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Tecnicas para melhorar a leitura - Rede Laureate

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Introdução
A leitura é uma habilidade essencial para que o ser humano consiga desem-
penhar suas atividades diárias de forma adequada, tanto no âmbito social quanto no 
profissional. Entretanto, somente a capacidade de ler não é suficiente para se conseguir 
um bom desempenho em todas as áreas, é preciso ter qualidade na compreensão do 
que está sendo lido, permitindo que as informações se tornem claras na mente do leitor 
e possam ser absorvidas conforme suas necessidades. A compreensão da leitura é 
uma habilidade que pode ser desenvolvida, e diversos métodos foram criados para 
ajudar o leitor a exercitar essa habilidade, além de auxiliarem na organização, na mani-
pulação e no mapeamento das informações de um texto. Aqui, serão descritos dois 
desses métodos, o método SQ3R e os Mapas Mentais.
1. O método SQ3R
O SQ3R é um método utilizado para melhorar a compreensão de leitura, considerado 
como o mais eficiente para se aprender e fixar algum conteúdo. Criado e apresentado 
em 1946 por Francis Pleasant Robinson, em seu livro Effective Study (Estudo Eficaz), trata-
-se de um método composto pela combinação de vários outros mais conhecidos, 
como a releitura, criar resumos, grifar e interrogatório elaborativo.
O nome SQ3R, na verdade, é um acrônimo composto das seguintes palavras: 
Survey, cujo significado é examine; Question, que se refere a questionar; Read, ou seja, 
leia; Recite, que quer dizer recite/fale; e, finalmente, Review ou revise. Cada uma dessas 
palavras representa uma etapa a ser seguida durante a leitura.
As etapas são apresentadas gradativamente e despertam curiosidade sobre 
o assunto abordado, aumentando o interesse por ele. Não se faz apenas uma única 
leitura sobre o assunto, mas, sim, diversas vezes com propósitos distintos.
A seguir a descrição de cada uma das etapas do SQ3R:
1) Survey ou Examine – Deve-se fazer uma leitura rápida dos títulos e subtítulos, 
observando as palavras grifadas no livro ou qualquer outro material que esteja sendo 
lido. São analisadas figuras, fotos, diagramas, mapas, gráficos, legendas, e lidos resumos 
e conclusões, se estiverem disponíveis. Em seguida, passe os olhos rapidamente sobre o 
texto, lendo-o por alto, isso permite que sua atenção e interesse sejam despertados. 
Não é necessário ter pressa, e a qualidade é o fator mais importante. Não devem ser 
feitas críticas sobre o material lido, e o tempo gasto deve ser suficiente para que se 
garanta um aprendizado e uma fixação duradoura da informação. Procure pinçar as 
ideias principais sobre o assunto sem a preocupação de compreender todo o texto 
nessa etapa; 
2) Question ou Questione – depois de examinar rapidamente o texto, o propósito 
será o de questionar. O que se sabe sobre o texto? Já ouviu algo relacionado ao tema 
a ser lido? Em que contexto isso aconteceu? Formule o máximo de questões possíveis 
para o que será lido. Registre essas questões, bem como as palavras ou expressões não 
conhecidas, e responda às questões formuladas. Essas ações servem como metas a 
serem cumpridas ao final das 5 etapas do método SQ3R. As etapas 1 e 2 visam prepa-
rar o leitor para o aprofundamento, que será o objetivo das próximas etapas;
3) Read ou leia – o terceiro passo é a leitura propriamente dita como se faz cos-
tumeiramente no dia a dia. Como já se sabe do que se trata, e provavelmente já 
tenham sido assimiladas algumas ideias, é hora de ler com atenção e sem distração. 
Anote e destaque frases e informações relevantes, escrevendo os principais pontos nas 
margens do texto. Devem ser revisadas as figuras, os resumos e tudo o que tenha cha-
mado a atenção. Passagens mais difíceis merecem ser relidas com diminuição da velo-
cidade de leitura. Nesta etapa, devem ser buscadas as respostas das questões levanta-
das na etapa anterior e devem ser formuladas novas questões que auxiliem na com-
preensão do material lido. O texto deve ser lido completamente para que conclusões 
possam ser tiradas e possibilitem responder às questões feitas na etapa 2;
4) Recite ou fale – a quarta etapa é talvez a mais importante do método SQ3R. 
Deve-se reler o texto em voz alta e grifar todos os pontos considerados importantes. Ler 
ativamente auxilia a memorização ou fixação das ideias extraídas do texto. Nesse mo-
mento, deve-se falar consigo mesmo, traduzindo o que foi entendido do texto lido. 
Todos os pontos-chave para o entendimento do texto devem ser destacados. É hora de 
fazer resumos e gravar comentários sobre os pontos principais. A verbalização é uma 
grande força a ser utilizada nessa etapa;
5) Review ou revise – a última etapa se destina a uma revisão do trabalho exe-
cutado. Deve-se verificar se todas as perguntas feitas foram respondidas corretamente, 
se é possível explicar cada anotação feita e testar mais uma vez o que se compreen-
deu do que foi lido. A revisão final permite que os pontos fracos sejam reforçados para 
que as dúvidas não persistam.
Concluídas as cinco etapas, espera-se que o texto lido já tenha sido tão bem 
assimilado que seja possível explicar a alguém o que se entendeu sobre o material. 
Caso isso não ocorra, é sinal de que a síntese das informações não foi salientemente 
explorada, e os pontos fracos não foram reforçados. Nesse caso, pode-se repetir a téc-
nica a partir do passo 2.
O próximo método a ser descrito contribui para a compreensão de um texto a 
partir da organização das informações de forma hierarquizada e por meio de diagra-
mas, os Mapas Mentais. 
Autora
Profa. Dra. Josiane M. Freitas Tonelotto
Sumário
Introdução 
1- O método SQ3R
2 - O que é Mapa mental? 
2.1 - Elementos de um Mapa mental 
3 - Mapas mentais: usar Papel? Software? Ambos? 
3.1 - Mapas mentais com utilização do papel 
3.2 - Mapas mentais com utilização do software
03
03
06
08
09
 11
11
 Introdução
A leitura é uma habilidade essencial para que o ser humano consiga desem-
penhar suas atividades diárias de forma adequada, tanto no âmbito social quanto no 
profissional. Entretanto, somente a capacidade de ler não é suficiente para se conseguir 
um bom desempenho em todas as áreas, é preciso ter qualidade na compreensão do 
que está sendo lido, permitindo que as informações se tornem claras na mente do leitor 
e possam ser absorvidas conforme suas necessidades. A compreensão da leitura é 
uma habilidade que pode ser desenvolvida, e diversos métodos foram criados para 
ajudar o leitor a exercitar essa habilidade, além de auxiliarem na organização, na mani-
pulação e no mapeamento das informações de um texto. Aqui, serão descritos dois 
desses métodos, o método SQ3R e os Mapas Mentais.
1. O método SQ3R
O SQ3R é um método utilizado para melhorar a compreensão de leitura, considerado 
como o mais eficiente para se aprender e fixar algum conteúdo. Criado e apresentado 
em 1946 por Francis Pleasant Robinson, em seu livro Effective Study (Estudo Eficaz), trata-
-se de um método composto pela combinação de vários outros mais conhecidos, 
como a releitura, criar resumos, grifar e interrogatório elaborativo.
O nome SQ3R, na verdade, é um acrônimo composto das seguintes palavras: 
Survey, cujo significado é examine; Question, que se refere a questionar; Read, ou seja, 
leia; Recite, que quer dizer recite/fale; e, finalmente, Review ou revise. Cada uma dessas 
palavras representa uma etapa a ser seguida durante a leitura.
As etapas são apresentadas gradativamente e despertam curiosidade sobre 
o assunto abordado, aumentando o interesse por ele. Não se faz apenas uma única 
leitura sobre o assunto, mas, sim, diversas vezes com propósitos distintos.
A seguir a descrição de cada uma das etapas do SQ3R:
1) Survey ou Examine – Deve-se fazer uma leitura rápida dos títulos e subtítulos, 
observando as palavras grifadas no livro ou qualquer outro material que esteja sendo 
lido. São analisadas figuras, fotos, diagramas, mapas, gráficos, legendas, e lidos resumos 
e conclusões, se estiverem disponíveis.Em seguida, passe os olhos rapidamente sobre o 
texto, lendo-o por alto, isso permite que sua atenção e interesse sejam despertados. 
Não é necessário ter pressa, e a qualidade é o fator mais importante. Não devem ser 
feitas críticas sobre o material lido, e o tempo gasto deve ser suficiente para que se 
garanta um aprendizado e uma fixação duradoura da informação. Procure pinçar as 
ideias principais sobre o assunto sem a preocupação de compreender todo o texto 
nessa etapa; 
2) Question ou Questione – depois de examinar rapidamente o texto, o propósito 
será o de questionar. O que se sabe sobre o texto? Já ouviu algo relacionado ao tema 
a ser lido? Em que contexto isso aconteceu? Formule o máximo de questões possíveis 
para o que será lido. Registre essas questões, bem como as palavras ou expressões não 
conhecidas, e responda às questões formuladas. Essas ações servem como metas a 
serem cumpridas ao final das 5 etapas do método SQ3R. As etapas 1 e 2 visam prepa-
rar o leitor para o aprofundamento, que será o objetivo das próximas etapas;
3) Read ou leia – o terceiro passo é a leitura propriamente dita como se faz cos-
tumeiramente no dia a dia. Como já se sabe do que se trata, e provavelmente já 
tenham sido assimiladas algumas ideias, é hora de ler com atenção e sem distração. 
Anote e destaque frases e informações relevantes, escrevendo os principais pontos nas 
margens do texto. Devem ser revisadas as figuras, os resumos e tudo o que tenha cha-
mado a atenção. Passagens mais difíceis merecem ser relidas com diminuição da velo-
cidade de leitura. Nesta etapa, devem ser buscadas as respostas das questões levanta-
das na etapa anterior e devem ser formuladas novas questões que auxiliem na com-
preensão do material lido. O texto deve ser lido completamente para que conclusões 
possam ser tiradas e possibilitem responder às questões feitas na etapa 2;
4) Recite ou fale – a quarta etapa é talvez a mais importante do método SQ3R. 
