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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP EAD
Gestão Hospitalar 
   
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA
RELATÓRIO PIM V
NOME: MARIANA REGINA ALVES DOS SANTOS
                                                     RA: 1975695
 
Taubaté-SP/2020
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RESUMO
A pesquisa teve como base, Políticas de Humanização e Atendimento Hospitalar, Ho-
mem e Sociedade e Planejamento Financeiro e Orçamento. Iremos nos aprofundar nos 
trabalhos de humanização da unidade de saúde que foi pesquisa. O Hospital Universitá-
rio de Taubaté, que fica localizado na cidade de Taubaté – SP. Como seus projetos de 
humanização tem melhorado a estadia do paciente em sua unidade e a permanência de 
seus colaboradores enquanto realizão suas atividades.
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Sumário
1. Introdução..............................................................................................................4
2. Política de Humanização e Atendimento Hospitalar.............................................5
3. Homem e a Sociedade……………...............................................................…..10
4. Planejamento Financeiro e Orçamento................................................................12
5. Conclusão............................................................................................................14
6. Referências Bibliográficas...................................................................................15
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1. INTRODUÇÃO
“A saúde é direito de todos e dever do Estado”
Constituição 1988.
Mas isso realmente acontece na prática?
Em 08 de Fevereiro de 2020, aconteceu um caso no UPA de Copacabana no estado do
Rio de Janeiro, uma mulher de 39 anos foi presa em flagrante por fingir estar com
sintomas de COVID-19. Ao dar entrada na Unidade de Pronto Atendimento, ela relatou
que havia acabado de retornar de uma viagem a Hong Kong, e que sentia os sintomas
associados ao vírus coronavírus.
A situação causou grande comoção na unidade de saúde, logo a mulher foi desmentida
pela sua própria família e assim foi presa no interior do UPA. Ela confessou que mentiu
sobre a viagem para ter prioridade no atendimento. (Redação O Sul 08/02/2020)
A população está desgastada por conta do atendimento precário que estão recebendo nas
unidades de atendimento básico e de urgência. O que os levam a tomar atitudes sem
pensar nas consequências que lhe iram acarretar futuramente. 
Isso tudo gera desgastes emocionais nos pacientes e a equipe que lá está para fazer o
atendimento.
O que devemos fazer para que situação assim não aconteça novamente?
Vamos ver agora o que a empresa utilizada para está pesquisa faz para que não ocorra
esse tipo de situação em sua unidade.
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2. POLITICAS DE HUMANIZAÇÃO E ATENDIMENTO HOSPITALAR
A experiência cotidiana do atendimento da pessoa nos serviços de saúde e os resultados
de pesquisas de avaliação desses serviços têm demonstrado que a qualidade da atenção 
ao usuário é uma das questões mais críticas do sistema de saúde brasileiro. Na avaliação
do público, a forma do atendimento, a capacidade demonstrada pelos profissionais de 
saúde para compreender suas demandas e suas expectativas são fatores que chegam a 
ser mais valorizados que a falta de médicos, a falta de espaço nos hospitais, a falta de 
medicamentos etc.
Evidentemente, todos esses aspectos são importantes para a qualidade do sistema; 
porém, as tecnologias e os dispositivos organizacionais, sobretudo numa área como a da
saúde, não funcionam sozinhos – sua eficácia é fortemente influenciada pela qualidade 
do fator humano e do relacionamento que se estabelece entre profissionais e usuários no
processo de atendimento.
Nos últimos anos, tem-se visto que um hospital, com uma boa direção e uma boa 
equipe, funciona bem. Com condições idênticas de trabalho, um hospital consegue 
melhores resultados que outro se houver compromisso da liderança, qualidade na 
gestão, competência e criatividade da equipe. Os bons resultados dependem, em grande 
medida, da capacidade de o hospital oferecer um atendimento humanizado à população. 
Para tanto, é necessário cuidar dos próprios profissionais da área da saúde, constituindo 
equipes de trabalho saudáveis e, por isso mesmo, capazes de promover a humanização 
do serviço. E, por profissionais de saúde, consideram-se aqui todas as pessoas que 
trabalham nas unidades de saúde e não apenas médicos e paramédicos.
