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EMERGENCIAS EM ANESTESIOLOGIA

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URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS ENVOLVENDO ANESTÉSICOS LOCAIS E VASOCONSTRITORES
PREVENÇÃO 
Avaliação física/ diálogo (anamnese); 
Uso apropriado das técnicas;
Conhecimento das ações farmacológicas do medicamento;
Equipamentos de emergência.
PERDA DA CONSCIÊNCIA
SÍNCOPE VASODEPRESSORA
Conhecida como desmaio comum, processo observado com frequência, geralmente benigno e auto-limitante, que pode ser fatal se não tratado corretamente. 
Um dos fatores contribuintes é a posição do paciente na cadeira odontológica, o paciente é atendido em uma posição supina ou semissupina (30-45 graus), uma prática que tem prevenido muitos casos de síncope vasodepressora.
As manifestações clínicas podem ser agrupadas em três fases definidas: pré-síncope, síncope e pós-síncope 
Seus fatores predisponentes são divididos em dois grupos, um consiste em fatores: psicogênicos e não psicogênicos.
ASMA 
Os pacientes asmáticos tem uma sensibilidade muito grande nas vias aéreas, que é causada por um aumento na resposta contrátil da musculatura lisa das vias e um reflexo de tosse anormalmente sensível.
Classificada diante duas causas: extrínseca (alérgica) e intrínseca (idiossincrática, não atópica).
Os tubetes anestésicos locais com vasopressores contêm bissulfitos para prevenir a oxidação do vasoconstritor. 
CONVULSÕES
A maioria dos episódios convulsivos é apenas uma alteração temporária na função cerebral.
D I A G N Ó S T I C O
 I
F
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C
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A
L
 
A sincope vasodepressora, se persistir a hipóxia ou anóxia, pode levar a um episódio convulsivo. Sendo a causa principal da atividade convulsiva da sincope é a hipóxia, sendo reversível com o posicionamento do paciente em posição supina e controle da patência das vias aéreas. 
Os auxiliares no diagnóstico diferencial incluem a possível presença de uma cefaleia intensa antes da perda da consciência e de sinais de disfunção neurológica (p. ex., fraqueza muscular ou paralisia), devido a um acidente vascular encefálico, levando a convulsões.
E por último a hipoglicemia podendo progredir para uma perda de consciência que também pode levar a uma crise convulsiva.
REAÇÕES À SUPERDOSAGEM
OVERDOSE COM VASOCONSTRITOR
 OVERDOSE DE ANESTÉSICOS LOCAIS
Para que uma sobredosagem aconteça, o fármaco precisa ganhar acesso à circulação sanguínea em quantidade suficiente para produzir efeitos adversos no órgão alvo. O excesso desta droga está presente em reações de overdose de anestésicos locais e overdose aos vasocontritores
OVERDOSE DE ANESTÉSICOS LOCAIS
Uma reação de overdose a um anestésico local está relacionada com o nível sanguíneo do anestésico local em tecidos e órgãos-alvo (no miocárdio e SNC).
A ação dos sais anestésicos sobre o SNC pode ser dividida em duas etapas:
1° Estimulação, manifestada por ansiedade, inquietação, nervosismo, fala incessante e descontrola da desorientação e confusão mental, vertigem, visão dupla, gosto metálico, tremores e convulsão.
2° Depressão do SNC, caracterizada por sonolência, inconsciência e depressão respiratória. Nesta última, também podem ocorrer náusea, vomito, calafrios, presença de zumbidos e contração das pupilas 
FATORES QUE CRIAM CONDIÇÕES PARA O APARECIMENTO DE SINTOMAS NO PACIENTE: 
Idade;
Peso corporal;
Processos patológicos;
Genética;
Atitude e Ambiente;
Gênero;
Vasoatividade
Dose
Via de administração
Velocidade de injeção
Vascularização do sítio de injeção (deposição)
PREVENÇÃO 
TÉCNICA PARA MINIMIZAR SUPERDOSAGEM:
1. Uma avaliação médica preliminar completa 
2. Ansiedade, medo e apreensão devem ser controlados.
3. Sempre que possível, o paciente deve receber a injeção em uma posição supina.
4. O anestésico tópico deve ser aplicado no local da penetração da agulha pelo menos um minuto antes de todas as injeções. 
5. A concentração injetada deve ser de menor volume compatível com a anestesia efetiva. 
6. A solução anestésica deve ser apropriada para o paciente e para o procedimento odontológico.
7. Vasoconstritores devem ser incluídos em todos os anestésicos, se não especificamente contraindicados. 
8. Seringas com aspiração devem sempre ser utilizadas para todas as injeções de anestésico local. 
9. As agulhas devem ser descartáveis, afiadas, rígidas, capazes de aspiração confiável e de comprimento adequado para a técnica anestésica usada.
10. A aspiração deve ser realizada em pelo menos dois planos antes da injeção. 
11. A injeção deve ser lenta; pelo menos 60 segundos devem ser gastos para cada tubete odontológico de 1,8 mL. 
12. Um membro da equipe treinado para reconhecer situações de risco de morte deve permanecer com o paciente após a administração do anestésico. 
PROTOCOLO DE CONDUTA 
Reconhecer o problema;
Interromper o tratamento odontológico; 
Posicionar o paciente confortavelmente;
Tranquilizar o paciente; 
Avaliar a circulação, as vias áreas e a respiração e administrar suporte básico de vida, quando necessário;
Fornecer tratamento definitivo, quando necessário;
Administra O2;
Monitorar sinais vitais;
Administrar medicamento anticonvulsivante, se necessário;
Ativara serviço médico, se necessário; 
Permitir ao paciente se recuperar;
Dispensar o paciente.
OVERDOSE COM VASOCONSTRITOR
Os agentes vasoconstritores são associados aos sais anestésicos locais com dupla finalidade: aumentar a duração da anestesia e diminuir sua toxicidade. Essas duas condições ocorrem devido à contração dos vasos sanguíneos no local da injeção, que promove um retardo da absorção do anestésico.
Vasoconstritores incorporados às soluções anestésicas locais são classificados como adrenérgicos e não adrenérgicos.
REAÇÕES
Ansiedade, medo e agitação; 
Dor de cabeça pulsátil (em especial na região das têmporas); 
Tremor e fraqueza; 
Sudorese aumentada elevação abrupta da pressão arterial, principalmente a sistólica; 
Elevação da frequência cardíaca; 
Possíveis arritmias cardíacas.
CONTRAINDICAÇÃO 
Hipertensos
Doenças cardiovasculares
Hipertireoidismo não controlado
ALERGIA
Alergia é um estado de hipersensibilidade. Há várias formas de alergias, mas existem duas mais importante para a odontologia: a tipo I ou reação anafilática (imediata) e a reação alérgica tipo IV ou reação alérgica tardia.
As manifestações alérgicas dos anestésicos locais podem variar de uma dermatite alérgica ao típico broncospasmo da anafilaxia sistêmica fatal.
Anestésicos tópicos
Anestésicos locais que podem causar reações alérgicas: 
Ésteres
Procaína
Propoxicaína
Benzocaína
Tetracaína
Antioxidante
Bissulfito de sódio
Parabenos e metilparabeno.
ANGINA PECTORIS
Angina é um desconforto no peito ou em áreas adjacentes, causado por isquemia miocárdica.
Há três tipos de angina pectoris: estável, variante e instável
O atendimento odontológico de pacientes com comprometimento cardiovascular deve evitar causar estresse ao paciente. 
. 
O tratamento deve parar quando o paciente apresentar sinais ou sintomas de fadiga, como sudorese, inquietude ou aumento da ansiedade. 
Uso de vasoconstritor é contraindicado para pacientes com angina instável e o hospital deve ser o local mais apropriado para a realização do tratamento odontológico. 
 
