da Temperatura 
A resistência de isolamento da maioria dos materiais varia inversamente com a temperatura. Para 
minimizar o efeito da temperatura, quando comparando testes de resistência de isolamento entre si 
ou, quando aplicando o valor mínimo recomendado de resistência de isolamento, é importante que 
o valor medido no teste seja corrigido para uma temperatura padrão. 
 
É importante frisar que os valores de correção são diferentes para equipamentos diversos tais 
como motores, transformadores, cabos elétricos, como também diferentes quando se trata de 
cabos com materiais isolantes diversos - cabos isolados em PVC, EPR, XLPE, etc. (anexo tabela 
de fator de correção do óleo a 30ºC) 
 
Efeito das Condições da Superfície 
Materiais estranhos tais como pó de carvão nas superfícies do isolamento faz diminuir a resistência 
de isolamento, principalmente quando em presença de umidade. Este fato é particularmente 
sensível no caso de máquinas de corrente contínua que tem grandes superfícies de dielétricos 
expostos. 
 
É importante fazer uma limpeza nos terminais dos equipamentos antes de se fazer um teste. 
 
 
 
4 
 
“Não somos o que sabemos, somos o que 
estamos dispostos a aprender.” 
FabianoVillan@gmail.com 
Téc. Eletromecânica 
Física Licenciatura - Ulbra 
 
TREINAMENTO – Resistência Ôhmica de Isolamento 
 
 
 
 
Efeito da Duração do Teste 
A resistência de isolamento de um enrolamento seco e em boas condições pode continuar a 
aumentar por horas. Contudo, um valor estável é usualmente alcançado em 10 ou 15 minutos. Se o 
enrolamento está úmido ou sujo, o valor estável será geralmente alcançado em 1 ou 2 minutos, 
após a aplicação da tensão de teste. 
 
Efeito da Carga Residual 
Os valores de resistência de isolamento serão afetados se existirem cargas residuais no 
enrolamento. O equipamento a ser ensaiado deve ser completamente descarregado, através do 
aterramento de seus terminais por um tempo suficiente. Normalmente este tempo não deve ser 
inferior a quatro vezes o tempo decorrido no teste anterior. 
 
 
 
 
SUBESTAÇÃO ELETRICA 
Uma subestação é uma instalação elétrica de alta potência, contendo equipamentos para 
transmissão e distribuição de energia elétrica, além de equipamentos de proteção e controle . 
 
Funciona como ponto de controle e transferência em um sistema de transmissão de energia 
elétrica, direcionando e controlando o fluxo energético, transformando os níveis de tensão e 
funcionando como pontos de entrega para consumidores industriais. 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pot%C3%AAncia_el%C3%A9trica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transmiss%C3%A3o_de_energia_el%C3%A9trica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Distribui%C3%A7%C3%A3o_de_energia_el%C3%A9trica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_el%C3%A9trica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transmiss%C3%A3o_de_energia_el%C3%A9trica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transmiss%C3%A3o_de_energia_el%C3%A9trica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transmiss%C3%A3o_de_energia_el%C3%A9trica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fluxo_de_energia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tens%C3%A3o_el%C3%A9trica
 
5 
 
“Não somos o que sabemos, somos o que 
estamos dispostos a aprender.” 
FabianoVillan@gmail.com 
Téc. Eletromecânica 
Física Licenciatura - Ulbra 
 
TREINAMENTO – Resistência Ôhmica de Isolamento 
 
 
 
 
Classificação das SE´S 
As subestações podem ser classificadas quanto a sua função e sua instalação. 
Podem ser: 
1) Subestação transformadora: é aquela que converte a tensão de suprimento para um nível 
diferente, maios ou menor, assim designando SE transformadora elevadora ou SE 
transformadora abaixadora. Normalmente ficam próximos dos centros de geração. 
2) Subestação seccionadora, de manobra ou de chaveamento: é aquela que interliga circuitos 
de suprimento sob o mesmo nível de tensão possibilitando a sua multiplicação. 
 
Principais Equipamentos de uma subestação 
1) Equipamentos de proteção: para raios, reles, fusíveis. 
Para raio é um dispositivo protetor que tem finalidade limitar os valores dos surtos de tensão 
2) Estrutura: Cabos, barramentos, terminais muflas, isoladores. 
3) Equipamentos de transformação: TP, TC 
TC: é um transformador de corrente cujo enrolamento primário é ligado em serie a um 
circuito elétrico e cujo enrolamento secundário se destina a alimentar bobinas de correntes 
de instrumentos de medição, proteçãoou controle. 
TP: é um transformador de potencia cujo enrolamento primário é ligado em derivação 
(paralelo) a um circuito elétrico e cujo enrolamento secundário se destina a alimentar 
bobinas de correntes de instrumentos de medição, proteção ou controle. 
4) Disjuntores MT/ATsão os principais equipamentos de proteção e segurança da subestação 
5) Chaves seccionadoras MT/AT: Dispositivos de manobra destinados a isolar equipamentos 
ou zonas de barramentos ou trechos. 
6) Equipamentos de medição: instrumentos 
7) Transformadores de força: são classificados segundo seu meio isolante, podendo ser a 
óleo mineral, líquidos sintéticos isolantes (silicone) ou secos. 
 