Nossas ações não deveram se restringir à busca de melhorias na instituição hospitalar,
mas também estender-se, também, à formação educacional dos profissionais de saúde –
atualmente bastante deficiente no que se refere à questão da humanização do 
atendimento. É no processo de formação que se podem enraizar valores e atitudes de 
respeito à vida humana, indispensáveis à consolidação e à sustentação de uma nova 
cultura de atendimento à saúde.
É direito de todo cidadão receber um atendimento público de qualidade na área da 
saúde.
Para garantir esse direito, é preciso empreender um esforço coletivo de melhoria do 
sistema de saúde no Brasil, uma ação com potencial pra disseminar uma nova cultura de
atendimento humanizado. Para isso, foi criado pelo Ministério da Saúde o Programa 
Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar, que apresenta propostas concretas 
e ações claramente definidas.
“O PNH propõe um conjunto de ações integradas que visam mudar 
substancialmente o padrão de assistência ao usuário nos hospitais públicos 
do Brasil, melhorando a qualidade e a eficácia dos serviços hoje prestados 
por estas instituições.
É seu objetivo fundamental aprimorar as relações entre profissional de 
saúde e usuário, dos profissionais entre si e do hospital com a comunidade.
Ao valorizar a dimensão humana e subjetiva, presente em todo ato de 
assistência à saúde, o PNH aponta para uma requalificação dos hospitais 
públicos, que poderão tornar-se organizações mais modernas, dinâmicas e 
solidárias, em condições de atender às expectativas de seus gestores e da 
comunidade”.
 (Ministério da Saúde,2001)
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A PNH é o SUS de cara nova:
✔ SUS tomado em sua perspectiva de rede comprometida com a defesa da vida, 
rede que inclui todos os sujeitos: profissionais da saúde, usuários e cidadãos;
✔ SUS contagiado por atitudes e ações humanizadoras em todas as escalas;
✔ A humanização passa a ser o eixo articulador de todas as práticas em saúde e 
destaca o aspecto subjetivo presente em qualquer ação humana: olhar cada 
sujeito em sua história de vida e – como um sujeito de um coletivo – sujeito da 
história de muitas vidas.
Visita Aberta e Direito a Acompanhante:
✔ Visita aberta é uma proposta da Política Nacional de Humanização cujo objetivo 
é ampliar o acesso dos visitantes às unidades de internação, de forma a garantir o
elo entre o paciente, sua rede social e os diversos serviços da rede de saúde, 
mantendo latente o projeto de vida do paciente.
✔ Acompanhante: representante da rede social da pessoa internada que a 
acompanha durante toda sua permanência nos ambientes de assistência à saúde.
Se partirmos do conceito de clínica ampliada como “trabalho clínico que visa ao sujeito 
e à doença, à família e ao contexto, tendo como objetivo produzir saúde e aumentar a 
autonomia do sujeito, da família e da comunidade”, os direitos de receber visita e de 
contar com um acompanhante constituem componentes essenciais para a concretização 
dessa proposta.
As culturas antigas constatavam que, sem o calor de uma comunidade bem atenta, o 
doente não podia se curar. Então, eles o cercavam de atenção, criavam um ninho, uma 
qualidade de cuidados, para suscitar de novo o vivo dentro dele (RESSÉGUIER, 2003).
O espaço hospitalar pode ser percebido pela pessoa doente e seu acompanhante como 
um lugar seguro quando nele os profissionais de saúde atuam como promotores e 
guardiões da integridade da vida. Experiências nesse sentido têm potência para induzir 
os familiares a reproduzir “em casa” as atitudes e os comportamentosrecomendados,
tornando o espaço residencial um lugar reabilitador, um verdadeiro ambiente de vida 
ajustado à situação de cuidado.
Na Urgência e Emergência, nos UPAS:
✔ Os serviços devem ter critérios de avaliação de risco, acolher e incluir toda a 
demanda;
✔ Os serviços devem garantir resolução da urgência e emergência, provendo o 
acesso à estrutura hospitalar e a transferência segura conforme a necessidade dos
usuários;
✔ Os serviços devem promover a identificação da equipe, acolher a rede social dos
usuários e garantir toda a informação necessária;
✔ Os serviços devem ampliar a escuta entre as equipes e a população, promovendo
gestão participativa;
✔ Os serviços devem ser confortáveis, respeitar a privacidade e promover a 
ambiência acolhedora.
