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Antimicrobianos: Conceitos e Histórico

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Universidade Federal do Rio de Janeiro 
Campus Macaé 
Enfermagem 
Angie Martinez 
Termos importantes para a aula 
• O que é um antimicrobiano? 
- É uma molécula capaz de inibir/matar um 
microrganismo de forma seletiva. 
Ao longo de toda a humanidade foi buscada uma solução 
para o problema das infecções, pois possuíam elevadas 
taxas de letalidade. Durante toda a história sempre foi um 
problema muito sério. Tratar uma infecção é difícil, matar 
uma bactéria não. O problema encontra-se em acabar com 
a infecção sem afetar as células do hospedeiro que a 
possui. Isso foi resolvido quando o primeiro 
antimicrobiano foi desenvolvido: Penicilina. Primeira 
molécula que mata as bactérias causando dano mínimo 
para a pessoa. 
- Alguns conceitos importantes: 
Seletividade: capacidade de matar os microrganismos 
sem afetar as células do hospedeiro; 
Infecção: Invasão de tecidos de um hospedeiro por 
microrganismos capazes de provocar doenças; 
multiplicação de microrganismos desencadeando uma 
resposta do hospedeiro. 
Espectro de ação: grupo de microrganismos sobre o 
qual determinado antimicrobiano atua. Amplo 
espectro: muitos microrganismos são afetados, gram 
positivos e gram negativos, por exemplo. Espectro 
estreito: atua sobre poucas espécies de microrganismos. 
Antimicrobiano de escolha: É o mais eficaz, menos tóxico 
e com melhor custo-benefício para o tratamento de uma 
determinada infecção. 
Resistência: capacidade que a bactéria desenvolve de 
sobreviver mesmo na presença do antimicrobiano. Isso é 
um problema, pois elas não respondem mais ao 
tratamento. Quando isso acontece tem que usar 
tratamentos alternativos, que costumam ser caros, não tão 
efetivas e mais tóxicas. 
Toxicidade: efeito nocivo de uma molécula sobre as 
células do hospedeiro. 
Bactericida: é o antimicrobiano que mata a bactéria 
destruindo alguma estrutura celular. 
Bacteriostático: antimicrobiano que paralisa a 
multiplicação celular, a morte da bactéria é alcançada 
após ela paralisar o metabolismo e devido à ação do 
sistema imune. 
Importância do antibiótico 
• Antes da década de 40, quando a penicilina 
começou a ser amplamente comercializada, era 
extremadamente fácil morrer por uma infecção 
bacteriana. 
• Se comparar as causas de mortalidade de 1901 e 
2000, é possível perceber que: 
- Em 1901 as principais patologias que levavam uma 
pessoa a óbito eram as de origem bacteriana ou que eram 
complicadas por uma infecção bacteriana, tais como: 
diarreia, enterite, bronquite, pneumonia, tuberculose, 
debilidade congênita, congestão... Todas essas situações 
hoje em dia são controladas com antibióticos. 
- Em 2000, em SP, as infecções diminuíram bastante. 
Nesse ano, a maior causante de óbito foi infarto agudo do 
miocárdio, seguido por agressão com arma de fogo. Há 
um percentual alto de doenças metabólicas, neoplasias... 
As pneumonias continuam tendo um percentual alto de 
mortalidade, mas essas normalmente são causadas por 
bactérias multirresistentes e atacam pessoas muito 
debilitadas. 
• O controle dessas doenças se deve à produção de 
antibióticos e às vacinas. 
Histórico 
• No início do século 20 não havia antibióticos nem 
vacinas. E, antes disso, muito menos. 
• Os chineses já sabiam em 500 aC a utilidade da 
soja mofada para evitar a infecção de feridas. 
Antimicrobianos 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
Campus Macaé 
Enfermagem 
Angie Martinez 
• Entre 1500 e 1900, houve uma busca incessante 
por moléculas que pudessem tratar a sífilis. Isso 
foi uma grande corrida, até 1929 quando Fleming 
descobre a penicilina e dá início à era dos 
antibióticos. 
• Fleming trabalhava com microbiologia e um dia 
deixou uma placa com meio de cultura cheio de 
bactérias. Quando retornou, após muitos dias, 
percebeu que a placa havia mofado e que ao redor 
do fungo havia bactérias mortas. Isso gerou 
curiosidade de saber o que o fungo liberou que foi 
capaz de matar as bactérias. Ao estudá-la, 
descobriu que a substância possuía uma 
seletividade, sendo capaz de matar as bactérias e 
permanecer inerte ao hospedeiro. 
• Como o fungo era da espécie penicilium, dá à 
substância o nome de penicilina. 
• A penicilina começou a ser produzida em 
pequena escala. Com a segunda guerra, essa 
produção foi massificada e distribuída entre os 
soldados, pois nas guerras havia mais mortes por 
lesões, feridas que infeccionavam. Virou uma 
revolução na medicina. 
• Quando a penicilina surgiu, vários outros 
microbianos começaram a ser pesquisados. 
Inclusive, vários fungos começaram a ser 
estudados. Com isso, descobriu-se que vários 
possuíam essa capacidade de produzir moléculas 
antibacterianas e seletivas. 
• Outra ocorrência: muitas bactérias começaram a 
não responder mais ao tratamento com penicilina. 
Essas bactérias começaram a criar resistência, 
forçando a ciência e indústria a buscar novos 
antibióticos. 
Características dos antimicrobianos 
• Todos eles atuam em determinadas estruturas 
celulares específicas das bactérias. 
• Os antimicrobianos conhecidos e em 
desenvolvimento possuem como alvo essas 
estruturas: 
- Parede celular; 
- Membrana citoplasmática; 
- Síntese de proteínas; 
- Replicação do DNA; 
- Vias metabólicas que o ser humano não tem; 
 