 
 
 
 
ENSAIO DE RESISTENCIA OHMICA DE ISOLAMENTO 
 
Classes de isolamento 
Conforme norma ABNT NBR 14039 Instalações elétricas de media tensão de 1,0kV a 36,2 kV no 
item 7.3.3.1 diz quea RESISTENCIA DE ISOLAMENTO DA INSTALAÇÃO, deve ser medida entre 
fases e entre fases e terra. 
A resistência de isolamento atende aos valores mínimos especificados nas normas aplicáveis aos 
componentes da instalação. Esses valores são fornecidos pelos fabricantes de cada componente 
da instalação.(anexo tabela 1 – referencia de equipamentos para ensaios) 
Quando não se obtém dados do fabricante usualmente é adotado com referencia a classe de 
tensão de entrada da SE. (anexo tabela 2 – classe de isolamento conforme classe tensão SE) 
 
Ainda ABNT NBR 14039: 7.3.6 Ensaios recomendados pelos fabricantes dos equipamentos, 
são todos aqueles que possuem condições especiais de instalação devem sofres inspeção 
na sua montagem com base nas informações fornecidas pelos fabricantes além dos 
ensaioscomo:Isolamento, rigidez dielétrica, tempos de operação tensão aplicada e resistência de 
contato. 
 
Deve sempre avaliar a placa dos equipamentos, referente a classe de isolamento, porem há itens 
como estrutura que envolve diversos itens instalados, sendo assim pode considerar as seguintes 
classe de isolamento conforme sua classe de tensão primaria conforme tabela abaixo. 
 
 
6 
 
“Não somos o que sabemos, somos o que 
estamos dispostos a aprender.” 
FabianoVillan@gmail.com 
Téc. Eletromecânica 
Física Licenciatura - Ulbra 
 
TREINAMENTO – Resistência Ôhmica de Isolamento 
 
 
 
 
ESTRUTURA 
Objetivo deste ensaio é verificar isolamento compõe a estrutura como isoladores que 
sustentam os barramentos e demais componentes. 
 
Considera-se estrutura: 
Para raio, tp, tc, barramentos, isoladores, entre outros. 
Resistência ôhmica de isolamento mínimo aceitável: 
Classe de isolamento x 10 = MΩ 
 
TC\TP 
Objetivo deste ensaio é verificar isolamento entre 
Primário e secundário do equipamento, além de outros 
ensaios com relação de espira e tensão aplicada 
(executada com outros instrumentos). 
 
Este ensaio deve ser feito por 1 min 
Resistencia ôhmica de isolamento mínimo aceitável: 
Classe de isolamento x 10 = MΩ 
 
Após valor é corrigido a 75ºC 
 
CABOS 
Conforme norma ABNT NBR 10299:2011- Cabos elétricos em corrente alternada e a impulso 
– Análise estatística da rigidez dielétrica, esta norma complementa os ensaios de tipo previstos 
nas especificações dos cabos e é recomendada para concessionárias de energia elétrica e 
grandes usuários desses tipos de cabos. 
Ensaios são feitos corpos de provas e com cálculos específicos para cada cabo conforme 
suas características e classe de isolamento. 
 
ABNT NBR 6813:1981 Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistência de isolamento, esta 
norma no item 5- Execução do ensaio, diz que:a tensão continua para medir a resistência de 
isolamento deve ser de 300 a 500 Vcc, aplicada durante um tempo suficiente para se obter 
uma leitura estável, mas não inferior a 1 min, nem superior a 5 min. 
Ainda no item 5.1.1.1 : ao medir a resistência de isolamento, o condutor submetido ao ensaio deve 
estar conectado ao terminal de tensão do equipamento de ensaio, o qual deve estar com 
polaridade negativa. 
 
 
Resistência ôhmica de isolamento de cabos e terminais muflas. 
Este é um ensaio não destrutivo, onde seu objetivo é avaliar a isolação do condutor referente à 
terra. 
Para avaliar o isolamento do cabo, referente as suas extremidades, ou seja, se esta não esta com 
fissuras, danificado ou sua rigidez dielétrica comprometida, faz-se o ensaio de tensão aplicada, 
sendo este um ensaio destrutivo onde aplicamos CA, conforme sua classe de isolamento 
 
 
Resistencia ôhmica de isolamento mínimo aceitável: 
Classe de isolamento x 10 = MΩ 
Considera-se o menor valor descrito no cabo (15/20 KV) 
 
Método do ensaio: 
Secundário X MASSA 
Secundário x primário 
Primário X MASSA 
 
Tensão aplicada Prim= 0,5kVcc 
Tensão aplicada Sec= 2,5kVcc 
 
 
 
Método do ensaio: 
Ensaio entre fases e entre fases e 
terra. 
Tensão aplicada = 2,5kVcc 
 
Método do ensaio: 
Ensaio entre fases (cabo) e terra. 
Tensão aplicada = 2,5kVcc 
 
 
7 
 
“Não somos o que sabemos, somos o que 
estamos dispostos a aprender.” 
FabianoVillan@gmail.com 
Téc. Eletromecânica 
Física Licenciatura - Ulbra 
 
TREINAMENTO – Resistência Ôhmica de Isolamento 
 
 
 
 
Ensaio de tensão aplicada - HY POT 
Este ensaio tem o objetivo de verificação da rigidez dielétrica de equipamento e cabos. 
Usados freqüentemente para verificar isolamento de cabos e mulflas, sendo este um ensaio 
destrutivo, é aplica Vca, conforme a classe de isolamento do cabo ensaiado. 
 
