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1 - AULAS - PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM

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PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO 
E DA APRENDIZAGEM
Profª Joseth Jardim
Objetivos
Conteúdos
CONCEPÇÕES DE APRENDIZAGEM
Conceituar aprendizagem;
Conhecer as concepções de aprendizagem existentes;
Identificar as principais características das concepções de aprendizagem: 
Apriorista, Empirista e Interacionista.
Concepção Apriorista.
Concepção Empirista.
Concepção Interacionista.
CONCEPÇÃO APRIORISTA
 Defende que as condições e possibilidades do conhecimento vêm de uma
bagagem hereditária (a priori).
 A atividade do conhecimento é exclusividade do sujeito.
 As possibilidades para a obtenção do conhecimento são inatas a todos os
humanos.
 Ênfase na hereditariedade.
 Personalidade, valores, hábitos e crenças, emoções, se encontram presentes
desde o nascimento.
CONCEPÇÃO APRIORISTA
 O desenvolvimento do conhecimento depende apenas do indivíduo.
 O conhecimento já está presente no aluno, quando ele chega na escola.
 O desenvolvimento humano é determinado pelo crescimento físico e pelo
grau de maturação do indivíduo.
 A lógica e o raciocínio são inatos, cabe ao ensino expandir essa bagagem.
 Essa concepção fundamenta ideologias que marginalizam os alunos.
 Foi dominante durante muito tempo.
CONCEPÇÃO EMPIRISTA
 As experiências são únicas e responsáveis pela formação de ideias.
 O conhecimento é adquirido por meio dos órgãos dos sentidos.
 O conhecimento não vem do sujeito, e sim do objeto, do mundo, do meio físico
ou social, pelas experiências.
 Ensinar – transmitir conhecimento.
 Memória – concebida de forma estática, como um arquivo no qual se acumulam
informações vindas do ambiente captadas pelos sentidos.
CONCEPÇÃO EMPIRISTA
 John Locke – filósofo inglês – principal expoente da corrente Empirista.
 1960 – Locke argumentou que os bebês nascem todos iguais, desenvolvem
suas características próprias de acordo com as experiências e os ambientes a
que são expostos.
 Mente humana ao nascer – lousa vazia na qual o conhecimento trazido pelos
sentidos vai sendo escrito, decalcado.
 Mente humana – assemelha-se a uma “Tábula rasa” onde são gravadas as
impressões externas.
CONCEPÇÃO INTERACIONISTA
 Defende que o processo de conhecimento é dinâmico e busca a interação entre
sujeito e objeto, a fim de estabelecer relações recíprocas entre eles.
 Não existe conhecimento anterior à ação do sujeito sobre os objetos, as coisas e o
mundo.
 É necessária a inter-relação entre indivíduos e o meio em que vivem para o
desenvolvimento de atividades, a fim de despontar as ideias.
 O conhecimento é algo que se constrói por intermédio das interações dos
organismos com seus meios.
CONCEPÇÃO INTERACIONISTA
 A educação é essencial, com destaque para a educação realizada por meio do
ensino e da educação escolar.
 O papel do professor enquanto mediador, facilitador no processo de construção do
conhecimento.
REFERÊNCIAS
CAMARA, Suzana A. dos Santos (Org.). Psicologia da Aprendizagem. São
Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015.
CARMO, Elisabete Regina do; CHAVES, Eneida Maria. Análise das concepções
de aprendizagem de uma alfabetizadora bem-sucedida. Cadernos de
Pesquisa, Nº 114, p.121-136, Nov./2001.
GIUSTA, Agnela da Silva. Concepções de aprendizagem e práticas
pedagógicas. Educação em Revista. Belo Horizonte, Nº 1, Vol. 29, p. 17-36.
Mar/2014.
Bom Estudo!
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO 
E DA APRENDIZAGEM
Profª Joseth Jardim
Objetivos
Conteúdos
O DESENVOLVIMENTO HUMANO
Conceituar desenvolvimento humano;
Entender o objeto de estudo da Psicologia do Desenvolvimento;
Analisar as contribuições da Psicologia do Desenvolvimento para a atuação profissional no contexto
educacional.
Desenvolvimento humano: uma concepção biopsicossocial.
Fatores que influenciam no desenvolvimento humano.
A Psicologia do Desenvolvimento e as implicações 
educacionais.
DESENVOLVIMENTO HUMANO: UMA 
CONCEPÇÃO BIOPSICOSSOCIAL
Estudar o desenvolvimento humano significa conhecer as
características comuns de uma faixa etária, permitindo conhecermos
e reconhecermos as individualidades de cada indivíduo, o que nos
torna mais aptos para a observação e interpretação dos
comportamentos.
O DESENVOLVIMENTO HUMANO
 Desenvolvimento humano - processo longo e gradual de mudanças.
 Cada ser humano, à sua maneira, no seu tempo, dá sentido à sua vida.
 Presente, passado e futuro – demarcações individuais da existência.
 A vida e os valores de uma pessoa, só podem ser compreendidos se
considerarmos o contexto histórico de sua existência.
 A sociedade e a divisão da existência em períodos – infância, adolescência,
idade adulta, envelhecimento.
O DESENVOLVIMENTO HUMANO
O desenvolvimento humano refere-se ao desenvolvimento
mental e ao
crescimento orgânico.
O desenvolvimento mental é uma construção contínua, onde
estando plenamente desenvolvida, caracteriza um estado
superior quanto aos
aspectos da inteligência, vida afetiva e relações sociais.
O DESENVOLVIMENTO HUMANO
Vários fatores indissociados e em permanente interação afetam todos os aspectos
do desenvolvimento. São eles:
Hereditariedade - onde a carga genética estabelece o potencial do indivíduo, que
pode ou não se desenvolver.
Crescimento orgânico - refere-se ao aspecto físico.
Maturação neurofisiológica - é o que torna possível determinado padrão de
comportamento.
Meio - onde o conjunto de influências e estimulações ambientais, altera os
padrões de comportamento do indivíduo.
OS ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO 
HUMANO 
Aspecto físico-motor - refere-se ao crescimento orgânico, à maturação
neurofisiológica.
Aspecto intelectual - refere-se à capacidade de raciocínio, pensamento.
Aspecto afetivo-emocional - é o modo como o indivíduo integra suas
experiências. É o sentir.
Aspecto social - é a maneira como o indivíduo reage diante de situações que
envolvem outras pessoas.
IMPLICAÇÕES EDUCACIONAIS DA PD
Ao conhecermos os fatores e demais aspectos que influenciam o
desenvolvimento humano, cabe nos questionarmos:
Quais as implicações educacionais da Psicologia do Desenvolvimento no
desenvolvimento da prática pedagógica?
 Compreender a escola e seus atores em todas as suas complexas
dimensões.
REFERÊNCIAS
CORIA-SABINI, Maria Aparecida. Psicologia do Desenvolvimento. 2. ed. São
Paulo: Ática. 1997.
MOURA, Eliana Perez Gonçalves de; PEREIRA, Gislaine Cristina.
Desenvolvimento Humano – repensando conceitos no âmbito interdisciplinar.
Revista Contrapontos - Eletrônica, Vol. 17 - n. 4 - Itajaí, out-dez 2017.
ASPESI, C. C.; DESSEN, M. A.; CHAGAS, J. F. A ciência do desenvolvimento
humano: uma perspectiva interdisciplinar. In: DESSEN, M. A.; COSTA JUNIOR, A. L.
(Org.). A ciência do desenvolvimento humano: tendências atuais e
perspectivas de futuro. Porto Alegre: Artmed, 2005. Cap. 1, p. 19-36.
Bom Estudo!
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO 
E DA APRENDIZAGEM
Profª Joseth Jardim
Objetivos
Conteúdos
Breve incursão na biografia de Jean Piaget.
A equilibração das estruturas cognitivas e os conceitos de 
inteligência, assimilação, acomodação e equilibração.
A EPISTEMOLOGIA GENÉTICA DE 
JEAN PIAGET – 1
Conhecer dados da biografia de Jean Piaget;
Compreender os conceitos de inteligência, assimilação, acomodação e equilibração;
Refletir sobre os conceitos estudados na constituição epistemológica do trabalho docente.
JEAN PIAGET
Breve biografia
 Nasceu em 9 de Agosto de 1896, na Suíça.
 Precoce interesse em peças científicas.
 Aos 10 anos, realizou o primeiro trabalho científico – Pardal
albino.
 Escreveu sobre: Zoologia, Teologia, Biologia, Sociologia,
Psicologia, Lógica, Física e Matemática.
 Foi professor de Psicologia, Sociologia e Filosofia das Ciências na
Universidade de Neuchatel.
 1929-1967 – Diretor da Oficina Internacional de Educação.
 1955 – Fundou o Centro Internacional de Epistemologia Genética.
ESTRUTURAS COGNITIVAS
Para Piaget, a inteligência só existe na ação.
Inteligência é uma propriedade da ação que maximiza o seu poder
adaptativo.
A inteligência sedefine pelo desenvolvimento e não por um critério
absoluto, não há um limite inferior, ou seja, não podemos situar um dia,
um mês, um ano no qual a inteligência apareça no desenvolvimento da
criança.
ESTRUTURAS COGNITIVAS
 A inteligência só pode se definir pelo seu processo.
 Trata-se de um processo de organização, que engloba o conjunto de
funções cognitivas e que tende a uma forma de equilíbrio, que
caminha em direção a certas formas de equilíbrio final.
 A inteligência ilumina, então, todas as funções cognitivas até a
conclusão de uma lógica, mas só podemos definir por sua orientação
ou sua direção.
ESTRUTURAS COGNITIVAS
Dois mecanismos são acionados na tentativa de alcançar um estado
de equilíbrio: Assimilação e Acomodação.
Assimilação: através deste mecanismo, o organismo (sem alterar
suas estruturas), desenvolve ações destinadas a atribuir
significações, a partir de sua experiência anterior, aos elementos do
ambiente com os quais interage.
ESTRUTURAS COGNITIVAS
Acomodação: o organismo tenta restabelecer um equilíbrio superior
com o meio ambiente, porém, necessariamente, precisa se
modificar, se transformar para se ajustar às demandas impostas
pelo ambiente.
COMPREENDENDO OS CONCEITOS
Embora assimilação e acomodação sejam processos distintos e opostos, numa
realidade eles ocorrem ao mesmo tempo.
EX.: Ao pegar uma bola, ocorre assimilação na medida em que a criança
pequena faz uso do esquema de pegar (uma certa postura de braço, mão e
dedos) que já lhe é conhecido, atribuindo à bola o significado do “objeto que
pega”. No entanto, a acomodação também está presente, uma vez que o
esquema em questão precisa ser modificado para se ajustar às características
do objeto. Assim, a abertura dos dedos e a força empregada para retê-lo são
diferentes quando se pega uma bola de gude ou uma bola de futebol.
A EQUILIBRAÇÃO DAS ESTRUTURAS 
COGNITIVAS
Equilíbrio/Equilibração: Todo organismo vivo, procura manter
um estado de equilíbrio ou de adaptação com seu meio, e age
de forma a superar perturbações na relação que estabelece
com o meio.
REFERÊNCIAS
PÁDUA, Gelson Luiz Dalgegan. A epistemologia genética. Revista FACEVV, 1º
Semestre de 2009. Nº 2, p.22-35.
GIUSTA, Agnela da Silva. Concepções de aprendizagem e práticas
pedagógicas. Educação em Revista. Belo Horizonte, Nº 01, Vol. 29, Mar. 2013,
p.17-36.
MUSSEN, Paul henry; CONGER, John Janway; KAGAN, Jerome; HUSTON,