Figura 20.2, pág. 556, Microbiologia, G. Tortora, 10 ed. 
• Esses 5 alvos são muito importantes, pois são eles 
que conferem a seletividade. Todas essas 
estruturas – tirado a membrana citoplasmática – 
são exclusivas das bactérias. 
- Parede celular de peptidioglicano, só a bactéria tem. 
- Síntese de proteínas, só a bactéria tem os ribossomos 
bacterianos 70s. 
- A replicação do DNA é feita de uma forma diferente nas 
bactérias do que nos seres humanos. 
- Existem vias metabólicas, como a síntese do ácido 
fólico, que as bactérias têm e os seres humanos não. 
- A membrana citoplasmática é um fato à parte. Mesmo 
assim, as membranas bacterianas e humanas possuem 
diferenças. E, a partir dessas diferenças, é possível que um 
antimicrobiano atue na membrana citoplasmática 
bacteriana e seja seguro para os seres humanos. Podem ser 
tóxicos, mas apresentam um grau de segurança que 
permite a sua utilização. 
Resistência aos antibacterianos 
• Atualmente há um grande número de antibióticos 
pois as bactérias começaram a apresentar 
resistência a aqueles primeiros antimicrobianos 
desenvolvidos. 
• Essa resistência é a capacidade da bactéria de não 
morrer mais na presença daquele antibiótico. Ela 
pode ser intrínseca ou adquirida: 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
Campus Macaé 
Enfermagem 
Angie Martinez 
- Intrínseca: Tem a ver com o estado natural da bactéria, 
que impede a ação do antibacteriano. Por exemplo, o 
antibiótico vancomicina é uma molécula muito grande 
que não consegue atravessar a membrana externa dos 
gram-negativos. Então, já se sabe que too gram-negativo 
é intrinsecamente resistente à vancomicina. Isso não 
significa que ele se tornou resistente, apenas que desde o 
momento em que esse antibiótico foi produzido, já se 
sabia que não funcionaria nesse tipo de bactérias, pelo seu 
tamanho. 
- Adquirida: Adquirem genes de resistência (em 
plasmídeos e no cromossomo) ou ocorreu mutações no 
cromossomo. Essa bactéria era controlável por um 
antibiótico, porém não é mais, já que se tornou resistente. 
Isso é um problema, pois há várias bactérias e infecções 
que não conseguem mais ser controladas com esses 
antibióticos, passando a escolher tratamentos mais caros 
ou tóxicos – às vezes não tendo mais tratamentos 
disponíveis, pela bactéria ter desenvolvido resistência a 
todos os microbianos disponíveis. 
Logo, a resistência adquirida é uma característica 
adquirida pela bactéria. Isso pode acontecer, 
fenotipicamente, por: 
 
