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@White.lauu Jkjjkjkjkl Na medicina veterinária não há o termo “autopsia” (que significa “ver a si próprio”), já que iremos analisar outros indivíduos. que não são semelhantes a nós, por isso, utilizamos o termo “necropsia’, já que assim o cadáver pode ser de qualquer espécie. O exame pode ser de: “interesse clínico” (pacientes internados, verificação de óbito, pacientes que faleceram fora do hospital) ou médico-legais (interesse forense, liberação de seguro etc.). O ideal é que a necropsia seja feita logo em sequência ao óbito do animal, evitando que se instalem eventos autolíticos, ou seja, que ele comece a se deteriorar, ocorrendo as alterações cadavéricas: alterações de tecidos e invasão de microrganismos. Porém, nem sempre é possível fazer o exame de imediato, assim, é melhor que o cadáver seja submetido ao refrigeramento, já que as baixas temperaturas diminuem as atividades enzimáticas, e assim a degradação dos tecidos é retardada (mas não é bloqueada). Lembrando que o processo de congelamento gera alterações estruturais nos tecidos, principalmente no descongelamento com o rompimento de cristais de água dentro da célula, causando artefato morfológico Principalmente para se descobrir a causa mortis. Porém, na veterinária, principalmente em animais de produção, é comum que se ocorra a eutanásia em animais que se apresentam doentes para que seja feito um diagnóstico precoce, assim a doença não se espalha para todo o rebanho e se possa ativar um manejo sanitário adequado. Nesse sentido, a necropsia tem função diagnóstica dependem de laboratórios especializados (que quase não existem para veterinária) A principal observação deve ocorrer no fígado, principalmente para descobrir se o tóxico foi metabolizado, e qual é. A suspeita deve ser encaminhada junto da amostra. A necropsia tem que ser um procedimento prático, pois a intenção é objetiva: caracterizar a lesão e a causa mortis (lembrando das três formas de morrer: falência circulatória, respiratória e do SNC), com o auxílio de informações clínicas. Por isso, é feita em uma sequência de acontecimentos, ou seja, como um roteiro da técnico 1. Exame externo: ➔ espécie, raça, idade, gênero, peso, coloração etc. ➔ Observar: aspecto geral, condição nutricional, aspecto cutâneo, pelagem, rigidez cadavérica, marcas características e eventuais ulcerações, perfurações, corpos estranhos e tumorações. ➔ Mucosas: oral, conjuntiva, anal, genital (vulva e pênis), nasal e de orelhas. Principalmente em cães, a exposição do pênis até a base é importante por conta da possibilidade de tumor venéreo transmissível (TVT), já que as células tumorais formam projeções na base do pênis e não na glande. Na fêmea, ele não fica na vulga, e sim na vagina, por isso, tem que observar afundo. ➔ Observar: superfície, lesões, coloração, secreções, aumento de volume, corpos estranhos, parasitas etc. Necropsia 1. Exame externo 2. Abertura de cavidades 3. Retirada de conjuntos de vísceras 4. Exame dos órgãos @White.lauu 2. Aberturara de cavidades: Devemos posicionar o animal em decúbito dorsal e prender as patas. Então, deve-se fazer uma incisão única da região mentoniana até o púbis (mento-pubiana). Ocorre uma incisão na musculatura abdominal na linha média, gerando um acesso para a cavidade abdominal. ➔ Observar: a cavidade como um todo, posição das vísceras/topografia visceral (já que há doenças que alteram essa posição - torção gástrica, por exemplo), presença de líquidos, aderências e serosas ➔ Depois, deve-se fazer a abertura de estruturas in situ: musculatura, linfonodos, glândulas salivares etc. Com essa tesoura (circulada na imagem ao lado), as costelas devem cortadas para que ocorra a avaliação da cavidade torácica. ➔ Observar: a cavidade como um todo, posição das vísceras/topografia visceral (já que há doenças que alteram essa posição - torção gástrica, por exemplo), presença de líquidos, aderências e serosas ➔ Atenção: o saco pericárdico deve ser aberto com cuidado para observar o espaço pericárdico, onde pode haver a aderência ou presença de líquido. 3: Retirada de conjuntos viscerais: Deve-se avaliar: posição, tamanho, coloração, consistência, superfície externa e superfície de corte. ➔ Geralmente, não se retira os olhos (apenas se tiver suspeita de lesão ocular) nem mesmo a medula espinal (pela dificuldade que esse processo exige) 4. Exame dos órgãos: Por fim, deve-se avaliar o aspecto, localização, tamanho, coloração, lesões etc. de cada órgão, especificamente e mais detalhadamente naqueles com suspeita de diagnostico. Se houver algum achado, amostras devem ser encaminhadas para que seja feito algum tipo de exame complementar que confirme o diagnóstico. 1º. (trato digestório anterior) língua, faringe e esôfago distal, laringe, traqueia, tireoides, paratireoides, timo, pulmões e coração 2º. epíploo e baço 3º. intestinos 4º. diafragma, fígado, estômago, duodeno (terço inicial) e pâncreas 5º. adrenais, rins, ureteres, bexiga, próstata, uretra, pênis, prepúcio, bolsa escrotal, testículos, epidídimo, ovários, útero e vagina 6º. meninges, medula espinal, cérebro cerebelo O duodeno está no 4º conjunto, mesmo com os intestinos estando no 3º, isso porque o fígado está no 4º, e graças a liberação de bile que ele efetua justamente no duodeno, tem que estar o mesmo grupo para que se avalie a normalidade dessa via
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