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Aula: Diabetes Mellitus 1 e 2

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DIABETES mellitus 
TIPO 1 E TIPO 2 
INTERNOS: Gabriel Reveileau Magagnin, Gabriella Antonia Braga de Oliveira, Halyna Shirley de Oliveira Leal, Henrique Victor Belini da Silva, Rossana Furquim Duarte.
Porto Velho, 13 de Setembro de 2019.
CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO DO DIABETES MELLITUS
DIABETES MELLITUS
Distúrbio metabólico caracterizado por um estado de hiperglicemia persistente;
Associado a complicações crônicas micro e macro vasculares, aumento da morbidade e mortalidade, além da redução da qualidade de vida.
Ocorre devido a deficiência na produção de insulina ou da sua ação;
Diabetes mellitus Tipo 1
Doença autoimune, poligênica, decorrente da destruição das células B-pancreáticas, ocasionando deficiência completa na produção de insulina.
Dividida em tipo 1 e 1 B 
Desencadeada por fatores ambientais
Não tem relação com IMC
Início abrupto. Tem como complicação clássica a cetoacidose diabética;
Diabetes mellitus Tipo 1
Marcadores conhecidos de autoimunidade]
anticorpo anti-ilhota
autoanticorpo anti-insulina
anticorpo antidescarboxilase do ácido glutâmico (anti-GAD65) 
anticorpo antitirosina-fosfatase IA-2 e IA-2B 
anticorpo antitransportador de zinco (Znt8) 
Figura 1.
FONTE:
Diabetes mellitus Tipo 2
Associada a resistência periférica à insulina e déficit secretório das células beta
Geralmente surge após os 40 anos
Prevalência em crianças vem aumentando
Maioria dos portadores apresenta Síndrome Metabólica
Complicação clássica: Síndrome Hiperosmolar Hiperglicêmica;
Figura 2.
FONTE:
Figura 3.
FONTE:
DM GESTACIONAL
Gestação é uma condição diabetogênica 
Placenta produz hormônios hiperglicemiantes e enzimas que degradam a insulina, havendo uma contra regulação
Fatores de risco
Idade materna avançada
Sobrepeso, obesidade ou ganho excessivo de peso na gravidez atual
Deposição central excessiva de gordura corporal
História familiar de diabetes em parentes de primeiro grau
Crescimento fetal excessivo, polidrâmnio
Hipertensão ou pré-eclâmpsia na gravidez atual
SOP
Baixa estatura (<1,5m);
OUTROS TIPOS
Defeitos genéticos da função da célula beta
Defeitos genéticos na ação da insulina
Doenças do pâncreas exócrino (pancreatites, fibrose cística)
Induzida por fármacos
Endocrinopatias e outras síndromes genéticas;
EPIDEMIOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA
RANKING MUNDIAL 
13 milhões
de pessoas
210.147.125 habitantes 
114 milhões 
73 milhões 
30 milhões 
442 milhões diabéticos 
EPIDEMIOLOGIA
28%
em 54%
Entre 2006 e 2017, segundo o Ministério da Saúde, dados do VIGITEL (Sistema de Vigilância de Fatores
de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico):
65+ em 24%
Apenas oitos anos de escolaridade 
de casos em 14,8%
EPIDEMIOLOGIA
5,5% para 8,9%
CAPITAIS 
MAIOR 
MENOR
Entre 2006 e 2017, segundo o Ministério da Saúde, dados do VIGITEL:
EPIDEMIOLOGIA
FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE, Secretaria e Vigilância em Saúde, Relatório de Situação Rondônia, 2006. Figura 2. pg. 21.
Figura 4. Taxa padronizada de mortalidade por diabetes na população >40 anos. Porto Velho, Rondônia, Norte e Brasil, 1996-2004
A taxa em 2004 foi de 95 e 174/100 mil hab. no estado e capital respectivamente.
EPIDEMIOLOGIA
DIABETES melittus tipo 1 VS. DIABETES melittus tipo 2
MAIS DE 90% DOS CASOS SÃO DE DM 2 
50% dos diabéticos não sabem seu diagnóstico
PREVENÇÃO & RASTREIO
Conselho Federal de Farmácia
Maior rastreamento realizado no Brasil: mil farmacêuticos em 345 farmácias verificaram 18,4% de glicemia capilar elevada entre 17.580 pessoas de todas as regiões do país
Anunciaram-se na sede do CFF em Brasília (24/04/2019)
RASTREIO
TEM RISCO DE TER DIABETES
FINDRISK MUITO ALTO
RASTREIO
INDICAÇÃO RASTREIO DE DM2, ASSINTOMÁTICOS, CONFORME AMERICAN DIABETES ASSOCIATION, 2017
Pré-Diabetes 
H. Familiar de DM (parente de primeiro grau)
Raça/etnia alto risco (negros, hispânicos ou índios Pima)
- Mulheres com diagnóstico prévio de DMG
H. de DCV
HAS 
HDL - c < 35 mg/dL e/ou Trigligérides > 250 mg/dL
SOP 
Sedentarismo 
Ancantose nigricans
PREVENÇÃO 
EDUCAR
 APOIAR
TRANSFORMAR
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO
No curso natural da DM, alterações fisiopatológicas estão presentes antes que valores glicêmicos atinjam níveis supranormais.