Deve-se reler o texto em voz alta e grifar todos os pontos considerados importantes. Ler 
ativamente auxilia a memorização ou fixação das ideias extraídas do texto. Nesse mo-
mento, deve-se falar consigo mesmo, traduzindo o que foi entendido do texto lido. 
Todos os pontos-chave para o entendimento do texto devem ser destacados. É hora de 
fazer resumos e gravar comentários sobre os pontos principais. A verbalização é uma 
grande força a ser utilizada nessa etapa;
5) Review ou revise – a última etapa se destina a uma revisão do trabalho exe-
cutado. Deve-se verificar se todas as perguntas feitas foram respondidas corretamente, 
se é possível explicar cada anotação feita e testar mais uma vez o que se compreen-
deu do que foi lido. A revisão final permite que os pontos fracos sejam reforçados para 
que as dúvidas não persistam.
Concluídas as cinco etapas, espera-se que o texto lido já tenha sido tão bem 
assimilado que seja possível explicar a alguém o que se entendeu sobre o material. 
Caso isso não ocorra, é sinal de que a síntese das informações não foi salientemente 
explorada, e os pontos fracos não foram reforçados. Nesse caso, pode-se repetir a téc-
nica a partir do passo 2.
O próximo método a ser descrito contribui para a compreensão de um texto a 
partir da organização das informações de forma hierarquizada e por meio de diagra-
mas, os Mapas Mentais. 
03
 Introdução
A leitura é uma habilidade essencial para que o ser humano consiga desem-
penhar suas atividades diárias de forma adequada, tanto no âmbito social quanto no 
profissional. Entretanto, somente a capacidade de ler não é suficiente para se conseguir 
um bom desempenho em todas as áreas, é preciso ter qualidade na compreensão do 
que está sendo lido, permitindo que as informações se tornem claras na mente do leitor 
e possam ser absorvidas conforme suas necessidades. A compreensão da leitura é 
uma habilidade que pode ser desenvolvida, e diversos métodos foram criados para 
ajudar o leitor a exercitar essa habilidade, além de auxiliarem na organização, na mani-
pulação e no mapeamento das informações de um texto. Aqui, serão descritos dois 
desses métodos, o método SQ3R e os Mapas Mentais.
1. O método SQ3R
O SQ3R é um método utilizado para melhorar a compreensão de leitura, considerado 
como o mais eficiente para se aprender e fixar algum conteúdo. Criado e apresentado 
em 1946 por Francis Pleasant Robinson, em seu livro Effective Study (Estudo Eficaz), trata-
-se de um método composto pela combinação de vários outros mais conhecidos,
como a releitura, criar resumos, grifar e interrogatório elaborativo.
O nome SQ3R, na verdade, é um acrônimo composto das seguintes palavras: 
Survey, cujo significado é examine; Question, que se refere a questionar; Read, ou seja, 
leia; Recite, que quer dizer recite/fale; e, finalmente, Review ou revise. Cada uma dessas 
palavras representa uma etapa a ser seguida durante a leitura.
As etapas são apresentadas gradativamente e despertam curiosidade sobre 
o assunto abordado, aumentando o interesse por ele. Não se faz apenas uma única
leitura sobre o assunto, mas, sim, diversas vezes com propósitos distintos.
A seguir a descrição de cada uma das etapas do SQ3R:
1) Survey ou Examine – Deve-se fazer uma leitura rápida dos títulos e subtítulos,
observando as palavras grifadas no livro ou qualquer outro material que esteja sendo
lido. São analisadas figuras, fotos, diagramas, mapas, gráficos, legendas, e lidos resumos
e conclusões, se estiverem disponíveis. Em seguida, passe os olhos rapidamente sobre o 
texto, lendo-o por alto, isso permite que sua atenção e interesse sejam despertados. 
Não é necessário ter pressa, e a qualidade é o fator mais importante. Não devem ser 
feitas críticas sobre o material lido, e o tempo gasto deve ser suficiente para que se 
garanta um aprendizado e uma fixação duradoura da informação. Procure pinçar as 
ideias principais sobre o assunto sem a preocupação de compreender todo o texto 
nessa etapa; 
2) Question ou Questione – depois de examinar rapidamente o texto, o propósito 
será o de questionar. O que se sabe sobre o texto? Já ouviu algo relacionado ao tema 
a ser lido? Em que contexto isso aconteceu? Formule o máximo de questões possíveis 
para o que será lido. Registre essas questões, bem como as palavras ou expressões não 
conhecidas, e responda às questões formuladas. Essas ações servem como metas a 
serem cumpridas ao final das 5 etapas do método SQ3R. As etapas 1 e 2 visam prepa-
rar o leitor para o aprofundamento, que será o objetivo das próximas etapas;
3) Read ou leia – o terceiro passo é a leitura propriamente dita como se faz cos-
tumeiramente no dia a dia. Como já se sabe do que se trata, e provavelmente já 
tenham sido assimiladas algumas ideias, é hora de ler com atenção e sem distração. 
Anote e destaque frases e informações relevantes, escrevendo os principais pontos nas 
margens do texto. Devem ser revisadas as figuras, os resumos e tudo o que tenha cha-
mado a atenção. Passagens mais difíceis merecem ser relidas com diminuição da velo-
cidade de leitura. Nesta etapa, devem ser buscadas as respostas das questões levanta-
das na etapa anterior e devem ser formuladas novas questões que auxiliem na com-
preensão do material lido. O texto deve ser lido completamente para que conclusões 
possam ser tiradas e possibilitem responder às questões feitas na etapa 2;
4) Recite ou fale – a quarta etapa é talvez a mais importante do método SQ3R. 
Deve-se reler o texto em voz alta e grifar todos os pontos considerados importantes. Ler 
ativamente auxilia a memorização ou fixação das ideias extraídas do texto. Nesse mo-
mento, deve-se falar consigo mesmo, traduzindo o que foi entendido do texto lido. 
Todos os pontos-chave para o entendimento do texto devem ser destacados. É hora de 
fazer resumos e gravar comentários sobre os pontos principais. A verbalização é uma 
grande força a ser utilizada nessa etapa;
5) Review ou revise– a última etapa se destina a uma revisão do trabalho exe-
cutado. Deve-se verificar se todas as perguntas feitas foram respondidas corretamente, 
se é possível explicar cada anotação feita e testar mais uma vez o que se compreen-
deu do que foi lido. A revisão final permite que os pontos fracos sejam reforçados para 
que as dúvidas não persistam.
Concluídas as cinco etapas, espera-se que o texto lido já tenha sido tão bem 
assimilado que seja possível explicar a alguém o que se entendeu sobre o material. 
Caso isso não ocorra, é sinal de que a síntese das informações não foi salientemente 
explorada, e os pontos fracos não foram reforçados. Nesse caso, pode-se repetir a téc-
nica a partir do passo 2.
O próximo método a ser descrito contribui para a compreensão de um texto a 
partir da organização das informações de forma hierarquizada e por meio de diagra-
mas, os Mapas Mentais. 
04
2.1 - Elementos de um Mapa mental
Elemento Central ou Tema;
 Cores;
 Desenhos;
 Palavras-chave;
 Figuras;
 Símbolos;
 Códigos.
2. O que é Mapa mental?
Mapa mental é uma técnica muito utilizada como ferramenta para organizar e 
manipular informações. É utilizado nos mais diversos contextos, como trabalho e escola, 
e, dentre as inúmeras utilidades que possui, podemos destacar sua efetividade na ela-
boração de resumos.
Neste momento, nosso interesse é aprender a utilizar o mapa mental como 
uma ferramenta que auxilie nas revisões de conteúdos e de informações, estratégias 
importantes que colaboram para a melhor compreensão da leitura. 
Basicamente o que se faz na construção de um Mapa Mental é dispor num 
diagrama informações hierarquizadas que têm um tema ou assunto como ponto de 
partida. Em torno de uma ideia principal se constrói uma rede de palavras/termos/ex-
pressões, permitindo que se tenha uma visão ampla dos temas gerais de forma simples.
Existem muitas outras formas de mapear informações para que elas sejam 
mais facilmente utilizadas na compreensão de conteúdos e/ou textos. Entre as mais utili-
zadas, podemos destacar o Clustering, o Gráfico de registro sequencial, a Paisagem 
mental, o Fluxograma, os Mapas conceituais, os Diagramas de Ishikawa, entre outros.
A natureza dos mapas mentais está intimamente relacionada com as funções 
e com as operações cognitivas de encadear, de relacionar, de comparar, de classificar, 
entre outras, ou seja, de processar de uma forma geral as informações coletadas tanto 
do mundo externo (objetivas) quanto do interno (subjetivas).
O Mapa mental foi sistematizado pelo psicólogo inglês Tony Buzan em 1970, e 
suas premissas principais eram de que não pensamos de forma linear e de que a 
estrutura de um diagrama se aproxima mais da forma como nosso cérebro funciona 
diante de uma informação. Assim, por meio da utilização de uma rede com formas, 
cores, palavras-chave e figuras, é possível facilitar a visualização, a associação, a assi-
milação e a aprendizagem de conteúdos, ainda que complexos.
Inicialmente os mapas mentais eram utilizados em: gestão de informações, de 
conhecimento e de capital intelectual; compreensão e solução de problemas; memori-
zação e aprendizado; criação de manuais, livros e palestras; como ferramenta de 
brainstorming; e no auxílio da gestão estratégica de uma empresa ou negócio. 
Atualmente, os mapas são utilizados em todos os ambientes nos quais se necessite 
organizar informações.
 Introdução
A leitura é uma habilidade essencial para que o ser humano consiga desem-
penhar suas atividades diárias de forma adequada, tanto no âmbito social quanto no 
profissional. Entretanto, somente a capacidade de ler não é suficiente para se conseguir 
um bom desempenho em todas as áreas, é preciso ter qualidade na compreensão do 
que está sendo lido, permitindo que as informações se tornem claras na mente do leitor 
e possam ser absorvidas conforme suas necessidades. A compreensão da leitura é 
uma habilidade que pode ser desenvolvida, e diversos métodos foram criados para 
ajudar o leitor a exercitar essa habilidade, além de auxiliarem na organização, na mani-
pulação e no mapeamento das informações de um texto. Aqui, serão descritos dois 
desses métodos, o método SQ3R e os Mapas Mentais.
