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Português
Prof. Carlos Zambeli
AULA 1
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Português
AULA 1
Oi, pessoal de casa, sou o Zambeli, professor de português aqui da Casa do Concurseiro.
Vamos falar no começo aqui sobre o nosso edital.
Pessoal, edital da CESPE é bem completo, vai cair tudo. E aí a gente fica assim, tá, mas o que 
mais cai na CESPE? TUDO! Tem alguma coisa que é tradicional, mas de maneira geral eles têm o 
dom de enfiar todo o edital na prova. De alguma maneira mais específica, mas isso a gente vai 
dar uma treinada agora durante a aula, legal?
Aqui estão as minhas redes sociais, se vocês não estiverem fazendo nada, não agora. Sigam 
depois. E aqui está a nossa programação.
A gente começa com a aula 1, que é uma aula bem básica, para quem já está estudando ela vai 
ser bem massiva, mas é legal porque quando a gente assiste uma aula, assiste duas, três vezes, 
daqui a pouco começa a dar uns “STARTs” assim. 
Eu preciso só te mostrar o seguinte, antes de seguirmos na aula:
Quando eu coloco uma frase do tipo “A LARISSA FILMOU ESTA AULA”.
Vamos começar com uma frase bem fácil para entendermos qual é a lógica.
Existem várias análises sobre a mesma coisa. E a gente vai pensar na gramática da CESPE com 3 
opções:
MORFOLOGIA
SINTÁTICA
SEMÂNTICA 
Então notem que a frase é a mesma, o que vai mudar é a forma como eu posso analisar. Eu 
posso analisar pensando no português nessas 3 maneiras. 
O que é isso?
MORFOLOGIA – É O QUE O “CARINHA” É.
SINTÁTICA – É O QUE O “CARINHA” FAZ.
SEMÂNTICA – É O QUE O “CARINHA” DIZ.
Então notem que é uma relação bem legal da gente pensar.
ATENÇÃO AOS MOVIMENTOS: 1º é o que ele é, uma análise individual.
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2º movimento é o que ele faz, porque ai eu preciso pensar na frase.
A MORFOLOGIA classifica os caras das CLASSES DE PALAVRAS.
A SINTÁTICA dá a FUNÇÃO das PALVRAS. 
E A SEMÂNTICA dá o SENTIDO das PALAVRAS.
Olha só que legal: morfologicamente eu sou uma pessoa, sintaticamente, agora, eu sou 
professor. E semântica é tudo que tu tá ouvindo. Observem que o FOCO, a ANÁLISE é feita 
sobre a MESMA COISA, mas em um momento é o que eu sou, outra é o que eu faço e outra é o 
que eu digo.
Precisamos nos dar conta, por exemplo, eu sendo uma pessoa, agora tô dando aula, mas daqui 
a pouco eu vou ter aula aqui na faculdade. Quando eu sentar lá, eu não sou mais o professor, aí 
eu viro o aluno. Quando eu pegar o carro para ir para casa eu viro o motorista. Quando eu for 
ao mercado eu viro o consumidor.
Aí vocês entendem que a mesma “coisa” (o que ele é) pode FAZER coisas diferentes? A mesma 
coisa pode desempenhar FUNÇÕES DIFERENTES.
A nossa aula de hoje é para entender o que ele é, mas em vários momentos eu vou ter que falar 
do que ele vai fazer, e, principalmente, do que ele vai nos dizer.
Quando eu pegar a frase: A LARISSA FILMOU ESTA AULA
Notem que eu posso pensar em uma análise MORFOLÓGICA (palavra por palavra) e SINTÁTICA.
A = ARTIGO
LARISSA = SUBSTANTIVO
Na próxima aula que analisaremos a SINTÁTICA, eu vou perguntar pro verbo: QUEM É QUE FIL-
MOU? E a resposta será A LARISSA, que será o SUJEITO DESTA FRASE.
Quando eu pensar, FILMOU – é um verbo na MORFOLOGIA. Já na ANÁLISE SINTÁTICA eu vou 
dizer que é UM VTD (VERBO TRANSITIVO DIRETO).
ESTA = NA MORFOLOGIA – PRONOME, mas quando eu pensar na função vou dizer que isso é 
UM OBJETO DIRETO (ESTA AULA).
AULA = SUBSTANTIVO
Ou seja, o OBJETO DE ESTUDO É O MESMO, o que estamos fazendo é analisar de formas dife-
rentes. Uma coisa é o que ele é, outra coisa é o que ele faz. Fica claro isso? 
Então, hoje, o FOCO É APRENDER O QUE É ISSO (MORFOLOGIA), mas vamos acabar falando dos 
demais. Se eu pensar, por exemplo, no sentido que isso dá, poderia pensar que Larissa filmou 
essa aula, então eu posso interpretar que não é agora e que não será amanhã e que essa ação 
já foi realizada e eu estou pensando o que ele está me dizendo (na semântica que a frase dá). 
Legal? Vamos começar então. 
Vamos falar então de MORFOLOGIA – CLASSES DE PALAVRAS = É O QUE ELE É.
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PARA O PESSOAL DE CASA: O QUE ESTÁ SENDO PROJETADO AQUI É A APOSTILA, NÃO SÃO 
SLIDES. VOCÊS JÁ POSSUEM A APOSTILA.
SÃO 10 CLASSES DE PALAVRAS.
O problema é que em uma questão de MORFOLOGIA DA CESPE não vão aparecer as 10, mas a 
gente precisa dominar para ter mais segurança, porque as vezes cai alguma coisa disso em uma 
questão de SINTÁTICA. Às vezes consigo entender interpretando. 
As mais importantes são SUBSTANTIVO e VERBO. Essa dupla é a BASE DO PORTUGÛES.
Lembra que um dia a gente estudou isso aqui: VERBO X NOME. Inclusive teremos aula sobre 
CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL. Regência verbal e nominal, complemento verbal e 
nominal. 
NOME É SUBSTANTIVO X VERBO. Por isso que elas são as duas classes mais importantes, porque 
elas vão fundamentar toda LÓGICA que veremos na sequência. 