Aletha Carol. Desenvolvimento e personalidade da criança. 3ª ed. São Paulo:
Editora Harbra, 1995.
Bom Estudo!
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO 
E DA APRENDIZAGEM
Profª Joseth Jardim
Objetivos
Conteúdos
A EPISTEMOLOGIA GENÉTICA DE 
JEAN PIAGET – 2
Compreender as fases de transição da psicogenética piagetiana;
Reconhecer a importância do conhecimento das fases do processo de desenvolvimento para o 
planejamento das propostas de atividades, no contexto da sala de aula.
As fases e/ou estágios de transição segundo a
psicogenética piagetiana:
-Estágio sensório-motor e Estágio Pré-operatório;
-Estágio das Operações concretas e Estágio Operatório
formal.
OS ESTÁGIOS DE TRANSIÇÃO PARA PIAGET
 Piaget descreveu o desenvolvimento cognitivo como um
processo de estágios de transição.
 Em cada estágio, a criança desenvolve uma maneira de
pensar e de responder ao ambiente.
 Cada fase, constitui uma mudança qualitativa de um tipo de
pensamento ou comportamento para outro.
PERÍODO SENSÓRIO-MOTOR
De 0 a 2 anos – Principais características
 A partir de reflexos neurológicos básicos, o bebê começa a construir esquemas
de ação para assimilar mentalmente o meio.
 A inteligência é prática.
 As noções de espaço e tempo são construídas pela ação.
 O contato com o meio é direto e imediato, sem representação ou pensamento.
PRÉ-OPERATÓRIO
De 2 a 7 anos: Também chamado de estágio da Inteligência
Simbólica. Caracteriza-se, principalmente, pela interiorização de
esquemas de ação construídos no estágio anterior.
 É egocêntrica, centrada em si mesma, e não consegue se colocar,
abstratamente, no lugar do outro.
Não aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicação (é fase
dos "porquês").
PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO
De 2 a 7 anos:
 Já pode agir por simulação, "como se".
 Possui percepção global sem discriminar detalhes.
 Deixa se levar pela aparência sem relacionar fatos.
 a criança desenvolve um sistema representacional e usa símbolos, tais
como palavras para representar pessoas, lugares e eventos.
PERÍODO OPERATÓRIO-CONCRETO
De 7 a 11 anos – Principais características:
 A criança desenvolve noções de tempo, espaço, velocidade, ordem,
casualidade.
 É capaz de relacionar diferentes aspectos e abstrair dados da realidade.
 Não se limita a uma representação imediata, mas ainda depende do
mundo concreto para chegar à abstração.
 Desenvolve a capacidade de representar uma ação no sentido inverso
de uma anterior, anulando a transformação observada (reversibilidade).
PERÍODO OPERATÓRIO-CONCRETO
De 7 a 11 anos – Principais características:
 Têm melhor compreensão da conservação, da diferença entre
aparência e realidade, e dos relacionamentos entre os objetos.
 São mais proficientes com os números e são capazes de distinguir a
fantasia da realidade.
 Ainda não são capazes de pensar em termos hipotéticos, sobre o que
poderia ser, em vez de, sobre o que é.
PERÍODO OPERATÓRIO-FORMAL
De 12 anos em diante – Principais características
 A representação agora permite a abstração total.
 A criança não se limita mais à representação imediata, nem somente às
relações previamente existentes, mas é capaz de pensar em todas as
relações possíveis, logicamente, buscando soluções a partir de hipóteses
e não apenas pela observação da realidade.
 As estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível mais elevado de
desenvolvimento e tornam-se aptas a aplicar o raciocínio lógico a todas
as classes de problemas.
REFERÊNCIAS
CAMARA, Suzana A. dos Santos (Org.). Psicologia da Aprendizagem. São Paulo:
Pearson Education do Brasil, 2015.
CAVICCHIA, Durlei de Carvalho. O Desenvolvimento da Criança nos Primeiros
Anos de Vida. UNIVESP – Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquista
Filho”, s/d.
GIUSTA, Agnela da Silva. Concepções de aprendizagem e práticas
pedagógicas. Educação em Revista. Belo Horizonte, Nº 01, Vol. 29, Mar. 2013,
p.17-36.
SOUZA, Natália Moreira de; WECHSLER, Amanda Muglia. Reflexões sobre a
teoria piagetiana: o estágio operatório-concreto. Cadernos de Educação: Ensino
e Sociedade, Bebedouro/SP, 1 (1): 134-150, 2014.
Bom Estudo!
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO 
E DA APRENDIZAGEM
Profª Joseth Jardim
Objetivos
Conteúdos
A ABORDAGEM SÓCIO-HISTÓRICA 
DE VYGOTSKY – 1
Apresentar informações biográficas de L. S. Vygotsky;
Compreender as intenções de Vygotsky ao propor um novo modo de estudar os processos psicológicos
humanos.
Descrever sobre os principais postulados presentes na obra do autor.
Lev S. Vygotsky – informações biográficas.
Uma nova Psicologia.
Principais postulados presentes na obra de Vygotsky.
LEV S. VYGOTSKY
Breve biografia
 1896 – Nasceu em Orsha – Bielorussia.
 1910 – Graduou-se em Medicina, posteriormente, em
Direito, na Universidade de Moscou.
 Atividade de docência na área da Psicologia, Literatura e
Arte.
 Teve grande interesse na Linguagem e desenvolvimento
cognitivo.
 Criou a teoria do desenvolvimento social.
 Faleceu aos 34 anos de idade de tuberculose.
UMA NOVA PSICOLOGIA
Vygotsky tinha como objetivo, uma nova Psicologia, que ultrapassasse as limitações
das visões mecanicistas e idealistas da época. As duas tendências predominantes:
1)- Baseada nos pressupostos da filosofia empirista - concebia a Psicologia como uma
ciência natural que deveria se deter na descrição das formas exteriores de
comportamento.
2)- Inspirada nos princípios da filosofia idealista, entendia a Psicologia como ciência
mental, acreditando que a vida psíquica humana não poderia ser objeto de estudo
da ciência objetiva, já que era manifestaçãodo espírito. (Detinha-se na descrição
subjetiva das funções mais complexas.
PRINCIPAL OBJETIVO DE VYGOTSKY
Constatar como as funções psicológicas evoluem de sua
forma primária, ou elementar, para processos
psicológicos superiores. O desenvolvimento natural
transforma-se em desenvolvimento social.
PRINCIPAIS POSTULADOS DE VYGOTSKY
O humano não está presente no nascimento – é uma
construção social, resultado de interação dialética entre
sujeito e meio sociocultural, Integração de fatores
biológicos e sociais.
 Funções psíquicas têm origem cultural.
 Toda atividade humana é MEDIADA e a LINGUAGEM tem
um papel central nesse processo.
PRINCIPAIS POSTULADOS DE VYGOTSKY
Para Vygotsky, o ser humano relaciona-se com o 
mundo por meio de uma relação mediada e não 
direta. 
A mediação ocorre por meio de dois elementos:
os instrumentos e os signos.
A MEDIAÇÃO – UM CONCEITO 
IMPORTANTE
 Enquanto sujeito do conhecimento, o homem não tem acesso direto
aos objetos, mas acesso mediado, através de recortes do real, operados
pelos sistemas simbólicos de que dispõem.
 Enfatiza a construção do conhecimento como uma interação mediada
por várias relações.
 O conhecimento não está sendo visto como uma ação do sujeito sobre
a realidade e sim, pela mediação feita por outros sujeitos.
A LINGUAGEM – UM MEDIADOR
 Linguagem é um signo mediador – ela carrega em si os
conceitos generalizados e elaborados pela cultura humana.
 Capacidade de criar essas “ferramentas” é exclusiva da
espécie humana.
 É através dos instrumentos e signos que os processos de
funcionamento psicológico são fornecidos pela cultura.
A LINGUAGEM – UM MEDIADOR
A linguagem permite: Designar objetos, ações, qualidades
dos objetos e ações, relações entre objetos e ações.
Mudanças essenciais:
 Lidar com objetos ausentes.
 Processo de abstração e generalização.
 Organizar o real em categorias conceituais.
 Comunicação entre os homens .
REFERÊNCIAS
CAMARA, Suzana A. dos Santos (org.). Psicologia da Aprendizagem. São Paulo:
Pearson Education do Brasil, 2015.
REGO, Teresa Cristina. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da
educação. Petrópolis: Vozes, 1995.
COELHO, Luana; PISONI, Silene. Vygotsky: sua teoria e a influência na
educação. Revista e-Ped. – FACOS/CNEC Osório Vol.2 – Nº1 – AGO/2012.
Bom Estudo!
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E 
DA APRENDIZAGEM
Profª Joseth Jardim
Objetivos
A ABORDAGEM SÓCIO-HISTÓRICA DE 
VYGOTSKY - 2
Entender o desenvolvimento das funções psicointelectuais superiores enquanto um processo absolutamente
único;
Compreender que para Vygotsky, a aprendizagem é um momento necessário e universal para o
desenvolvimento, na criança, daquelas características essencialmente humanas;
Dimensionar desenvolvimento e a aprendizagem enquanto condições diferentes, porém articuladas entre si,
numa relação dialética.
A concepção de aprendizagem e desenvolvimento para Vygotski.
Conteúdos
A CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM E 
DESENVOLVIMENTO PARA 
VYGOTSKY
 A aprendizagem é considerada um aspecto necessário e fundamental no
processo de desenvolvimento das funções psicológicas superiores.
 O desenvolvimento pleno do ser humano depende do aprendizado que
realiza num determinado grupo cultural, a partir da interação com outros
indivíduos.
A CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM E 
DESENVOLVIMENTO PARA VYGOTSKY
 Ênfase na natureza social do processo de aprendizagem.
 Para se tornarem boas solucionadoras de problemas, as crianças têm de ser
expostas a problemas difíceis.
 Aprendizagem cognitiva: ênfase nos elementos anteriores: a natureza social do
processo e a Zona de Desenvolvimento Proximal.
ZDP E O DESENVOLVIMENTO REAL
Zona de Desenvolvimento Proximal - Distância entre o nível de
desenvolvimento real e o nível de desenvolvimento potencial .
Nessa zona, são executadas tarefas como projetos cooperativos, nos
quais trabalham crianças com diferentes níveis cognitivos.
Desenvolvimento Real - Conquistas já consolidadas, ou seja, aquilo que
a criança faz sozinha.
A ZONA DE DESENVOLVIMENTO 
POTENCIAL
Zona de Desenvolvimento Potencial - Aquilo que a
criança é capaz de fazer com ajuda do outro.
O aprendizado é que possibilita e movimenta o
processo de desenvolvimento e que torna real o que
antes era apenas potencial.
PAPEL DA ESCOLA NO DESENVOLVIMENTO 
DO PENSAMENTO CONCEITUAL
Conceitos são construções culturais
internalizadas pelos indivíduos ao longo de
seu processo de desenvolvimento.
TIPOS DE CONCEITOS
Vygotsky distingue dois tipos de conceitos:
1- Conceitos cotidianos ou espontâneos - conhecimentos
construídos na experiência pessoal, concreta e cotidiana das
crianças.
2- Conceitos científicos - aqueles elaborados na sala de aula,
adquiridos por meio do ensino sistemático. São aqueles eventos não
diretamente acessíveis à observação ou ação imediata da criança.
PAPEL DA ESCOLA
 A escola desempenha um papel muito importante na formação