Mesmo a DM estando presente laboratorialmente, seu diagnóstico clínico pode tardar até anos pelo fato de a doença ser oligossintomática em grande parte dos casos, por isso a importância do rastreamento.
DIAGNÓSTICO
No curso natural da DM, alterações fisiopatológicas estão presentes antes que valores glicêmicos atinjam níveis supranormais.
Mesmo a DM estando presente laboratorialmente, seu diagnóstico clínico pode tardar até anos pelo fato de a doença ser oligossintomática em grande parte dos casos, por isso a importância do rastreamento.
DIAGNÓSTICO
Glicemia em jejum: deve ser coletada em sangue periférico após jejum calórico de no mínimo 8 horas;
TOTG: previamente à ingestão de 75 g de glicose dissolvida em água, coleta-se uma amostra de sangue em jejum para determinação da glicemia; coleta-se outra, então, após 2 horas da sobrecarga oral. Permite avaliação da glicemia após sobrecarga, que pode ser a única alteração detectável no início do DM, refletindo a perda de primeira fase da secreção de insulina;
Hemoglobina glicada (HbA1c): oferece vantagens ao refletir níveis glicêmicos dos últimos 3 a 4 meses e ao sofrer menor variabilidade dia a dia e independer do estado de jejum para sua determinação.
DIAGNÓSTICO
Quadro 1.
DIAGNÓSTICO
Tabela 1. 
TRATAMENTO
MEDIDAS DE ESTILO DE VIDA
Educação em diabetes;
Orientações nutricionais;
Perda de peso;
Combate ao sedentarismo;
Redução do consumo de álcool;
Suspensão do tabagismo.
ABORDAGEM FARMACOLÓGICA
Insulina
Modo de ação: estímulo anabólico (captação de glicose pelos tecidos, síntese de glicogênio no fígado e músculos, captação tecidual de aa) e inibição do catabolismo (inibição da gliconeogênese e da glicogenólise pelo fígado e tecido muscular, inibição da síntese de corpos cetônicosno fígado, inibição da apólise no tecido adiposo, inibição da apoptose celular, inibição da secreção de glucagon das células alfa);
 ABORDAGEM FARMACOLÓGICA
ABORDAGEM FARMACOLÓGICA
Biguanidas:
Metformina 
Modo de ação: inibição da gliconeogênese hepática e melhora da sensibilidade dos tecidos periféricos à insulina
Promove diminuição significativa da incidência de complicações macrovasculares em pacientes obesos e perda de peso 
Contraindicações: injúria renal (Cr > 1,5), ICC, cirrose hepática
Sulfonilureias:´
- Glibenclamida, Glicazida, Glimepirida, Clorpropamida, Glipizida
ABORDAGEM FARMACOLÓGICA
Modo de ação: estimulam diretamente a secreção basal de insulina pelas células beta pancreáticas (bloqueio de canais de K dependentes de ATP, despolarização da célula beta e influxo de Ca)
Hipoglicemia como importante efeito adverso 
*hepatopatas, insuficiência renal 
Glitazonas:
- Modo de ação: aumento da sensibilidade periférica de insulina 
TRATAMENTO
REFERÊNCIAS 
IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2019 Acesso em: 10/09/2019, Disponível em < https://ibge.gov.br/>
OMS – ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, Acesso em: 10/09/2019, Disponível em < https://www.who.int/diabetes/infographic/es/>
MINISTÉRIO DA SAÚDE, Secretaria e Vigilância em Saúde, Relatório de Situação Rondônia, 2006. Figura 2. pg. 21. Acesso em: 10/09/2019, Disponível em < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relatorio_snvs_ro_2ed.pdf>
FLOR, L. S., CAMPOS, M. R., The prevalence of diabetes mellitus and its associated factors in the Brazilian adult population: evidence from a population-based survey, Rev Bras Epidemiol JAN-MAR 2017; 20(1): 16-29 . Disponível em < http://www.scielo.br/pdf/rbepid/v20n1/1980-5497-rbepid-20-01-00016.pdf>
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, Métodos e critérios para o diagnóstico do diabetes mellitus, Disponível em: <https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/pdf/diabetes-tipo-2/003-Diretrizes-SBD-Metodos-pg9.pdf>
DIRETRIZES SOCIEDADEBRASILEIRA DE DIABETES, 2017-2018. Disponível em: <https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/2017/diretrizes/diretrizes-sbd-2017-2018.pdf>
Critérios para o diagnóstico de diabetes mellitus. Dispon[ivel em: <http://www.saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/gestor/homepage//linhas-de-cuidado-sessp/diabetes-melitus/anexos/criteriosparaodiagnosticodediabetes.pdf>
Atualização sobre hemoglobina glicada (a1c) para avaliação do controle glicêmico e para o diagnóstico do diabetes: aspectos clínicos e laboratoriais. Disponível em: <https://www.diabetes.org.br/publico/images/banners/posicionamento-3-2.pdf>

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