1. O método SQ3R
O SQ3R é um método utilizado para melhorar a compreensão de leitura, considerado 
como o mais eficiente para se aprender e fixar algum conteúdo. Criado e apresentado 
em 1946 por Francis Pleasant Robinson, em seu livro Effective Study (Estudo Eficaz), trata-
-se de um método composto pela combinação de vários outros mais conhecidos, 
como a releitura, criar resumos, grifar e interrogatório elaborativo.
O nome SQ3R, na verdade, é um acrônimo composto das seguintes palavras: 
Survey, cujo significado é examine; Question, que se refere a questionar; Read, ou seja, 
leia; Recite, que quer dizer recite/fale; e, finalmente, Review ou revise. Cada uma dessas 
palavras representa uma etapa a ser seguida durante a leitura.
As etapas são apresentadas gradativamente e despertam curiosidade sobre 
o assunto abordado, aumentando o interesse por ele. Não se faz apenas uma única 
leitura sobre o assunto, mas, sim, diversas vezes com propósitos distintos.
A seguir a descrição de cada uma das etapas do SQ3R:
1) Survey ou Examine – Deve-se fazer uma leitura rápida dos títulos e subtítulos, 
observando as palavras grifadas no livro ou qualquer outro material que esteja sendo 
lido. São analisadas figuras, fotos, diagramas, mapas, gráficos, legendas, e lidos resumos 
e conclusões, se estiverem disponíveis. Em seguida, passe os olhos rapidamente sobre o 
texto, lendo-o por alto, isso permite que sua atenção e interesse sejam despertados. 
Não é necessário ter pressa, e a qualidade é o fator mais importante. Não devem ser 
feitas críticas sobre o material lido, e o tempo gasto deve ser suficiente para que se 
garanta um aprendizado e uma fixação duradoura da informação. Procure pinçar as 
ideias principais sobre o assunto sem a preocupação de compreender todo o texto 
nessa etapa; 
2) Question ou Questione – depois de examinar rapidamente o texto, o propósito
será o de questionar. O que se sabe sobre o texto? Já ouviu algo relacionado ao tema
a ser lido? Em que contexto isso aconteceu? Formule o máximo de questões possíveis
para o que será lido. Registre essas questões, bem como as palavras ou expressões não
conhecidas, e responda às questões formuladas. Essas ações servem como metas a
serem cumpridas ao final das 5 etapas do método SQ3R. As etapas 1 e 2 visam prepa-
rar o leitor para o aprofundamento, que será o objetivo das próximas etapas;
3) Read ou leia – o terceiro passo é a leitura propriamente dita como se faz cos-
tumeiramente no dia a dia. Como já se sabe do que se trata, e provavelmente já
tenham sido assimiladas algumas ideias, é hora de ler com atenção e sem distração.
Anote e destaque frases e informações relevantes, escrevendo os principais pontos nas
margens do texto. Devem ser revisadas as figuras, os resumos e tudo o que tenha cha-
mado a atenção. Passagens mais difíceis merecem ser relidas com diminuição da velo-
cidade de leitura. Nesta etapa, devem ser buscadas as respostas das questões levanta-
das na etapa anterior e devem ser formuladas novas questões que auxiliem na com-
preensão do material lido. O texto deve ser lido completamente para que conclusões
possam ser tiradas e possibilitem responder às questões feitas na etapa 2;
4) Recite ou fale – a quarta etapa é talvez a mais importante do método SQ3R.
Deve-se reler o texto em voz alta e grifar todos os pontos considerados importantes. Ler
ativamente auxilia a memorização ou fixação das ideias extraídas do texto. Nesse mo-
mento, deve-se falar consigo mesmo, traduzindo o que foi entendido do texto lido.
Todos os pontos-chave para o entendimento do texto devem ser destacados. É hora de
fazer resumos e gravar comentários sobre os pontos principais. A verbalização é uma
grande força a serutilizada nessa etapa;
5) Review ou revise – a última etapa se destina a uma revisão do trabalho exe-
cutado. Deve-se verificar se todas as perguntas feitas foram respondidas corretamente,
se é possível explicar cada anotação feita e testar mais uma vez o que se compreen-
deu do que foi lido. A revisão final permite que os pontos fracos sejam reforçados para 
que as dúvidas não persistam.
Concluídas as cinco etapas, espera-se que o texto lido já tenha sido tão bem 
assimilado que seja possível explicar a alguém o que se entendeu sobre o material. 
Caso isso não ocorra, é sinal de que a síntese das informações não foi salientemente 
explorada, e os pontos fracos não foram reforçados. Nesse caso, pode-se repetir a téc-
nica a partir do passo 2.
O próximo método a ser descrito contribui para a compreensão de um texto a 
partir da organização das informações de forma hierarquizada e por meio de diagra-
mas, os Mapas Mentais. 
 3. Mapas mentais: usar Papel? Software? Ambos?
Os mapas mentais eram feitos apenas em papel e, com o avanço da tecnolo-
gia e o uso dos meios digitais, muitos softwares foram criados no intuito de facilitar sua 
execução. Muitos desses softwares são gratuitos e podem ser utilizados para a prática, 
tanto na forma online quanto na forma instalada.
As principais vantagens da execução no papel são a necessidade de recursos 
simples, como papel e caneta, e o fato de poder ser feita em qualquer lugar. Em com-
pensação, é necessário que se pense em conteúdo e formatação ao mesmo tempo, e 
há dificuldade na execução das revisões, levando invariavelmente à recriação do 
mapa mental.
A execução por meio de software exige que se tenha um computador, um 
tablet ou um smartphone. Nesse caso, o visual já está criado e as figuras também, pois 
há padrões prontos e o modelo depende apenas de nossa escolha. É possível pensar 
em conteúdo e em formatação de formas distintas, e há facilidade em se executar as 
revisões.
Escolher entre o papel e o software depende exclusivamente da nossa prefe-
rência e da realidade na qual estamos inseridos (com ou sem acesso à rede, por exem-
plo). Ambas as formas são eficientes, e precisamos nos lembrar de que se trata de um 
método, e o que importa, de fato, é o objetivo com que o utilizamos. O importante é pra-
ticar.
Algumas dicas são importantes antes de começarmos a praticar:
 �. O mapa mental não deve ser construído a partir da primeira leitura de 
um texto. Sua construção é facilitada após o texto já ter sido lido por algumas 
vezes e terem sido feitas as principais marcações;
 � No caso de livros técnicos ou acadêmicos, escolha o assunto que 
será o objeto de seu mapa mental. Separe, assim, os capítulos ou as partes de 
um grande conteúdo;
 � Crie uma hierarquia entre as ideias, focalizando participantes, eventos
e consequências;
 � A quantidade de palavras a ser utilizada varia de pessoa para 
 pessoa;
 � Estética não é importante, é necessário que o diagrama seja 
 compreensível;
Abaixo, seguem alguns exemplos que podem ser acessados e que certamente 
permitirão boas práticas:
1. Mindmeister – Possui duas versões, uma gratuita e outra paga. É 
online, acessível de qualquer lugar e possui visual bastante agradável;
Download: http://www.mindmeister.com
2. Mind Node – É gratuito, de utilização simples e prática. Ótimo para o 
dia a dia, mas apenas disponível para sistema IOS; 
Download: www.mindnode.com
3. Free Mind – É um software livre, de utilização simples e objetiva. 
Disponível para Windows, IOS e LINUX; 
Download: http://freemind.sourceforge.net/wiki/index.php/Download 
4. XMind – Possui duas versões, uma gratuita e outra paga. O visual é 
agradável e permite diversas formas de compartilhamento. Disponível para Windows, 
IOS e LINUX; 
Download: http://www.xmind.net/download/win/ 
5. Free Plane – É gratuito, de utilização simples e objetiva. Disponível 
para Windows, IOS e LINUX. Visual não é tão agradável;
Download: http://freeplane.sourceforge.net/wiki/index.php/Main_Page
6. Mind Manager – Não há versão gratuita e é bastante completo. 
Disponível para Windows, IOS e LINUX; 
Download: http://www.mindjet.com/mindmanager/ 
 7. Mind MAPR – É um complemento do navegador Google Chrome. Os 
mapas mentais são criados diretamente pelo navegador; 
Download: https://chrome.google.com/webstore/detail/mindmapr/njkiggg-
mlihigheckmmebgogbgdmllpo
8. COGGLE – É gratuito e funciona online. Permite que mais que uma 
pessoa trabalhe no mapa mental;
Download: http://coggle.it/ 
Foram descritos aqui dois dos principais métodos criados para auxiliar o leitor 
na compreensão, na assimilação, na organização e na manipulação das informações 
de um texto. Vale lembrar que existem outros métodos que também podem ser úteis 
para o leitor conforme seus objetivos em relação ao texto ou ao conteúdo a ser lido, 
seja ele de natureza acadêmica, técnica, jurídica, científica ou para recreação. 
 � Mantenha o mapa mental claro, usando hierarquia radial, ordem
numérica ou contornos para agrupar ramos;
 � Procure não utilizar mapas mentais construídos por outras pessoas. 
Você correrá o risco de não compreender ou compreender equivocadamente
algumas informações (sempre haverá certa subjetividade);
� Evite colocar palavras ou figuras que gerem confusão.
3.1 - Mapas mentais com utilização do papel
Passo 1 – Coloque o tema, representado por uma palavra, expressão ou figura 
no centro da página (Elemento Central). Isso permitirá que você tenha espaço para 
expandir todas as ramificações para as extremidades;
Passo 2 – Utilize ramos grossos (sob a forma de linhas) saindo do elemento 
central, que representam ideias secundárias (conceitos, características) relacionadas a
ele (segundo nível). Procure utilizar cores diferentes para os ramos ou subtemas. Questio-
ne-se sobre o porquê das informações estarem relacionadas e explique a você mesmo 
o sentido de cada nova palavra ou figura inserida;
Passo 3 – Utilize o sentido horário para a colocação dos ramos, isso é impor-
tante, sobretudo, quando há necessidade de se estabelecer relação cronológica entre 
as informações;
Passo 4 – Antes de começar o próximo nível, faça uma revisão daquilo que já 
foi feito;
Passo 5 – A cada palavra inserida no segundo nível, coloque detalhes que 
possam ajudar a compreender as ideias secundárias. Podemos denominar esse seg-
mento de terceiro nível (nesse nível as linhas são mais finas);
Passo 6 – Crie novos níveis, caso seja necessário, seguindo as orientações 
fornecidas nos passos anteriores.