Temos também o ADJETIVO, PRONOME, ARTIGO, NUMERAL, PREPOSIÇÃO, CONJUNÇÃO, 
INTERJEIÇÃO E ADVÉRBIO. ESSAS NOMENCLATURAS PERTENCEM A MORFOLOGIA. 
Por exemplo, no DIREITO ADMINISTRATIVO, tu bates o olho e diz: ISSO É DIREITO 
ADMINISTRATIVO. Bem como DIREITO CONSTITUCIONAL. Porque existem palavras que te 
marcam cada uma delas. Faz sentido o que estou te dizendo? No português é a mesma coisa. 
Quando ler em uma questão ARTIGO, PRONOME, ADVÉRBIO, ADJETIVO eu tenho que entender 
que essa NOMENCLATURA é da MORFOLOGIA. E quando eu ler SUJEITO, ADJUNTO ADVERBIAL, 
OBJETO DIRETO é uma nomenclatura da ANÁLISE SINTÁTICA. Então eu posso não saber para 
que é TUDO ISSO, mas eu tenho que estar ligando onde se encaixa. 
Essas palavras (ou classes) são divididas entre os VERBOS e os NOMES. Então todo mundo vai 
trabalhar ou para um ou para outro. Teremos poucas classes que vão trabalhar para os dois 
e isso vai gerar uma coisa que a gente chama de VARIÁVEL (são as que mudam) e as que não 
mudam. 
Pensando já nas próximas aulas temos que estar ligados que VARIAR significa CONCORDAR e 
INVARIAR significa NÃO CONCORDAR.
SUBSTANTIVOS – já puxa uma seta e coloca assim: 70% das palavras. 
A PALAVRA QUE DÁ NOME PARA OS SERES EM GERAL. E indica gênero, número e grau. 
Ex: nomes próprios, nomes próprios de cidades, ações, fenômenos da natureza.
Enfim, tudo que existe tem que ter NOME. Se pensarmos naquela relação bipolar ali eu vou ter 
o ESTUDAR. Qual a diferença de ESTUDO para ESTUDAR? Um é o NOME (O ESTUDO) e outra 
coisa é o NOME DA AÇÃO (ESTUDAR). SÃO RELAÇÕES DIFERENTES.
PARA QUE EU TENHO QUE ESTAR LIGADO NESSA HISTÓRIA DE NOME e VERBO?
Porque no futuro a CESPE vai perguntar assim: PODERÍAMOS REESCREVER A FRASE COMO?
Um nome pedindo uma preposição – REGÊNCIA NOMINAL. E ai eles dirão assim, poderemos 
escrever a frase como? E aí eles vão botar um VERBO pedindo uma preposição, que a gente vai 
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dar o nome de REGÊNCIA VERBAL e eu tenho que entender se mantém o mesmo sentido, se 
mantém a estrutura. Por isso que eu tenho que estar ligando nessas relações aí.
Legal a primeira parte aí?
ARTIGO:
Turma, esse é muito legal. 
ARTIGOS SÃO PALAVRAS QUE ANTECEDEM NOMES (substantivos). Então, olha só: 
A LARISSA = no futuro eu vou dizer que o nome disso é SUJEITO e aí eu vou te dizer assim:
Pessoal, dentro do sujeito existe uma parte que é a mais importante, chamada de NÚCLEO DO 
SUJEITO. Quando eu te perguntar o que é mais importante é A ou LARISSA? É LARISSA. 
LARISSA é o que eu vou chamar de NÚCLEO DO MEU SUJEITO. E aí existe uma coisa que é pensar 
assim: o ARTIGO antecede o NOME, faz sentido? E aí existe uma subanálise sintática (paralela) 
que vai dizer que TAMBÉM exerce a FUNÇÃO SINTÁTICA de ser ADJUNTO ADNOMINAL.
Tu não pode agora pensar assim: Peraí, não entendi. Ele é ARTIGO ou ADJUNTO ADNOMINAL? 
Entendeu porque não pode perguntar? Porque é a mesma coisa que tu me perguntar se eu sou 
uma pessoa ou um professor? Eu vou dizer que DEPENDE de qual análiseque tu queres fazer.
A análise morfológica diz que ele é UM ARTIGO, mas se eu pensar ele na SINTÁTICA, além de 
ele pertencer ao SUJEITO, ele é chamado de ADJUNTO ADNOMINAL. E olha como é mágico o 
português – AD significa JUNTO = junto do NOME. 
Só para a gente se emocionar eu vou colocar assim:
A LARISSA QUERIDA FILMOU ESSA AULA. Querida não é um adjetivo? É UMA CARACTERÍSTICA 
DA LARISSA, que pertence ao SUJEITO. 
A LARISSA QUERIDA = tudo isso é o SUJEITO.
Por exemplo, as palavras marcadas na linha 17 – A e QUERIDA pertencem a mesma função 
sintática? SIM! Agora, A e QUERIDA pertencem a mesma CLASSE GRAMATICAL? NÃO!
Entenderam por que entender as análises? O que ele é e o que ele faz são análises diferentes.
Vamos voltar para os ARTIGOS. 
Artigos são palavras que antecedem os substantivos, determinando a definição (DEFINE 
A RELAÇÃO – DEFINIDOS) ou a indefinição dos mesmos (NÃO DEFINE A RELAÇÃO). Sendo 
flexionados em gênero (masculino e feminino) e número (singular e plural), indicam também o 
gênero e o número dos substantivos que determinam.
Olha como a SEMÂNTICA é fundamental. Olha o que eu vou dizer: 
“Bah, pessoal, ficou muito chato, né?” – agora no intervalo vou na gerência do curso e digo 
isso, porque o Professor não gostou que eu troquei de sala. Quando eu disse O PROFESSOR tá 
definindo este cara. Fica claro que tem um monte de coisas que estão sendo ditas a partir desse 
O PROFESSOR? Fica claro que eu conheço o cara, fica claro que ela sabe quem é o cara. Tem um 
monte de coisas sendo dita além de O professor.
