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1 NOME DA DISCIPLINA O corpo em destaque: psicomotricidade, cuidado, higiene e educação Aula1 TÍTULO DO SLIDE As disciplina propõe o estudo de questões relacionadas a: - Bases teóricas do desenvolvimento infantil; - Aspectos conceituais da psicomotricidade, corpo e expressão corporal; - Movimento e trabalho pedagógico na Ed. Infantil; - Atividades psicomotoras: prática e avaliação. - Apresentação da disciplina - Objetivos propostos - - Buscar fundamentos para prática pedagógica; -Qualificar o trabalho do professor; -Promover o conhecimento de estratégias de trabalho que desenvolvam práticas psicomotoras; -Valorizar atividades psicomotoras e vivências corporais com crianças pequenas. Para iniciar, algumas reflexões... a) Qual a forma adequada para se trabalhar com as crianças na educação infantil para que elas conquistem sua autonomia e sejam agentes da construção de seu conhecimento? b) Os educadores que trabalham com crianças pequenas sabem da importância da psicomotricidade em seu amadurecimento psicoafetivo, social e cognitivo? Aula 1 - As teorias do desenvolvimento na escola Falar sobre a presença das teorias do desenvolvimento humano na escola é reconhecer a importância desses estudos para a compreensão dos comportamentos, situações e ações no cotidiano das vivências entre crianças e adultos. O Desenvolvimento da criança nos primeiros anos de vida na perspectiva de Jean Piaget Jean Piaget procurou compreender como o ser humano elabora seu conhecimento e, dentro dessa perspectiva, ele desenvolveu a chamada “Psicologia genética” ou “Epistemologia genética” 2 - Primeiro período: sensório-motor - A criança está centrada em si mesma e o desenvolvimento cognitivo se inicia a partir dos reflexos seguindo para a organização dos aspectos perceptivo, motor, intelectual, afetivo e social. No ponto de partida da evolução mental, não existe, certamente, qualquer diferenciação entre o eu e o mundo exterior. “[...] A consciência começa por um egocentrismo inconsciente e integral, até que os progressos da inteligência sensório-motora levem à construção de um universo objetivo, no qual o próprio corpo aparece como elemento entre os outros e, ao qual se opõe a vida interior, localizada neste corpo”. (PIAGET, 1964, p. 19) - Segundo estágio: Pré-operatório - Esse estágio é marcado pelo aparecimento da linguagem e desenvolvimento do pensamento representativo. Essa etapa é marcada pela função simbólica que é a aquela que possibilita a evocação representativa do objeto ou acontecimento ausente. Exemplos: Utilizar um objeto para representar outra coisa; Presença de linguagem socializada; Presença da linguagem egocêntrica. O que é? - Terceiro período: Operatório - Inicia-se, em média, por volta dos 7 anos, é caracterizado pela formação das operações mentais. Uma operação cognitiva é um ato de pensamento, ou seja, um ato interno de coordenação das ações mentais. Exemplo: Sabe planejar ações – Ordenação de palitos. Quanto ao desenvolvimento social, ocorrerá um declínio no pensamento egocêntrico e a criança já terá a capacidade de compreender as pessoas, sabendo que o outro tem sentimentos e pensamentos diferentes do seu. 3 - Quarto Período operações abstratas ou formais - No período das operações formais, o individuo vai progressivamente liberando-se do concreto e combinando todas as operações de que dispõe. Ele pode, também, “operar as operações”, desligando-se do que é percebido ou representado. Exemplos: Realiza com facilidade uma operação matemática de adição, subtração ou multiplicação sem ter o material concreto em mãos para calcular. Outra característica significativa desse período é que o sujeito será capaz de formar esquemas conceituais abstratos, conceituando e compreendendo termos como amor, fantasia, justiça, democracia. O Desenvolvimento e a aprendizagem da criança na perspectiva de Henri Wallon Ideia central Sua teoria chamada “A psicogênese da pessoa completa”coloca a emoção como o primeiro elo de ligação com o mundo exterior. O que é motricidade expressiva? Etapas do desenvolvimento proposta por Henri Wallon 4 Primeiro estágio - Impulsivo-emocional No primeiro ano de vida, a afetividade norteia as primeiras reações do bebê às pessoas, que mediam sua relação com o meio em que vivem. Segundo estágio – Sensório-motor e projetivo Até os 3 anos de idade, a evolução dos movimentos dá autonomia no manuseio dos objetos e na exploração dos ambientes. Acontece o desenvolvimento da função simbólica e da linguagem. Terceiro estágio – Personalismo Dos 3 aos 6 anos de idade acontece a construção da consciência de si, frente as interações sociais. Percebe os diferentes papéis nas relações familiares e nos grupos sociais com que convive. (escola). Diferencia-se do outro e tem consciência de sua autonomia. Quarta estágio – Categorial Dos 7 aos 12 anos, evolui intelectualmente e destina sua atenção para o conhecimento das coisas e do mundo. A socialização é ampliada e, dessa forma, participa de vários grupos sociais com graus e classificações diferentes. Quinto estágio – Predominância Funcional Devido às transformações que ocorrem, há a redefinição dos contornos da personalidade. Segundo o estudioso, torna-se notório o condicionamento da pessoa pelo meio social. Teoria da Emoção 5 VOCABULÁRIO Epistemologia Genética – Teoria desenvolvida por Jean Piaget que buscar compreender como o homem elabora seu conhecimento. Psicogênese da pessoa completa – Estudo integrado do desenvolvimento nos vários campos funcionais nos quais se distribui a atividade infantil: afetivo, motor e cognitivo. Henri Wallon (1879) estudou a criança contextualizada, nas suas relações com o meio. Fonte da imagem: http://www.cientistaqueviroumae.com.br/2012_06_01_archive.html Para Refletir... REFERÊNCIAS CAVICCHIA, Durlei de Carvalho. O desenvolvimento da criança nos primeiros anos de vida. Revista Psicologia e Desenvolvimento, UNESP: Araraquara. Disponível em <http://www.acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/224/1/01d11t01.pdf> acesso em: Dez/2015. CERISARA, Ana Beatriz. A Psicogenética de Wallon e a Educação Infantil. Revista Perspectiva, Florianópolis: v. 15, n. 28, p. 35-50, jul./dez. 1997. Disponível em <https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/viewFile/10629/10163> acesso em: Dez/2015. CRUZ, Nazaré. FONTANA, Roseli. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo: Atual, 1997. FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir – nascimento da prisão. Tradução de Raquel Ramalhete. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014 IESDE BRASIL S.A. Teorias da aprendizagem. Curitiba: IESDE, 2003. OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos. Educação Infantil – Fundamentos e Métodos. 7ª Ed. São Paulo: Cortez, 2011.
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