O ensaio chamado de alto potencial (Hypot) devem ser limitados a uma tensão máxima, acima da 
qual o isolamento pode não ser capaz de suportar. (não há norma vigente quanto àhypot) 
 
A menos de recomendações de normas ou do fabricante, as tensões máximas em corrente 
contínua que podem ser aplicadas a um isolamento são: 
 
 
• CABOS NOVOS: (2 x KV + 1) x 1,7 (ensaio 15 min) 
 
 
• CABOS USADOS: (1,5 x KV + 1) x 1,7 x 0,8 (ensaio 5 min) 
 
• Para equipamentos em uso: 1,25 a 1,5 x KV x 1,7 
Onde KV é a classe de tensão do isolamento sob 
teste em kV. 
O fator1,7 é usado para converter tensão de corrente 
alternada em contínua. 
 
 
 
 
 
SECIONADORA 
Este ensaio tem o objetivo de avaliar o isolamento da estrutura da seccionadora e seus 
componentes como isoladores, bielas, estrutura metálica e isolamento entre fases x terra com 
chave fechada e isolamento entre contatos com chave aberta, analisando possíveis falhas de 
isolamento ou fugas na estrutura citada. 
 
 
Resistência ôhmica de isolamento 
mínimo aceitável: 
Classe de isolamento x 10 = MΩ 
 
 
 
 
 
 
 
Método do ensaio: 
Ensaio entre fases (cabo) e terra. 
Tensão aplicada = conforme 
calculado 
 
 
 
Método do ensaio: 
Ensaio entre fases x terra 
(chave fechada) 
 
Ensaio entre fases x fase 
(chave fechada) 
 
Tensão aplicada = 2,5 kVcc 
 
 
 
 
8 
 
“Não somos o que sabemos, somos o que 
estamos dispostos a aprender.” 
FabianoVillan@gmail.com 
Téc. Eletromecânica 
Física Licenciatura - Ulbra 
 
TREINAMENTO – Resistência Ôhmica de Isolamento 
 
 
 
 
DISJUNTORES 
Este ensaio tem o objetivo de avaliar o isolamento da estrutura do disjuntor e componentes como 
isoladores, bielas, estrutura metálica e isolamento entre fases x terra com disjuntor fechado e 
isolamento entre contatos e seus líquidos isolantes com disjuntor aberto, analisando possíveis 
falhas de isolamento ou fugas na estrutura citada. 
 
 
Resistência ôhmica de isolamento 
mínimo aceitável: 
Classe de isolamento x 10 = MΩ 
 
 
 
 
 
 
TRANSFORMADOR A OLEO 
Conforme norma ABNT NBR 7036 - Recebimento, instalação e manutenção de transformadores de 
potencia para distribuição, imersos em líquidos isolantes. Item 4.1.3 sugere que imediatamente 
após recebimento, a fim de controlar valores obtidos em relatórios de ensaio do fabricante, seja 
feito ensaios de TTR, Resistencia de isolamento assim como inspeção visual de toda estrutura do 
Tr e seus acessórios. 
 
O objetivo deste ensaio é verificar isolamento entre bobinas imersas no liquido isolante entre elas e 
bobinas x massa. 
 
Ainda na ABNT NBR 7036anexo B – resistência de isolamento, recomenda que estas 
medições seja feita em CC de 1 KVcc no mínimo. 
 
Os valores obtidos variam sensivelmente, dependendo do projeto do TR, do liquido isolante usado 
e da temperatura entre outros fatores. 
Quanto à temperatura do óleo, há correção da temperatura do óleo a 30°C. 
(anexo tabela 3 – Fator de correção TR 13.8/23 kV) 
(anexo tabela 4 – Fator de correção TR 69/ 138 kV) 
 
 
Conforme a ABNT NBR 7036: 
a) Para TR OLEO Isolante mineral e silicone utiliza-se como valor mínimo aceitável classe: 
Classe de isolamento x 30MΩ = MΩ 
 
b) Para TR com óleo ASCAREL 
Classe de isolamento x 3MΩ = MΩ 
 
OBS: DEVE-SE avaliar a placa do 
equipamento onde existe uma classe de isolamento 
de AT/MT é diferente da BT. 
 