Figura 20.20, pág. 575, Microbiologia, G. Tortora, 10 ed. 
1. Alteração na permeabilidade: a bactéria 
expressamais peptidioglicanos, por exemplo, e se 
tornou mais impermeável ao antibiótico x; 
2. Pegar o antimicrobiano que entra e expulsar para 
fora, através da chamada bomba de efluxo, 
impedindo que o antibiótico atue; 
3. Degradação ou modificação da molécula do 
antimicrobiano: o antibiótico consegue entrar, 
não é expulso, mas ao chegar ao citoplasma é 
degradado e não consegue atuar; 
4. Alteração do sítio alvo: o antimicrobiano 
atravessa a parede da bactéria, não é expulso, não 
é degradado, mas também não consegue se ligar 
a enzimas, pois a bactéria alterou o sítio alvo – 
mudando a conformação da enzima ou de alguma 
estrutura. 
Até o momento, já foram detectadas amostras resistentes 
a todos os antibióticos existentes, inclusive antibióticos 
que não foram lançados ao mercado. Isso porque as 
bactérias são muito rápidas em adquirir resistência. 
Transferência de genes de resistência 
• A bactéria pode adquirir um gene de resistência 
de três formas diferentes: 
- Pode capturar genes que vieram de uma bactéria morta, 
a qual é rompida e libera seu material genético do meio 
extracelular, fazendo com que os genes sejam capturados 
por outra bactéria, que os recebe e internaliza no seu 
cromossomo, tornando-se uma bactéria agora resistente. 
- Através do plasmídeo: Um gene contido em um 
plasmídeo é transferido por conjugação de uma bactéria 
para a outra. 
- Através de um bacteriófago: vírus que sai de uma 
bactéria, carregando parte do genoma dela. Se o pedaço 
de genoma for um gene de resistência, ao infectar outra 
bactéria, ele leva esse genoma e é inserido nessa nova 
bactéria. 
- Mutação: Pode ocorrer mutação em algum gene que 
desencadeia resistência. 
Principais classes de antibióticos 
• Existem muitos tipos e classes, com diferentes 
funções. Os mais importantes são: 
- Beta-lactâmicos: antimicrobianos mais importantes, 
mais antigos, eficazes, baratos, primeira opção para a 
maioria das infecções. 
- Glicopeptídeos e polimixinas: são as melhores opções 
para tratamento caso os beta-lactâmicos não possam ser 
utilizados. Servem para gram-positivos e gram-negativos, 
respectivamente. 
• Os antimicrobianos que atuam na parede celular, 
na membrana e no DNA são bactericidas. 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
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Angie Martinez 
• Os antimicrobianos que atuam na síntese de 
proteínas, afetando os ribossomos ou a via do 
ácido fólico, são bacteriostáticos. 
Inibidores da síntese da parede celular 
• São muitos seguros de usar, pois o ser humano 
não tem parede de peptideoglicanos. Logo, não 
vão afetar nenhuma estrutura celular. Possuem 
baixa toxicidade. 
 