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Agora imagina se é a primeira vez que eu to dando aula aqui na casa, troco a sala e surge o 
Mateus. Eu vou lá na gerencia e digo: “Caraca meu, fiz merda, UM professor não gostou que eu 
troquei de sala”. Tu entende que eu to dizendo que eu nem sei quem era aquele cara? ISSO É 
DEFINIR OU NÃO!
Agora vamos colocar em um contexto maior. Vamos pensar o seguinte. O que vocês acham que 
é a coisa mais legal de falarmos nessa aula agora, um assunto do momento que não gere tanta 
polêmica, pessoal? Ex: Um site prometeu divulgar a banca da PRF ainda hoje. O site disse que a 
partir das 15 horas vai divulgar o nome.
Olha os artigos que eu usei – UM SITE (indefine) e O SITE (quando eu disse O- este O define). Ou 
seja, ao utilizar O – ele define o cara que eu não sei quem é (um site). 
A prova vai me perguntar assim: O site tá definido? Sim. Ele faz alusão, referência a um site que 
eu não sei quem é, mas no CONTEXTO ele define. 
FACULTATIVO – ANTES DE NOMES PRÓPRIOS E POSSESSIVOS. Isso vai enrolar quando estudar-
mos crase no futuro. 
As nossas amigas – poderíamos retirar o AS sem alterar o sentido e a correção? SIM! 
O SEU PROBLEMA – Poderíamos inserir O diante do pronome SEU sem alterar o sentido e a 
correção? SIM!
O André
A Tati
Meu, Mateus tá puto da cara = Meu, O Mateus tá puto da cara. 
PARA A GRAMÁTICA TANTO FAZ. É uma relação FACULTATIVA. 
Deu um acidente a uns 30 km daqui. = É UMA DISTÂNCIA APROXIMADA.
O PODER DE SUBSTANTIVAÇÃO: 
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Ela tem um andar gracioso.
Prova: a palavra andar da linha 40 é classificada como verbo? NÃO! Justamente por causa do 
ARTIGO NA FRENTE, que o transforma em SUBSTANTIVO. Errado seria o gabarito.
“Sempre tem um trouxa para brigar na festa”. 
UM HOMEM BÊBADO PROVOCOU UM ACIDENTE – um é um adjetivo que DEFINE o HOMEM. 
SUBSTANTIVAÇÃO = O BÊBADO INVADIU A PISTA CONTRÁRIA = o que era adjetivo foi transfor-
mado em um substantivo agora.
Artigos X Semântica (SENTIDO – o que eu interpreto).
 • Minha cabeça está doendo ou A MINHA..
 • André é o cabeça dosprofessores. O CABEÇA = mudança de sentido. Porque A CABEÇA é 
uma parte do corpo e O CABEÇA é o “líder”.
 • O capital financeiro da empresa está sendoanalisado.
 • Brasília é a capital dopaís.
 • o/a moral, o/a rádio, o/agrama
Quando eu digo O/A DENTISTA = troco o gênero da palavra. E a semântica da palavra não, pois 
continua sendo uma pessoa que trabalha com dente.
O Google para A Google = troco o artigo/ o gênero e troca a semântica da palavra. O Google eu 
falo do SITE e A Google eu falo da empresa.
ÀS VEZES EU TROCO O GÊNERO (artigo) E NÃO MODIFICA A SEMÂNTICA e às vezes mudará. 
ESSE É UM DETALHE IMPORTANTE*
*ADJETIVO – tem muito mais chances de cair na CESPE.
É a palavra que caracteriza, atribui qualidades aos substantivos (NOME). Flexões: Gênero (uni-
forme e biforme), número (simples e composto) e grau (comparativo e superlativo).
 • feliz, superinteressante,amável.
Vamos adiantar o raciocínio e indo até a aula de CONCORDÂNCIA DOS NOMES, onde diremos 
que uma hora ele é adjetivo (vai concordar) e quando não vai concordar, logo não será um ad-
jetivo.
VAI CONCORDAR PORQUE É VARIÁVEL – flexiona GÊNERO, NÚMERO e GRAU.
COMO CAI NA PROVA:
A LARISSA QUERIDA FILMOU ESTA AULA.
Se pegarmos a palavra QUERIDA e colocarmos diante da palavra Larissa mudaríamos o sentido 
da frase? Não se falou em ADJETIVO. NÃO MUDA NADA, SEMÂNTICA IGUAL.
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E olha que pergunta do mal: QUERIDA sofre o processo chamado de substantivação, pois tem 
um artigo definido na frente? VERDADEIRO ou FALSO? Legal pensarmos para quem o artigo 
trabalha, para o QUERIDA ou para LARISSA? Então não tem substantivação aqui porque ele é da 
LARISSA e não do QUERIDA.
Quando seria uma substantivação? “A queridinha não quis fiz filmar essa parte”. Foi substanti-
vado. Diferente de A QUERIDINHA LARISSA que não tem a substantivação porque é da Larissa. 
NÃO É O LUGAR NA FRASE, É PARA QUEM ELE TRABALHA.
Posso dizer que QUERIDA da frase A QUERIDA LARISSA e querida de A LARISSA QUERIDA exer-
ce a mesma função sintática nas frases? SIM, PORQUE TRABALHAM PARA O MESMO NOME 
(SUBSTANTIVO LARISSA). 
Adjetivos X Semântica
 • Amigo velho x Velhoamigo = MUDA O SENTIDO
 • Oficial alto x Altooficial = MUDA SEMÂNTICA (estatura x posição na carreira)
 • Pobre criança X criançapobre = MUDA O SENTIDO
ÀS VEZES MUDA O SENTIDO, ÀS VEZES NÃO MUDA O SENTIDO. Tudo é interpretação.
Adjetivo X Locuções Adjetivas
 • Bandeira da Irlanda =irlandesa
 • Alunos com aptidão =aptos
Aqui é de uma outra forma, vou te explicar como CAI NO CESPE.
ADJETIVO – MORFOLOGIA = é o padrão. 
LOCUÇÃO ADJETIVA – SUBCLASSE MORFOLÓGICA = em 99% dos casos são preposições + subs-
tantivos. 
Uma BANDEIRA DA IRLANDA – você entende que limita o nome BANDEIRA, caracteriza a ban-
deira, que não é do BRASIL, por exemplo. 
