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LEUCEMIA LINFOCÍTICA AGUDA

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As células sanguíneas se dividem em dois grandes grupos: MIELOIDES e LINFOIDES – a linhagem mieloide compreende 
os GRANULÓCITOS (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), MONÓCITOS, ERITROCITOS e TROMBÓCITOS, já a linfoide 
agrupa os LINFÓCITOS B/T e NK → as leucemias são originadas a partir de ALTERAÇÕES nas células PROGENITORAS, 
e, dependendo de qual linhagem for afetada, há LEUCEMIA LINFOCÍTICA E MIELOIDE. 
➔ 
 Nas primeiras semanas de gestação (até 2 meses), o SACO VITELINO é o principal local de hematopoiese, sendo, da 
6ª semana de vida até 7 meses (ou seja, ainda na vida intrauterina), substituído pelo fígado e baço – permanecem com 
essa função até 2 semanas após o nascimento (mesmo não sendo mais os principais)! Após o 7º mês de vida e até os 
5 anos, a medula de todos os ossos do corpo participa da hematopoiese. Depois dessa idade, ocorre uma substituição 
desta medula por TECIDO LIPÍDICO, permitindo, assim, que somente alguns tecidos adultos façam a diferenciação da 
hematopoiese, como ossos da pelve, esterno, ossos do crânio, arcos costais, vértebras e epífises femorais e umerais. 
A medula óssea com capacidade de gerar células sanguíneas é denominada MEDULA ÓSSEA VERMELHA, enquanto 
aquelas lipossubstituídas são denominadas MEDULA ÓSSEA AMARELA. 
 
o O básico – todos os elementos sanguíneos (hemácias, plaquetas e leucócitos) são originados de uma ÚNICA 
CÉLULA PROGENITORA = CÉLULA TRONCO/TOTIPOTENTE, que existem apenas em uma pequena quantidade 
na medula, porém, a partir de um estímulo, conseguem se reproduzir para a diferenciação em múltiplas 
linhagens celulares, além de se autorrenovarem ainda na forma totipotente! Inicialmente, a célula tronco se 
diferencia em DOIS TIPOS: a linhagem MIELOIDE – originará as hemácias, plaquetas, granulócitos e monócitos 
– e a linhagem LINFOIDE – originará os linfócitos. Após essa primeira diferenciação, haverá uma segunda para 
cada grupo: a linhagem MIELOIDE se divide em ERITROIDE-MEGACARIOCÍTICA (formação de hemácias e 
plaquetas) e em GRANULOCÍTICA-MONOCÍTICA (formação de granulócitos e monócitos). Dando fim à primeira 
classe de divisões, haverá formação dos precursores eritroides = ERITROBLASTOS, megacariocíticos = 
MEGACARIOBLASTOS, granulocíticos = MIELOBLASTOS e monocíticos = MONOBLASTOS. Assim, percebe-se que 
a cada divisão há um comprometimento com a formação de linhagens específicas, por exemplo, a CFU-E/Mega 
é a nomenclatura da célula progenitora eritroide-megacariocítica, enquanto a CFU-G/M é a progenitora 
granulocítica-monocítica. 
▪ A produção de cada linhagem hematológica é dependente de INTERLEUCINAS e FATORES DE 
CRESCIMENTO que são regulados de acordo com as necessidades corporais de diferenciação celular. Por 
exemplo, a ERITROPOIETINA é uma substância produzida no PARÊNQUIMA RENAL mediante a presença 
de ESTÍMULOS DE HIPÓXIA, funcionando como um hormônio regulador da produção de hemácias. 
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• Atençãooo: esses fatores de crescimento podem estimular PROLIFERAÇÃO, DIFERENCIAÇÃO, 
MATURAÇÃO, SUPRESSÃO DE APOPTOSE e ATIVAÇAO FUNCIONAL!! 