Figura 4.13, pág. 86, Microbiologia, Tortora, G, 10 ed 
• As ligações cruzadas são as responsáveis por 
manter a integridade da parede e por 
consequência da célula bacteriana. Ao impedir 
que a bactéria faça as ligações cruzadas, 
automaticamente gera a morte dessa célula. 
• O que os inibidores da síntese da parede celular 
fazem é impedir que as ligações cruzadas sejam 
feitas. Há dois tipos de inibidores: 
Beta-lactâmicos: 
• São os mais antigos e melhores antibióticos que 
existem. 
• Há quatro subclasses: Penicilina, Cefalosporina, 
Carbapenema e Monobactam. 
• Possuem um anel beta-lactâmico em sua 
estrutura. Esse anel se liga à enzima que faria a 
ligação cruzada, impedindo que ela funcione. 
• Mecanismo de ação: 
- A enzima PBP chega nas moléculas de peptideoglicano 
que ainda não estão cruzadas, se coloca entre duas caudas 
de peptídeo e faz a ligação cruzada. Quando isso acontece, 
a parede fica rígida e mantêm a bactéria viva. 
- Quando qualquer beta-lactâmico encontra a enzima, se 
liga muito fortemente à PBP (proteína ligadora de 
penicilina). Essa ligação é tão forte que impede a PBP de 
realizar a formação das ligações cruzadas. Com isso, a 
bactéria começa a perder a parede, até virar um 
esferoplasto – célula sem parede. Esse esferoplasto se 
rompe e fragmenta. 
• A eficácia dos beta-lactâmicos vem da ligação 
forte com a enzima PBP. 
• Resistência: 
- Ao longo do tempo, as bactérias aprenderam a resistir 
aos beta-lactâmicos. 
- O primeiro mecanismo de resistência desenvolvido 
foram as enzimas beta-lactamases. Quando o antibiótico 
é administrado, a bactéria produz enzimas beta-
lactamases que vão clivar o anel beta-lactâmico. 
- A molécula de antimicrobiano, ao entrar na célula 
bacteriana, será fragmentada e não vai conseguir se ligar 
à enzima PBP – e as ligações cruzadas continuam sendo 
formadas. 
- As bactérias são tão especializadas em produzir B-
lactamases que há vários tipos, dependendo do tipo de 
antimicrobiano que essa enzima quebrará. (Penicilinases, 
ESBL, Carbapenemases). 
- Há antimicrobianos protegidos para não serem afetados 
pelas beta-lactamases. Com isso, os antimicrobianos 
conseguem se ligar à enzima PBP. 
- A partir disso, a bactéria desenvolve um segundo 
mecanismo de resistência, que é a alteração do sítio alvo 
da PBP, fazendo com essa enzima não se ligue mais aos 
Beta-lactâmicos e continue podendo fazer as ligações 
cruzadas. Assim, a parede celular continua íntegra, 
mesmo na presença do antibiótico. 
- Com isso, a bactéria se torna completamente resistente a 
aquele antimicrobiano, já que suas enzimas não interagem 
mais com ele. 
• Subclasses de Beta-lactâmicos: 
1. Penicilinas: 
São os antibióticos mais importantes até hoje. 
São baratos, eficazes, com poucos efeitos adversos, 
amplamente conhecidos. Podem ser administrados em 
qualquer faixa etária, possuindo uma grande segurança 
para todos os tipos de pacientes. 
- Penicilinas naturais: Ainda são muito semelhantes à 
primeira penicilina isolada pelo Fleming. 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
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Angie Martinez 
 
Figura 20,6, pág. 560, Microbiologia, Tortora, G, 10 ed 
A principal é a Benzil penicilina, conhecida como 
Benzetacil, muito eficaz para combater diversas infecções 
como: Streptococcus, sífilis e infecção por Neisseria. 
Ainda é o mais utilizado para tratar essas infecções. 
Tem o Benzetacil, a penicilina cristalina, penicilinas por 
via oral... Todas são naturais e cada uma tem 
especificações segundo a via pela qual é mais bem 
aplicada. 
São muito sensíveis às penicilinases – betalactamases que 
degradam a penicilina. Além disso, são boas para acabar 
apenas com infecções específicas. 
Para tornar esse antibiótico mais efetivo para tratar outras 
bactérias, essas penicilinas foram modificadas pela 
indústria farmacêutica, gerando as aminopenicilinas e as 
penicilinas de espectro ampliado contra Gram -. 
 
Figura 20,6, pág. 560, Microbiologia, Tortora, G, 10 ed 
- Aminopenicilinas: Desenvolvidas para combater 
infecções de garganta que não eram causadas por 
Streptococcus, mas sim por Haemophilus, por exemplo. 
São as ampicilina e amoxicilina. Elaboradas associadas ao 
Clavulanato – inibidor de penicilinases, melhor conhecida 
como Clavulin. 
- Penicilinas de espectro ampliado contra Gram-negativo: 
Essas foram desenvolvidas para controlar as pneumonias 
por Gram-negativos, muito desenvolvidas em pacientes 
entubados no CTI. 
A piperacilina, associada ao inibidor tazobactam, 
formando o Tazocin. 
Como já se sabia da existência de penicilinases, foi 
pensado uma maneira de burlar esse mecanismo de 
resistência das bactérias. Assim, essas duas classes 
aprimoradas pela indústria foram combinadas com a 
molécula inibidor de penicilinase. Essas moléculas não 
são antimicrobianas, apenas possuem a função de 
proteger os antibióticos contra as penicilinases. 
O problema é que os inibidores não são totalmente 
eficazes. Se a bactéria superexpressar a penicilinases e 
superproduzir essas enzimas, os inibidores não 
conseguem dar conta. Com isso, a bactéria acaba 
resistindo ao tratamento. 
Para resolver isso, foi pensado uma nova molécula de 
penicilinaque fosse totalmente impermeável às beta-
lactamases, sem precisar de uma molécula anexa. 
- Resistentes às penicilinases: 
Elaborou-se a Meticilina e oxacilina, com anel beta-
lactâmico inacessível às beta-lactamases. 
Esses dois antimicrobianos são muito utilizados no 
mercado. Principalmente para tratamento de 
Stafilococcus. 
Só funcionam para gram +. 
Não são de modo algum clivados pelas penicilinases. 
Quando seu uso começou a ficar muito intenso, 
começaram a ser detectadas bactérias com a PBP alterada. 
Com isso, gera-se a necessidade de utilizar outros 
antibióticos. 
2. Cefalosporinas: 
Foram desenvolvidas ao mesmo tempo que as penicilinas. 
Possuem a vantagem de ser resistentes às penicilinases. 
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Angie Martinez 
 