 
 
 
Método do ensaio: 
Este ensaio deve ser feito por 1 min 
AT X MASSA 
AT X BT 
BT X MASSA 
 
Tensão aplicada AT = 2,5kVcc 
Tensão aplicada BT = 0,5kVcc 
 
 
Método do ensaio: 
Ensaio entre fases e terra 
(disjuntor fechado) 
 
Ensaio entre fase x fase 
(disjuntor aberto) 
 
Tensão aplicada = 2,5 kVcc 
 
 
 
 
9 
 
“Não somos o que sabemos, somos o que 
estamos dispostos a aprender.” 
FabianoVillan@gmail.com 
Téc. Eletromecânica 
Física Licenciatura - Ulbra 
 
TREINAMENTO – Resistência Ôhmica de Isolamento 
 
 
 
 
 
TRANSFORMADOR SECO 
Conforme norma ABNT NBR 10295 Transformadores de potencia secos – especificações,no item 
6.4.3 Resistência de isolamento diz que: A resistência de isolamento deve ser medida antes dos 
ensaios dielétricos. Estes ensaios não constituem critérios para aprovação ou rejeição do TR. 
(anexo tabela 5 – Fator de correção TR SECO) 
 
 
O objetivo deste ensaio é verificar 
isolamento entre bobinas imersas no 
liquido isolante entre elas e bobinas x massa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Método do ensaio: 
Este ensaio deve ser feito por 1 min 
AT X MASSA 
AT X BT 
BT X MASSA 
 
Tensão aplicada AT = 2,5kVcc 
Tensão aplicada BT = 0,5kVcc 
 
 
 
10 
 
“Não somos o que sabemos, somos o que 
estamos dispostos a aprender.” 
FabianoVillan@gmail.com 
Téc. Eletromecânica 
Física Licenciatura - Ulbra 
 
TREINAMENTO – Resistência Ôhmica de Isolamento 
 
 
 
 
INSTRUÇÕES DE TRABALHO 
Utilização do instrumento termo-higrômetro- IT (resumo) 
 
4. SEGURANÇA 
 
Antes de iniciar o processo o colaborador deve obrigatoriamente equipar-se com todos os EPIs, 
conforme prescrevem as normas de segurança através da IT Relação e Fiscalização do Uso de 
Equipamento de Proteção Individual. 
 
5. PROCEDIMENTO 
 
Os serviços são executados conforme PQ Procedimento Operacional POWER, RQM Ordem de 
Serviço e descritos no RQM Relatório de Atendimento Técnicos (RAT). 
 
 
5.1 - O aparelho deve estar em boas condições de uso, com aferição válida, pilhas ou bateria em 
boas condições, e não deve ter passado por nenhum impacto tombo ou queda¨, pois isto causará a 
inconfiabilidade das medições obtida pelo aparelho. 
5.2 - A operação e manuseio do equipamento deve ser feita por uma pessoa qualificada ou que 
tenha um pleno conhecimento da operação do equipamento. 
5.3 – colocá-lo em local seguro e de fácil acesso que possibilite facilmente a leitura, e que 
preferencialmente fique próximos dos equipamentos a serem ensaiados. 
5.4 – Registrar os dados fornecidos pelo instrumento, conforme RQM Medição de Umidade 
Relativa do Ar – U.A.R. 
5.5 – No término do trabalho desligar o aparelho. 
 
 
 
 
 
Ensaio de tensão aplicada - hipot- IT (resumo) 
 
4. SEGURANÇA 
 
Antes de iniciar o processo o colaborador deve obrigatoriamente equipar-se com todos os EPIs, 
conforme prescrevem as normas de segurança através da IT Relação e Fiscalização do Uso de 
Equipamento de Proteção Individual. 
 
 
5. CUIDADOS COM O EQUIPAMENTO 
 
6. PROCEDIMENTO 
 
Os serviços são executados conforme PQ Procedimento Operacional POWER, RQM Ordem de 
Serviço e descritos na RQM Relatório de Atendimento Técnico (RAT). 
 
6.1 - Verificar se os conjuntos cabos muflas estão desligados. 
6.2 - Afastar os conjuntos cabos muflas das estruturas aterradas e respectivamente suas 
extremidades na distância mínima de 60 cm. 
6.3 - Verificar a classe de isolação dos cabos muflas na proteção mecânica do cabo 12V. Ex: 12/20 
ou 15/25 kV. 
 
 
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estamos dispostos a aprender.” 
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6.4 - Após constatar a classe de isolação dos cabos consultar a tabela de multiplicadores conforme 
RQM Ensaio de Tensão Aplicada e Resistência de Isolamento em Cabo de AT para certificar-se da 
tensão aplicada. Ex:Se o cabo for classe de isolação 12/20 Kv. 
Fórmula: V= [2 x tensão da classe de isolamento menor do cabo + 1] x 1,7 x 0,8= 34,0 kV. 
6.5 - Conectar o cabo de aplicação de tensão do equipamento no cabo a ser testado, aterrar a 
cordoalha do cabo e principalmente o equipamento. 
6.6 - Efetuar o isolamento da área, para evitar o risco de acidentes com choque elétrico. 
6.7 - Verificar se o ajuste do galvanômetro esta na posição ZERO, ligar o equipamento e aplicar 
tensão lentamente sempre observando a corrente. Caso não consiga chegar na tensão calculada e 
a corrente disparar, é sinal de fuga, neste caso reinicia todo o procedimento para constatar 
realmente a existência de fuga. Caso consiga chegar na tensão calculada, marcar o tempo de 
15min (15 min para cabos novos e 5 min para cabos usados). Após os 15min. de teste registrar 
no RQM Ensaio de Tensão Aplicada e Resistência de Isolamento em Cabo de AT a corrente de 
fuga medida. Diminuir a tensão lentamente até chegar na posição ZERO do galvanômetro, desligar 
o equipamento, descarregar a tensão estática ou induzida a terra, recolher os cabos de ensaios e 
retirar a isolação da área. 
 