de conceitos de um modo geral e dos científicos em particular.
 Proporciona ao aluno um conhecimento sistemático sobre
aspectos que não estão associados ao seu campo de visão ou
vivência direta, possibilitando que o indivíduo tenha acesso ao
conhecimento construído e acumulado pela humanidade.
 O aprendizado escolar exerce significativa influência no
desenvolvimento das funções psicológicas superiores, justamente
na fase em que elas estão em amadurecimento.
REFERÊNCIAS
CAMARA, Suzana A. dos Santos (org.). Psicologia da Aprendizagem. São Paulo:
Pearson Education do Brasil, 2015.
REGO, Teresa Cristina. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação.
Petrópolis: Vozes, 1995.
MORAES, Silvia Pereira Gonzaga de. A concepção de aprendizagem e
desenvolvimento em Vygotsky e a avaliação escolar. Texto extraído da tese de
doutorado, intitulada Avaliação do processo de ensino e aprendizagem em
Matemática: contribuições da teoria histórico-cultural. 2008. Disponível
em<http://www.histedbr.fe.unicamp.br/acer_histedbr/jornada/jornada11/artigos/9/artigo_
simposio_9_1008_silvia.moraes@uol.com.br.pdf>.
Bom Estudo!
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO 
E DA APRENDIZAGEM
Profª Joseth Jardim
Objetivos
Conteúdos
A PSICOGENÉTICA DE HENRI WALLON - 1
Apresentar informações sobre a biografia de Henri Wallon.
Dimensionar o papel estruturante das emoções no processo de desenvolvimento infantil; 
Compreender as etapas de construção da pessoa completa, segundo a perspectiva walloniana. 
Dados biográficos sobre Henri Wallon.
As emoções no processo de desenvolvimento infantil.
Wallon e as etapas de construção da psicogênese da pessoa 
completa.
WENRI WALLON
Breve Biografia
 Nasceu em 15 de Junho de 1879, em Paris.
 1899 – Admitido na Escola Normal Superior de Paris.
 1902 – Graduou-se em Filosofia.
 1908 – Graduou-se em Medicina.
 1944 – Nomeado Secretário da Educação Nacional – Paris.
 Tornou-se conhecido pelo seu trabalho sobre o desenvolvimento
da Psicologia do Desenvolvimento na Infância.
 Viveu toda a sua vida em Paris, onde morreu em 1962, aos 83 anos.
AS EMOÇÕES NO PROCESSO DE 
DESENVOLVIMENTO INFANTIL
 Emoção é o primeiro ato eficaz do bebê - desencadear no outro, reações
de ajuda para satisfazer suas necessidades.
 Os movimentos dos bebês expressam disposições orgânicas, estados
afetivos de bem-estar ou mal-estar.
 O meio das pessoas próximas acolhe e interpreta as reações do bebê, agindo
de acordo com o significado que atribui a elas.
 Pouco a pouco, o bebê vai estabelecendo correspondência entre seus atos e
os dos ambientes, suas reações se diversificam e tornam-se cada vez mais
intencionais.
ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO DA 
CRIANÇA
Estágio impulsivo-emocional (primeiro ano de vida)
Impulsivo: 0 a 2/3 meses
 Primeiras semanas: funções de ordem fisiológica (respiração, sono, fome,
sentimento confuso do próprio corpo).
 Ato de nutrição: reúne e orienta os primeiros movimentos ordenados da
criança.
 Evolução do ponto de vista motor: resoluções de contorções em
movimentos mais bem adaptados.ESTÁGIO IMPULSIVO-EMOCIONAL
Emocional: 2/3 meses a 1 ano (aproximadamente)
 A criança começa a estabelecer ligações entre seus desejos e as
circunstâncias exteriores.
 O reflexo condicionado se torna possível.
 Sorriso = despertar da criança a seu meio humano;
 Estado de imperícia  predominância da afetividade; mediação das
pessoas na relação com o mundo físico.
 Inaptidão para agir diretamente sobre a realidade exterior.
ESTÁGIO IMPULSIVO-EMOCIONAL
 6 meses: troca com o meio humano.
 Período emocional de participação humana.
 Emoção: instrumento privilegiado de interação criança/meio.
 Estabelece um vínculo forte entre os indivíduos do grupo.
 Participação total.
 Absorção da criança no outro.
Depois dos 9 meses: nova etapa, sensório-motora (e não mais
emocional) que cobrirá o segundo ano.
ESTÁGIO SENSÓRIO-MOTOR E PROJETIVO
Até o terceiro ano
 Estabelecimento das ligações necessárias entre sensações e movimentos,
marcha (espaço locomotor).
 Exploração sensório-motora do mundo físico; exploração e coordenação
de espaços.
 Linguagem: no início subjetiva, optativa, mas, também, realista;
possibilidade de objetivação dos desejos.
 O ato mental projeta-se em atos motores (“projetivo”), o pensamento
precisa dos gestos.
 Predomínio de relações cognitivas com o meio (inteligência prática e
simbólica).
ESTÁGIO DO PERSONALISMO
Três a seis anos
 Processo de formação da personalidade.
 Construção da consciência de si por meio das interações sociais.
 Interesse pelas pessoas.
 Retorno da predominância das relações afetivas.
 Crise de personalidade por volta dos 3 anos: a criança torna-se
voluntarista e negativista; movimento de alternância; por
necessidade de autoafirmação, idade negativista do “não”, do
“eu”, do “meu”.
ESTÁGIO DO PERSONALISMO
 “Idade da graça”: por volta dos 4 anos.
 A criança fica mais atenta às suas atitudes e
comportamentos (gestos com valor estético).
 Surge a timidez; a criança fica mais atenta ao efeito que
pode produzir no outro.
 Imitação e oposição aos adultos.
 Ciúme do pai/mãe (símbolo do Outro).
 Importância das relações familiares; “constelação familiar”.
ESTÁGIO CATEGORIAL
Seis a onze anos
 Avanços no plano da inteligência (devidos à consolidação da
função simbólica e à diferenciação da personalidade).
 Interesse da criança para as coisas, o conhecimento e a
conquista do mundo exterior.
 Preponderância do aspecto cognitivo na relação com o meio.
 Jogos com mudanças de papel.
Maior concentração.
Diversidade e reversibilidade nas relações sociais.
ESTÁGIO DA ADOLESCÊNCIA
Crise pubertária  nova definição dos contornos da
personalidade.
Ação hormonal.
Questões pessoais, morais e existenciais são trazidas à
tona.
Predominância da afetividade;
O Eu volta a adquirir importância;
No plano intelectual, superação do mundo das coisas
para atingir o mundo das leis.
REFERÊNCIAS
CAMARA, Suzana A. dos Santos (org.). Psicologia da Aprendizagem. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2015.
GALVÃO, I. (2003). Expressividade e emoções segundo a perspectiva de Wallon. In
V.A. Arantes & J. G. Aquino (Eds.), Afetividade na escola. Alternativas teóricas e
práticas (p. 71-88).Campinas, SP: Ed. Summus.
PEREIRA, Zildene Francisca. Afetividade e aprendizagem escolar: reflexões acerca do
processo ensino-aprendizagem. Periódicos da UFPA. p.145-162, s/d.
SOUZA, Maria Thereza Costa Coelho. As relações entre afetividade e inteligência no
desenvolvimento psicológico. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Vol. 27, N. 2, p. 249-254,
Abr./Jun. 2011.
Bom Estudo!
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO 
E DA APRENDIZAGEM
Profª Joseth Jardim
Objetivos
Conteúdos
A PSICOGENÉTICA DE HENRI WALLON - 2
Compreender as implicações dos conflitos Eu-Outro na constituição da pessoa completa;
Refletir sobre as dimensões afetividade, ato motor e inteligência, na perspectiva walloniana;
Internalizar os conceitos: Eu corporal e Eu psíquico desenvolvidos por Wallon.
A presença do Outro na constituição do Eu.
Afetividade, Motricidade e Inteligência na perspectiva
walloniana.
A importância construção do recorte corporal na
constituição do Eu psíquico.
A PRESENÇA DO OUTRO NA 
CONSTITUIÇÃO DO EU
Modelo de desenvolvimento psicogenético
 Campos funcionais da atividade infantil: afetividade,
motricidade e inteligência.
Homem = ser “geneticamente social”.
 Sentido do processo de socialização: crescente individualização.
 Recém-nascido: simbiose afetiva com o meio; estado de
dispersão e indiferenciação.
A PRESENÇA DO OUTRO NA 
CONSTITUIÇÃO DO EU
Construção do eu corporal (primeiro ano)  interação com os objetos e com
seu próprio corpo; construção do recorte corporal; integração do corpo das
sensações ao corpo visual (junção do corpo tal como sentido pelo próprio
sujeito à sua imagem tal como vista pelos outros)
Condição para a construção do eu psíquico
CONFLITOS EU – OUTRO E A CONSTRUÇÃO 
DA PESSOA
Construção do eu psíquico (estágio personalista) 
Conflitos eu/outro: permanentes; expulsão e
incorporação (estágio personalista); crise de oposição
na adolescência.
“O outro é um parceiro permanente do eu na vida
psíquica” (Wallon, 1986)
EMOÇÕES E AFETOS
Importância das emoções e afetos
 Fundamentais no desenvolvimento.
Origem da consciência.
 Passagem do orgânico para o social, do fisiológico para o psíquico.
 Propiciam relações interindividuais.
 Forma primeira de adaptação ao meio.
 É na ação sobre o meio humano e não sobre o meio físico que 
devem ser buscados os significados das emoções.
MOTRICIDADE
 A motricidade e o seu papel na relação com o mundo físico (motricidade de
realização).
 O movimento e o seu papel na afetividade e na cognição.
 Ênfase na motricidade expressiva – a dimensão afetiva do movimento.
 A primeira função do movimento no desenvolvimento infantil é afetiva.
 Final do 1º ano – surgem as praxias (gestos de pegar, empurrar, abrir ou fechar) –
movimento como instrumento de exploração do mundo físico.
COGNIÇÃO
 Categoriza o desenvolvimento em etapas, mas procura o
entendimento do sujeito em sua integralidade: biológica, afetiva,
social e intelectual.
 O desenvolvimento cognitivo é um processo social e interacionista,
no qual a linguagem e o entorno social assumem um papel
fundamental.
 A cognição é vista como parte da pessoa completa que só pode ser
compreendida integrada a ela, cujo desenvolvimento se dá a partir
das condições orgânicas da espécie, e é resultante da integração
entre seu organismo e o meio, predominantemente o social.
O MOTOR, O AFETIVO, O COGNITIVO, A 
PESSOA
Embora cada um desses aspectos tenha identidade estrutural
e funcional diferenciada, estão tão integrados que cada um é
parte constitutiva dos outros. Sua separação se faz necessária
apenas para a descrição do processo. [...] Qualquer atividade
motora tem ressonâncias afetivas e cognitivas; toda
disposição afetiva tem ressonâncias motoras e cognitivas;
toda operação mental tem ressonâncias afetivas e motoras.
REFERÊNCIAS
CAMARA, Suzana A. dos Santos (org.). Psicologia da Aprendizagem. São Paulo:
Pearson Education do Brasil, 2015.
GALVÃO, I. (2003). Expressividade e emoções segundo a perspectiva de Wallon.
In V.A. Arantes & J. G. Aquino (Eds.), Afetividade na escola. Alternativas teóricas e
práticas (p. 71-88).Campinas, SP: Ed. Summus.
PEREIRA, Zildene Francisca. Afetividade e aprendizagem escolar: reflexões
acerca do processo ensino-aprendizagem. Periódicos da UFPA. p.145-162, s/d.
Bom Estudo!
1
Rota de Aprendizagem 2 O Desenvolvimento Humano
 
