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Resumo Classificação das normas jurídicas

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Classificação das normas 
jurídicas 
que se refere à imperatividade: 
1)normas cogentes, ou de ordem 
pública ou absolutas:​ proíbem algo de 
maneira absoluta, sendo inadmissível 
a intervenção dos indivíduos para a 
sua aplicação. 
exemplo: ​normas processuais que 
regulamentam o recurso de apelação 
 
 ​2)normas dispositivas:​não tem 
proibição, mas a permissão para agir 
ou abster-se de ação. 
 ​ exemplo:​determinar o foro para 
solução de conflitos oriundos de um 
contrato de compra e venda. 
 
 Essa classificação pode se dividir em 
normas preceptivas, proibitivas e 
permissivas: 
 2.1)preceptivas:​ são as que 
determinam que se faça alguma 
coisa, as que estabelecem um status, 
as que reconhecem e identificam 
outras normas como pertencentes ao 
sistema vigente. 
 2.2)Regras proibitivas: ​são as que 
negam a alguém a prática de certos 
atos. 
 ​ 2.3) permissivas: ​as que facultam 
fazer ou omitir algo. 
 
 Uma classificação também pertinente 
das normas jurídicas refere-se à 
espécie de​ sanção ​por ela imposta 
 
 1) normas mais que perfeitas: 
 Estabelecem uma punição e também 
uma nulidade para a conduta 
praticada, ao passo que as normas 
perfeitas apenas restabelecem a 
situação antecedente, desconstituída 
por aquele que praticou um ato 
ilícito. Dessa forma, indicam apenas 
uma nulidade como consequência. 
 
 
 2) normas menos que perfeitas: 
 apresentam somente uma punição 
para a pessoa que pratica o ato, mas 
não anulam o ato praticado. 
Exemplo​:​ ​Para um viúvo que contrai novo 
matrimônio sem dividir os bens do 
casamento anterior, há a imposição 
obrigatória do regime de separação de 
bens para o novo casamento 
 
 3)normas imperfeitas​: 
 que não apresentam punição ou 
nulidade. 
 
 as normas jurídicas se classificam 
pelo: 
 o destinatário​, podendo ser gerais, 
particulares e individuais 
 
 normas gerais​ se destinam a todos os 
membros da sociedade e regem 
condutas de todas de pessoas que 
formam o grupo social ao qual a 
norma se destina 
 
 normas jurídicas também podem 
ser: 
 i​ndividuais​: destinam-se a pessoas 
específicas e regulam as suas 
condutas próprias. 
 Como exemplo​, podemos citar uma 
sentença ou um contrato, nos quais 
as determinações ali contidas 
incidem apenas sobre as pessoas 
envolvidas. 
 
 Entre as normas gerais e as normas 
individuais, estão as: 
 as particulares​: 
 Essas normas regem a conduta de 
uma quantidade indeterminada de 
pessoas, mas que fazem parte de um 
grupo especial. É o caso das normas 
destinadas aos trabalhadores com 
carteira assinada, por exemplo. 
 
 em função do tempo, as normas 
podem ser: 
 permanentes​, que vigoram até que 
outra as substitua. 
 temporárias​, que possuem um prazo 
específico de vigência. 
 incidência mediata ou imediata​, de 
acordo com a sua vacatio legis, conceito 
que se vincula à vigência das normas 
 Validade, vigência e eficácia das 
normas jurídicas 
 
 validade​ de uma norma se refere ao 
fato de que ela está integrada ao 
ordenamento jurídico, ou seja, 
pertence ao conjunto das normas 
jurídicas e está apta a ser aplicada ao 
caso concreto. 
 
 Tal integração deve ser formal ou 
material 
 A validade formal​ da norma diz 
respeito à autoridade que a instituiu, 
se possuía poder para criar normas 
jurídicas e se escolheu o instrumento 
correto para tanto. 
 A validade material​ da norma se 
trata de um critério mais específico: 
será analisado o conteúdo textual da 
norma para saber se não é 
contraditório com o conteúdo de 
outras normas jurídicas superiores 
ou mais recentes. 
 