Ensaio de medição de resistência de isolamento elétrico 
 
SEGURANÇA 
 
Antes de iniciar o processo o colaborador deve obrigatoriamente equipar-se com todos os EPIs, 
conforme prescrevem as normas de segurança através da IT Relação e Fiscalização do Uso de 
Equipamento de Proteção Individual. 
 
 
5. APLICAÇÃO 
 
O Megôhmetro possui escalas de tensão, que deverão ser escolhidas de acordo com as 
especificações do equipamento ou material a ser medido. 
 
6. COMPOSIÇÃO 
 
O equipamento é composto das seguintes partes: 
 
6.1 – Instrumento de medição de resistência de isolamento; 
6.2 – Jogo de cabos de teste, com ponteiras isoladas identificadas, na cor vermelha (positivo) e na 
cor preta (negativo); 
6.3 – Estojo para a proteção e transporte do Instrumento. 
 
7. PROCEDIMENTO 
 
Os serviços são executados conforme PQ Procedimento Operacional POWER, RQM Ordem de 
Serviço e descritos no RQM Relatório de Atendimento Técnico (RAT). 
 
 
7.1 Cabos Utilizados 
 
O cabo de teste identificado na cor vermelha deve ser conectado no positivo ou no condutor 
elétrico e o cabo de teste identificado na cor preta deve ser conectado na massa/terra. 
 
7.2 Antes da Medição 
 
7.2.1 - Com os cabos de teste desconectamos do instrumento, ajustar a escala no infinito; 
 
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estamos dispostos a aprender.” 
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7.2.2 - Com os cabos de teste conectados ao instrumento, porém isolados e separados, acionar o 
aparelho. Se o instrumento indicar um valor menor que o infinito, existe uma falha de isolação nos 
cabos que deve ser eliminada; 
7.2.3 - Com os cabos de teste em curto-circuito, acionar o instrumento, sempre na menor escala de 
tensão e verificar sua continuidade através de sua leitura em zero ou próxima de zero; 
7.2.4 – O instrumento deve ser mantido na posição horizontal e nivelado; 
7.2.5 – Com o instrumento Termo-Higrômetro (ITM Utilização do Instrumento Termo-Higrômetro) 
medir a umidade relativa do ar (U.R.A) que deverá ser igual ou inferior ou 75%. 
 
7.3 Durantea Medição 
 
7.3.1 - As partes a serem testadas devem estar desconectadas, limpas, secas e desligadas de 
qualquer dispositivo que possa interferir na medição a ser efetuada; 
7.3.2 – As pontas de prova do equipamento devem estar firmemente conectadas no ponto a ser 
testado. Normalmente o teste se dá entre a parte ativa do equipamento ou material e a parte 
metálica ligada à carcaça; 
7.3.3 – Durante a operação de medição o valor da resistência de isolamento subirá 
gradativamente, sem oscilações, até chegar à leitura da mesma; 
7.3.4 – No caso da oscilação dos valores, deve ser investigada a causa, pois possivelmente 
existem problemas de mau contato nos terminais, fugas intermitentes pela superfície dos cabos de 
ligação ou indução, devido à proximidade de circuitos energizados. Esta oscilação também poderá 
ocorrer devido a uma alta umidade relativa do ar (U.R.A). 
 
Os valores medidos são registrados no documento específico e de acordo com o tipo do 
equipamento, conforme REGISTRO DE QUALIDADE DA MANUTENÇÃO - RQM: 
 
RQM Ensaios de Tensão Aplicada e Resistência de Isolamento em Cabos de AT, 
RQM Ensaios de Resistência de Isolamento em Cabos de BT, 
RQM Ensaios de Resistência de Isolamento e Aterramento em TP de AT, 
RQM Ensaios de Resistência de Isolamento e Aterramento em TC de AT, 
RQM Ensaios de Resistência de Isolamento, Contato e Aterramento em Chaves Sec. de AT, 
RQM Ensaios de Resistência de Isolamento em Chave Seccionadora de MT, 
RQM Ensaios de Resistência de Isolamento em Conjunto Cabo Mufla, 
RQM Ensaios de Resistência de Isolamento Contato e Aterramento em Disjuntor de AT, 
RQM Ensaios de Resistência de Isolamento e Aterramento de Estrutura de AT, 
RQM Ensaios de Resistência de Isolamento de Estrutura do QGMT – TC, 
RQM Ensaios de Resistência de Isolamento de Estrutura do QGMT – TP, 
RQM Ensaios de Resistência de Aterramento em Para-raios de MT, 
RQM Ensaios de Resistência de Isolamento, Aterramento e Fator de PotênciaPara-raios de AT, 
RQM Ensaio em Transformador, 
RQM Ensaio de Resistência de Isolamento e Contato em Disjuntor de MT (CL 15 e 25kV), 
RQM Resistência de isolamento em Transformador de AT, 
RQM Ensaio de Resistência de Isolamento em Conjunto Cabo Mufla a Óleo, 
RQM Resistência de isolamento em Transformador de AT com 03 enrolamentos, 
RQM Ensaios de Resistência de Isolamento por coluna em Para-raios de AT. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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8. ESCALAS X MULTIPLICADOR 
 
8.1 Escalas de Tensão 
 
Cada escala de tensão tem o seu multiplicador fixo, isto é, a resistência de isolamento lida deve ser 
multiplicada por sua constante (quando necessário, conforme especificações do equipamento). 
 