PSICOLOGIA DO 
DESENVOLVIMENTO E 
DA APRENDIZAGEM
Rota de Aprendizagem 2
O Desenvolvimento 
Humano
2. Objetivos
4. Aplicação Prática
 
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5. Interação
3. Conteúdos
1. Apresentação da Unidade de 
Aprendizagem
6. Autoestudo
2 3
Rota de Aprendizagem 2 O Desenvolvimento Humano Rota de Aprendizagem 2 O Desenvolvimento Humano
 
Psicologia do Desenvolvimentoe da Aprendizagem
O Desenvolvimento Humano
1. Apresentação da unidade de aprendizagem
 Nesta unidade, iremos analisar as contribuições das abordagens da Psicologia 
do Desenvolvimento para a educação escolar. Trata-se de um necessário movimento 
de revisita ao corpo de conhecimentos produzidos por essas abordagens, bem 
como, a reflexão se estes conhecimentos favorecem uma maior compreensão dos 
processos ensino e aprendizagem considerando o momento histórico atual, em que, 
aprender e ensinar são duas categorias que notoriamente, angariaram dimensões 
incomensuráveis. Neste sentido, pretendemos aqui, buscar entender como se dá 
a transposição dos conhecimentos de um determinado corpo de conhecimentos 
para os limites da sala de aula. Para tanto, iremos compreender o conceito de 
desenvolvimento e os objetos de estudos da Psicologia do Desenvolvimento.
 De acordo com Cória-Sabini (1997), 
A vida e os valores de uma pessoa só podem ser compreendidos se considerarmos o 
contexto histórico de sua existência. Um homem nascido em 1940 tem uma história 
diferente de outro nascido em 1970. Assim, qualquer acontecimento recente será 
interpretado de acordo com o modo de pensar de cada um. (CÓRIA-SABINI, 1997, P.9)
 Nesse sentido, torna-se de fundamental importância compreendermos o ser 
humano em relação ao momento histórico, cultural em que ele vive, porque esses 
fatores irão contribuir para que ele se constitua enquanto pessoa. Ao longo da 
unidade, serão disponibilizados conceitos que o auxiliarão a elaborar uma concepção 
acerca do desenvolvimento humano.
 Além da dimensão individual, o tempo tem também, uma dimensão social. Cada 
sociedade divide a existência em períodos (por exemplo: infância, adolescência e 
idade adulta) e cria um sistema de comportamento apropriado para cada um.
 A Psicologia do Desenvolvimento é uma área da Psicologia interessada em investigar 
as principais características do desenvolvimento humano, procurando entender quais 
são os aspectos que mais se evidenciam em cada um dos períodos do desenvolvimento e 
“procurando descrever e explicar as mudanças que ocorrem nos modos de pensar, sentir e 
agir ao longo da vida”. (Cória-Sabini, 1997, p. 10)
De acordo com Cória-Sabini (1997), os campos de estudos da Psicologia do Desenvolvimento 
se dividem da seguinte maneira:
1)- Consiste na descrição da gênese das condutas psicomotoras, afetivas, cognitivas e sociais, 
e do processo de mudança dessas condutas ao longo da vida.
2)- Refere-se à descoberta dos fatores, mecanismos e processos responsáveis pelo 
aparecimento das condutas e das mudanças.
3)- Diz respeito ao estabelecimento de períodos críticos no processo de desenvolvimento.
 No decorrer da unidade, iremos trabalhar cada um desses objetivos da Psicologia do 
Desenvolvimento.
2. Objetivos
	 •	Conceituar	desenvolvimento	humano.
	 •	Entender	o	objeto	de	estudo	da	Psicologia	do	Desenvolvimento.
	 •	 Analisar	 as	 contribuições	 da	 Psicologia	 do	 Desenvolvimento	 para	 a	 atuação	
profissional no contexto educacional.
3. Conteúdos
	 •	Desenvolvimento	humano:	uma	concepção	biopsicossocial.
	 •	Fatores	que	influenciam	no	desenvolvimento	humano.
	 •	Aspectos	do	desenvolvimento	humano.
	 •	A	Psicologia	do	Desenvolvimento	e	as	implicações	educacionais.
4 5
Rota de Aprendizagem 2 O Desenvolvimento Humano Rota de Aprendizagem 2 O Desenvolvimento Humano
4. Aplicação Prática
 Nesta unidade, conheceremos as concepções de desenvolvimento humano, objeto de 
estudos bem como, as implicações educacionais do processo de desenvolvimento na relação 
com os objetos de aprendizagem. Pensando nisso, elabore um quadro que contemple as 
principais características presentes no processo de desenvolvimento. 
5. Interação
 Com o propósito de compartilhar o quadro que você elaborou, convido-lhe a postá-
lo	no	Fórum	de	discussões	para	que	o	material	possa	contribuir	para	a	aprendizagem	de	
outros colegas e ainda, para que você possa acompanhar a elaboração de outras pessoas 
que participam desse estudo.
6. Artigos norteadores
Sugestões de Leitura: 
a)	 -	 MOURA,	 Eliana	 Perez	 Gonçalves	 de;	 PEREIRA,	 Gislaine	 Cristina.	 Desenvolvimento	
Humano	–	repensando	conceitos	no	âmbito	interdisciplinar.	Revista	Contrapontos	-	Eletrônica,	
Vol. 17 - n. 4 - Itajaí, out-dez 2017. Disponível em: 
	 <https://siaiap32.univali.br/seer/index.php/rc/article/viewFile/10169/6974>
 Nesse artigo, as autoras apresentam uma noção ampliada do termo desenvolvimento, com 
destaque aos aspectos físico, cognitivo, psicossocial, histórico, cultural e principalmente 
subjetivo para a compreensão de desenvolvimento humano.
b)	 -	 ASPESI,	 Cristiana	 de	 Campos;	 DESSEN,	 Maria	 Auxiliadora;	 CHAGAS,Jane	 Farias.	 A	
ciência do desenvolvimento humano: uma perspectiva interdisciplinar. Porto Alegre: Artmed, 
2005. Disponível em:
 https://www.larpsi.com.br/media/mconnect_uploadfiles/c/i/cien.pdf
 Nesse texto, as autoras fazem um convite para que possamos conceber o 
desenvolvimento numa perspectiva interdisciplinar, chamando à atenção para as 
transformações presentes na sociedade e o quanto elas impactam na vida das pessoas e no 
processo de desenvolvimento de modo geral.
Descrição das atividades
Assista aos vídeos propostos:
a) - Assista ao vídeo: As fases do desenvolvimento humano. “A existência humana 
se dá do nascimento até a morte e entre estas duas situações encontram-se as fases do 
desenvolvimento humano, seu viver, o processo de envelhecer”. (Síntese do vídeo disponível 
no link abaixo).
	 https://www.youtube.com/watch?v=OHMcp6dVuok
 Realize os exercícios de fixação dessa unidade. 
	 	Elabore	o	relatório	da	aula	a	partir	do	que	foi	exposto,	tendo	também	como	base	as	
leituras e o vídeo, indicados neste roteiro de estudos. 
7. Referências
CORIA-SABINI, Maria Aparecida. Psicologia do Desenvolvimento. 2. ed. São Paulo: Ática. 
1997.
MOURA,	Eliana	Perez	Gonçalves	de;	PEREIRA,	Gislaine	Cristina.	Desenvolvimento Humano 
– repensando conceitos no âmbito interdisciplinar.	Revista	Contrapontos	-	Eletrônica,	Vol.	
17 - n. 4 - Itajaí, out-dez 2017.
https://siaiap32.univali.br/seer/index.php/rc/article/viewFile/10169/6974
https://www.larpsi.com.br/media/mconnect_uploadfiles/c/i/cien.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=OHMcp6dVuok
6
Rota de Aprendizagem 2 O Desenvolvimento Humano
ASPESI,	C.	C.;	DESSEN,	M.	A.;	CHAGAS,	 J.	F.	A ciência do desenvolvimento humano: uma 
perspectiva interdisciplinar.	 In:	 DESSEN,	M.	 A.;	 COSTA	 JUNIOR,	 A.	 L.	 (Org.).	 A	 ciência	 do	
desenvolvimento humano: tendências atuais e perspectivas de futuro. Porto Alegre: Artmed, 
2005.	Cap.	1,	p.	19-36.
1
Rota de Aprendizagem 3 A Epistemologia Genética de Jean Piaget - 1
 
PSICOLOGIA DO 
DESENVOLVIMENTO E 
DA APRENDIZAGEM
Rota de Aprendizagem 3
A Epistemologia
Genética de
Jean Piaget - 1
2. Objetivos
4. Aplicação Prática
 
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5. Interação
3. Conteúdos
1. Apresentação da Unidade de 
Aprendizagem
6. Autoestudo
2 3
Rota de Aprendizagem 3 A Epistemologia Genética de Jean Piaget - 1 Rota de Aprendizagem 3 A Epistemologia Genética de Jean Piaget - 1
 
Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
A Epistemologia Genética de Jean Piaget - 1
1. Apresentação da unidade de aprendizagem
 Esta unidade tem como propósito, apresentar os principais conceitos e 
princípios teórico-filosóficos da abordagem psicogenética de Jean Piaget. Nesse 
sentido inicialmente, será apresentada uma breve incursão na biografia do autor para 
que seja possível compreender o contexto social que inspirou o autor e que contribuiu 
para que ele se revelasse um epistemólogo de grande influência tanto para à Psicologia 
quanto para à Educação. Além disso, será abordada, a concepção de aprendizagem 
para Piaget. De acordo com Giusta (2013), para esse autor, o conhecimento não 
procede nem da experiência única dos objetos nem de uma programação inata,pré-
formada no sujeito, mas, de construções sucessivas com elaborações constantes de 
estruturas novas. E essas construções sucessivas, são resultantes da relação sujeito x 
objeto, relação essa que os dois termos não se opõem, mas se solidarizam, formando 
um todo único. Assim, as ações do sujeito sobre o objeto e deste sobre aquele são 
recíprocas. “Com sua epistemologia genética, Piaget estudou as transformações 
que caracterizam as transições entre as diferentes possibilidades de conhecimento”. 
(CAMARA, 2015, p.60)
 Nesse tópico, iremos nos referir sobre conceitos basilares deste referencial, tais 
como: a equilibração das estruturas cognitivas, assimilação e acomodação.
 Pádua (2009), ao buscar compreender o conceito de inteligência para Piaget, 
apresenta uma definição que expressa a concepção do epistemólogo suíço sobre 
essa função psicológica de grande importância. Na concepção de Piaget, é necessário 
definir a inteligência como função e como estrutura. Enquanto função, a inteligência 
deve ser vista como adaptação, ou seja, os processos da inteligência têm como 
finalidade a sobrevivência do sujeito no meio em que está inserido, modificando-o 
se necessário for ou se modificando para melhor se adaptar a esse meio. Ainda, 
segundo Pádua (2009), no que tange à descrição, do ponto de vista estrutural, a inteligência é 
uma organização, ou melhor, ela é uma organização de processos que está associada a níveis 
de conhecimento. “Quando a organização é complexa ela exige um nível de conhecimento 
mais complexo e quando se trata de uma organização menos complexa, a exigência é de um 
nível de conhecimento inferior”. (PÁDUA, 2009, p.23)
 Com base no exposto, é possível dimensionarmos a importância do conceito de inteligência 
na teoria de Piaget, e mais especificamente, a maneira como ele a concebe, ou seja, como 
uma organização em que o seu desenvolvimento não se dá por acúmulos de informação e 
sim por uma reorganização da troca de inteligências.
 Nesse tópico, iremos detalhar sobre a teoria da equilibração e os conceitos a ela relacionados, 
tais como: assimilação, acomodação (processos complementares) e equilibração. Sobre o 
conceito de assimilação, Pádua (2009), coloca que:
 Assimilação significa interpretação, ou seja, ver o mundo não é 
simplesmente olhar o mundo, mas é interpretá-lo, assimilá-lo, tornar seus 
alguns elementos do mundo, portanto isso implica necessariamente em 
assimilar algumas informações e deixar outras de lado a cada relação 
existente entre o sujeito e o objeto. (p.24)
 Ao assimilar um determinado conteúdo, a criança faz associações e inferências sobre o 
que já aprendeu sobre o conteúdo e internaliza/assimila o que lhe é apresentado. Segundo 
Mussen (1995), a assimilação refere-se à capacidade de o sujeito incorporar um novo objeto 
ou ideia a um esquema, ou seja, às estruturas já construídas ou já consolidadas pela criança. 
Para diferenciar assimilação de acomodação, ocorre a tendência de o organismo ajustar-se a 
um novo objeto e assim, alterar os esquemas de ação adquiridos, a fim de se adequar ao novo 
objeto recém internalizado e/ou assimilado.
 Sobre a equilibração, Pádua (2009), coloca que:
O sujeito, ao entrar em contato com um objeto desconhecido, pode 
entrar em conflito com esse objeto, ou seja, no processo de assimilação, 
o que é novo, às vezes, oferece certas resistências ao conhecimento e 
para conhecer esse objeto o sujeito precisa modificar suas estruturas 
mentais e acomodá-las. É a esse processo de busca do equilíbrio, dessas 
modificações que Piaget denominou equilibração. (p.25)
4 5
Rota de Aprendizagem 3 A Epistemologia Genética de Jean Piaget - 1 Rota de Aprendizagem 3 A Epistemologia Genética de Jean Piaget - 1
2. Objetivos
	 •	Conhecer	dados	da	biografia	de	Jean	Piaget.
	 •	Compreender	o	conceito	de	inteligência	para	Piaget.
	 •	Distinguir	os	conceitos	de	assimilação,	acomodação	e	equilibração.
	 •	 Refletir	 sobre	os	 conceitos	 estudados	na	 constituição	epistemológica	do	 trabalho	
docente.
3. Conteúdos
	 •	Breve	incursão	na	biografia	de	Jean	Piaget.
	 •	A	equilibração	das	estruturas	cognitivas	e	os	conceitos	de	inteligência,	assimilação,	
acomodação e equilibração.
4. Aplicação Prática
 Conforme o conteúdo trabalhado nesta unidade, ou seja, a inteligência e o processo 
como o ser humano passa a obter novos conhecimentos, saindo de um momento de 
organização mental para uma reorganização desses conhecimentos. Ao refletirmos sobre as 
contribuições deste pensamento para a compreensão dos processos de desenvolvimento 
e aprendizagem, faça uma pesquisa na internet que demonstre como os conceitos de 
assimilação, acomodação e equilibração podem ser trabalhados em sala de aula.
5. Interação
 Faça um vídeo, de aproximadamente 3 minutos, apresentando a sua compreensão 
acerca do conceito de inteligência defendido por Jean Piaget. Posteriormente, poste o 
material no AVA para ser compartilhado com os demais colegas.
 
6. Capítulo norteador
CAMARA, Suzana A. dos Santos (Org.). Contribuições significativas para a 
construção do pensamento e da linguagem. In: Psicologia da Aprendizagem. 
São	Paulo:	Pearson	Education	do	Brasil,	2015.
 
Descrição das atividades
Sugestões de Leitura: 
a) Sugiro a leitura do artigo: “A epistemologia genética de Jean Piaget”. (Gelson Luiz D. de 
Pádua)
Para acessar o texto clique no link a seguir: 
 http://bit.ly/2VgUcYD
Assista aos vídeos propostos:
a) - O filme Anna dos 6 aos 18. “O diretor Nikita Mikhalkov registra a história da Rússia de 
1980 a 1991 com perguntas à sua filha Anna, de seis anos. Perguntas como "o que você mais 
ama na vida?", "o que você mais teme?", "o que mais quer?" e "o que odeia mais de tudo?" 
foram feitas uma vez ao ano, retratando também o amadurecimento dela”. 
 https://www.youtube.com/watch?v=70R4DZfLJvI
b) - Entrevista com Jean Piaget. Nesse vídeo, você terá a oportunidade de ouvir o próprio 
Piaget comentando sobre aspectos de sua Epistemologia Genética e algumas de suas 
experiências clássicas com crianças. O filme foi realizado na Suíça em 1977.
Acesse o link:
 https://www.youtube.com/watch?v=FWYjDvh3bWI
http://bit.ly/2VgUcYD
https://www.youtube.com/watch?v=70R4DZfLJvI
https://www.youtube.com/watch?v=FWYjDvh3bWI
6
Rota de Aprendizagem 3 A Epistemologia Genética de Jean Piaget - 1
Realize os exercícios de fixação desta unidade. 
Elabore o relatório da aula a partir do que foi exposto, utilizando-se dos materiais teóricos 
bem como, dos vídeos sugeridos. 
7. Referências
PÁDUA, Gelson Luiz Dalgegan. A epistemologia genética. Revista FACEVV, 1º Semestre de 
2009. Nº 2, p.22-35.
GIUSTA, Agnela da Silva. Concepções de aprendizagem e práticas pedagógicas. Educação 
em	Revista.	Belo	Horizonte,	Nº	01,	Vol.		29,	Mar.	2013,	p.17-36.
MUSSEN,	 Paul	 henry;	 CONGER,	 John	 Janway;	 KAGAN,	 Jerome;	 HUSTON,	 Aletha	 Carol.	
Desenvolvimento e personalidade da criança.	3ª	ed.	São	Paulo:	Editora	Harbra,	1995.
1
Rota de Aprendizagem 4 A Epistemologia Genética de Jean Piaget - 2
 
PSICOLOGIA DO 
DESENVOLVIMENTO E 
DA APRENDIZAGEM
Rota de Aprendizagem 4
A Epistemologia
Genética de
Jean Piaget - 2
2. Objetivos
4. Aplicação Prática
 
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5. Interação
3. Conteúdos
1. Apresentação da Unidade de 
Aprendizagem
6. Autoestudo
2 3
Rota de Aprendizagem 4 A Epistemologia Genética de Jean Piaget - 2 Rota de Aprendizagem 4 A Epistemologia Genética de Jean Piaget - 2
 
Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
A Epistemologia Genética de Jean Piaget - 2
1. Apresentação da unidade de aprendizagem
 Com o principal objetivo de dar continuidade ao trabalho com os principais 
conceitos da abordagem psicogenética piagetiana, esta unidade irá apresentar de 
modo mais detalhado sobre os Estágios do Desenvolvimento segundo Piaget. De 
acordo com Giusta (2013), Piaget estava interessado em fornecer umquadro de 
referência para a compreensão do sujeito espistêmico, entendido como possibilidade 
humana de conhecer, possibilidade que é assim, humano-genética.
Para o psicólogo interacionista suíço, o desenvolvimento 
cognitivo se divide em quatro estágios, que denominou fases 
de transição. Em cada estágio desenvolvem-se estruturas 
cognitivas características. Partindo das estruturas que 
construiu em estágios anteriores, as crianças avançam para a 
etapa seguinte. Assim, podemos dizer que cada estágio vivido, 
prepara para o que virá depois. (CAMARA, 2015, p.62)
 Conhecer as fases de transição pelas quais a criança vive, contribui para a 
compreensão da gênese da capacidade cognitiva entendendo-a como um processo de 
estruturação e reestruturações progressivas da ação. Além disso, compreender essas 
fases, nos aproxima da linha de pensamento do autor, visto que, de acordo com Giusta 
(2013), ao localizar a gênese das operações do pensamento na inteligência sensório-
motora, Piaget pesquisa o curso do desenvolvimento psicogenético, passando pelas 
atividades que preparam e organizam a inteligência operatório concreta e, por fim, a 
inteligência operatório formal que marca os limites do desenvolvimento individual. 
Por fim, tais conhecimentos, nos conduz à compreensão de que para Piaget, a 
“sequência” dos estágios de desenvolvimento é válida para todas as crianças. Pode, porém, 
variar o ritmo com que adquirem novas habilidades”. (Camara, 2015, p.62)
2. Objetivos
	 •	Compreender	as	fases	de	transição	da	psicogenética	piagetiana.
	 •	Reconhecer	a	importância	do	conhecimento	das	fases	do	processo	de	desenvolvimento	
para o planejamento das propostas de atividades no contexto da sala de aula.
 