Figura 27.26, pág. 815, Microbiologia de Brock, 14 ed 
- Primeira geração: 
Apresentam maior eficácia para gram-positivo do que 
para gram-negativo. 
São a cefalexina, cefalotina e cefazolina. 
Utilizadas para infecções mais leves, como infeções de 
pele, faringites e do trato urinário. 
São clivadas pelas cefalosporinases. 
A partir da primeira geração, a molécula foi melhorada 
para aumentar sua eficácia contra as gram-negativo. 
- Segunda geração: 
Possuem maior eficácia contra as gram-positivo e gram-
negativo. 
São a cefoxitina, cefuroxima e cefaclor. 
Indicadas para infecções um pouco mais complicadas, 
como respiratórias e causadas por bactérias anaeróbicas. 
São clivadas por cefalosporinases. 
- Terceira geração: 
Possuem uma eficácia ainda maior contra as gram-
negativos – e por consequente contra gram-positivas. É 
mais fácil para um antimicrobiano entrar em uma positiva 
do que em uma negativa. 
São a Cefotaxima, Ceftazidina e Ceftriaxona. 
Indicadas para infecções graves, como meningite, por 
exemplo. 
- Quarta geração: 
Muito mais eficazes contra gram-positivos e com gram-
negativos. 
Cefepime. 
Indicada para infecções graves com amostras resistentes 
às gerações prévias. 
Obs: A terceira e quarta geração podem ser clivadas 
pelas beta-lactamases de espectro extendido (ESBL). 
Elas clivam as cefalosporinas de primeira, segunda, 
terceira, quarta geração e ainda as penicilinas. Só não 
clivam a Meticilina e oxacilina porque elas não são 
afetadas por nenhuma beta-lactamase. 
- Quinta geração: 
Alternativa para infecções que tenham ESBL. 
É a Ceftarolina. 
Possui grande eficácia contra gram-positivos e gram-
negativos. 
Resistente a ESBL e consegue se ligar quando a PBP está 
alterada. 
Só não se liga caso a bactéria altere drasticamente a PBP. 
3. Carbapenemas: 
Alternativa para infecções que produzam ESBL e 
possuam bactérias gram-negativas. 
São guardados para casos muito graves que não 
regrediram com outros antibióticos. 
Já existem bactérias que produzem carbapenemases. 
A bactéria sempre evolui muito rápido, conseguindo 
combater os novos antibióticos desenvolvidos. Quando se 
chega a esse ponto em que nenhum desses beta-
lactâmicos consegue combater a infecção, deve-se utilizar 
outro grupo de antimicrobianos. 
Glicopeptídeos 
• Alternativa para bactérias gram-positivas que 
possuem a PBP muito alterada. 
• Essa molécula não consegue atravessar a parede 
dos gram-negativos. 
• Os beta-lactâmicos são moléculas muito mais 
simples que os glicopeptídeos. 
• São moléculas complexas. 
• Possui problema de filtração renal; tem baixa 
perfusão nos tecidos, então precisa ser indicada 
em grande concentração para poder ter um efeito 
eficaz. 
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• Sua síntese é mais complexa, e por consequente, 
sua produção e valor é mais caro. Uma dose custa 
em torno de 80-500 reais. 
• Mecanismo de ação: 
- Impede que a ligação cruzada seja feita, ao se ligar ao 
peptidioglicano, impedindo que ele se ligue a outra cauda. 
• Resistência: 
- A bactéria desenvolveu resistência a esse mecanismo. 
Ela começa a superexpressar peptidioglicano, ficando 
com uma parede altamente espessa, de forma que seja 
necessário muito glicopeptídeo para conseguir controlar a 
infecção. 
 