Inicia-se a leitura sempre na menor escala. Caso o valor da leitura da resistência de isolamento 
seja superior a 100 Megaohms, deve-se mudar para a escala superior seguinte e ler o valor 
indicado. Subindo gradativamente até a melhor leitura, baseando-se no fundo da escala. 
 
 
9. CUIDADOS COM O MANUSEIO 
 
Por tratar-se de um equipamento frágil, devem ser tomados certos cuidados no manuseio do 
mesmo, como: 
 
9.1 – O equipamento não deve ser mantido em ambiente úmido; 
9.2 – O equipamento não deve ser mantido em locais expostos ao sol ou temperaturas elevadas; 
9.3 – O equipamento não deve ser mantido em ambientes que tenham agentes químicos; 
9.4 – Evitar qualquer forma de queda. 
 
 
 
10. EXEMPLO DE UTILIZAÇÃO PRÁTICA 
 
Exemplo - Para realizarmos ensaios em um transformador com classe de isolação 25kV no 
primário e 1,2kVno secundário, utilizaremos a seguinte rotina: 
 
10.1 - Desconectar todos os cabos do transformador, conectar o instrumento Meghômetro ao 
transformador; 
10.2 - No equipamento existem os seguintes bornes: guarde, retorno, 500Vcc, 1.000Vcc, 2.500Vcc, 
5.000Vcc. 
10.3 - Conectamos o borne retorno que é representado pela letra R nos bornes de conexão do 
instrumento na massa do transformador; 
10.4 - O borne 1.000Vcc nas buchas de baixa tensão do transformador estas deverão estar 
interligadas por uma cordoalha de curto-circuito, deixando sem interligar o X0; 
10.5 - O borne guarde que é representado pela letra Gnos bornes de conexão do instrumento deve 
ser conectado ao primário do transformador, (alta tensão) este também deverá estar curto-
circuitado por uma cordoalha; 
10.6 - Desta forma iniciaremos os ensaios de resistência ôhmica de isolamento no transformador; 
10.7 - Após obtermos o valor da medição iremos mudar a ligação do aparelho, passaremos então a 
seguinte condição: o borne retorno (R)permanece na massa do transformador, passaremos a 
utilizar o borne 2.500Vcc no primário do transformador (alta tensão) e borne guarde (G)no 
secundário do transformador após obter o valor da medição mudamos novamente a conexão do 
aparelho; 
10.8 - Conectamos o borne retorno (R) no secundário do transformador, (baixa tensão), o borne 
2.500Vcc ao primário do transformador (alta tensão) e o borne guarde (G) a massa do 
transformador obtendo desta forma o último ensaio necessário no transformador. 
 
 
 
 
 
 
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11.VALORES ADMISSÍVEIS PELA NORMA 
 
Os valores que são admissíveis pela Norma: 
 
11.1 - Utilizamos para transformadores 30 Meghons por kV, ou seja, neste transformador que 
utilizamos como exemplo os valores admissíveis são: 
11.1.1 - A baixa tensão a isolação é de 1,2 kV para obtermos o valor mínimo devemos multiplicar 
30 por 1,2obtemos o valor de 36 Meghons este é o valor mínimo admissível no secundário (baixa 
tensão); 
11.1.2 -Na alta tensão a isolação é de 25 kV desta forma multiplicaremos 25 por 30 obteremos o 
valor de 750 Meghons,sendo este o valor mínimo admissível no primário (alta tensão). 
 
Estes valores são corrigidos pela temperatura do liquido isolante do transformador (óleo), que deve 
ser obtido pela medição da temperatura do óleo conforme 
IT Utilização do Instrumento Termômetro a Álcool ou IT Indicador de Temperatura de Óleo. 
 