3.2 - Mapas mentais com utilização do software
Os mapas mentais construídos por intermédio de softwares ou aplicativos ou 
de forma online são executados mediante orientação específica de cada desenvolve-
dor.
05
2.1 - Elementos de um Mapa mental
Elemento Central ou Tema;
 Cores;
 Desenhos;
 Palavras-chave;
 Figuras;
 Símbolos;
 Códigos.
2. O que é Mapa mental?
Mapa mental é uma técnica muito utilizada como ferramenta para organizar e 
manipular informações. É utilizado nos mais diversos contextos, como trabalho e escola, 
e, dentre as inúmeras utilidades que possui, podemos destacar sua efetividade na ela-
boração de resumos.
Neste momento, nosso interesse é aprender a utilizar o mapa mental como 
uma ferramenta que auxilie nas revisões de conteúdos e de informações, estratégias 
importantes que colaboram para a melhor compreensão da leitura. 
Basicamente o que se faz na construção de um Mapa Mental é dispor num 
diagrama informações hierarquizadas que têm um tema ou assunto como ponto de 
partida. Em torno de uma ideia principal se constrói uma rede de palavras/termos/ex-
pressões, permitindo que se tenha uma visão ampla dos temas gerais de forma simples.
Existem muitas outras formas de mapear informações para que elas sejam 
mais facilmente utilizadas na compreensão de conteúdos e/ou textos. Entre as mais utili-
zadas, podemos destacar o Clustering, o Gráfico de registrosequencial, a Paisagem 
mental, o Fluxograma, os Mapas conceituais, os Diagramas de Ishikawa, entre outros.
A natureza dos mapas mentais está intimamente relacionada com as funções 
e com as operações cognitivas de encadear, de relacionar, de comparar, de classificar, 
entre outras, ou seja, de processar de uma forma geral as informações coletadas tanto 
do mundo externo (objetivas) quanto do interno (subjetivas).
O Mapa mental foi sistematizado pelo psicólogo inglês Tony Buzan em 1970, e 
suas premissas principais eram de que não pensamos de forma linear e de que a 
estrutura de um diagrama se aproxima mais da forma como nosso cérebro funciona 
diante de uma informação. Assim, por meio da utilização de uma rede com formas, 
cores, palavras-chave e figuras, é possível facilitar a visualização, a associação, a assi-
milação e a aprendizagem de conteúdos, ainda que complexos.
Inicialmente os mapas mentais eram utilizados em: gestão de informações, de 
conhecimento e de capital intelectual; compreensão e solução de problemas; memori-
zação e aprendizado; criação de manuais, livros e palestras; como ferramenta de 
brainstorming; e no auxílio da gestão estratégica de uma empresa ou negócio. 
Atualmente, os mapas são utilizados em todos os ambientes nos quais se necessite 
organizar informações.
 Introdução
A leitura é uma habilidade essencial para que o ser humano consiga desem-
penhar suas atividades diárias de forma adequada, tanto no âmbito social quanto no 
profissional. Entretanto, somente a capacidade de ler não é suficiente para se conseguir 
um bom desempenho em todas as áreas, é preciso ter qualidade na compreensão do 
que está sendo lido, permitindo que as informações se tornem claras na mente do leitor 
e possam ser absorvidas conforme suas necessidades. A compreensão da leitura é 
uma habilidade que pode ser desenvolvida, e diversos métodos foram criados para 
ajudar o leitor a exercitar essa habilidade, além de auxiliarem na organização, na mani-
pulação e no mapeamento das informações de um texto. Aqui, serão descritos dois 
desses métodos, o método SQ3R e os Mapas Mentais.
1. O método SQ3R
O SQ3R é um método utilizado para melhorar a compreensão de leitura, considerado 
como o mais eficiente para se aprender e fixar algum conteúdo. Criado e apresentado 
em 1946 por Francis Pleasant Robinson, em seu livro Effective Study (Estudo Eficaz), trata-
-se de um método composto pela combinação de vários outros mais conhecidos, 
como a releitura, criar resumos, grifar e interrogatório elaborativo.
O nome SQ3R, na verdade, é um acrônimo composto das seguintes palavras: 
Survey, cujo significado é examine; Question, que se refere a questionar; Read, ou seja, 
leia; Recite, que quer dizer recite/fale; e, finalmente, Review ou revise. Cada uma dessas 
palavras representa uma etapa a ser seguida durante a leitura.
As etapas são apresentadas gradativamente e despertam curiosidade sobre 
o assunto abordado, aumentando o interesse por ele. Não se faz apenas uma única 
leitura sobre o assunto, mas, sim, diversas vezes com propósitos distintos.
A seguir a descrição de cada uma das etapas do SQ3R:
1) Survey ou Examine – Deve-se fazer uma leitura rápida dos títulos e subtítulos, 
observando as palavras grifadas no livro ou qualquer outro material que esteja sendo 
lido. São analisadas figuras, fotos, diagramas, mapas, gráficos, legendas, e lidos resumos 
e conclusões, se estiverem disponíveis. Em seguida, passe os olhos rapidamente sobre o 
texto, lendo-o por alto, isso permite que sua atenção e interesse sejam despertados. 
Não é necessário ter pressa, e a qualidade é o fator mais importante. Não devem ser 
feitas críticas sobre o material lido, e o tempo gasto deve ser suficiente para que se 
garanta um aprendizado e uma fixação duradoura da informação. Procure pinçar as 
ideias principais sobre o assunto sem a preocupação de compreender todo o texto 
nessa etapa; 
2) Question ou Questione – depois de examinar rapidamente o texto, o propósito 
será o de questionar. O que se sabe sobre o texto? Já ouviu algo relacionado ao tema 
a ser lido? Em que contexto isso aconteceu? Formule o máximo de questões possíveis 
para o que será lido. Registre essas questões, bem como as palavras ou expressões não 
conhecidas, e responda às questões formuladas. Essas ações servem como metas a 
serem cumpridas ao final das 5 etapas do método SQ3R. As etapas 1 e 2 visam prepa-
rar o leitor para o aprofundamento, que será o objetivo das próximas etapas;
3) Read ou leia – o terceiro passo é a leitura propriamente dita como se faz cos-
tumeiramente no dia a dia. Como já se sabe do que se trata, e provavelmente já 
tenham sido assimiladas algumas ideias, é hora de ler com atenção e sem distração. 
Anote e destaque frases e informações relevantes, escrevendo os principais pontos nas 
margens do texto. Devem ser revisadas as figuras, os resumos e tudo o que tenha cha-
mado a atenção. Passagens mais difíceis merecem ser relidas com diminuição da velo-
cidade de leitura. Nesta etapa, devem ser buscadas as respostas das questões levanta-
das na etapa anterior e devem ser formuladas novas questões que auxiliem na com-
preensão do material lido. O texto deve ser lido completamente para que conclusões 
possam ser tiradas e possibilitem responder às questões feitas na etapa 2;
4) Recite ou fale – a quarta etapa é talvez a mais importante do método SQ3R. 
Deve-se reler o texto em voz alta e grifar todos os pontos considerados importantes. Ler 
ativamente auxilia a memorização ou fixação das ideias extraídas do texto. Nesse mo-
mento, deve-se falar consigo mesmo, traduzindo o que foi entendido do texto lido. 
Todos os pontos-chave para o entendimento do texto devem ser destacados. É hora de 
fazer resumos e gravar comentários sobre os pontos principais. A verbalização é uma 
grande força a ser utilizada nessa etapa;
5) Review ou revise – a última etapa se destina a uma revisão do trabalho exe-
cutado. Deve-se verificar se todas as perguntas feitas foram respondidas corretamente, 
se é possível explicar cada anotação feita e testar mais uma vez o que se compreen-
deu do que foi lido. A revisão final permite que os pontos fracos sejam reforçados para 
que as dúvidas não persistam.
Concluídas as cinco etapas, espera-se que o texto lido já tenha sido tão bem 
assimilado que seja possível explicar a alguém o que se entendeu sobre o material. 
Caso isso não ocorra, é sinal de que a síntese das informações não foi salientemente 
explorada, e os pontos fracos não foram reforçados. Nesse caso, pode-se repetir a téc-
nica a partir do passo 2.
O próximo método a ser descrito contribui para a compreensão de um texto a 
partir da organização das informações de forma hierarquizada e por meio de diagra-
mas, os Mapas Mentais. 
 3. Mapas mentais: usar Papel? Software? Ambos?
Os mapas mentais eram feitos apenas em papel e, com o avanço da tecnolo-
gia e o uso dos meios digitais, muitos softwares foram criados no intuito de facilitar sua 
execução. Muitos desses softwares são gratuitos e podem ser utilizados para a prática, 
tanto na forma online quanto na forma instalada.
As principais vantagens da execução no papel são a necessidade de recursos 
simples, como papel e caneta, e o fato de poder ser feita em qualquer lugar. Em com-
pensação, é necessário que se pense em conteúdo e formatação ao mesmo tempo, e 
há dificuldade na execução das revisões, levando invariavelmente à recriação do 
mapa mental.
A execução por meio de software exige que se tenha um computador, um 
tablet ou um smartphone. Nesse caso, o visual já está criado e as figuras também, pois 
há padrões prontos e o modelo depende apenas de nossa escolha. É possível pensar 
em conteúdo e em formatação de formas distintas, e há facilidade em se executar as 
revisões.
Escolher entre o papel e o software depende exclusivamente da nossa prefe-
rência e da realidade na qual estamos inseridos(com ou sem acesso à rede, por exem-
plo). Ambas as formas são eficientes, e precisamos nos lembrar de que se trata de um 
método, e o que importa, de fato, é o objetivo com que o utilizamos. O importante é pra-
ticar.