Figura 5, Reduced Vancomycin Susceptibility in Staphylococcus aureus, Including 
Vancomycin-Intermediate and Heterogeneous Vancomycin-Intermediate Strains: 
Resistance Mechanisms, Laboratory Detection, and Clinical Implications. Howden 
et al, 2006. 
Amostra retirada de um paciente antes de começar o tratamento com 
um glicopeptídeo e 15 dias depois (a última imagem). Com isso, a dose 
precisa ser aumentada, muitas vezes até um ponto inviável para o 
paciente. 
- Se dobrar ou triplicar a quantidade de glicopeptídeos do 
tratamento, consegue controlar a infecção. Contudo, essa 
molécula gera diversos problemas para o paciente, 
podendo levar a óbito. 
- Assim, a bactéria se torna resistente pois alterou a 
permeabilidade da prede celular, de forma que o 
antimicrobiano não consegue exercer seu efeito pleno. 
- Quando isso acontece, é necessário mudar o antibiótico. 
As opções começam a ficar limitadas e com maior grau 
de toxicidade. 
• Quando comparados com as penicilinas, os 
glicopeptídeos são mais tóxicos, mais caros, 
menos eficientes, com menor penetração dos 
tecidos, especialmente no tecido pulmonar. 
• Utilizados quando a bactéria se torna resistente à 
penicilina. 
• Tipos: 
- Vancomicina: mais tóxica e mais barata. Em torno de 80 
reais. 
 
Figura 27.36, pág. 823, Microbiologia de Brock, 14 ed 
- Teicoplanina: mais cara e menos tóxica. Em torno de 
500 reais. 
Ambas possuem características estruturais e 
farmacocinéticas semelhantes. 
Seu espectro de ação de limita a gram-positivos. 
Se a infecção causada por gram-negativos não regrediu 
com carbapenemas... Nesse caso utilizam-se 
antimicrobianos que interferem na membrana 
plasmática. 
Antimicrobianos que interferem na membrana 
citoplasmática 
Polimixinas 
• São moléculas mais complexas. 
• São peptídeos cíclicos ligados a uma cadeia de 
ácido graxo. Esse ácido graxo é muito importante 
para o efeito do antibiótico. 
• Mecanismo de ação: 
- Uma vez que encontra a bactéria Gram-negativo começa 
a se organizar na membrana externa dela. 
- O ácido graxo se liga ao LPS e começa a formar poros 
na membrana. Ao formar os poros, o conteúdo 
intracelular extravasa e a bactéria morre ao perder seu 
citoplasma. 
- Essa formação de poros acontece na membrana interna 
e na membrana externa. Contudo, é mis eficaz nos 
lipopolissacarídeos. Por isso, são mais eficazes contra os 
gram-negativos. 
• O problema desses antimicrobianos é que 
possuem uma elevada toxicidade, podendo atuar 
na membrana citoplasmática do hospedeiro, 
mesmo tendo um nível de seletividade. Eles 
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podem gerar lesões renais (necrose tubular 
aguda), parada respiratória, alterações na pele... 
• Por isso, precisam ser utilizadas com muito 
cuidado e somente para o tratamento de infecções 
muito graves por Gram-negativos resistentes a 
outros antimicrobianos. 
• Pode ser administrado apenas em ambiente 
hospitalar. 
Para determinadas infecções pode haver uma 
combinação de antibióticos. 
Antibacterianos que interferem no DNA 
 
Imagem retirada do Blog Prof. Djalma Santos, disponível em: 
https://djalmasantos.wordpress.com/2010/10/31/duplicacao-do-dna/. 
• A replicação e transcrição do DNA na bactéria é 
bem diferente do que acontece no ser humano. Há 
enzimas específicas para cada ser. 
• De uma forma bem geral, pode-se dizer que o 
DNA bacteriano se encontra totalmente 
enovelado. Quando o mRNA vai ser transcrito, 
uma enzima DNA girase começa a desenovelar o 
DNA, uma enzima helicase quebra as pontas de 
hidrogênio gerando fitas simples – que vão dar 
origem através da RNA polimerase à fita de 
mRNA. 
Rifampicina 
•Medicamento muito conhecido; antigo. 
• Mecanismo de ação; 
- Ele atua se ligando diretamente à RNA polimerase e 
inibe a síntese do mRNA. 
• Utilizado basicamente para tratar a tuberculose, a 
qual é uma célula bacteriana muito diferente e 
difícil de ser tratada – álcool-ácido resistente. 
• Possui um espectro de ação muito amplo, atuando 
nas Gram-positivo, gram-negativo e nas 
micobactérias. 
• Possui uma toxicidade baixa. 
• O único problema é que pode provocar reações 
alérgicas – devido à sua coloração alaranjada. 
• Para evitar o desenvolvimento de resistência, esse 
antimicrobiano é utilizado apenas em pacientes 
com tuberculose. 
Quinolonas/fluoroquinolonas 
 