 
 
 
 
 
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TABELAS 
 
Tabela 1 – referencia de equipamentos para ensaios 
Tabela 2 – classe de isolamento conforme classe tensão SE 
TABELA 1 - REFERENCIA PARA ENSAIOS - MEDIÇOES ELETRICAS 
 
Resistencia Ohmica de Isolamento VALORES DE NORMA 
ENSAIO Unid. Equip. Marca/Tipo Valor MINIMO 
Resistência Ôhmica de Isolamento MΩ TR oleo Classe de Isol x 30 MΩ/KV 
Resistência Ôhmica de Isolamento MΩ TR ascarel Classe de Isol x 3 MΩ/KV 
Resistência Ôhmica de Isolamento MΩ TR seco Classe de Isol x 30 MΩ/KV 
Resistência Ôhmica de Isolamento MΩ TP Todos Classe de Isol x 10 MΩ/KV 
Resistência Ôhmica de Isolamento MΩ TC Todos Classe de Isol x 10 MΩ/KV 
Resistência Ôhmica de Isolamento MΩ DJBT Todos Classe de Isol x 1 MΩ/KV 
Resistência Ôhmica de Isolamento MΩ DJMT Todos Classe de Isol x10 MΩ/KV 
Resistência Ôhmica de Isolamento MΩ DJAT Todos Classe de Isol x10 MΩ/KV 
Resistência Ôhmica de Isolamento MΩ SECBT Todos Classe de Isol x 10 MΩ/KV 
Resistência Ôhmica de Isolamento MΩ SECMT Todos Classe de Isol x 10 MΩ/KV 
Resistência Ôhmica de Isolamento MΩ SECAT Todos Classe de Isol x 10 MΩ/KV 
Resistência Ôhmica de Isolamento MΩ RELIG Todos Classe de Isol x 1O MΩ/KV 
 
LEGENDA 
 
2- CLASSE ISOLAÇÃO - SUBESTAÇÕES 
TRANSFORMADOR TR Classe Tensão Classe Isol. Estrutura 
TRANSFORMADOR DE POTENCIA TP 6.6 Kv 9 Kv 
TRANSFORMADOR DE CORRENTE TC 13.8 Kv 15 Kv 
DISJUNTOR DJ 23 Kv 25Kv 
BAIXA TENSAO BT 69 Kv 72,5 Kv 
MEDIA TENSAO MT 138 Kv 145 Kv 
ALTA TENSAO AT 230 Kv 250 Kv 
RELIGADORES REL 
SECCIONADORAS SEC 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 3 – Fator de correção TR 13.8/23 kV 
TABELA 3 
FATOR E CORREÇÃO PARA DETERMINAÇÃO DA RESISTENCIA DE ISOLAMENTO 
TRANSFORMADORES DE POTENCIA A OLEO DE 15 A 25 KV, CORRIGIDOS A 30 °C 
 Temperatur
a 
Fator 
Corrigido 
 
Temperatur
a 
Fator 
Corrigido 
 
Temperatur
a 
Fator 
Corrigido 
 
Temperatur
a 
Fator 
Corrigido 
° C ° C ° C ° C 
0 0,125 
 
21 0,536 
 
42 2,297 
 
63 9,849 
1 0,134 22 0,574 43 2,262 64 10,556 
2 0,144 
 
23 0,616 
 
44 2,639 
 
65 11,314 
3 0,154 24 0,660 45 2,828 66 12,126 
4 0,165 
 
25 0,707 
 
46 3,031 
 
67 12,996 
5 0,177 26 0,758 47 3,249 68 13,929 
6 0,189 
 
27 0,812 
 
48 3,482 
 
69 14,929 
7 0,203 28 0,871 49 3,732 70 16,000 
8 0,218 
 
29 0,933 
 
50 4,000 
 
71 17,178 
9 0,233 30 1,000 51 4,287 72 18,379 
10 0,250 
 
31 1,072 
 
52 4,595 
 
73 19,698 
11 0,268 32 1,149 53 4,925 74 21,112 
12 0,287 
 
33 1,231 
 
54 5,278 
 
75 22,627 
13 0,308 34 1,320 55 5,657 76 24,251 
14 0,330 
 
35 1,414 
 
56 6,063 
 
77 25,992 
15 0,354 36 1,516 57 6,498 78 27,858 
16 0,379 
 
37 1,625 
 
58 6,964 
 
79 29,857 
17 0,406 38 1,741 59 7,464 80 32,000 
18 0,435 
 
39 1,866 
 
60 8,000 
 
81 34,297 
19 0,467 40 2,000 61 8,574 
20 0,500 
 
41 2,144 
 
62 9,190 
 
 
 
 
 
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Tabela 4 – Fator de correção TR 69/ 138 kV 
TABELA 4 
FATOR E CORREÇÃO PARA DETERMINAÇÃO DA RESISTENCIA DE ISOLAMENTO 
TRANSFORMADORES DE POTENCIA, TR 69 KV E 138 KV CORRIGIDOS A 75 °C 
 
