Buscar

HIV-TB ATIVIDADE 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Confira a correção de suas respostas
Complete todas as questões antes de enviar a avaliação. Caso necessário, você poderá fazer outras tentativas para obter a pontuação desejada. Valerá a nota mais alta obtida.
1. Sabrina é uma travesti de 25 anos. Ela chega na recepção do serviço de saúde tossindo muito. Enquanto Sabrina espera, o enfermeiro do acolhimento, recém-contratado, chama várias vezes por Antônio José da Silva para o atendimento, mas não há resposta. O enfermeiro atende o usuário seguinte. Meia hora se passa e Sabrina, muito irritada, bate na porta do acolhimento e pergunta quando será atendida. Depois de alguma discussão, na porta do consultório, o enfermeiro percebe que o prontuário de Antônio José da Silva é o de Sabrina (nome social). Como você acha que será esse atendimento?
Desconfortável no início, porém com um acolhimento adequado um vínculo de respeito mútuo pode ser criado.
Apesar do mal entendido inicial, é possível reverter o desconforto com um acolhimento adequado.
2. O Sr° Joaquim tem 70 anos e é viúvo. Chegou ao serviço de saúde encaminhado pelo Centro de Saúde de Jacarezinho, localizado na periferia da cidade. Estava em tratamento de tuberculose no Centro de Saúde e fez o teste de HIV após a agente comunitária de saúde insistir muito. O resultado veio positivo. Sr° Joaquim está muito angustiado, pensa que vai morrer logo, não tem ideia de como se infectou e sabe que jamais terá coragem de falar do HIV para os filhos.
Primeiramente conversar com o Sr° Joaquim, escutando atentamente suas dúvidas, medos e angústias. Depois, esclarecer dúvidas e encaminhá-lo adequadamente.
3. O Sr° Francisco tem 42 anos, mora sozinho e não tem vínculos familiares. Atualmente está desempregado. É portador de HIV/Aids há 10 anos, mas tem baixa adesão ao tratamento com antirretrovirais devido à importante intolerância gástrica. Recebeu o diagnóstico de tuberculose pulmonar hoje com duas baciloscopias fortemente positivas. Que conduta deve ser tomada pela equipe?
A equipe deve pensar em um Projeto Terapêutico Singular, primeiramente, levando em consideração as vulnerabilidades sociais e as dificuldades de adesão ao tratamento do Srº Francisco.
4. Paula tem 30 anos e mora sozinha. Não se recuperou da separação do marido e ainda guarda mágoas por ele ter transmitido o HIV a ela. Afastou-se do trabalho e no momento recebe auxílio-doença. Perdeu 15 kg em dois meses e está deprimida. Recebeu recentemente o diagnóstico de tuberculose ganglionar e, depois disso, faltou a diversas consultas por não conseguir andar de ônibus sozinha. Devido à piora clínica, ficou internada durante 10 dias. Constatou-se abandono de tratamento da tuberculose. O tratamento foi reiniciado. Após a alta, aceitou visita domiciliar do Agente Comunitário de Saúde, porém não faz a tomada da medicação na frente dele. A equipe da unidade já fez várias reuniões e algumas estratégias foram tomadas para melhorar a adesão, mas o resultado não foi favorável. O que a equipe deveria fazer nesse caso?
Ampliar a rede de ajuda, com cuidado quanto ao sigilo, além de tentar outras estratégias de adesão.
5. O Srº João tem 27 anos e vive com o HIV há três anos. Mora na rua, nas redondezas do serviço de saúde, e comparece ao serviço de saúde uma vez por semana para pegar os antirretrovirais. Nos últimos meses perdeu cerca de 10 kg. Apesar da boa adesão ao esquema com antirretrovirais, após investigação diagnóstica, contatou-se que está com tuberculose pulmonar (sensível aos medicamentos de primeira linha). Começou a tomar os medicamentos antituberculose de forma autoadministrada, mas após duas semanas relatou à enfermeira que pensa em parar com o tratamento da tuberculose por causa das náuseas que vem sentindo. Diante desta situação, qual a melhor conduta?
A equipe deve reavaliar clinicamente João e revisar o esquema terapêutico, caso necessário. Além disso, deve oferecer TDO no próprio serviço que maneja antirretrovirais, ou na rua, em parceria com outros equipamentos de proteção social.
Náuseas podem estar relacionadas a alterações hepáticas e devem ser devidamente investigadas. Além disso, é importante tentar o TDO para que João receba o devido apoio durante todo o tratamente.
6. O Srº Emílio tem 39 anos e descobriu ser portador do HIV algumas semanas após receber o diagnóstico de tuberculose. Teve boa adesão aos dois tratamentos autoadministrados, mas não compareceu à consulta do 4º mês de tratamento. No dia seguinte, a técnica de enfermagem da equipe telefonou para o número de contato que ele deixou e descobriu que ele foi preso. Nesse caso, como proceder?
Deve-se comunicar o ocorrido aos programas municipais de DST/aids e de Controle da Tuberculose, buscando garantir ao paciente a continuidade de seu tratamento no Sistema Prisional.
Nesse caso, é importante certificar-se de que o usuário tenha garantido o seu tratamento, atentando com as questões relativas a sigilo e confidencialidade.
7. Cássia tem 23 e é estudante. Descobriu que é soropositiva para o HIV quando tinha 18 anos. Tem boa adesão ao tratamento com antirretrovirais, carga viral zerada e está saudável. Foi orientada pelo seu infectologista a fazer a prova tuberculínica, mas o serviço de saúde não oferece tal exame. Ela procura o balcão de informações para saber como proceder. Que conduta a atendente deve tomar?
Ligar para o serviço de referência em prova tuberculínica e agendar o exame para a paciente.
8. Luana tem 19 anos e é usuária de crack há cinco. Recebeu o diagnóstico de tuberculose pleural concomitantemente com o de aids, há quatro meses. Devido ao grau de debilidade em que se encontrava, precisou ficar internada por três meses. Após a alta hospitalar, Luana voltou a morar com a mãe (Jaciara), que cuida dela. Hoje, Jaciara compareceu sozinha ao serviço de saúde pedindo ajuda, pois a filha diz que quer morrer e se recusa a sair de casa. Qual a melhor conduta?
A equipe deve, antes de tudo, buscar uma forma de examinar a paciente, pois a ideação suicida pode estar relacionada aos medicamentos.
9. Pensando no uso de drogas lícitas e ilícitas durante o tratamento da tuberculose em PVHA, qual das seguintes orientações ao paciente é a mais adequada?
Os uso de tais subtâncias deve ser evitado, mas ainda que o paciente não consiga parar ou reduzir o consumo, o tratamento deve ser mantido. É importante que o uso dessas substâncias seja informado ao serviço de saúde que o acompanha.
É importante conversar com o usuário sobre as possíveis consequências do uso de tais substâncias e oferecer apoio para cessação do uso ou para redução de danos.
10. Em relação aos hábitos que podem ajudar no tratamento da tuberculose em PVHA, qual das seguintes orientações é a mais adequada?
É importante que o usuário durma o suficiente e que evite noites em claro. É comum, nos primeiros dias de tratamento, sentir-se cansado e o repouso é aconselhável.

Mais conteúdos dessa disciplina