 
➔ 
Um câncer da linha LINFOIDE das células sanguíneas caracterizado pelo desenvolvimento de MUITOS LINFOBLASTOS 
(linfócitos imaturos). Por ser uma LEUCEMIA AGUDA sua evolução se dá de forma AGRESSIVA - As leucemias AGUDAS 
são o grupo de NEOPLASIAS mais frequente em crianças, sendo a LLA responsável por 80% das leucemias nessa idade, 
e as CRÔNICAS mais comuns em IDADES AVANÇADAS. Os sintomas dessa doença são em decorrência da ocupação da 
medula óssea pelas células neoplásicas, causando trombocitopenia, anemia e leucopenia. 
O câncer, na idade pediátrica, representa 1 a 2% dos canceres em todas as idades, sendo as neoplasias responsáveis 
por 10% da mortalidade em crianças – em meninos e meninas ABAIXO DE 1 ANO, a ALL não é encontrada como 
principal causa de mortalidade, mas entre 1-4 ANOS ocupa 6 LUGAR MORTE MULHERES e 8 LUGAR HOMENS – já 
entre 5-14 ANOS representa PRIMEIRO MULHERES e SEGUNDO HOMENS 
➔ 
A linfopoiese é afetada por uma mutação em PROTOONCOGENES e GENES SUPRESSORES DE TUMOR, resultando na 
transformação maligna da célula com a perda de mecanismos de controle e replicação celular → compreendem como 
FATORES DE RISCO ser do sexo MASCULINO, exposição a RADIAÇÃO NO ÚTERO e no período PÓS-NATAL, 
TABAGISMO MATERNO. 
➔ 
O estágio clinico da LLA acontece quando todas as células da linhagem linfocítica da medula são atingidas, levando ao 
fracasso da hematopoiese e, ao invadirem órgãos extramedulares, esses LINFOBLASTOS causam hipercatabolismo 
(linfadenopatia, hepatoesplenomegalia). Esse fracasso da hematopoiese gera três síndromes distintas: ANÊMICA, 
FEBRIL e HEMORRÁGICA 
• ANÊMICA geralmente precede os outros sintomas, podendo ser gradual ou abrupta – sua manifestação clínica 
é PALIDEZ, ASTENIA, INTOLERÂNCIA AO EXERCÍCIO, TAQUICARDIA, MURMÚRIO podendo chegar à 
insuficiência cardíaca 
• HEMORRÁGICA consequente da diminuição do número de plaquetas, apresenta PETÉQUIAS, PÚRPURA e 
HEMORRAGIAS (principalmente gengivorragias) 
• FEBRIL causada pela diminuição no número de NEUTRÓFILOS, aumentando o risco de infecções 
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➔ 
O diagnóstico da LLA é SUSPEITO com a CLÍNICA e GUIADO pela CITOLOGIA HEMÁTICA = HEMOGRAMA, uma vez que 
o hemograma pode estar ANORMAL ou possuir elementos NORMAIS em pct suspeito → o diagnóstico fecha com 
HISTOPATOLÓGICO com o ASPIRADO DE CÉLULAS DA MEDULA ÓSSEA associado a BIOPSIA MEDUAL ÓSSEA (pasrte 
posterior da pelve e esterno) + LCR 
RX TÓRAX – importante para detectar crescimento timo, gânglios e massas mediastínicas + derrame pleural – os pcts 
podem apresentam OSTEÓLISE (hiperfunção osteoclastos) com consequente OSTEOPENIA + o RX pode ser feito no 
LOCAL AFETADO, principalmente quando há dor óssea!! 
Tomografia Computadorizada – detecta linfonodos aumentados – não é muito utilizado para o diagnóstico de LLA, 
mas é importante, por exemplo, quando suspeita-se de invasão EXTRAMEDULAR das células neoplásicas, como o baço 
➔ Os principais achados LABORATORIAIS são ANEMIA NORMOCÍTICA E NORMOCRÔMICA – em 
decorrência da infiltração medular – apenas 25% dos pcts apresentam ANEMIA GRAVE (Hb < 6g/ dL) e 
grande parte apresenta TROMBOCITOPENIA. 