Temperatur
a Fator 
Corrigido 
 
Temperatur
a Fator 
Corrigido 
 
Temperatur
a Fator 
Corrigido 
 
Temperatur
a Fator 
Corrigido ° C ° C ° C ° C 
0 0,006 
 
21 0,024 
 
42 0,102 
 
63 0,435 
1 0,006 22 0,025 43 0,109 64 0,467 
2 0,006 
 
23 0,027 
 
44 0,117 
 
65 0,500 
3 0,007 24 0,029 45 0,125 66 0,536 
4 0,007 
 
25 0,031 
 
46 0,134 
 
67 0,574 
5 0,008 26 0,033 47 0,144 68 0,616 
6 0,008 
 
27 0,036 
 
48 0,154 
 
69 0,660 
7 0,009 28 0,038 49 0,165 70 0,707 
8 0,010 
 
29 0,410 
 
50 0,177 
 
71 0,758 
9 0,010 30 0,044 51 0,189 72 0,812 
10 0,011 
 
31 0,047 
 
52 0,203 
 
73 0,871 
11 0,012 32 0,051 53 0,218 74 0,933 
12 0,013 
 
33 0,054 
 
54 0,233 
 
75 1,000 
13 0,014 34 0,058 55 0,250 76 1,072 
14 0,015 
 
35 0,063 
 
56 0,268 
 
77 1,149 
15 0,016 36 0,067 57 0,287 78 1,231 
16 0,017 
 
37 0,072 
 
58 0,308 
 
79 1,320 
17 0,018 38 0,077 59 0,330 80 1,414 
18 0,019 
 
39 0,082 
 
60 0,354 
 
81 1,516 
19 0,021 40 0,088 61 0,379 
20 0,022 
 
41 0,095 
 
62 0,406 
 
 
 
 
 
18 
 
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Tabela 5 – Fator de correção TR SECO 15/25 kV 
TABELA 5 
FATOR E CORREÇÃO PARA DETERMINAÇÃO DA RESISTENCIA DE ISOLAMENTO 
TRANSFORMADORES DE POTENCIA A SECO DE 15 A 25 KV, CORRIGIDOS A 30 °C 
 
Temperatur
a 
Fator 
Corrigido 
 
Temperatur
a 
Fator 
Corrigido 
 
Temperatur
a 
Fator 
Corrigido 
 
Temperatur
a 
Fator 
Corrigido 
° C ° C ° C ° C 
0 0,250 
 
21 1,072 
 
42 4,595 
 
63 19,698 
1 0,268 22 1,149 43 4,925 64 21,112 
2 0,287 
 
23 1,231 
 
44 5,278 
 
65 22,627 
3 0,308 24 1,320 45 5,657 66 24,251 
4 0,330 
 
25 1,414 
 
46 6,063 
 
67 25,992 
5 0,354 26 1,516 47 6,498 68 27,858 
6 0,379 
 
27 1,625 
 
48 6,964 
 
69 29,857 
7 0,406 28 1,741 49 7,464 70 32,000 
8 0,435 
 
29 1,866 
 
50 8,000 
 
71 34,297 
9 0,467 30 2,000 51 8,547 72 36,758 
10 0,500 
 
31 2,144 
 
52 9,190 
 
73 39,397 
11 0,536 32 2,297 53 9,849 74 42,224 
12 0,574 
 
33 2,462 
 
54 10,556 
 
75 45,255 
13 0,616 34 2,639 55 11,314 76 48,503 
14 0,660 
 
35 2,828 
 
56 12,126 
 
77 51,984 
15 0,707 36 3,031 57 12,999 78 55,715 
16 0,758 
 
37 3,249 
 
58 13,929 
 
79 59,714 
17 0,812 38 3,482 59 14,929 80 64,000 
18 0,871 
 
39 3,732 
 
60 16,000 
 
81 68,594 
19 0,933 40 4,000 61 17,148 
20 1,000 
 
41 4,287 
 
62 18,379 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
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BIBLIOGRAFIA: 
 
 
 
 
 
http://www.abraman.org.br/arquivos/42/42.pdf 
http://www.uff.br/lev/downloads/apostilas/SE.pdf 
 
Associação Brasileira de normas técnicas – Normas: 
ABNT NBR 14039 Instalações elétricas de media tensão de 1,0kV a 36,2 Kv 
ABNT NBR 10299:2011 - Cabos elétricos em corrente alternada e a impulso – Análise estatística 
da rigidez dielétrica 
ABNT NBR 6813:1981 Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistência de isolamento 
ABNT NBR 7036 - Recebimento, instalação e manutenção de transformadores de potencia para 
distribuição, imersos em líquidos isolantes 
ABNT NBR 10295 Transformadores de potencia secos – especificações 
 
 
ABREVIAÇÕES, Documentos de gestão de manutenção: 
 
 
EPI´S: Equipamento de Proteção Individual 
Registro de Qualidade de Manutenção: RQM 
Relatório de Atendimento Técnico: RAT) 
Procedimento Operacional: PQ 
Instruções de trabalho: IT 
IT - Utilização do instrumento termo higrômetro 
IT - Ensaio de medição de resistência de isolamento elétrico 
IT - Ensaio de tensão aplicada - hipot 
 
Dados da apostila: 
10.1 Pesquisa Aplicada: Manutenção em Subestação Elétrica 
10.2 Treinamento: Resistência Ôhmica de Isolamento 
10.3 Objetivo: Didática Aplicada no estudo de Física – Eletricidade 
10.4 Foco: Gerar conhecimentos de aplicação prática para problemas específicos na indústria 
10.5 Elaborado por: Fabiano Villan (05/2016) 
10.6 Revisado por: (00/2016) 
10.7 Aprovado por: (00/2016) 
10.8 Última revisão: (12/2020) 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.abraman.org.br/arquivos/42/42.pdf
http://www.uff.br/lev/downloads/apostilas/SE.pdf

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