 Uma norma jurídica é válida se 
preencher os requisitos ​formais e 
materiais​. Contudo, a validade de 
uma norma não garante que ela 
poderá ser aplicada no contexto 
jurídico: além de ser válida, a norma 
deve ser ​vigente. 
 
a norma jurídica se torna válida, ela 
passa a ser também vigente e poderá 
produzir efeitos.Toda lei deve indicar, 
de modo expresso, o início da sua 
vigência. 
 
Por exemplo​, entrou em vigor 1 ano 
após a data da sua publicação. Leis de 
pequena repercussão podem iniciar a 
sua vigência na data da sua publicação, 
desde que preveja essa situação no seu 
próprio texto. 
 
Caso haja a necessidade de um prazo, 
após a publicação da lei, para que a 
população conheça o seu conteúdo e se 
prepare para os seus efeitos, será 
instituído o chamado ​período de 
vacância​, indicado expressamente no 
texto legal. 
O período de vacância, ou vacatio legis, 
é o período de tempo entre a publicação 
da lei (quando ela se torna válida no 
ordenamento jurídico) e o início da 
efetiva produção de seus efeitos. 
 
 
Lei de Introdução às Normas do Direito 
(LINDB) : 
estabelece que “salvo disposição em 
contrário, a lei começa a vigorar em 
todo o país quarenta e cinco dias depois 
de oficialmente publicada”. 
 Compreende-se, assim, que se a lei 
não especificar o seu período de 40 
Norma jurídica vacância, tal período 
será de 45 dias 
 
validade e vigência são conceitos 
relacionados, mas diferentes. 
lei válida​ é aquela que pertence ao 
ordenamento jurídico 
 ​a lei vigente​ é aquela que está apta a 
produzir os seus efeitos, regulando 
condutas sociais e fundamentando 
decisões 
 
há outro conceito fundamental no que 
se refere às normas jurídicas: 
a eficácia​: 
Tendo em vista que a validade é 
determinada pelo pertencimento da 
norma ao Direito, e a vigência, pela 
possibilidade, em tese, de produção de 
efeitos, a eficácia diz respeito à 
possibilidade real de uma norma 
produzir efeitos 
 
 
 
 
sobre eficácia, podemos destacar três 
aspectos: 
 ​A eficácia técnica:​ de uma norma se 
verifica caso todos os requisitos estatais 
para a sua produção concreta de efeitos 
forem preenchidos. 
Uma lei, muitas vezes, já é válida e 
vigente, mas, para produzir efeitos, 
depende da criação, por parte do 
Estado, de outras normas que a 
regulamentem. 
por exemplo​, de uma lei que proíbe o 
comércio de plantas raras; até que surja 
uma norma que determine o que são 
plantas raras, a lei não terá eficácia. 
 
eficácia fática e a eficácia social: 
 são aquelas que se vinculam a 
requisitos sociais para a produção de 
efeitos da norma jurídica. 
 A norma que carece de ​eficácia fática 
não produz efeitos​ porque a sociedade 
ainda ​não a recepcionará na prática​. 
 
Por exemplo​, a norma que se refere a 
alguma situação ainda não verificada na 
sociedade. 
 
A eficácia social​, por sua vez, refere-se 
ao respeito que a norma obtém da 
sociedade e das autoridades estatais: a 
norma será socialmente ineficaz 
quando for desrespeitada ou inaplicada. 
 
 
A validade, a vigência e a eficácia das 
normas jurídicas são características que 
fundamentalmente determinam a sua 
função no ordenamento jurídico e, por 
isso, compreender os seus 
desdobramentos é essencial para a 
interpretação e aplicação das normas 
jurídicas na sociedade.

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