Algumas dicas são importantes antes de começarmos a praticar:
 �. O mapa mental não deve ser construído a partir da primeira leitura de 
um texto. Sua construção é facilitada após o texto já ter sido lido por algumas 
vezes e terem sido feitas as principais marcações;
 � No caso de livros técnicos ou acadêmicos, escolha o assunto que 
será o objeto de seu mapa mental. Separe, assim, os capítulos ou as partes de 
um grande conteúdo;
 � Crie uma hierarquia entre as ideias, focalizando participantes, eventos
e consequências;
 � A quantidade de palavras a ser utilizada varia de pessoa para 
 pessoa;
 � Estética não é importante, é necessário que o diagrama seja 
 compreensível;
Abaixo, seguem alguns exemplos que podem ser acessados e que certamente 
permitirão boas práticas:
1. Mindmeister – Possui duas versões, uma gratuita e outra paga. É 
online, acessível de qualquer lugar e possui visual bastante agradável;
Download: http://www.mindmeister.com
2. Mind Node – É gratuito, de utilização simples e prática. Ótimo para o 
dia a dia, mas apenas disponível para sistema IOS; 
Download: www.mindnode.com
3. Free Mind – É um software livre, de utilização simples e objetiva. 
Disponível para Windows, IOS e LINUX; 
Download: http://freemind.sourceforge.net/wiki/index.php/Download 
4. XMind – Possui duas versões, uma gratuita e outra paga. O visual é 
agradável e permite diversas formas de compartilhamento. Disponível para Windows, 
IOS e LINUX; 
Download: http://www.xmind.net/download/win/ 
5. Free Plane – É gratuito, de utilização simples e objetiva. Disponível 
para Windows, IOS e LINUX. Visual não é tão agradável;
Download: http://freeplane.sourceforge.net/wiki/index.php/Main_Page
6. Mind Manager – Não há versão gratuita e é bastante completo. 
Disponível para Windows, IOS e LINUX; 
Download: http://www.mindjet.com/mindmanager/ 
 7. Mind MAPR – É um complemento do navegador Google Chrome. Os 
mapas mentais são criados diretamente pelo navegador; 
Download: https://chrome.google.com/webstore/detail/mindmapr/njkiggg-
mlihigheckmmebgogbgdmllpo
8. COGGLE – É gratuito e funciona online. Permite que mais que uma 
pessoa trabalhe no mapa mental;
Download: http://coggle.it/ 
Foram descritos aqui dois dos principais métodos criados para auxiliar o leitor 
na compreensão, na assimilação, na organização e na manipulação das informações 
de um texto. Vale lembrar que existem outros métodos que também podem ser úteis 
para o leitor conforme seus objetivos em relação ao texto ou ao conteúdo a ser lido, 
seja ele de natureza acadêmica, técnica, jurídica, científica ou para recreação. 
 � Mantenha o mapa mental claro, usando hierarquia radial, ordem
numérica ou contornos para agrupar ramos;
 � Procure não utilizar mapas mentais construídos por outras pessoas. 
Você correrá o risco de não compreender ou compreender equivocadamente
algumas informações (sempre haverá certa subjetividade);
� Evite colocar palavras ou figuras que gerem confusão.
3.1 - Mapas mentais com utilização do papel
Passo 1 – Coloque o tema, representado por uma palavra, expressão ou figura 
no centro da página (Elemento Central). Isso permitirá que você tenha espaço para 
expandir todas as ramificações para as extremidades;
Passo 2 – Utilize ramos grossos (sob a forma de linhas) saindo do elemento 
central, que representam ideias secundárias (conceitos, características) relacionadas a
ele (segundo nível). Procure utilizar cores diferentes para os ramos ou subtemas. Questio-
ne-se sobre o porquê das informações estarem relacionadas e explique a você mesmo 
o sentido de cada nova palavra ou figura inserida;
Passo 3 – Utilize o sentido horário para a colocação dos ramos, isso é impor-
tante, sobretudo, quando há necessidade de se estabelecer relação cronológica entre 
as informações;
Passo 4 – Antes de começar o próximo nível, faça uma revisão daquilo que já 
foi feito;
Passo 5 – A cada palavra inserida no segundo nível, coloque detalhes que 
possam ajudar a compreender as ideias secundárias. Podemos denominar esse seg-
mento de terceiro nível (nesse nível as linhas são mais finas);
Passo 6 – Crie novos níveis, caso seja necessário, seguindo as orientações 
fornecidas nos passos anteriores.
3.2 - Mapas mentais com utilização do software
Os mapas mentais construídos por intermédio de softwares ou aplicativos ou 
de forma online são executados mediante orientação específica de cada desenvolve-
dor.
2.1 - Elementos de um Mapa mental
Elemento Central ou Tema;
 Cores;
 Desenhos;
 Palavras-chave;
 Figuras;
 Símbolos;
 Códigos.
2. O que é Mapa mental?
Mapa mental é uma técnica muito utilizada como ferramenta para organizar e 
manipular informações. É utilizado nos mais diversos contextos, como trabalho e escola, 
e, dentre as inúmeras utilidades que possui, podemos destacar sua efetividade na ela-
boração de resumos.
Neste momento, nosso interesse é aprender a utilizar o mapa mental como 
uma ferramenta que auxilie nas revisões de conteúdos e de informações, estratégias 
importantes que colaboram para a melhor compreensão da leitura. 
Basicamente o que se faz na construção de um Mapa Mental é dispor num 
diagrama informações hierarquizadas que têm um tema ou assunto como ponto de 
partida. Em torno de uma ideia principal se constrói uma rede de palavras/termos/ex-
pressões, permitindo que se tenha uma visão ampla dos temas gerais de forma simples.
Existem muitas outras formas de mapear informações para que elas sejam 
mais facilmente utilizadas na compreensão de conteúdos e/ou textos. Entre as mais utili-
zadas, podemos destacar o Clustering, o Gráfico de registro sequencial, a Paisagem 
mental, o Fluxograma, os Mapas conceituais, os Diagramas de Ishikawa, entre outros.
A natureza dos mapas mentais está intimamente relacionada com as funções 
e com as operações cognitivas de encadear, de relacionar, de comparar, de classificar, 
entre outras, ou seja, de processar de uma forma geral as informações coletadas tanto 
do mundo externo (objetivas) quanto do interno (subjetivas).
O Mapa mental foi sistematizado pelo psicólogo inglês Tony Buzan em 1970, e 
suas premissas principais eram de que não pensamos de forma linear e de que a 
estrutura de um diagrama se aproxima mais da forma como nosso cérebro funciona 
diante de uma informação. Assim, por meio da utilização de uma rede com formas, 
cores, palavras-chave e figuras, é possível facilitar a visualização, a associação, a assi-
milação e a aprendizagem de conteúdos, ainda que complexos.
Inicialmente os mapas mentais eram utilizados em: gestão de informações, de 
conhecimento e de capital intelectual; compreensão e solução de problemas; memori-
zação e aprendizado; criação de manuais, livros e palestras; como ferramenta de 
brainstorming; e no auxílio da gestão estratégica de uma empresa ou negócio. 
Atualmente, os mapas são utilizados em todos os ambientes nos quais se necessite 
organizar informações.
 Introdução
A leitura é uma habilidade essencial para que o ser humano consiga desem-
penhar suas atividades diárias de forma adequada, tanto no âmbito social quanto no 
profissional. Entretanto, somente a capacidade de ler não é suficiente para se conseguir 
um bom desempenho em todas as áreas, é preciso ter qualidade na compreensão do 
que está sendo lido, permitindo que as informações se tornem claras na mente do leitor 
e possam ser absorvidas conforme suas necessidades. A compreensão da leitura é 
uma habilidade que pode ser desenvolvida, e diversos métodos foram criados para 
ajudar o leitor a exercitar essa habilidade, além de auxiliarem na organização, na mani-
pulação e no mapeamento das informações de um texto. Aqui, serão descritos dois 
desses métodos, ométodo SQ3R e os Mapas Mentais.
1. O método SQ3R
O SQ3R é um método utilizado para melhorar a compreensão de leitura, considerado 
como o mais eficiente para se aprender e fixar algum conteúdo. Criado e apresentado 
em 1946 por Francis Pleasant Robinson, em seu livro Effective Study (Estudo Eficaz), trata-
-se de um método composto pela combinação de vários outros mais conhecidos, 
como a releitura, criar resumos, grifar e interrogatório elaborativo.
O nome SQ3R, na verdade, é um acrônimo composto das seguintes palavras: 
Survey, cujo significado é examine; Question, que se refere a questionar; Read, ou seja, 
leia; Recite, que quer dizer recite/fale; e, finalmente, Review ou revise. Cada uma dessas 
palavras representa uma etapa a ser seguida durante a leitura.
As etapas são apresentadas gradativamente e despertam curiosidade sobre 
o assunto abordado, aumentando o interesse por ele. Não se faz apenas uma única 
leitura sobre o assunto, mas, sim, diversas vezes com propósitos distintos.
A seguir a descrição de cada uma das etapas do SQ3R:
1) Survey ou Examine – Deve-se fazer uma leitura rápida dos títulos e subtítulos, 
observando as palavras grifadas no livro ou qualquer outro material que esteja sendo 
lido. São analisadas figuras, fotos, diagramas, mapas, gráficos, legendas, e lidos resumos 
e conclusões, se estiverem disponíveis. Em seguida, passe os olhos rapidamente sobre o 
texto, lendo-o por alto, isso permite que sua atenção e interesse sejam despertados. 