A prova questiona: da para trocar DA IRLANDA por IRLANDESA sem alterar o sentido e a corre-
ção? SIM! DA IRLANDA = é o que eu chamo de locução adjetiva, porque locução no português 
é tudo que for dois ou mais coisas que equivalem a uma coisa só. Que vale como um adjetivo 
(IRLANDESA). E o que tem dentro dessa locução? Tem uma preposição DE, artigo A e um subs-
tantivo Irlanda. Neste caso não tem um ADJETIVO, mas no TOTAL EQUIVALE A UM ADJETIVO.
O QUE EXISTE MAIS NO MUNDO? ADJETIVOS OU LOCUÇÕES ADJETIVAS? LOCUÇÕES, por quê? 
Porque são feitas de substantivos (70% das palavras são). 
Ex: substantivos coletivos – ALCATEIA = lobo.
Cachorro = matilha (substantivo), mas dizemos BANDO DE CACHORROS.
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Outra questão? DA IRLANDA completa (complemento nominal) o BANDEIRA (nome) ou está só 
junto do nome (adjunto adnominal)? SÓ ESTÁ JUNTO DO NOME.
Qual a diferença entre COM APTIDÃO e APTOS? APTOS é só ADJETIVO e ALUNOS COM APTIDÃO 
é uma LOCUÇÃO ADJETIVA.
Semântica X Contexto
 • Água de chuva (pluvial) Dia de chuva (chuvoso)
 • Problema de coração (cardíaco, denotação) = entende-se que é um problema cardíaco, 
mas o atendimento de coração não é um atendimento cardíaco. O CONTEXTO, O SENTIDO 
MUDA, A SEMÂNTICA ALTERA.
 • Atendimento de coração (cordial, conotação)
PRONOMES – NÃO TEM PROVA DE PORTUGUÊS que não caia!!!!
Trabalhapro nome. Esses caras trabalham para os SUBSTANTIVOS.
Pronome é a palavra que acompanha ou substitui o substantivo (um nome), indicando sua 
posição em relação às pessoas do discurso ou mesmo situando-o no espaço e no tempo.
Ele acompanha quando eu digo: ESTA AULA ESTÁ CANSATIVA.
Acompanha o nome AULA = esta aula.
ESTA AULA É CHATA. ELA SERVE PARA ALGUMA COISA – esse ELA substitui o nome e o ESTA 
acompanha o nome.
Como cai na prova? SUBSTITUIR O NOME.
A palavra ELA RETOMA AULA da linha tal? Isso cai direto nas provas, para respondermos temos 
que ler o texto. NÃO TEM OUTRA OPÇÃO.
EXISTEM 6 TIPOS DE PRONOMES:
Classificação dos pronomes
Os pronomes podem ser de seis tipos:
a) Pronome pessoal – reto, oblíquo e de tratamento = FICAM NO LUGAR DAS PESSOAS.
b) Pronome possessivo
c) Pronome demonstrativo – ESSE, ESTE, AQUELE
d) Pronome relativo
e) Pronome indefinido
f) Pronome interrogativo
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a) O pronome pessoal é aquele que indica as pessoas do discurso.
Dividem-se em retos, oblíquos e detratamento.
Os pronomes pessoais retos geralmente referem-se ao sujeito e são: Eu – 1ª pessoa do singular.
RETOS – SÃO OS SUJEITOS – eles que conjugam os verbos.
O QUE SIGNIFICA 1º, 2º E 3º PESSOA? A ORDEM DO DISCURSO. O que troca em um diálogo é a 
1º e a 2º pessoa.
1º PESSOA – EU FALO
2º PESSOA – TU ESCUTA
3º PESSOA – ELA É A “FOFOCA” = É O ASSUNTO.
Os pronomes pessoais oblíquos referem-se ao objeto direto ou ao indireto, sendo átonos ou 
tônicos. SERVEM DE COMPLEMENTO DOS VERBOS.
ME, MIM, COMIGO
TE, TI, CONTIGO
SE, SI, CONSIGO
O, A LHE – vão representar no futuro as pessoas que não usam preposição (chamarei de OBJETO 
DIRETO) – O e A.
Já o LHE pede preposição (OBJETO INDIRETO).
A frase: A LARISSA FILMOU ESTA AULA poderia ser reescrita de forma correta como A LARISSA A 
FILMOU ou A LARISSA FILMOU-A.
HÁ AINDA A DIVISÃO DOS OBLÍQUOS EM ÁTONOS E TÔNICOS: 
São pronomes oblíquos átonos: me, te, o, a, lhe, se, nos, vos, os, as, lhes.
São pronomes oblíquos tônicos: mim, ti, ele, ela, si, nós, vós, eles, elas. Os pronomes pessoais 
oblíquos tônicos são usados com preposição.
 • A professora ansiosa esperava pormim.
A CESPE pergunta se podemos trocar o mim por EU? NÃO
PORQUE QUEM ESPERAVA ERA A PROFESSORA ANSIOSA = SUJEITO. Logo nunca teremos um 
pronome reto (EU).
 • Entre mim e ti nunca ocorrembrigas.
Quem é que não ocorre? BRIGAS. E só pode ser ENTRE MIM e TI. No dia a dia fala-se EU e TU. 
Não temos sujeito para poder utilizar EU e TU.
ISSO SÃO DETALHES QUE TEREMOS QUE ESTAR LIGADOS. 
 • Entregarei um presente paraela.
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Os pronomes pessoais de tratamento são aqueles que indicam um trato cortês ou informal e 
sempre concordam com o verbo na terceira pessoa. Quando falamos diretamente com a pes-
soa, usamos o pronome de tratamento na forma Vossa.
VOCÊ É UM PRONOME DE TRATAMENTO, É O CLÁSSICO.
Tratamento direto = VOSSA.
Falar sobre = SUA
EX: Faz de conta que o Prof. Mateus é uma autoridade, então vou perguntar: VOSSA EXCELÊN-
CIA ficou chateado que eu usei a sua aula?
Vou na secretaria e digo: SUA EXCELENCIA.. estou falando sobre ele,
Bem difícil de cair, mas existem questões sobre isso.