➔ A LEUCOCITOSE (aumento leucócitos) é frequente, embora alguns pcts podem não apresentá-la ou 
apresentam LEUCOPENIA ou LINFOCITOSE RELATIVA (aquela com 50% dos linfócitos com numero de 
leucócitos reduzidos, normais ou pouco aumentados. 
➔ A BIOQUÍMICA SANGUÍNEA pode apresentar ACIDO ÚRICO e DHL (desidrogenase láctica) ELEVADOS, 
consequência da grande carga leucêmica que cataboliza intensamente purinas - PLEOCITOSE (aumento 
do número de leucócitos no LCR 
➔ No MIELOGRAMA, características MORFOLÓGICAS das células classificam as LLA em grupos L1 L2 L3 com 
base no DIÂMETRO CELULAR, FORMA DO NÚCLEO, NUMERO e PROTUBERÂNCIA DOS NUCLÉOLOS 
 
Por IMUNOFENOTIPAGEM, as LLA são estratificadas pela EXPRESSÃO DE ANTÍGENOS ESPECÍFICOS nos linfoblastos, 
que as dividem em LINHAGEM T ou B – além disso, esse exame detecta com grande precisão o nível de diferenciação!!! 
➔ LLA-B – é dividida de acordo como os níveis de diferenciação NORMAL dos progenitores → PRÓ-B (5% LLA 
infantil), COMUM (representa 75% dos casos de LLA infantil) , PRÉ-B e B-MADURO 
➔ LLA-T – é dividida de acordo com os ANTÍGENOS DE DIFERENCIAÇÃO → LLA PRÉ-T, T-INTERMEDIÁRIO e 
MADURO 
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Deve ser feito com doenças como PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IDIOPÁTICA e ANEMIA APLÁSTICA – doenças como 
MONONUCLEOSE INFECCIOSA e outras infecções virais, por manifestarem trombocitopenia e/ou anemia hemolítica, 
são confundidas com LLA – A infecção por BORDETELLA PETUSSIS manifesta linfocitose significativa – em crianças, 
importante diferenciar a LLA de TUMORES PROPRIOS DA IDADE que afetam a MED. ÓSSEA, como neuroblastoma 
(glândulas adrenais), rabdomiossarcoma (CA de músculo esquelético) e retinoblastoma (retina) 
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Prognóstico – os diferentes subtipos biológicos da LLA estão associados a ANOMALIAS GENÉTICAS ESPECÍFICAS e 
RESPOSTAS TERAPÊUTICAS VARIÁVEIS – a classificação molecular baseada na IDENTIFICAÇÃOD E ALTERACÇOES 
GENÉTICAS no diagnóstico favorecem as TAXAS DE CURA!!!! 
➔ O fator genético mais importante para o prognóstico da LLA é a presença da t(9;22)/BCR-ABL 
(cromossomo FILADELFIA) ou t(4;11)-MLLA-FF1 que caracteriza uma resposta DESFAVORÁVEL ao 
tratamento quimioterápico→ nesses casos, o tratamento possível é o TRANSPLANTE ALOGÊNICO DE 
PROGENITORES HEMATOPOIÉTICOS (transplante de parentes, desconhecidos) / a HIPODIPLOIDIA com 
menos de 45 cromossomos apresenta uma grande chance de recaída 
➔ Fatores genéticos também estão associados a um BOM PROGNÓSTICOS, como a HIPERPLOIDIA COM 
ALTO NÚMERO CROMOSSÔMICO e presença de t(12;21)(p13;q22)/TEL-AML1 
A leucemia linfóide aguda possui bom prognóstico, com 95% de remissão completa em casos tratados com 
quimioterapia” 
No Brasil, na década de 1980, deu-se início ao primeiro protocolo brasileiro multicêntrico de tratamento da LLA 
infantil, formando-se assim o Grupo Cooperativo Brasileiro de Tratamento de Leucemia Linfóide Aguda na Infância 
(GBTLI-LLA-80). Desde então, três estudos multicêntricos foram realizados e concluídos (1982,1985,1993). A partir dos 
resultados, observou-se uma CRESCENTE POSSIBILIDADE DE CURA PARA A CRIANÇA PORTADORA DE LLA NO BRASIL, 
com curvas de sobrevida livre de eventos para todos os grupos de risco que saíram de 50% no GBTLI-LLA-80 para 
índices de 70% no GBTLI-LLA-93 → protocolos adotaram, como critério de risco, os dados clínico-laboratoriais pré-
tratamento, adaptando a intensidade da quimioterapia e da radioterapia aos diferentes grupos, sendo 
aperfeiçoados continuamente!!! 