Não é necessário ter pressa, e a qualidade é o fator mais importante. Não devem ser 
feitas críticas sobre o material lido, e o tempo gasto deve ser suficiente para que se 
garanta um aprendizado e uma fixação duradoura da informação. Procure pinçar as 
ideias principais sobre o assunto sem a preocupação de compreender todo o texto 
nessa etapa; 
2) Question ou Questione – depois de examinar rapidamente o texto, o propósito 
será o de questionar. O que se sabe sobre o texto? Já ouviu algo relacionado ao tema 
a ser lido? Em que contexto isso aconteceu? Formule o máximo de questões possíveis 
para o que será lido. Registre essas questões, bem como as palavras ou expressões não 
conhecidas, e responda às questões formuladas. Essas ações servem como metas a 
serem cumpridas ao final das 5 etapas do método SQ3R. As etapas 1 e 2 visam prepa-
rar o leitor para o aprofundamento, que será o objetivo das próximas etapas;
3) Read ou leia – o terceiro passo é a leitura propriamente dita como se faz cos-
tumeiramente no dia a dia. Como já se sabe do que se trata, e provavelmente já 
tenham sido assimiladas algumas ideias, é hora de ler com atenção e sem distração. 
Anote e destaque frases e informações relevantes, escrevendo os principais pontos nas 
margens do texto. Devem ser revisadas as figuras, os resumos e tudo o que tenha cha-
mado a atenção. Passagens mais difíceis merecem ser relidas com diminuição da velo-
cidade de leitura. Nesta etapa, devem ser buscadas as respostas das questões levanta-
das na etapa anterior e devem ser formuladas novas questões que auxiliem na com-
preensão do material lido. O texto deve ser lido completamente para que conclusões 
possam ser tiradas e possibilitem responder às questões feitas na etapa 2;
4) Recite ou fale – a quarta etapa é talvez a mais importante do método SQ3R. 
Deve-se reler o texto em voz alta e grifar todos os pontos considerados importantes. Ler 
ativamente auxilia a memorização ou fixação das ideias extraídas do texto. Nesse mo-
mento, deve-se falar consigo mesmo, traduzindo o que foi entendido do texto lido. 
Todos os pontos-chave para o entendimento do texto devem ser destacados. É hora de 
fazer resumos e gravar comentários sobre os pontos principais. A verbalização é uma 
grande força a ser utilizada nessa etapa;
5) Review ou revise – a última etapa se destina a uma revisão do trabalho exe-
cutado. Deve-se verificar se todas as perguntas feitas foram respondidas corretamente, 
se é possível explicar cada anotação feita e testar mais uma vez o que se compreen-
deu do que foi lido. A revisão final permite que os pontos fracos sejam reforçados para 
que as dúvidas não persistam.
Concluídas as cinco etapas, espera-se que o texto lido já tenha sido tão bem 
assimilado que seja possível explicar a alguém o que se entendeu sobre o material. 
Caso isso não ocorra, é sinal de que a síntese das informações não foi salientemente 
explorada, e os pontos fracos não foram reforçados. Nesse caso, pode-se repetir a téc-
nica a partir do passo 2.
O próximo método a ser descrito contribui para a compreensão de um texto a 
partir da organização das informações de forma hierarquizada e por meio de diagra-
mas, os Mapas Mentais. 
 3. Mapas mentais: usar Papel? Software? Ambos?
Os mapas mentais eram feitos apenas em papel e, com o avanço da tecnolo-
gia e o uso dos meios digitais, muitos softwares foram criados no intuito de facilitar sua 
execução. Muitos desses softwares são gratuitos e podem ser utilizados para a prática, 
tanto na forma online quanto na forma instalada.
As principais vantagens da execução no papel são a necessidade de recursos 
simples, como papel e caneta, e o fato de poder ser feita em qualquer lugar. Em com-
pensação, é necessário que se pense em conteúdo e formatação ao mesmo tempo, e 
há dificuldade na execução das revisões, levando invariavelmente à recriação do 
mapa mental.
A execução por meio de software exige que se tenha um computador, um 
tablet ou um smartphone. Nesse caso, o visual já está criado e as figuras também, pois 
há padrões prontos e o modelo depende apenas de nossa escolha. É possível pensar 
em conteúdo e em formatação de formas distintas, e há facilidade em se executar as 
revisões.
Escolher entre o papel e o software depende exclusivamente da nossa prefe-
rência e da realidade na qual estamos inseridos (com ou sem acesso à rede, por exem-
plo). Ambas as formas são eficientes, e precisamos nos lembrar de que se trata de um 
método, e o que importa, de fato, é o objetivo com que o utilizamos. O importante é pra-
ticar.
Algumas dicas são importantes antes de começarmos a praticar:
 �. O mapa mental não deve ser construído a partir da primeira leitura de 
um texto. Sua construção é facilitada após o texto já ter sido lido por algumas 
vezes e terem sido feitas as principais marcações;
 � No caso de livros técnicos ou acadêmicos, escolha o assunto que 
será o objeto de seu mapa mental. Separe, assim, os capítulos ou as partes de 
um grande conteúdo;
 � Crie uma hierarquia entre as ideias, focalizando participantes, eventos
e consequências;
 � A quantidade de palavras a ser utilizada varia de pessoa para 
 pessoa;
 � Estética não é importante, é necessário que o diagrama seja 
 compreensível;
Abaixo, seguem alguns exemplos que podem ser acessados e que certamente 
permitirão boas práticas:
1. Mindmeister – Possui duas versões, uma gratuita e outra paga. É 
online, acessível de qualquer lugar e possui visual bastante agradável;
Download: http://www.mindmeister.com
2. Mind Node – É gratuito, de utilização simples e prática. Ótimo para o 
dia a dia, mas apenas disponível para sistema IOS; 
Download: www.mindnode.com
3. Free Mind – É um software livre, de utilização simples e objetiva. 
Disponível para Windows, IOS e LINUX; 
Download: http://freemind.sourceforge.net/wiki/index.php/Download 
4. XMind – Possui duas versões, uma gratuita e outra paga. O visual é 
agradável e permite diversas formas de compartilhamento. Disponível para Windows, 
IOS e LINUX; 
Download: http://www.xmind.net/download/win/ 
5. Free Plane – É gratuito, de utilização simples e objetiva. Disponível 
para Windows, IOS e LINUX. Visual não é tão agradável;
Download: http://freeplane.sourceforge.net/wiki/index.php/Main_Page
6. Mind Manager – Não há versão gratuita e é bastante completo. 
Disponível para Windows, IOS e LINUX; 
Download: http://www.mindjet.com/mindmanager/7. Mind MAPR – É um complemento do navegador Google Chrome. Os 
mapas mentais são criados diretamente pelo navegador; 
Download: https://chrome.google.com/webstore/detail/mindmapr/njkiggg-
mlihigheckmmebgogbgdmllpo
8. COGGLE – É gratuito e funciona online. Permite que mais que uma 
pessoa trabalhe no mapa mental;
Download: http://coggle.it/ 
Foram descritos aqui dois dos principais métodos criados para auxiliar o leitor 
na compreensão, na assimilação, na organização e na manipulação das informações 
de um texto. Vale lembrar que existem outros métodos que também podem ser úteis 
para o leitor conforme seus objetivos em relação ao texto ou ao conteúdo a ser lido, 
seja ele de natureza acadêmica, técnica, jurídica, científica ou para recreação. 
 � Mantenha o mapa mental claro, usando hierarquia radial, ordem
numérica ou contornos para agrupar ramos;
 � Procure não utilizar mapas mentais construídos por outras pessoas. 
Você correrá o risco de não compreender ou compreender equivocadamente
algumas informações (sempre haverá certa subjetividade);
� Evite colocar palavras ou figuras que gerem confusão.
3.1 - Mapas mentais com utilização do papel
Passo 1 – Coloque o tema, representado por uma palavra, expressão ou figura 
no centro da página (Elemento Central). Isso permitirá que você tenha espaço para 
expandir todas as ramificações para as extremidades;
Passo 2 – Utilize ramos grossos (sob a forma de linhas) saindo do elemento 
central, que representam ideias secundárias (conceitos, características) relacionadas a
ele (segundo nível). Procure utilizar cores diferentes para os ramos ou subtemas. Questio-
ne-se sobre o porquê das informações estarem relacionadas e explique a você mesmo 
o sentido de cada nova palavra ou figura inserida;
Passo 3 – Utilize o sentido horário para a colocação dos ramos, isso é impor-
tante, sobretudo, quando há necessidade de se estabelecer relação cronológica entre 
as informações;
Passo 4 – Antes de começar o próximo nível, faça uma revisão daquilo que já 
foi feito;
Passo 5 – A cada palavra inserida no segundo nível, coloque detalhes que 
possam ajudar a compreender as ideias secundárias. Podemos denominar esse seg-
mento de terceiro nível (nesse nível as linhas são mais finas);
Passo 6 – Crie novos níveis, caso seja necessário, seguindo as orientações 
fornecidas nos passos anteriores.
3.2 - Mapas mentais com utilização do software
Os mapas mentais construídos por intermédio de softwares ou aplicativos ou 
de forma online são executados mediante orientação específica de cada desenvolve-
dor.
O que é Mapa mental?
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2.1 - Elementos de um Mapa mental
Elemento Central ou Tema;
 Cores;
 Desenhos;
 Palavras-chave;
 Figuras;
 Símbolos;
 Códigos.
2. O que é Mapa mental?
Mapa mental é uma técnica muito utilizada como ferramenta para organizar e 
manipular informações. É utilizado nos mais diversos contextos, como trabalho e escola, 
e, dentre as inúmeras utilidades que possui, podemos destacar sua efetividade na ela-
boração de resumos.
Neste momento, nosso interesse é aprender a utilizar o mapa mental como 
uma ferramenta que auxilie nas revisões de conteúdos e de informações, estratégias 
importantes que colaboram para a melhor compreensão da leitura. 
Basicamente o que se faz na construção de um Mapa Mental é dispor num 
diagrama informações hierarquizadas que têm um tema ou assunto como ponto de 
partida. Em torno de uma ideia principal se constrói uma rede de palavras/termos/ex-
pressões, permitindo que se tenha uma visão ampla dos temas gerais de forma simples.
Existem muitas outras formas de mapear informações para que elas sejam 
mais facilmente utilizadas na compreensão de conteúdos e/ou textos. Entre as mais utili-
zadas, podemos destacar o Clustering, o Gráfico de registro sequencial, a Paisagem 
mental, o Fluxograma, os Mapas conceituais, os Diagramas de Ishikawa, entre outros.