A DICA AGORA É DE PORTUGUÊS EM REDAÇÃO OFICIAL:
 • Vossa Excelência vai comemorar seu aniversárioonde?
É legal nos darmos conta que tudo que ele vai usar é IGUAL A VOCÊ. Quando fores escrever uma 
frase que tenha PRONOME DE TRATAMENTO, coloque o VOCÊ na frase e ela tem que “bater”. 
VOCÊ VAI COMEMORAR SEU ANIVERSÁRIO ONDE? 
VOCÊ = PRONOME DE 3º PESSOA = ELE
Quando falamos sobre a pessoa, usamos o pronome de tratamento na forma Sua. Observe:
 • Sua excelência logo osvisitará.
Dos demonstrativos eu quero falar deste dois que teremos que estar ligado, que é a relação de 
DISCURSO E RETOMADA. As outras são raras de cair em prova. 
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ESTE, ESTA, ISTO = VAI SER DITO, SERÁ ANUNCIADO.
ESSE, ESSA, ISSO = JÁ FOI DITO.
Então, por exemplo, a professora corrigindo o Zambeli, enquanto aluno: eu não falaria ISSO, e 
não ISTO. (ela já havia citado)
Quando eu digo assim: OLHA, PESSOAL, TEM TRÊS ASSUNTOS QUE CAEM SEMPRE, SÃO ESTES: 
Opa, pegar a caneta porque ele vai falar. CONCORDÂNCIA, ANÁLISE SINTÁTIVA E PONTUAÇÃO.
ESSAS MATÉRIAS – já foram ditas.
E como isso cai na prova? Sugestionar de trocar UM POR OUTRO – ESTE por ESSE, POR EXEM-
PLO. 
Ou a PALAVRA ESSAS retoma quem no texto? E aí de novo é aquela questão que eu vou ter que 
ler para verificar se ESSAS retoma as matérias que cairam na prova.
MUITO PEGADINHA – O da RETOMADA funciona assim: 
OS DESENHOS E AS REDAÇÕES ESTAVAM ÓTIMOS: ESTAS COESAS E COERENTES, AQUELES BEM 
PINTADOS.
O que acontece? As vezes eu preciso posicionar o meu leitor a partir de dois REFERENCIAIS. No 
lugar de eu escrever OS DESENHOS E AS REDAÇÕES estavam ótimas – AS REDAÇÕES ESTAVAM, 
ai eu repito, REPETIÇÃO DE VOCABULÁRIO. Então o que eu faço para evitar isso? PRONOMES 
DEMONSTRATIVOS. 
Turma, quando eu tiver DOIS ELEMENTOS, o ÚLTIMO sempre será o mais próximo do pronome, 
será usado ESTAS, mesmo que a gente se atrapalhe, como por exemplo, mas já não foi menciona-
do? NÃO, pois é outra ideia, não é a IDEIA DO DISCURSO. É a ideia de retomar “esse cara”. AQUE-
LES retoma DESENHOS, o mais afastado é AQUELES. A ORDEM QUE VOCÊS VÃO BUSCAR AQUI 
POUCO IMPORTA. O que importa é que o mais próximo será o ESTE e o mais distante AQUELE.
E não posso colocar ESSE nunca? Só se fossem 3. Ex: OS DESENHOS, AS AVALIAÇÕES E AS REDAÇÕES. 
As avaliações = serão ESSAS.
Redações = ESTAS.
Desenhos = AQUELES.
Ir até o quadrinho da página 12.
Que – pronome relativo X conjunção integrante
→ QUE – PRONOME OU CONJUNÇÃO?
→ SE FOR UM PRONOME RELATIVO – TROCAR POR A/O QUAL
→ SE FOR UMA CONJUNÇÃO INTEGRANTE – TROCAR POR ISSO
→ PRONOME RELATIVO RETOMA ou SUBSTITUI – qualquer pronome. 
→ A CONJUNÇÃO INTEGRANTE – COMPLETA 
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→ PRONOMES RELATIVOS INTRODUZEM AS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS – SEMPRE*! 
No futuro veremos que são RESTRITIVAS E EXPLICATIVAS.
→ AS CONJUNÇÕES INTEGRANTE INTRODUZEM AS ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS 
(subdividem-se em 6). 
SE IDENTIFICAR O QUE – já temos metade da questão. Porque se ele for PRONOME RELATIVO 
ele só pode ser ORAÇÃO ADJETIVA. E o CESPE não destaca o QUE, e sim a partir dele e vão per-
guntar: ESSA FRASE É UMA ORAÇÃO SUBORDINADA...? E AÍ JÁ ESTOU LIGADA QUE SE É PRO-
NOME RELATIVO = TEM QUE ESTAR ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA.
A MESMA COISA NA CONJUNÇÃO INTEGRANTE – TEM QUE ESTAR NO ENUNCIADO – ORAÇÃO 
SUBORDINADA SUBSTANTIVA..., se não for SUBSTANTIVA = NÃO É. 
Eu fiz este gancho para te mostrar como a CESPE vai tentar nos derrubar aqui. Página 10.
A pergunta que eu vou fazer é igual à da prova, depois vou te mostrar qual é o rolo. 
DESTAQUE!
 • Não entendi o que foi dito peloprofessor.
 • Essa apostila não é a que eucomprei.
 • A = APOSTILA
 • QUE = retoma APOSTILA (pronome relativo)
No enunciado da CESPE estará: NA ORAÇÃO SUBLINHADA NA LINHA 19 É CLASSIFICADA COMO 
UMA ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA? 
NÃO ENTENDI ISSO. As pessoas vão pensar. Mas o rolo é que temos o “O” ANTES DO QUE. Isso 
cai direto. O que está escrito nessa frase? NÃO ENTENDI AQUILO QUE (O QUAL). 
PRONOMES DEMONSTRATIVOS – geralmente estudamos ESSE, ESTE, AQUELE, mas existe tam-
bém O, A como pronome demonstrativo. 
Então quando O e A serão demonstrativos? Quando puder trocar por AQUELE, AQUELA ou 
AQUILO. 
E quando é uma conjunção integrante então?