3. Conteúdos
	 •	As	fases	e/ou	estágios	de	transição	segundo	a	psicogenética	piagetiana:
 - Estágio sensório-motor;
 - Estágio Pré-operatório;
 - Estágio das Operações concretas;
 - Estágio Operatório formal.
4. Aplicação Prática
 Conforme os conteúdos trabalhados nesta unidade, é possível acompanharmos 
o desenvolvimento cognitivo da criança, que ocorre em estágios sucessivos, revelando ao 
longo de cada um deles, diferentes habilidades que vão se evidenciando. Pensando nisso, 
pesquise na internet experimentos propostos por Jean Piaget, para demonstrar as principais 
características de cada um dos estágios de desenvolvimento.
5. Interação
 No fórum de discussões, apresente um argumento (no mínimo de 10 linhas) 
que expresse seu posicionamento acerca das fases do desenvolvimento propostas por 
Jean Piaget. Em outras palavras, de que maneira você percebe as implicações desses 
conhecimentos no cotidiano da sala de aula?
 
4 5
Rota de Aprendizagem 4 A Epistemologia Genética de Jean Piaget - 2 Rota de Aprendizagem 4 A Epistemologia Genética de Jean Piaget - 2
6. Artigos norteadores
Sugestões	de	Leitura:	
a) CAVICCHIA, Durlei de Carvalho. O Desenvolvimento da Criança nos Primeiros Anos de Vida. 
UNIVESP – Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquista Filho.
Para	acessar	o	texto	clique	no	link	a	seguir:	
 https://acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/224/1/01d11t01.pdf
 SOUZA, Natália Moreira de; WECHSLER, Amanda Muglia. Reflexões sobre a teoria 
piagetiana:	 o	 estágio	 operatório	 concreto.	 Cadernos	 de	 Educação:	 Ensino	 e	 Sociedade,	
Bebedouro/SP,	1	(1):	134-150,	2014.
Para	acessar	o	texto	clique	no	link	a	seguir:	
 http://bit.ly/2H4qVrm
Descrição das atividades
Assista	o	vídeo	intitulado:	Jean	Piaget	-	Fases	do	desenvolvimento.
Disponível	em:
 <	https://www.youtube.com/watch?v=EnRlAQDN2go	>
Realize os exercícios de fixação desta unidade. 
Elabore o relatório da aula a partir do que foi exposto, tendo também como base as leituras e 
vídeos indicados neste roteiro de estudos. 
7. Referências
CAMARA, Suzana A. dos Santos (Org.). Psicologia da Aprendizagem.	 São	 Paulo:	 Pearson	
Education do Brasil, 2015.
CAVICCHIA, Durlei de Carvalho. O Desenvolvimento da Criança nos Primeiros Anos de 
Vida.	UNIVESP	–	Universidade	Estadual	Paulista	“Julio	de	Mesquista	Filho,	s/d.
GIUSTA, Agnela da Silva. Concepções de aprendizagem e práticas pedagógicas. Educação 
em	Revista.	Belo	Horizonte,	Nº	01,	Vol.	29,	Mar.	2013,	p.17-36.
SOUZA, Natália Moreira de; WECHSLER, Amanda Muglia. Reflexões sobre a teoria piagetiana: 
o estágio operatório concreto.	Cadernos	de	Educação:	Ensino	e	Sociedade,	Bebedouro/SP,	
1	(1):	134-150,	2014.
https://acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/224/1/01d11t01.pdf
http://bit.ly/2H4qVrm
https://www.youtube.com/watch?v=EnRlAQDN2go
1
Rota de Aprendizagem 5 A Abordagem Sócio-Histórica de Vygotsky - 1
 
PSICOLOGIA DO 
DESENVOLVIMENTO E 
DA APRENDIZAGEM
Rota de Aprendizagem 5
A Abordagem 
Sócio-Histórica de 
Vygotsky - 1
2. Objetivos
4. Aplicação Prática
 
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para acessar o conteúdo
5. Interação
3. Conteúdos
1. Apresentação da Unidade de 
Aprendizagem
6. Autoestudo
2 3
Rota de Aprendizagem 5 A Abordagem Sócio-Histórica de Vygotsky - 1 Rota de Aprendizagem 5 A Abordagem Sócio-Histórica de Vygotsky - 1
 
Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
A Abordagem Sócio-Histórica de Vygotsky - 1
1. Apresentação da unidade de aprendizagem
 Esta unidade tem como principal objetivo, apresentar dados biográficos de 
Lev Seminovich Vygotsky bem como os principais conceitos de suas teorias acerca 
do desenvolvimento psicológico do ser humano. Num primeiro momento, serão 
apresentadas informações sobre sua vida, suas percepções de mundo e de relações, e 
em seguida, focaremos, nas principais teorias de Vygotsky acerca do desenvolvimento 
e aprendizagem. Nesse sentido, ao iniciarmos a explanação sobre a vida e obra de 
Vygotsky, é possível perceber a congruência existente entre aquilo que foi produzido 
e a vida do próprio autor que viveu em um momento histórico e social, bastante 
conturbado. O contexto em que o autor viveu, contribui para entender os rumos do 
seu trabalho, considerando que suas ideias e principais teorias, foram desenvolvidas 
na União Soviética, na ocasião da Revolução Russa de 1917. As premissas de sua 
obra desvelam a intenção em produzir conhecimento sobre a Psicologia a partir da 
perspectiva do materialismo histórico dialético. De acordo com Rego (1995):
Para compreender o contexto e as razões do direcionamento 
da obra de Vygotsky, suas ideias centrais e contribuições, será 
útil ao leitor saber um pouco da sua biografia, do percurso 
intelectual e das condições da sociedade e da psicologia na 
Rússia pós-revolucionária que lhe forneceram o cenário inicial 
e as questões principais para suas teorias (p. 19).
 Nesse sentido, nesta unidade, iremos analisar alguns eventos relacionados ao 
percurso de sua vida e às inúmeras influências recebidas de familiares, amigos bem 
como, da atmosfera intelectual e social presentes no momento histórico em que 
viveu. Na sequência, abordaremos sobre a proposição de uma nova psicologia a partir da 
perspectiva do autor e concluiremos a unidade, discutindo sobre os principais postulados 
presentes na obra do autor:
	 •	À	relação	indivíduo/sociedade.
	 •	À	origem	cultural	das	funções	psíquicas.
	 •	À	base	biológica	do	funcionamento	psicológico.
	 •	À	mediação	presente	em	toda	atividade	humana.
 Encerraremos a unidade, possibilitando uma análise geral e introdutória de alguns temas 
centrais do pensamento desse importante teórico. 
2. Objetivos
	 •	Apresentar	informações	biográficas	de	L.	S.	Vygotsky
	 •	 Compreender	 as	 intenções	de	Vygotsky	 ao	propor	 um	novo	modo	de	 estudar	 os	
processos psicológicos humanos. 
	 •	Descrever	sobre	os	principais	postulados	presentes	na	obra	do	autor.	
 
3. Conteúdos
	 •	Lev	S.	Vygotsky	–	informações	biográficas.
	 •	Uma	nova	Psicologia.
	 •	Principais	postulados	presentes	na	obra	de	Vygotsky.
4. Aplicação Prática
	 Como	vimos	nesta	unidade,	Vygotsky	e	seu	grupo:	Alexander	Romanovich	Luria	(1902-
1977)	 e	Alexei	NikolaievichLeontiev	 (1904-1979),	 se	propuseram	a	desenvolver	uma	nova	
Psicologia, ou seja, criar um modo, mais abrangente de estudar os processos psicológicos 
humanos	(Galvão,	1995,	p.	30).
 Pensando nisso, pesquise na internet, mais especificamente em sites de reconhecida 
seriedade,	em	termos	da	publicação,	de	artigos	acadêmicos	(Ex.	Scielo,	Periódicos	da	CAPES,	
etc.), um artigo que descreva acerca da proposição dessa nova Psicologia. Faça uma síntese 
de no máximo 15 linhas acerca do conteúdo lido.
4 5
Rota de Aprendizagem 5 A Abordagem Sócio-Histórica de Vygotsky - 1 Rota de Aprendizagem 5 A Abordagem Sócio-Histórica de Vygotsky - 1
5. Interação
	 Convido-lhe	a	participar	do	nosso	fórum	compartilhando	os	resultados	encontrados	
na pesquisa sugerida no item anterior, principalmente os principais argumentos em termos 
da proposição de uma nova Psicologia (inaugurada por Vygotsky e seu grupo).
 
6. Artigos norteadores
CAMARA,	Suzana	A.	dos	Santos	 (org.).	Psicologia da Aprendizagem. 
São	Paulo:	Pearson	Education	do	Brasil,	2015.	p.	17-18;	80-85.
Descrição das atividades
a) Sugiro a leitura do artigo: 
	Vygotsky:	sua	teoria	e	a	influência	na	educação.	(Luana	Coelho	e	Silene	Pisoni)
Para acessar o texto clique no link a seguir: 
 http://bit.ly/2PNPX0t
Assista aos vídeos propostos:
a)	Lev	S.	Vygotsky	–	por	Marta	Kohl	de	Oliveira
Acesse o vídeo clicando no link: 
	 https://www.youtube.com/watch?v=T1sDZNSTuyE
Elabore o relatório da aula a partir do que foi exposto, tendo também como base as leituras e 
vídeos indicados neste roteiro de estudos. 
7. Referências
CAMARA,	 Suzana	 A.	 dos	 Santos	 (org.).	Psicologia da Aprendizagem. São Paulo: Pearson 
Education	do	Brasil,	2015.
REGO,	 Teresa	 Cristina.	 Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. 
Petrópolis: Vozes, 1995.
COELHO,	Luana;	PISONI,	Silene.	Vygotsky: sua teoria e a influência na educação. Revista 
e-Ped.	–	FACOS/CNEC	Osório	Vol.2	–	Nº1	–	AGO/2012.
1
Rota de Aprendizagem 6 A Abordagem Sócio-Histórica de Vygotsky - 2
 
PSICOLOGIA DO 
DESENVOLVIMENTO E 
DA APRENDIZAGEM
Rota de Aprendizagem 6
A Abordagem 
Sócio-Histórica de 
Vygotsky - 2
2. Objetivos
4. Aplicação Prática
 