Figura 27.24, pág. 813, Microbiologia de Brock, 14 ed 
• Utilizados principalmente para infecções 
urinárias e infecções por salmonela. 
• Tipos: 
- Quinolonas: o ácido nalidíxico; 
- Fluoroquinolonas: são quinolonas com um flúor 
adicionado. São a ciprofloxacina, levofloxacina, 
norfloxacina, gemifloxacina. A cipro e a levo são as mais 
comuns. 
• Espectro de ação: 
- O ácido nalidíxico atua apenas nos gram-negativo. 
- As fluoroquinolonas possuem um espectro amplo, 
atuando nas gram-positivo e gram-negativo. 
- Indicados para infecções urinárias, gastrintestinais, 
osteomelites (nem todos os antimicrobianos conseguem 
entrar no osso) e infecções de pele. 
• Mecanismo de ação: 
- Atuam sobre a DNA girasse, bloqueando os processos 
de compactação e descompactação do DNA bacteriano. 
• Possuem uma toxicidade baixa. Só afeta a DNA 
girasse do hospedeiro em concentrações muito 
altas. Em concentração terapêutica normal ela 
não afeta. 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
Campus Macaé 
Enfermagem 
Angie Martinez 
Inibidores da síntese de proteínas 
 
Figura 20,4, pág. 558, Microbiologia, Tortora, G, 10 ed 
• Esse tratamento é bastante seguro para os 
humanos, pois os ribossomos procariotos são bem 
diferentes que os eucariotos. 
• Ao inibir a síntese de proteínas as bactérias vão 
morrer. 
• Podem ser divididos em antibióticos que atuam 
sobre a subunidade 30s ou a 50s. 
Inibidores da subunidade 30s 
1. Tetraciclinas: Possui uma estrutura com 4 anéis 
cíclicos. São a tetraciclina, a doxiciclina e a 
minociclina. 
 
Figura 27.29, pág. 816, Microbiologia de Brock, 14 ed 
• Mecanismo de ação: 
- Impedem a entrada dos RNAt no ribossomo. 
• Espectro de ação: 
- Possuem um amplo espectro, atuando em gram-positivo, 
gram-negativo, bactérias atípicas, fungos e protozoários. 
- É uma alternativa para o tratamento da sífilis. 
• Têm seu uso limitado por possuir efeitos 
adversos. Não chega a ser tóxica, mas pode gerar 
um enjoo muito forte. 
• Medicamento antigo e seguro. 
• Por ter um espectro muito amplo, acaba sendo 
utilizado para pacientes que apresentam múltiplas 
infecções (como soro-positivos). 
• Devido a problemas de enjoo e tolerância, ele tem 
sido utilizado em infecções por bactérias atípicas. 
2. Aminoglicosídeos: 
 
Figura 27.27, pág. 815, Microbiologia de Brock, 14 ed 
• Tem a gentamicina, amicacina, tobramicina. 
• Mecanismo de ação: 
- Deformam o ribossomo impedindo a síntese de proteína. 
• Espectro de ação amplo, podendo atuar em gram-
positivo, gram-negativo e bactérias atípicas. 
• Possui efeitos adversos importantes, por ser 
nefrotóxica – causa lesões renais e pode causar 
paralisia. 
Inibidores da subunidade 50s 
• Os mais conhecidos são as classes Macrolídeos, 
Lincosamidas, Estreptograminas e Cloranfenicol. 
• Utilizados para o tratamento de muitas infecções, 
principalmente por gram-positivos. 
• Atuam de forma semelhante. 
• Macrolídeos: 
 