Antes do GBTLI-LLA, utilizava-se o BERLIM-FRANKFURT-MUNIQUE, um protocolo de notoriedade INTERNACIONAL – 
ele estratifica os pcts de acordo com GRUPOS DE RISCO PARA REICIDIVA, i.e., pcts com maior risco recebem mais 
quimioterapia → divide o tratamento em 4 fases: indução da remissão, consolidação, manutenção e profilaxia do 
SNC – tem como objetivo é induzir a REMISSÃO COMPLETA com < 5% de blastos e restituindo a hematopoiese normal 
➔ 
Para fechar diagnóstico → exames hsitopatológicos – na punção da medula óssea, principalmente em crianças, há 
uma necessidade de sedação dos pacientes – requer análise da oxigenação, frequência respiratória - anestesista 
Durante principalmente a primeira fase do tratamento, a INDUÇÃO, em que há um uso INTENSO das estruturas dos 
hospitais – nesse meio tempo, intercorrências podem ocorrer, como INFECÇÕES e outros, daí a importância de um 
grande apoio hospitalar 
➔ Ainda nesse início, há a necessidade de QUIMIOTERAPIA INTRATECAL, uma vez que existem células 
linfoides nesse espaço – para isso, é necessário que haja uma punção lombar → como possíveis efeitos 
colaterais desse tratamento, são frequentes CONVULSÕES durante 
Critérios para cadastramento de CENTROS DE ATENDIMENTO EM ONCOLOGIA – Portaria 3535 de 1998 foi criada para 
sanar as necessidades de GARANTIR INTEGRALIDADE aos pcts neoplásicos + estabelecer uma REDE HIERARQUIZADA 
de centros que prestem esse atendimento pelos SUS + atualizar os CRITÉRIOS mínimos para os centros de alta 
complexidade 
Centros de alta complexidade em oncologia = oferecem ASSISTENCIA ESPECIALIZADA e INTEGRAL aos pcts com 
CA, atuando na prevenção, detecção precoce, diagnóstico e tratamento do pct – a assistência ao pct deve abranger: 
a. Diagnóstico - serviço médico ambulatorial e hospitalar destinado ao atendimento imediato aos pacientes com 
forte suspeita ou com diagnóstico de câncer e que procedem à confirmação diagnóstica e ao estadiamento 
do câncer por meio de exames complementares de Patologia Clínica, Imagenologia e Anatomia Patológica; 
b. Cirurgia oncológica - especialidade médica que atende, trata cirurgicamente e acompanha os pacientes com 
câncer; 
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c. Oncologia clínica: especialidade médica responsável pelo tratamento clínico, acompanhamento e avaliação 
dos pacientes portadores de câncer. O tratamento compreende a indicação e aplicação dos medicamentos 
antincoplásicos e adjuvantes; 
d. Radioterapia - serviço médico especializado responsável pelo atendimento, indicação e aplicação de 
radiações ionizantes. 