Clique no segmento
para acessar o conteúdo
5. Interação
3. Conteúdos
1. Apresentação da Unidade de 
Aprendizagem
6. Autoestudo
2 3
Rota de Aprendizagem 6 A Abordagem Sócio-Histórica de Vygotsky - 2 Rota de Aprendizagem 6 A Abordagem Sócio-Histórica de Vygotsky - 2
 
Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
A Abordagem Sócio-Histórica de Vygotsky - 2
1. Apresentação da unidade de aprendizagem
 Esta unidade dará continuidade aos conhecimentos relativos à abordagem 
sócio-histórica de Vygotsky, com ênfase na interação entre aprendizagem e 
desenvolvimento. Nesse sentido, serão trabalhados de maneira mais aprofundada, 
os conceitos de desenvolvimento e aprendizagem, que na perspectiva vygotskyana, 
figura de maneira diferente em comparação aos demais autores que desenvolveram 
estudos sobre o mesmo objeto do conhecimento. Sobre esse aspecto, Moraes (2008), 
esclarece que, para Vygotsky, a aprendizagem influencia o desenvolvimento, assim 
como o desenvolvimento influencia a aprendizagem. Isto ocorre, não apenas em um 
espaço reservado e único, mas na vivência social.
[...] a boa aprendizagem é aquela que se adianta e conduz 
o desenvolvimento. Desta forma, ele, além de valorizar a 
aprendizagem como a promotora do desenvolvimento 
humano, delega à educação e ao ensino um importante 
papel nesse processo. Este pressuposto é de fundamental 
importância para a educação escolar por colocá-la em um grau 
de extrema relevância na constituição do desenvolvimento 
humano. (MORAES, 2008, p.7)
 Ainda segundo Moraes (2008), isto ocorre porque, de acordo com a perspectiva 
vygotskyana, a aprendizagem sai do contexto da mecanização e do treinamento 
de habilidades, condição que, por si mesma, não conduz o aluno a uma reflexão e 
apropriação efetiva do objeto do conhecimento, além disso, na maioria das vezes, 
ficam restritas às funções elementares e, consequentemente, pouco influenciam 
as funções psicológicas superiores (memória, atenção, pensamento, consciência). Tais 
funções não só se distinguem por estruturas mais complexas, como auxiliam a formação de 
outras absolutamente novas, possibilitando a formação de sistemas funcionais complexos. 
A aprendizagem aqui, é entendida como um processo dinâmico inter-relacionado com o 
desenvolvimento, e mobilizador deste. Finalizaremos a unidade, com reflexões acerca da 
aprendizagem como o aspecto necessário e universal, conforme assinala Rego (1995), “uma 
espécie de garantia do desenvolvimento das características psicológicas especificamente 
humanas e culturalmente organizadas”. (p.71).
2. Objetivos
	 •	Entender	o	desenvolvimento	das	funções	psicointelectuais	superiores	enquanto	um	
processo absolutamente único.
	 •	 Compreender	 que	 para	 Vygotsky,	 a	 aprendizagem	 é	 um	 momento	 necessário	 e	
universal para o desenvolvimento, na criança, daquelas características essencialmente 
humanas.
	 •	 Dimensionar	 desenvolvimento	 e	 a	 aprendizagem	enquanto	 condições	 diferentes,	
porém articuladas entre si, numa relação dialética.
 
 
3. Conteúdos
	 •	A	concepção	de	aprendizagem	e	desenvolvimento	para	Vygotsky.
4. Aplicação Prática
	 Como	 vimos	 nesta	 unidade,	 a	 concepção	 de	 desenvolvimento	 e	 aprendizagem	
para Vygotsky diferencia-se dos demais autores que estudam o desenvolvimento humano. 
Pensando nisso, elabore um texto de no máximo 15 linhas cujo conteúdo expresse de maneira 
clara, sua compreensão sobre esses dois conceitos. Elabore um mapa conceitual das principais 
ideias descritas por você.
4 5
Rota de Aprendizagem 6 A Abordagem Sócio-Histórica de Vygotsky - 2 Rota de Aprendizagem 6 A Abordagem Sócio-Histórica de Vygotsky - 2
5. Interação
	 Convido-lhe	a	participar	do	nosso	fórum	compartilhando	o	seu	texto.	Aproveite	a	
oportunidade, para emitir sua opinião sobre as produções dos demais colegas de sua turma. 
Considere	esse,	como	mais	um	momento	favorecedor	do	desenvolvimento	de	competências	
específicas, tais como a capacidade de análise e da articulação entre conteúdos 
apresentados.
 
6. Capítulo norteador
CAMARA,	Suzana	A.	dos	Santos	 (org.).	Psicologia da Aprendizagem. 
São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015. p. 17-18; 80-85.
Descrição das atividades
Sugestões de Leitura: 
a) Sugiro a leitura do artigo: 
 
MORAES, Silvia Pereira Gonzaga de. A concepção de aprendizagem e desenvolvimento em 
Vygotsky e a avaliação escolar. Texto extraído da tese de doutorado intitulada Avaliação 
do processo de ensino e aprendizagem em Matemática: contribuições da teoria histórico-
cultural. 2008. 
Para acessar o texto clique no link a seguir: 
 http://bit.ly/2PRE6yr
Assista aos vídeos propostos:
a) Vygotsky e o desenvolvimento a partir da cultura. Nesse vídeo, a coordenadora do curso de 
pedagogia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Edna Martins, evidencia que, para 
Vygotsky o homem não nasce humano, ele se humaniza. Essa máxima pode ser considerada 
uma das sínteses possíveis do pensamento do russo Lev Vygotsky (1896-1934). De acordo 
com ela, Vygotsky foi um dos primeiros psicólogos a enfatizar o papel da cultura, estimulada 
pela interação entre parceiros sociais e mediada pela linguagem, no processo de cognição.
Acesse o vídeo clicando no link: 
 http://bit.ly/303N0Oj
Elabore o relatório da aula a partir do que foi exposto, tendo também como base as leituras e 
vídeos indicados neste roteiro de estudos. 
7. Referências
CAMARA,	 Suzana	 A.	 dos	 Santos	 (org.).	Psicologia da Aprendizagem. São Paulo: Pearson 
Education do Brasil, 2015.
REGO,	 Teresa	 Cristina.	 Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. 
Petrópolis: Vozes, 1995.
MORAES, Silvia Pereira Gonzaga de. A concepção de aprendizagem e desenvolvimento em 
Vygotsky e a avaliaçãoescolar. Texto extraído da tese de doutorado intitulada Avaliação 
do processo de ensino e aprendizagem em Matemática: contribuições da teoria histórico-
cultural. 2008. Disponível em <http://www.histedbr.fe.unicamp.br/acer_histedbr/jornada/
jornada11/artigos/9/artigo_simposio_9_1008_silvia.moraes@uol.com.br.pdf>.
http://bit.ly/2PRE6yr
http://bit.ly/303N0Oj
http://www.histedbr.fe.unicamp.br/acer_histedbr/jornada/jornada11/artigos/9/artigo_simposio_9_1008_silvia.moraes@uol.com.br.pdf
http://www.histedbr.fe.unicamp.br/acer_histedbr/jornada/jornada11/artigos/9/artigo_simposio_9_1008_silvia.moraes@uol.com.br.pdf
1
Rota de Aprendizagem 7 A Psicogenética de Henri Wallon - 1
 
PSICOLOGIA DO 
DESENVOLVIMENTO E 
DA APRENDIZAGEM
Rota de Aprendizagem 7
A Psicogenética de 
Henri Wallon - 1
2. Objetivos
4. Aplicação Prática
 
Clique no segmento
para acessar o conteúdo
5. Interação
3. Conteúdos
1. Apresentação da Unidade de 
Aprendizagem
6. Autoestudo
2 3
Rota de Aprendizagem 7 A Psicogenética de Henri Wallon - 1 Rota de Aprendizagem 7 A Psicogenética de Henri Wallon - 1
 
Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
A Psicogenética de Henri Wallon - 1
1. Apresentação da unidade de aprendizagem
 A unidade 7 tem como objetivo, apresentar os principais conceitos da 
abordagem psicogenética de Henri Wallon. Para isso, num primeiro momento, 
apresentaremos a vida e obra do autor, dados significativos de sua trajetória 
profissional. Na sequência, apresentaremos os principais conceitos que se destacam 
em sua teoria. De acordo com Souza (2011), a abordagem wallloniana, privilegia 
o aspecto afetivo, indicando seu papel estruturante no início da vida da criança. 
Para este autor, a emoção organiza a vida psíquica inicial e antecede as primeiras 
construções cognitivas. A gênese da cognição está, pois, para Wallon, nas primeiras 
emoções, as quais, por sua vez, estão estreitamente ligadas ao desenvolvimento do 
tônus (aspecto orgânico). O desenvolvimento nessa perspectiva é entendido como 
a passagem do eu orgânico ao eu psíquico, pela via das primeiras emoções que 
são, em essência, o instrumento para a interação com o outro, antes que a cognição 
seja construída. Assim, as emoções permitem, no início da vida, a construção dos 
conhecimentos sobre o mundo e a construção da “persona” (ideia do eu). Wallon, 
(1941, citado por Souza, 2011), detalha com profundidade o que considera como 
a sequência do desenvolvimento quanto à construção da pessoa a partir da ideia 
do papel estruturador das primeiras emoções em relação à cognição, para depois 
descrever o desenvolvimento como um movimento de alternância de predominâncias, 
ora afetiva, ora cognitiva, culminando com uma preponderância cognitiva.
 No início de sua vida, a criança possui emoções que são independentes da 
representação, de acordo com Galvão (2003). Essas emoções iniciais são o recurso 
expressivo das necessidades por excelência, diferentemente dos sentimentos e 
paixões que dependem de representações. Segundo Galvão (2003), as etapas da 
construção da pessoa postulada por Wallon, são:
1- Etapa de indiferenciação entre eu e o outro ou confucionismo (na qual, as primeiras 
emoções fazem a comunicação e expressão das necessidades orgânicas).
2- Diferenciação gradativa entre eu e outro com o despontar da “pessoa” (inicialmente 
mais para se opor ao mundo na fase de oposição, para depois, afirmar ser eu na fase do 
personalismo.
3- Chegando à fase categorial (aproximadamente na idade escolar), na qual, já de posse 
de instrumentos cognitivos tais como a representação e o pensamento racional, utiliza-os 
para coordenar as emoções e para construir conhecimentos.
 De acordo com Souza (2011), para Wallon, as emoções podem inicialmente criar operações 
cognitivas que permitirão a construção do conhecimento, por um lado, e, posteriormente, 
podem estruturar a “pessoa no início da vida”, sem a participação da cognição (nem mesmo a 
sensório-motora). Para Wallon portanto, existe uma relação de causalidade e alternância entre 
afetividade e cognição. Em síntese, para este autor, a relação entre afetividade e cognição é de 
alternância, podendo as primeiras emoções criar estruturas cognitivas.
2. Objetivos
	 •	Apresentar	informações	sobre	a	biografia	de	Henri	Wallon.
	 •	Dimensionar	o	papel	 estruturante	das	emoções	no	processo	de	desenvolvimento	
infantil. 
	 •	Compreender	as	etapas	de	construção	da	pessoa	completa,	segundo	a	perspectiva	
walloniana. 
3. Conteúdos
	 •	Dados	biográficos	sobre	Henri	Wallon.
	 •	As	emoções	no	processo	de	desenvolvimento	infantil.
	 •	Wallon	e	as	etapas	de	construção	da	psicogênese	da	pessoa	completa.
4. Aplicação Prática
 Como vimos nessa unidade, Henri Wallon atribuiu grande importância ao papel das 
emoções no processo de desenvolvimento humano. Em toda a extensão da obra de Wallon, 
4 5
Rota de Aprendizagem 7 A Psicogenética de Henri Wallon - 1 Rota de Aprendizagem 7 A Psicogenética de Henri Wallon - 1
encontra-se a preocupação de concentrar suas análises em processos, por considerar que é 
no confronto do indivíduo com a sociedade que se dá a construção da inteligência.
 Pensando nisso, elabore um esquema que represente o pensamento de Wallon acerca 
do papel das emoções no processo de desenvolvimento humano. Se preferir, use cores 
diferentes na apresentação do esquema. Poste o esquema no wiki para ser compartilhado 
com os demais colegas da turma.
5. Interação
 Convido-lhe a participar do nosso fórum compartilhando o esquema sugerido no 
item anterior. 
 