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
Conhecido popularmente como ataque cardíaco, o infarto agudo do miocárdio se caracteriza pela ausência ou pela diminuição da circulação sanguínea no coração.
Deve-se levar em conta durante o tratamento odontológico para os pacientes que tiveram um infarto do miocárdio incluem a redução do estresse relacionado ao tratamento odontológico, com possível alteração nos fármacos administrados durante a terapia odontológica.
CONSIDERAÇÕES PEDIÁTRICAS
Crianças jovens são mais propensas a experimentar estas reações, devido ao menor peso corporal.
O efeito colateral sistémico mais comum é a sincope ou desmaio.
Os tratamento odontopediatria não ultrapassam 30 min, portanto, o uso de anestésico local com vasoconstritor é desnecessário.
COMPLICAÇÕES MAIS COMUNS DECORRENTES DO USO DO ANESTÉSICO LOCAL:
Úlcera traumática;
Injeção intravascular;Trismo;
Reações alérgicas e tóxicas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ANDRADE, Eduardo D.; RANALI, José. Emergências Médicas Em Odontologia: 3° ed. São Paulo: Artes Médicas, 2011.
LUZ, Luciana L. Anestesia Local Em Odontopediatria. 2002. Disponível em: <http://tcc.bu.ufsc.br/Espodonto209971.PDF> Acesso em: 18 abril 2020.
MALAMED, Stanley F. Emergências Médicas Em Odontologia: 7° ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
BRUNA PELUCIO GONZAGA – 1854452
GUILHERME JAVAROTTI DE OLIVEIRA – 1865994
HEITOR OLIVEIRA DA SILVA – 1857422
ISADORA VIANA DE MORAES SILVA – 1858216
JÚLIA TONON IDE – 1859331
MARIANA ZUNTINI TOZO – 1861925
VINICIUS FELIPE SILVA LADEIA – 1869017

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