e. Medidas de suporte - compreende o conjunto de ações específicas destinadas à sustentação das condições 
físicas, psicológicas e sociais dos pacientes que necessitam receber as diversas modalidades terapêuticas 
indicadas; 
f. Reabilitação - técnicas que ajudam os pacientes em áreas específicas, promovendo melhoria das condições 
físicas e psicológicas para reintegração ao seu meio social; 
g. Cuidados paliativos - que incluem a assistência ambulatorial, hospitalar e domiciliar por equipe 
multiprofissional, para o controle da dor e de outros sintomas apresentados por pacientes refratários aos 
tratamentos previamente instituídos. 
Esses centros dividem-se em níveis: 
a. 1 = São hospitais gerais em que se procede ao diagnóstico e tratamento das neoplasias malignas mais 
freqüentes no Brasil (de pele, mama, colo uterino, pulmão, estômago, intestino e próstata além dos tumores 
linfohematopoéticos e da infância e adolescência). Caracterizam-se por disporem de todos os recursos 
humanos e equipamentos instalados dentro de uma mesma estrutura organizacional e prestarem 
atendimento ao paciente sempre numa perspectiva multiprofissional integrada. 
b. 2 = São instituições dedicadas prioritariamente ao controle do câncer, para o que desenvolvem ações de 
prevenção, detecção precoce, diagnóstico e tratamento das neoplasias malignas mais frequentes no Brasil 
recursos humanos e equipamentos instalados dentro de uma mesma estrutura organizacional, pelos quais são 
diretamente responsáveis. – Possuem serviço de RADIOTERAPIA PRÓPRIO 
c. 3 = São instituições dedicadas exclusivamente ao controle do câncer, para o que desenvolvem ações de 
prevenção, detecção precoce, diagnóstico e tratamento de qualquer tipo e localização de neoplasia maligna 
e caracterizam-se por possuírem todos os recursos humanos e equipamentos próprios. 
Classificação por portes dos hospitais habilitados na alta complexidade em oncologia, de acordo com a respectiva 
produção anual de procedimentos cirúrgicos de câncer nas média e alta complexidades → Porte A: 1.000 ou mais 
procedimentos/ano; Porte B: de 600 a 999 procedimentos/ano; e Porte C: menos de 600 procedimentos/ano. 
➔ 
Quando a leucemia é diagnosticada, geralmente há cerca de 100 BI de células leucêmicas no corpo – o tratamento de 
1 mês alcança uma certa REMISSÃO, mas ainda resta cerca de 100 MI de células → por isso deve haver uma 
intensividade de 1 a 2 meses com cerca de 2 anos de manutenção com quimio 
Portaria 874 - Referência e Contrarreferência – na Política Nacional para a Prevenção e Controle do câncer há um 
cuidado na organização das ações para o CUIDADO INTEGRAL da pessoa com câncer → como diretriz dessa política 
há uma exigência de que as SECRETARIAS DE SAÚDE DO ESTADO e MUNICIPAIS apoiem a regulação do fluxo de 
usuários entre todas os PONTOS DE ATENÇÃO A SAUDE com REFERÊNCIA E CONTRARREFERÊNCIA REGIONAL 
As unidades AMBULATORIAIS devem estabelecer e assegurar o encaminhamento dos usuários, quando indicado, 
com suspeição ou confirmação diagnóstica de câncer para as UNACON e os CACON 
Rede de Urgência e Emergência: prestar cuidado às pessoas com câncer nas suas agudizações e, sempre que 
necessário, encaminhá-los para a UNACON ou o CACON responsável por seu cuidado, ou ainda, para o hospital geral 
de referência, sendo que os usuários que buscarem um serviço de urgência e emergência e, no momento do 
atendimento, forem diagnosticados com suspeita de câncer devem ter assegurados encaminhamento e, se 
necessário, transferência para uma UNACON ou um CACON, ou um hospital geral de referência

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