6. Capítulo norteador
GALVÃO, Izabel. HENRI WALLON Uma concepção dialética do desenvolvimento 
infantil. Petrópolis: Vozes, 1995.
Para acessar o livro clique no link a seguir: http://bit.ly/2H3VHR5
Descrição das atividades
Sugestões de Leitura: 
PEREIRA, Zildene Francisca. Afetividade e aprendizagem escolar: reflexões acerca do processo 
ensino-aprendizagem. Periódicos da UFPA. P.145-162, s/d.
Para acessar o artigo, clique no link a seguir: 
 http://bit.ly/2Y7aWhH
Sugiro a leitura do artigo:
SOUZA, Maria Thereza Costa Coelho de. As Relações entre Afetividade e Inteligência no 
Desenvolvimento Psicológico. Psicologia: Teoria e Pesquisa
Abr-Jun 2011, Vol. 27 n. 2, pp. 249-254. Este texto apresenta considerações sobre as relações 
entre afetividade e inteligência no desenvolvimento psicológico, a partir de quatro modelos 
teóricos: as perspectivas psicogenéticas de Piaget, Wallon, Vygotsky e Freud. O objetivo é 
apontar as ênfases de cada abordagem para os aspectos afetivos e cognitivos e seu papel no 
desenvolvimento psicológico. 
Para acessar o texto clique no link a seguir: 
 http://www.scielo.br/pdf/ptp/v27n2/a05v27n2.pdf
Assista aos vídeos propostos:
a) No vídeo a seguir, a vice-coordenadora do Programa de Psicologia da Educação da PUC-SP 
Laurinda Ramalho de Almeida, apresenta aspectos importantes sobre a teoria walloniana, 
sobretudo no que tange o papel das emoções no processo de desenvolvimento humano. 
Acesse o vídeo clicando no link a seguir: 
 https://www.youtube.com/watch?v=ZfXIkidkFQI
Realize os exercícios de fixação dessa unidade. 
Elabore o relatório da aula a partir do que foi exposto, tendo também como base as leituras e 
vídeos indicados neste roteiro de estudos. 
7. Referências
CAMARA, Suzana A. dos Santos (org.). Psicologia da Aprendizagem. São Paulo: Pearson 
Education do Brasil, 2015.
REGO, Teresa Cristina. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. 
Petrópolis: Vozes, 1995.
http://bit.ly/2H3VHR5
http://bit.ly/2Y7aWhH
http://www.scielo.br/pdf/ptp/v27n2/a05v27n2.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=ZfXIkidkFQI
6
Rota de Aprendizagem 7 A Psicogenética de Henri Wallon - 1
MORAES, Silvia Pereira Gonzaga de. A concepção de aprendizagem e desenvolvimento em 
Vygotsky e a avaliação escolar. Texto extraído da tese de doutorado intitulada Avaliação 
do processo de ensino e aprendizagem em Matemática: contribuiçõesda teoria histórico-
cultural. 2008. Disponível em <http://www.histedbr.fe.unicamp.br/acer_histedbr/jornada/
jornada11/artigos/9/artigo_simposio_9_1008_silvia.moraes@uol.com.br.pdf>.
http://www.histedbr.fe.unicamp.br/acer_histedbr/jornada/jornada11/artigos/9/artigo_simposio_9_1008_silvia.moraes@uol.com.br.pdf
http://www.histedbr.fe.unicamp.br/acer_histedbr/jornada/jornada11/artigos/9/artigo_simposio_9_1008_silvia.moraes@uol.com.br.pdf
1
Rota de Aprendizagem 8 A Psicogenética de Henri Wallon - 2
 
PSICOLOGIA DO 
DESENVOLVIMENTO E 
DA APRENDIZAGEM
Rota de Aprendizagem 8
A Psicogenética de 
Henri Wallon - 2
2. Objetivos
4. Aplicação Prática
 
Clique no segmento
para acessar o conteúdo
5. Interação
3. Conteúdos
1. Apresentação da Unidade de 
Aprendizagem
6. Autoestudo
2 3
Rota de Aprendizagem 8 A Psicogenética de Henri Wallon - 2 Rota de Aprendizagem 8 A Psicogenética de Henri Wallon - 2
 
Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
A Psicogenética de Henri Wallon - 2
1. Apresentação da unidade de aprendizagem
 Essa unidade continuará a priorizar o pensamento de Wallon, iniciado na 
unidade 7. Para tanto, iremos focalizar mais especificamente, sobre os conflitos Eu-
outro na constituição da pessoa. Aqui, o propósito é entender as intensões de Wallon 
em compreender o ser humano a partir de uma perspectiva global, e eleger as 
dimensões afetividade, ato motor e inteligência enquanto campos funcionais entre 
os quais se subdividem a atividade da criança. De acordo com Galvão (1995), esses 
campos funcionais “aparecem pouco diferenciados no início do desenvolvimento e 
só aos poucos, vão adquirindo independência um do outro, e constituindo-se como 
domínios distintos de atividade. (p.49)
 Para essa perspectiva teórica, a pessoa deve ser concebida como um todo, que 
congrega diferentes campos funcionais e ela mesma, se configura como um campo 
funcional.
Segundo Wallon, o estado da consciência pode ser comparado 
a uma nebulosa, uma massa difusa, na qual confundem-se o 
próprio sujeito e a realidade exterior. O recém-nascido não se 
percebe como indivíduo diferenciado. Num estado de simbiose 
afetiva com o meio, parece misturar-se a sensibilidade ambiente 
e, a todo instante, repercutir em suas reações, as de seu meio. A 
distinção entre o eu e o outro só se adquire progressivamente, 
num processo que se faz nas e pelas interações sociais. (GALVÃO, 
1995, p.50)
 Esse processo de não diferenciação entre o Eu e o Outro, figura no decorrer do 
desenvolvimento até a chegada do momento em que a criança vai alargando 
gradualmente suas percepções e adquirindo uma consciência que sai do plano 
estritamente individual para o plano de uma consciência social, onde ela se percebe enquanto 
um ser distinto do outro, e torna-se capaz de manter relações de reciprocidade. Em outros 
termos, a etapa inicial de indiferenciação é de fundamental importância para que, pouco 
a pouco, a criança consiga perceber-se como um ser independente e que pode promover 
relações sociais de aproximação com o Outro. Para o entendimento desse processo, Wallon 
apresenta dois conceitos que se correlacionam: O Eu corporal e o Eu psíquico, nessa unidade, 
iremos trabalhar mais especificamente esses dois conceitos.
2. Objetivos
	 •	 Compreender	 as	 implicações	 dos	 conflitos	 Eu-Outro	 na	 constituição	 da	 pessoa	
completa.
	 •	 Refletir	 sobre	 as	 dimensões	 afetividade,	 ato	 motor	 e	 inteligência	 na	 perspectiva	
walloniana.
	 •	Internalizar	os	conceitos:	Eu	corporal	e	Eu	psíquico	desenvolvidos	por	Wallon.
3. Conteúdos
	 •	A	presença	do	Outro	na	constituição	do	Eu.
	 •	Afetividade,	Motricidade	e	Inteligência	na	perspectiva	walloniana.
	 •	A	importância	construção	do	recorte	corporal	na	constituição	do	Eu	psíquico.
4. Aplicação Prática
	 Conforme	 os	 conteúdos	 apresentados	 nesta	 unidade,	 foi	 possível	 perceber,	 que	
para Wallon, inicialmente o recém-nascido não se diferencia do outro, ou seja, existe um 
inacabamento do recorte corporal, que pouco a pouco, vai se construindo e oferecendo 
elementos para a diferenciação Eu – Outro. Além disso, esse movimento que ocorre por meio 
de etapas, conduz a constituição de um Eu psíquico. Elabore um esquema que represente 
simbolicamente como se dá essa passagem do Eu corporal para o Eu psíquico.
4
Rota de Aprendizagem 8 A Psicogenética de Henri Wallon - 2
5. Interação
 Após a elaboração do esquema solicitado, poste no fórum de discussões para que 
os demais colegas que frequentam a disciplina possam fazer comentários sobre a sua 
produção, do mesmo modo, que você poderá emitir feedbacks sobre as elaborações deles.
 
6. Artigo norteador
A importância do outro na transmissão e apropriação do conhecimento e na construção da 
consciência	de	 si	 e	no	mundo.	 (Sandra	Francesca	Conte	de	Almeida)	Temas	em	Psicologia	
(1997), Nº 3
Descrição das atividades
Realize	os	exercícios	de	fixação	dessa	unidade.	
Elabore o relatório da aula a partir do que foi exposto, tendo também como base as leituras e 
vídeos indicados neste roteiro de estudos. 
7. Referências
CAMARA,	 Suzana	 A.	 dos	 Santos	 (org.).	Psicologia da Aprendizagem. São Paulo: Pearson 
Education do Brasil, 2015.
GALVÃO,	 I.	 (2003).	Expressividade e emoções segundo a perspectiva de Wallon.	 In	V.A.	
Arantes & J. G. Aquino (Eds.), Afetividade na escola. Alternativas teóricas e práticas (pp. 71-88). 
Campinas/SP:	Ed.	Summus.
PEREIRA,	 Zildene	 Francisca.	 Afetividade e aprendizagem escolar: reflexões acerca do 
processo ensino aprendizagem.	Periódicos	da	UFPA.	P.145-162,	s/d.
	Page 2
	page 3
	Page 2
	page 3
	Page 2
	page 3
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