Figura 27.28, pág. 815, Microbiologia de Brock, 14 ed 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
Campus Macaé 
Enfermagem 
Angie Martinez 
- O mais conhecido é a eritromicina. Estão também a 
azitromicina e claritromicina. 
- Fundamental para o tratamento de infecções por 
Streptococcus, quando não é possível tratar com beta-
lactâmico. 
- Moléculas que funcionam apenas -para gram-positivos. 
- Pode ter um efeito sinérgico com as penicilinas – ou seja, 
podem atuar em conjunto para potencializar o efeito. 
• Lincosamidas: 
- A principal é a clindamicina. 
- Molécula que funciona muito bem em gram-positivos, 
especialmente Staphylococcus e Streptococcus. 
- Atua sobre anaeróbios. 
- Tem uma boa disponibilidade no tecido ósseo. 
- Uso tópico (acne, por exemplo). 
• Estreptograminas: 
- São 2 antimicrobianos que atuam juntos, formando a 
classe de estreptograminas (Quinupristina + 
Dalfopristina). 
- Funcionam para gram-positivo, basicamente para 
Staphylococcus, Streptococcus e Enterococcus faecium. 
- Utilizada quando não há outra alternativa para combater 
os staphylococcus por causa de possuírem resistência à 
vancomicina. 
- Precisam ser aplicadas em veias centrais, pois pode 
causar necrose em veias periféricas. 
• Cloranfenicol: 
- É um antimicrobiano que atua na subunidade 50s. 
Contudo, tem um problema: ele é muito tóxico. 
- Possui um espectro amplo, atuando em gram + e gram - 
- É muito antigo e conhecido. 
- Existem relatos de que possa ser cancerígeno, pode levar 
a uma supressão irreversível da medula óssea. Crianças 
abaixo de dois anos não podem utilizá-lo, pois eles não 
conseguem metabolizar a molécula, a qual se deposita nos 
tecidos e gera um quadro de síndrome do bebê cinzento – 
com alta taxa de mortalidade. 
- Nos casos em que todos os antibióticos falham e existem 
infecções particulares, como meningite e Salmonella, 
utiliza-se esse antimicrobiano, pela sua grande eficácia. 
• Oxazolidinonas (Linezolida é o único membro 
dessa classe). 
- Classe recente de antimicrobianos. 
- Se ligam ao RNA ribossomal 23S e impedem a formação 
dos ribossomos. 
- Só atua em gram + 
- Não atuam em gram – 
- Indicada para infecções de pele e pneumonias 
hospitalares graves. 
- MUITO cara. 2300 reais 20 cápsulas. 
- Possui efeitos adversos, ao ser neuro e nefrotóxica, 
podendo gerar supressão da medula. 
- Uso limitado para evitar o desenvolvimento de 
resistência. 
Análogos de aminoácidos 
• Mupirocina: 
- Não atua no ribossomo, mas é análogo aos aminoácidos. 
- No momento da tradução ele é incorporado no 
polipeptídio e a tradução para. 
- Impede a síntese de proteínas, ao se ligar à enzima que 
faria a união da isoleucina com o RNAt. 
- Funciona apenas em gram + 
- Uso tópico, possui metabolização rápida. 
- Utilização para infecções de pele por Staphylococcus e 
Streptococcus. 
- Utilizado também para eliminar colonização por esses 
microrganismos em pacientes. Ou seja, ainda não foi 
desenvolvida uma infecção, mas pode estar avançando 
para uma. 
Inibidores da via do ácido fólico 
• O ser humano precisa ingerir ácido fólico. A 
bactéria não, ela produz seu próprio ácido fólico 
a partir do PABA e o utiliza para a síntese de 
ácidos nucléicos e proteínas. 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
Campus Macaé 
Enfermagem 
Angie Martinez 
 
Fisiologia e metabolismo bacterianos. Slide 32, Prof. Patricia Dalzoto, 
UFPR. 
• Existem as sulfas, que são análogas ao PABA – 
precursor da via de síntese do ácido fólico. Com 
isso, reduz-se o número de PABA que é 
transformado em ácido diidropteróico. 
• A sulfa não deve ser administrada sozinha, pois a 
bactéria consegue superar essa interrupção. Ela 
sempre deve ser administrada com o 
Trimetoprim. 
• O Trimetoprim inibe a enzima diidrofolato 
redutase, que converte o ácido fólico em ácido 
folínico. 
• A sulfa e o trimetoprim são muito eficazes. 
• É um antibacteriano muito antigo, lançado no 
mercado antes mesmo da penicilina. 
• Possui custo baixo e feitos adversos. 
• Espectro de ação amplo, atua em bactérias gram 
+, gram -, atípicas e em protozoários. 
• Indicados para infecções do trato urinário, para 
infecções causadas por amostras resistentesa 
outros antibacterianos. 
• Há um alto índice de alergia às sulfas. 
• Resistência: 
- Bactérias conseguem desenvolver resistência ao alterar 
a enzima diidrofolato redutase ou super-expressando 
PABA.

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