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ELE DISSE QUE ADORA INTERVALO.
Fica claro para vocês se a prova me perguntar: QUE ADORA INTERVALO (oração destacada) – 
pode ser classificada como? ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA.Ele disse ISSO. Então é a 
conjunção integrante.
A CONJUNÇÃO INTEGRANTE SE RELACIONA COM VERBOS.
Os PRONOMES RELATIVOS SE RELACIONAM COM NOMES. 
A eterna relação do português, que ou é VERBO ou é NOME.
ESSA APOSTILA NÃO É A QUE EU COMPREI – o que estou te dizendo nessa frase?
ESSA APOSTILA NÃO É AQUELA QUE EU COMPREI.
Atenção: a palavra A da linha tal retoma/ faz alusão a palavra APOSTILA (da mesma linha, por 
exemplo)?
Entende que esse QUE retoma ESSA APOSTILA? Que é nome e pronome. Essa é a “SACADINHA” 
que a gente tem que levar para todo curso.
É verbo ou é nome? Para quem ele trabalha? E ao longo do curso determinaremos o que dá 
nome a que. 
[pergunta em sala de aula]
MINHA PROFESSORA DECLAROU QUE TUDO ESTAVA ERRADO. 
O que? ISSO = CONJUNÇÃO INTEGRANTE = COMPLETA 
PREPOSIÇÃO * – MUITO IMPORTANTE!
Relaciona-se com verbo x nome. A preposição consegue trabalhar para as duas (verbo e nome). 
INVÁRIAVEL = a – ante – até – após – com – contra – de – desde – em – entre – para – per – pe-
rante – por – sem – sob – sobre – trás.
Preposição é uma palavra invariável que liga dois elementos da oração, subordinando o segun-
do ao primeiro, ou seja, o regente e o regido.
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QUEM PEDE É O REGENTE. 
Podem trabalhar tanto para uma quanto para outro:
Regência verbal: Aspiro a este concurso.
Regência nominal: Estou apto a este concurso.
Os termos sublinhados acima podem ser classificados da mesma maneira? 
A ESTE CONCURSO – o que tem em um tem em outro? Sim, tem preposição, pronome e subs-
tantivo nos dois. 
Então, MORFOLOGICAMENTE são iguais.
E sintaticamente são iguais? A – a preposição vem associada ao verbo aspiro = ASPIRO A ALGO, 
o verbo pediu a preposição – REGÊNCIA VERBAL.
Diferentemente do ESTOU APTO A ESTE CONCURSO – apesar do A também ser uma preposição, 
ele não vem associado ao verbo e sim ao NOME/ ADJETIVO APTO. 
É legal nos darmos conta que um é REGÊNCIA DO VERBO E OUTRO DO NOME, LOGO NÃO É A 
MESMA FUNÇÃO SINTÁTICA. 
Quando o verbo pede uma preposição – se chama OBJETO INDIRETO. E quando um NOME 
pede uma preposição é COMPLEMENTO NOMINAL.
Temos as CONTRAÇÕES e as COMBINAÇÕES
 • Combinação: quando na junção da preposição com outra palavra não houver perda de ele-
mento fonético. ENXERGA-SE TODO MUNDO. 
 • Contração: quando na junção da preposição com outra palavra houver perda fonética. SE 
MISTURAM. 
Note essas frases
Discutiu-se sobre as questões.
A prova está sobre a mesa.
SOBRE – faz sentido que as preposições são iguais em ambas as frases?
MORFOLOGICAMENTE – é a mesma coisa, são PREPOSIÇÕES. 
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SEMANTICAMENTE – é a mesma coisa? O que ela tá me dizendo NÃO. Dentro das possibilidades 
a semântica não é a mesma. 
Agora a gente vai falar de uma questão certa na nossa prova:
*ADVÉRBIOS – existem várias questões só de advérbios, baita questão de prova!
Advérbio é uma palavra invariável que modifica o sentido do verbo, do adjetivo, do próprio 
advérbio ou de uma oração inteira.
INVARIÁVEL = NÃO CONCORDA. Se relaciona com VERBO, ADJETIVOS, ADVÉRBIOS E ATÉ MES-
MO COM UMA ORAÇÃO INTEIRA. 
O QUE SERIA SE RELACIONA? MODIFICAR SENTIDO, SEMÂNTICA. 
Só para voces terem uma ideia, teremos uma aula depois que eu vou dizer, essa palavra pode 
ser um ADJETIVO (vai concordar) ou um ADVÉRBIO (não vai concordar). 
Ela gosta dele = é uma frase, uma informação. 
Já:
 • Ela gosta bastante dele. – é uma OUTRA FRASE.
A PROVA FOI CANCELADA – é uma informação. 
 • Infelizmente, a prova foi cancelada. – o INFELIZMENTE se relaciona a oração inteira. 
Falar MUITO POUCO é normal no dia a dia. EXISTE, pois um ADVÉRBIO modifica outro advérbio, 
um adjetivo ou um verbo.
O que tu estuda? MUITO ou POUCO na frase? 
Estudo pouco – fica claro para vocês que o POUCO trabalha para o verbo? Mas eu posso dar 
outra INTENSIDADE = MUITO POUCO. E a confusão que as pessoas fazem é que eles não traba-
lham para a mesma coisa nessa frase, pois esse MUITO é do POUCO. ELE PODE MODIFICAR OS 
“CARINHAS” – ESSA É A REGRA,
 • Estudo muito pouco.
Tem uma banca aqui do sul (FAURGS) que eles fazem uma pergunta muito genial para enten-
dermos esse momento, eles perguntariam assim: SE TROCARMOS A PALAVRA ELA para a pala-
vra ELAS quantas OUTRAS palavras da frase deveriam mudar para fins de concordância? 
 • Ela é muito dedicada nesse sentido.
ELAS SÃO muito DEDICADAS nesse sentido. 
Por que o MUITO NÃO CONCORDA? Porque ele é um ADVÉRBIO, então vai permanecer do mes-
mo jeito. Logo, duas outras palavras deveriam modificar para fins de concordancia. Essa ques-
tão trabalha muito bem a noção de um ADVÉRBIO que não concorda e um ADJETIVO que con-
corda. 