A natureza dos mapas mentais está intimamente relacionada com as funções 
e com as operações cognitivas de encadear, de relacionar, de comparar, de classificar, 
entre outras, ou seja, de processar de uma forma geral as informações coletadas tanto 
do mundo externo (objetivas) quanto do interno (subjetivas).
O Mapa mental foi sistematizado pelo psicólogo inglês Tony Buzan em 1970, e 
suas premissas principais eram de que não pensamos de forma linear e de que a 
estrutura de um diagrama se aproxima mais da forma como nosso cérebro funciona 
diante de uma informação. Assim, por meio da utilização de uma rede com formas, 
cores, palavras-chave e figuras, é possível facilitar a visualização, a associação, a assi-
milação e a aprendizagem de conteúdos, ainda que complexos.
Inicialmente os mapas mentais eram utilizados em: gestão de informações, de 
conhecimento e de capital intelectual; compreensão e solução de problemas; memori-
zação e aprendizado; criação de manuais, livros e palestras; como ferramenta de 
brainstorming; e no auxílio da gestão estratégica de uma empresa ou negócio. 
Atualmente, os mapas são utilizados em todos os ambientes nos quais se necessite 
organizar informações.
 Introdução
A leitura é uma habilidade essencial para que o ser humano consiga desem-
penhar suas atividades diárias de forma adequada, tanto no âmbito social quanto no 
profissional. Entretanto, somente a capacidade de ler não é suficiente para se conseguir 
um bom desempenho em todas as áreas, é preciso ter qualidade na compreensão do 
que está sendo lido, permitindo que as informações se tornem claras na mente do leitor 
e possam ser absorvidas conforme suas necessidades. A compreensão da leitura é 
uma habilidade que pode ser desenvolvida, e diversos métodos foram criados para 
ajudar o leitor a exercitar essa habilidade, além de auxiliarem na organização, na mani-
pulação e no mapeamento das informações de um texto. Aqui, serão descritos dois 
desses métodos, o método SQ3R e os Mapas Mentais.
1. O método SQ3R
O SQ3R é um método utilizado para melhorar a compreensão de leitura, considerado 
como o mais eficiente para se aprender e fixar algum conteúdo. Criado e apresentado 
em 1946 por Francis Pleasant Robinson, em seu livro Effective Study (Estudo Eficaz), trata-
-se de um método composto pela combinação de vários outros mais conhecidos, 
como a releitura, criar resumos, grifar e interrogatório elaborativo.
O nome SQ3R, na verdade, é um acrônimo composto das seguintes palavras: 
Survey, cujo significado é examine; Question, que se refere a questionar; Read, ou seja, 
leia; Recite, que quer dizer recite/fale; e, finalmente, Review ou revise. Cada uma dessas 
palavras representa uma etapa a ser seguida durante a leitura.
As etapas são apresentadas gradativamente e despertam curiosidade sobre 
o assunto abordado, aumentando o interesse por ele. Não se faz apenas uma única 
leitura sobre o assunto, mas, sim, diversas vezes com propósitos distintos.
A seguir a descrição de cada uma das etapas do SQ3R:
1) Survey ou Examine – Deve-se fazer uma leitura rápida dos títulos e subtítulos, 
observando as palavras grifadas no livro ou qualquer outro material que esteja sendo 
lido. São analisadas figuras, fotos, diagramas, mapas, gráficos, legendas, e lidos resumos 
e conclusões, se estiverem disponíveis. Em seguida, passe os olhos rapidamente sobre o 
texto, lendo-o por alto, isso permite que sua atenção e interesse sejam despertados. 
Não é necessário ter pressa, e a qualidade é o fator mais importante. Não devem ser 
feitas críticas sobre o material lido, e o tempo gasto deve ser suficiente para que se 
garanta um aprendizado e uma fixação duradoura da informação. Procure pinçar as 
ideias principais sobre o assunto sem a preocupação de compreender todo o texto 
nessa etapa; 
2) Question ou Questione – depois de examinar rapidamente o texto, o propósito 
será o de questionar. O que se sabe sobre o texto? Já ouviu algo relacionado ao tema 
a ser lido? Em que contexto isso aconteceu? Formule o máximode questões possíveis 
para o que será lido. Registre essas questões, bem como as palavras ou expressões não 
conhecidas, e responda às questões formuladas. Essas ações servem como metas a 
serem cumpridas ao final das 5 etapas do método SQ3R. As etapas 1 e 2 visam prepa-
rar o leitor para o aprofundamento, que será o objetivo das próximas etapas;
3) Read ou leia – o terceiro passo é a leitura propriamente dita como se faz cos-
tumeiramente no dia a dia. Como já se sabe do que se trata, e provavelmente já 
tenham sido assimiladas algumas ideias, é hora de ler com atenção e sem distração. 
Anote e destaque frases e informações relevantes, escrevendo os principais pontos nas 
margens do texto. Devem ser revisadas as figuras, os resumos e tudo o que tenha cha-
mado a atenção. Passagens mais difíceis merecem ser relidas com diminuição da velo-
cidade de leitura. Nesta etapa, devem ser buscadas as respostas das questões levanta-
das na etapa anterior e devem ser formuladas novas questões que auxiliem na com-
preensão do material lido. O texto deve ser lido completamente para que conclusões 
possam ser tiradas e possibilitem responder às questões feitas na etapa 2;
4) Recite ou fale – a quarta etapa é talvez a mais importante do método SQ3R. 
Deve-se reler o texto em voz alta e grifar todos os pontos considerados importantes. Ler 
ativamente auxilia a memorização ou fixação das ideias extraídas do texto. Nesse mo-
mento, deve-se falar consigo mesmo, traduzindo o que foi entendido do texto lido. 
Todos os pontos-chave para o entendimento do texto devem ser destacados. É hora de 
fazer resumos e gravar comentários sobre os pontos principais. A verbalização é uma 
grande força a ser utilizada nessa etapa;
5) Review ou revise – a última etapa se destina a uma revisão do trabalho exe-
cutado. Deve-se verificar se todas as perguntas feitas foram respondidas corretamente, 
se é possível explicar cada anotação feita e testar mais uma vez o que se compreen-
deu do que foi lido. A revisão final permite que os pontos fracos sejam reforçados para 
que as dúvidas não persistam.
Concluídas as cinco etapas, espera-se que o texto lido já tenha sido tão bem 
assimilado que seja possível explicar a alguém o que se entendeu sobre o material. 
Caso isso não ocorra, é sinal de que a síntese das informações não foi salientemente 
explorada, e os pontos fracos não foram reforçados. Nesse caso, pode-se repetir a téc-
nica a partir do passo 2.
O próximo método a ser descrito contribui para a compreensão de um texto a 
partir da organização das informações de forma hierarquizada e por meio de diagra-
mas, os Mapas Mentais. 
 3. Mapas mentais: usar Papel? Software? Ambos?
Os mapas mentais eram feitos apenas em papel e, com o avanço da tecnolo-
gia e o uso dos meios digitais, muitos softwares foram criados no intuito de facilitar sua 
execução. Muitos desses softwares são gratuitos e podem ser utilizados para a prática, 
tanto na forma online quanto na forma instalada.
As principais vantagens da execução no papel são a necessidade de recursos 
simples, como papel e caneta, e o fato de poder ser feita em qualquer lugar. Em com-
pensação, é necessário que se pense em conteúdo e formatação ao mesmo tempo, e 
há dificuldade na execução das revisões, levando invariavelmente à recriação do 
mapa mental.
A execução por meio de software exige que se tenha um computador, um 
tablet ou um smartphone. Nesse caso, o visual já está criado e as figuras também, pois 
há padrões prontos e o modelo depende apenas de nossa escolha. É possível pensar 
em conteúdo e em formatação de formas distintas, e há facilidade em se executar as 
revisões.
Escolher entre o papel e o software depende exclusivamente da nossa prefe-
rência e da realidade na qual estamos inseridos (com ou sem acesso à rede, por exem-
plo). Ambas as formas são eficientes, e precisamos nos lembrar de que se trata de um 
método, e o que importa, de fato, é o objetivo com que o utilizamos. O importante é pra-
ticar.
Algumas dicas são importantes antes de começarmos a praticar:
 �. O mapa mental não deve ser construído a partir da primeira leitura de 
um texto. Sua construção é facilitada após o texto já ter sido lido por algumas 
vezes e terem sido feitas as principais marcações;
 � No caso de livros técnicos ou acadêmicos, escolha o assunto que 
será o objeto de seu mapa mental. Separe, assim, os capítulos ou as partes de 
um grande conteúdo;
 � Crie uma hierarquia entre as ideias, focalizando participantes, eventos
e consequências;
 � A quantidade de palavras a ser utilizada varia de pessoa para 
 pessoa;
 � Estética não é importante, é necessário que o diagrama seja 
 compreensível;
Abaixo, seguem alguns exemplos que podem ser acessados e que certamente 
permitirão boas práticas:
1. Mindmeister – Possui duas versões, uma gratuita e outra paga. É 
online, acessível de qualquer lugar e possui visual bastante agradável;
Download: http://www.mindmeister.com
2. Mind Node – É gratuito, de utilização simples e prática. Ótimo para o 
dia a dia, mas apenas disponível para sistema IOS; 
Download: www.mindnode.com
3. Free Mind – É um software livre, de utilização simples e objetiva. 
Disponível para Windows, IOS e LINUX; 
Download: http://freemind.sourceforge.net/wiki/index.php/Download 
4. XMind – Possui duas versões, uma gratuita e outra paga. O visual é 
agradável e permite diversas formas de compartilhamento. Disponível para Windows, 
IOS e LINUX; 
Download: http://www.xmind.net/download/win/ 
5. Free Plane – É gratuito, de utilização simples e objetiva. Disponível 
para Windows, IOS e LINUX. Visual não é tão agradável;
Download: http://freeplane.sourceforge.net/wiki/index.php/Main_Page
6. Mind Manager – Não há versão gratuita e é bastante completo. 
Disponível para Windows, IOS e LINUX; 
Download: http://www.mindjet.com/mindmanager/ 
 7. Mind MAPR – É um complemento do navegador Google Chrome. Os 
mapas mentais são criados diretamente pelo navegador; 
Download: https://chrome.google.com/webstore/detail/mindmapr/njkiggg-
mlihigheckmmebgogbgdmllpo
8. COGGLE – É gratuito e funciona online. Permite que mais que uma 
pessoa trabalhe no mapa mental;
Download: http://coggle.it/ 
Foram descritos aqui dois dos principais métodos criados para auxiliar o leitor 
na compreensão, na assimilação, na organização e na manipulação das informações 
de um texto. Vale lembrar que existem outros métodos que também podem ser úteis 
para o leitor conforme seus objetivos em relação ao texto ou ao conteúdo a ser lido, 
seja ele de natureza acadêmica, técnica, jurídica, científica ou para recreação. 
 � Mantenha o mapa mental claro, usando hierarquia radial, ordem
numérica ou contornos para agrupar ramos;
 � Procure não utilizar mapas mentais construídos por outras pessoas. 
Você correrá o risco de não compreender ou compreender equivocadamente
algumas informações (sempre haverá certa subjetividade);
� Evite colocar palavras ou figuras que gerem confusão.
3.1 - Mapas mentais com utilização do papel
Passo 1 – Coloque o tema, representado por uma palavra, expressão ou figura 
no centro da página (Elemento Central). Isso permitirá que você tenha espaço para 
expandir todas as ramificações para as extremidades;
Passo 2 – Utilize ramos grossos (sob a forma de linhas) saindo do elemento 
central, que representam ideias secundárias (conceitos, características) relacionadas a
ele (segundo nível). Procure utilizar cores diferentes para os ramos ou subtemas. Questio-
ne-se sobre o porquê das informações estarem relacionadas e explique a você mesmo 
o sentido de cada nova palavra ou figura inserida;
Passo 3 – Utilize o sentido horário para a colocação dos ramos, isso é impor-
tante, sobretudo, quando há necessidade de se estabelecer relação cronológica entre 
as informações;
Passo 4 – Antes de começar o próximo nível, faça uma revisão daquilo que já 
foi feito;
Passo 5 – A cada palavra inseridano segundo nível, coloque detalhes que 
possam ajudar a compreender as ideias secundárias. Podemos denominar esse seg-
mento de terceiro nível (nesse nível as linhas são mais finas);
Passo 6 – Crie novos níveis, caso seja necessário, seguindo as orientações 
fornecidas nos passos anteriores.
3.2 - Mapas mentais com utilização do software
Os mapas mentais construídos por intermédio de softwares ou aplicativos ou 
de forma online são executados mediante orientação específica de cada desenvolve-
dor.
08
2.1 - Elementos de um Mapa mental
Elemento Central ou Tema;
Cores;
Desenhos;
Palavras-chave;
Figuras;
Símbolos;
Códigos.
2. O que é Mapa mental?
Mapa mental é uma técnica muito utilizada como ferramenta para organizar e 
manipular informações. É utilizado nos mais diversos contextos, como trabalho e escola, 
e, dentre as inúmeras utilidades que possui, podemos destacar sua efetividade na ela-
boração de resumos.
Neste momento, nosso interesse é aprender a utilizar o mapa mental como 
uma ferramenta que auxilie nas revisões de conteúdos e de informações, estratégias 
importantes que colaboram para a melhor compreensão da leitura. 
Basicamente o que se faz na construção de um Mapa Mental é dispor num 
diagrama informações hierarquizadas que têm um tema ou assunto como ponto de 
partida. Em torno de uma ideia principal se constrói uma rede de palavras/termos/ex-
pressões, permitindo que se tenha uma visão ampla dos temas gerais de forma simples.
Existem muitas outras formas de mapear informações para que elas sejam 
mais facilmente utilizadas na compreensão de conteúdos e/ou textos. Entre as mais utili-
zadas, podemos destacar o Clustering, o Gráfico de registro sequencial, a Paisagem 
mental, o Fluxograma, os Mapas conceituais, os Diagramas de Ishikawa, entre outros.
A natureza dos mapas mentais está intimamente relacionada com as funções 
e com as operações cognitivas de encadear, de relacionar, de comparar, de classificar, 
entre outras, ou seja, de processar de uma forma geral as informações coletadas tanto 
do mundo externo (objetivas) quanto do interno (subjetivas).
O Mapa mental foi sistematizado pelo psicólogo inglês Tony Buzan em 1970, e 
suas premissas principais eram de que não pensamos de forma linear e de que a 
estrutura de um diagrama se aproxima mais da forma como nosso cérebro funciona 
diante de uma informação. Assim, por meio da utilização de uma rede com formas, 
cores, palavras-chave e figuras, é possível facilitar a visualização, a associação, a assi-
milação e a aprendizagem de conteúdos, ainda que complexos.
Inicialmente os mapas mentais eram utilizados em: gestão de informações, de 
conhecimento e de capital intelectual; compreensão e solução de problemas; memori-
zação e aprendizado; criação de manuais, livros e palestras; como ferramenta de 
brainstorming; e no auxílio da gestão estratégica de uma empresa ou negócio. 
Atualmente, os mapas são utilizados em todos os ambientes nos quais se necessite 
organizar informações.
 3. Mapas mentais: usar Papel? Software? Ambos?
Os mapas mentais eram feitos apenas em papel e, com o avanço da tecnolo-
gia e o uso dos meios digitais, muitos softwares foram criados no intuito de facilitar sua 
execução. Muitos desses softwares são gratuitos e podem ser utilizados para a prática, 
tanto na forma online quanto na forma instalada.
As principais vantagens da execução no papel são a necessidade de recursos 
simples, como papel e caneta, e o fato de poder ser feita em qualquer lugar. Em com-
pensação, é necessário que se pense em conteúdo e formatação ao mesmo tempo, e 
há dificuldade na execução das revisões, levando invariavelmente à recriação do 
mapa mental.
A execução por meio de software exige que se tenha um computador, um 
tablet ou um smartphone. Nesse caso, o visual já está criado e as figuras também, pois 
há padrões prontos e o modelo depende apenas de nossa escolha. É possível pensar 
em conteúdo e em formatação de formas distintas, e há facilidade em se executar as 
revisões.
Escolher entre o papel e o software depende exclusivamente da nossa prefe-
rência e da realidade na qual estamos inseridos (com ou sem acesso à rede, por exem-
plo). Ambas as formas são eficientes, e precisamos nos lembrar de que se trata de um 
método, e o que importa, de fato, é o objetivo com que o utilizamos. O importante é pra-
ticar.
Algumas dicas são importantes antes de começarmos a praticar:
 �. O mapa mental não deve ser construído a partir da primeira leitura de 
um texto. Sua construção é facilitada após o texto já ter sido lido por algumas 
vezes e terem sido feitas as principais marcações;
 � No caso de livros técnicos ou acadêmicos, escolha o assunto que 
será o objeto de seu mapa mental. Separe, assim, os capítulos ou as partes de 
um grande conteúdo;
 � Crie uma hierarquia entre as ideias, focalizando participantes, eventos
e consequências;
 � A quantidade de palavras a ser utilizada varia de pessoa para 
 pessoa;
 � Estética não é importante, é necessário que o diagrama seja 
 compreensível;
Abaixo, seguem alguns exemplos que podem ser acessados e que certamente 
permitirão boas práticas:
1. Mindmeister – Possui duas versões, uma gratuita e outra paga. É 
online, acessível de qualquer lugar e possui visual bastante agradável;
Download: http://www.mindmeister.com
2. Mind Node – É gratuito, de utilização simples e prática. Ótimo para o 
dia a dia, mas apenas disponível para sistema IOS; 
Download: www.mindnode.com
3. Free Mind – É um software livre, de utilização simples e objetiva. 
Disponível para Windows, IOS e LINUX; 
Download: http://freemind.sourceforge.net/wiki/index.php/Download 
4. XMind – Possui duas versões, uma gratuita e outra paga. O visual é 
agradável e permite diversas formas de compartilhamento. Disponível para Windows, 
IOS e LINUX; 
Download: http://www.xmind.net/download/win/ 
5. Free Plane – É gratuito, de utilização simples e objetiva. Disponível 
para Windows, IOS e LINUX. Visual não é tão agradável;
Download: http://freeplane.sourceforge.net/wiki/index.php/Main_Page
6. Mind Manager – Não há versão gratuita e é bastante completo. 
Disponível para Windows, IOS e LINUX; 
Download: http://www.mindjet.com/mindmanager/ 
 7. Mind MAPR – É um complemento do navegador Google Chrome. Os 
mapas mentais são criados diretamente pelo navegador; 
Download: https://chrome.google.com/webstore/detail/mindmapr/njkiggg-
mlihigheckmmebgogbgdmllpo
8. COGGLE – É gratuito e funciona online. Permite que mais que uma 
pessoa trabalhe no mapa mental;
Download: http://coggle.it/ 
Foram descritos aqui dois dos principais métodos criados para auxiliar o leitor 
na compreensão, na assimilação, na organização e na manipulação das informações 
de um texto. Vale lembrar que existem outros métodos que também podem ser úteis 
para o leitor conforme seus objetivos em relação ao texto ou ao conteúdo a ser lido, 
seja ele de natureza acadêmica, técnica, jurídica, científica ou para recreação. 
 � Mantenha o mapa mental claro, usando hierarquia radial, ordem
numérica ou contornos para agrupar ramos;
 � Procure não utilizar mapas mentais construídos por outras pessoas. 
Você correrá o risco de não compreender ou compreender equivocadamente
algumas informações (sempre haverá certa subjetividade);
� Evite colocar palavras ou figuras que gerem confusão.
3.1 - Mapas mentais com utilização do papel
Passo 1 – Coloque o tema, representado por uma palavra, expressão ou figura 
no centro da página (Elemento Central). Isso permitirá que você tenha espaço para 
expandir todas as ramificações para as extremidades;
Passo 2 – Utilize ramos grossos (sob a forma de linhas) saindo do elemento 
central, que representam ideias secundárias (conceitos, características) relacionadas a
ele (segundo nível). Procure utilizar cores diferentes para os ramos ou subtemas. Questio-
ne-se sobre o porquê das informações estarem relacionadas e explique a você

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