Turma, saber que os ADVÉRBIOS possuem classificações vai ser importante futuramente: 
Lugar – ali, aqui, aquém, atrás, cá, dentro...
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Tempo – agora, amanhã, antes, ontem...
Modo – a pé, à toa, à vontade...
Dúvida – provavelmente, talvez, quiçá... 
Afirmação – sim, certamente, realmente... 
Negação – não, nunca, jamais...
Intensidade – bastante, demais, mais, menos...
Quando pensarmos na ANÁLISE SINTÁTICA – EU VOU DIZER QUE EXISTE O ADJUNTO ADVER-
BIAL (tem o sentido de um ADVÉRBIO, que é LUGAR, TEMPO, MODO, NEGAÇÃO). Então, eu 
vou ter que estar ligado que uma coisa é o que ele é, outra coisa é o que ele faz. Dominar esses 
conceitos vai ser importante.
Já vou mostrar agora para sofrermos de uma vez, olha só:
HOJE A LARISSA FILMOU ESTA AULA NA SALA.
A LARISSA – SUJEITO
A – ARTIGO
LARISSA – SUBSTANTIVO
FILMOU – VTD
FILMOU – VERBO
ESTA AULA – OBJETO DIRETO
ESTA – PRONOME 
AULA – SUBSTANTIVO
HOJE = ADVÉRBIO
NA = PREPOSIÇÃO + ARTIGO
SALA = SUBSTANTIVO
Vermelho – MORFOLOGIA
Preto – SINTÁTICA
Quando eu for falar em ANÁLISE SINTÁTICA o HOJE dá uma ideia de quê? DE TEMPO = ADJUNTO 
ADVERBIAL.
E que ideia NA SALA tem? DE LUGAR = ADJUNTO ADVERBIAL. 
Entenderam porque no futuro eu vou usar IDEIA? Não estarei mais falando de morfologia, e, 
sim da ideia que isso dá. 
Ex: os termos sublinhados são classificados da mesma forma? Pertencem a mesma classe 
gramatical? NÃO!
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Pertencem a mesma função sintática? SIM!
Eles têm a mesma semântica? NÃO, pois um é LUGAR e o outro é TEMPO.
Essas são as 3 classificações que a gente pode fazer. 
Essa questão caiu direto em 2017, então eu tive que colocar ela: 
Quando a frase possui mais de um advérbio de modo terminados em -mente, apenas o último 
advérbio recebe o sufixo.
 • A fila andava lenta e suavemente.
Vocês sabem que as palavras quando acrescidas da palavra MENTE se tornam ADVÉRBIOS, né? 
FELIZ + MENTE = FELIZMENTE.
Isso é uma questão de prova que eles perguntam a respeito da REESCRITA. LENTAMENTE E SUA-
VEMENTE? NÃO, apenas o último advérbio que receberá o sufixo MENTE quando enumerados. 
Se for: A FILA ANDAVA – não é verbo de ligação, diferente de “ESTAVA” LENTA que aí será de 
ligação. 
Eu ando nervoso = nominal
Eu ando rapidamente = verbal, porque é ação.
Numeral – indicam quantidade ou posição – um, dois, vinte, primeiro, terceiro.
Talvez o rolo se faça no UM. Quando ele será um ARTIGO ou um NUMERAL?
NUMERAL = só, apenas, somente ou um contexto. Somente nesses casos será numeral. Ex: Tu 
me empresta um lápis? “Puts”, só tenho um (numeral).
Eu queria somente pedir uma coisa = numeral
Do contrário, é artigo – UM aluno me procurou. É um aluno que eu não sei quem é. 
O CONTEXTO QUE DEIXARÁ CLARO o que é, se numeral ou artigo. NA DÚVIDA = ARTIGO.
Interjeição – expressam um sentimento, uma emoção...
Quando voces pararem um carro na estrada, vão pedir os documentos, pois ultrapassou a 
velocidade. No sul – “Bah”, em MG “Uia”.
Teremos uma aula SÓ de verbos.
Verbos – indicam ação, estado, fato, fenômeno da natureza.
O que teremos que entender de verbos pensando no CESPE?O SENTIDO QUE O TEMPO VER-
BAL ME DÁ.
Ex: A LARISSA FILMOU A AULA. Se eu for pelo sentido da frase ela não FILMARÁ e ela não FIL-
MA, ela FILMOU. Então eu vou entender o que o verbo está me dizendo. 
Conjunções é uma matéria muito clássica de prova e teremos uma aula só para isso também. 
Mas quero adiantar algumas coisas já.
Conjunções – ligam orações ou, eventualmente, termos. São divididas em:
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 • Coordenadas – aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas, explicativas.
ADITIVAS – ideia de soma. “E” é a principal conjunção aditiva. Ex: Hoje eu vi uma aula de Direi-
tos Humanos e uma de portugûes = tu soma as informações.
ADVERSATIVA – ideia de oposição. Hoje eu assisti duas aulas, mas a única que eu entendi foi 
português. Ou seja, de duas aulas ao utilizar o MAS a ideia é de oposição ao esperado, que seria 
entender as duas matérias. 
ALTERNATIVAS – são as questões da CESPE, ou tá certo ou tá errado. Também pode ser de mo-
mentos, alternar. Ex: Ora fica empolgado, ora desanima. 
CONCLUSIVA – portanto – quando a gente vota em um candidato nós dizemos: Eu acredito nis-
so, PORTANTO.. 
EXPLICATIVAS – POIS – quando explicamos algo. Ex: Estude pois a prova será difícil. 
 • Subordinadas – concessivas, conformativas, causais, consecutivas, comparativas, condicio-
nais, temporais, finais, proporcionais.
CONCESSIVAS são as que mais caem (principal: EMBORA). 
Ex: Embora tu tenha sido meu professor eu vou aplicar a multa.
Qual a lógica da frase? Se o cara foi teu professor, não multar ele, mas você vai. Isso é uma con-
cessão, é uma quebra da lógica/perspectiva, não é uma adversidade. 
CONSECUTIVAS – consequência. Ex: Eu tive TANTA aula hoje que eu não quero mais ouvir nin-
guém.
CONDICIONAIS – SE e CASO – nunca utilizar SE CASO juntas. Ex: Se caso o paciente..
Aqui teremos um tema – página 13.
Vamos para ORTOGRAFIA agora então. Vamos pegar os PORQUÊS. Página 14.
1. Por que – é o clássico, o que tem mais chance de cair.
 • Utiliza-se para introduzir perguntas;
 • Utiliza-se quando se troca por “motivo” “razão”; UTILIZA-SE TAMBÉM EM AFIRMAÇÕES.
 • Utiliza-se quando se troca por “pelo qual” – existe esse que é um uso EXCLUSIVO dele, ve-
remos no futuro, mas vamos anotar desde já: REGRA DO ITAÚ.
 • “Cê quer saber? Então, vou te falar! Por que (por qual motivo/razão) as pessoas sadias ado-
ecem? Bem alimentadas, ou não...
 • Por que perecem?
Tudo está guardado na mente!” (Criolo)
 • Ainda não se sabe por que houve o rompimento das barragens de rejeito de minério em 
Mariana.
Aqui não temos uma pergunta, e, sim, uma afirmação. 
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E esse aqui é EXCLUSIVO:
 • A tragédia por que passam as pessoas dessa cidade é triste.
Quem passa, passa POR ALGO. Pode passar DE ALGO também, mas nesse contexto elas passam 
por uma tragédia. Quem passa por uma tragédia passa POR, por isso utilizamos A TRAGÉDIA 
POR QUE (PELA QUAL) PASSAM AS PESSOAS..
É um uso só dele, existe e vamos valorizar quando estudarmos regência. 
2. Por quê
 • utiliza-se no fim da frase. No fim da pergunta também, mas pode ser uma afirmação. 
 • “Já não me preocupo se eu não sei por quê. – por qual motivo/razão. A diferença é que 
agora ele bateu em uma pontuação. Logo, não é só fim de PERGUNTAS, podem ser AFIR-
MAÇÕES também. 
 • Às vezes, o que eu vejo quase ninguém vê.” (Legião Urbana)
3. Porque = POIS
 • introduz ideia de causa e explicação. Equivale a “pois”, “já que”.
NÃO EXISTE “POR CAUSA QUE” 
 • “Eu canto porque (POIS, JÁ QUE) o instante existe e a minha vida está completa. Não sou 
alegre nem sou triste: sou poeta.” (Cecília Meireles)
4. Porquê
 • usa-se como substantivo. Vem acompanhado de um artigo, pronome, numeral.
 • Você tem seus porquês para estar aqui!
 • Preciso de cinco porquês neste caso!
Como isso cairia na CESPE? Qual a grande pergunta que ela faria? Poderiamos reescrever essa 
frase da seguinte forma? 
“Já não me preocupo se eu não sei por quê. – SE EU NÃO SEI O __PORQUÊ__?
QUEM MANDA SERÁ O ARTIGO OU O PONTO? O ARTIGO, até porque isso que faz ele ser di-
ferente. 
Ou eles vão partir para outra coisa, por exemplo, podemos trocar por porquê? Não, pois não 
temos o determinante. 
Vou mostrar mais isso para vocês que é mais fácil:
DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO.
DENOTAÇÃO – é aquilo que aprendemos no colégio. D de dicionário. 
CONOTAÇÃO – sentido figurado, subjetivo. É legal pensarmos isso na prática. 
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Ex: reunião de condomínio – “Me soltou os cachorros”.
Vocês entendem o jogo do dedo e do indicador? Ela sai do INDICADOR que parte de uma rela-
ção denotativa (dedo indicador) e faz uma alusão a uma relação mais simbólica, mais CONO-
TATIVA, claro que tem um limite. O trocadilho da charge está nesse jogo da semântica/sentido 
dessas palavras. 
AFINADOR DE PIADO – ele vai para uma relação concreta de um aparelho que afina as cordas e 
ele quer um afinador para DIMINUIR o tamanho. Jogo do denotativo x conotativo.
Para terminar então, vamos para uma coisa mais legal, que é a INFERÊNCIA.
Vocês que serão policiais terão que usar A INFERÊNCIA – que é algo que não é dito, mas é co-
municado.
Ex: parar o cara que estava em alta velocidade e dizem que vão multá-lo. Ele começa a contar 
histórias e fazer drama, mas que não tem “nada a ver” com multa, mas na verdade tem, pois o 
que ele está dizendo é para não multá-lo pois ele não tem dinheiro nem para comer, por exem-
plo. Não estará escrito, vai jogando com as coisas que foram ditas. 
Na leitura de um texto, o resultado da compreensão depende da qualidade das inferências 
geradas. Os textos possuem informações explícitas e implícitas; existem sempre lacunas a se-
rem preenchidas. O leitor infere ao associar as informações explícitas aos seus conhecimentos 
prévios e, a partir daí, gera sentido para o que está, de algum modo, informado pelo texto ou 
através dele. A informação fornecida direta ou indiretamente é uma pista que ativa uma ope-
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ração de construção de sentido. Portanto, ao contrário do que muitos acreditam, a inferência 
não está no texto, mas na leitura, e vai sendo construída à medida que leitores vão interagindo 
com a escrita.
Podemos ler e achar engraçado, mas podemos fazer uma série de críticas, tais como: a violência 
doméstica, relações desiguais, o papel do homem e da mulher, feminicídio. Temos uma série de 
assuntos que poderiamos falar, só que como vamos pensar tudo isso? INFERINDO, por exemplo, 
tem gente que leu isso e achou um absurdo, outros não estão nem aí para isso. Não está no texto, 
está no jeito que a gente infere a partir da leitura. Mas podemos achar só engraçado também. 
O que da para inferirmos disso? Que as redes sociais são viciosas. Agora por coincidencia estão 
fazendo experimentos de deixas as pessoas 1 mês sem postar e mexer nas redes sociais? Pois 
as pessoas estão viciadas. 
Legal, turma, foi de boas? 
Tema para a próxima aula, começaremos corrigindo e vamos para o “filé” que se chama ANÁLISE 
SINTÁTICA.
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