Na atenção Hospitalar:
Neste âmbito, propomos três níveis de referência (C, B e A), como padrões para adesão 
à PNH:
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Exigências para o Nível C:
✔ Mecanismo básico de escuta e participação dos usuários e funcionários;
✔ Visita aberta e familiar participante;
✔ Comitê local de humanização;
✔ Equipe de referência (responsável pelo acompanhamento – médico e 
enfermeiro), com agenda para atendimento da família (com horário definido).
✔ Garantia de continuidade de assistência com programa de referência e conta- 
referência.
Exigências para o Nível B:
✔ Ouvidoria;
✔ Conselho Gestor;
✔ Visita aberta e familiar participante;
✔ Comitê local de humanização;
✔ Equipe de referência (responsável pelo acompanhamento) com médico e 
enfermeiro;
✔ Agenda da equipe de referência com horário definido para atendimento da 
família;
✔ Garantia de continuidade de assistência com programa de referência e contra- 
referência;
✔ Acolhimento com avaliação de risco nas áreas de acesso (PA/PS, Amb., 
SADTS);
✔ Plano de educação permanente com temas de humanização.
Exigências para o Nível A:
✔ Ouvidoria;
✔ Conselho Gestor;
✔ Visita aberta e familiar participante;
✔ Equipe de referência (responsável pelo acompanhamento) com médico e 
enfermeiro;
✔ Agenda da equipe de referência com horário definido para atendimento da 
família;
✔ Garantia de continuidade de assistência com programa de referência e contra- 
referência;
✔ Acolhimento com avaliação de risco nas áreas de acesso (PA/PS, Amb., 
SADTS);
✔ Comitê locas de humanização com plano diretor de humanização;
✔ Equipe multiprofissional de assistência;
✔ Inserção nos programas especiais do Ministério (quando couber);
✔ Núcleo de educação permanente articulado ao pólo de educação permanente de 
sua região.
No percurso de construção do Sistema Único de Saúde (SUS), acompanhamos avanços 
que nos alegram, novas questões que demandam outras respostas, mas também 
problemas ou desafios que persistem, impondo a urgência seja de aperfeiçoamento do 
sistema, seja de mudança de rumos.
O padrão de acolhida aos cidadãos usuários e aos cidadãos trabalhadores da saúde, nos 
serviços de saúde, é um desses desafios.
O acolhimento como postura e prática nas ações de atenção e gestão nas unidades de 
saúde favorece a construção de uma relação de confiança e compromisso dos usuários 
com as equipes e os serviços, contribuindo para a promoção da cultura de solidariedade 
e para a legitimação do sistema público de saúde. Favorece, também, a possibilidade de 
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avanços na aliança entre usuários, trabalhadores e gestores da saúde em defesa do SUS 
como uma política pública essencial dá para a população brasileira.
O H-MUT – Hospital Municipal Universitário de Taubaté administrada pela empresa 
SPDM – Sociedade Paulista para o Desenvolvimento da Medicina, tem todo um 
compromisso de humanização no relacionamento com todos os seus públicos – 
pacientes, colaboradores e gestores.
Aos pacientes oferece tratamento humanizado e personalizado, valorizando as pessoas e
respeitando seus direitos, princípios, cultura e formação religiosa. Projetos paralelos ao 
tratamento dão suporte emocional ao paciente, minimizam o estresse causado pela 
doença, melhoram a qualidade de vida e, muitas vezes, elevam as chances de cura.
O Centro de Cuidados Paliativos é um dos exemplos que traduzem a filosofia de 
humanização do tratamento adotada pela instituição. Seu trabalho é melhorar a 
qualidade de vida e diminuir o sofrimento de pacientes com problemas crônicos e, 
muitas vezes, em estado terminal, cuja doença não responde mais a nenhum tipo de 
tratamento. Antes usados apenas para pacientes com câncer em estágio avançado, os 
cuidados paliativos contribuem também para o bem-estar e o alívio do desconforto 
daqueles que sofrem com doenças crônico-degenerativas, entre as quais insuficiência 
cardíaca, Parkinson, Alzheimer, esclerose lateral amiotrófica, esclerose múltipla, 
acidente vascular cerebral e doença pulmonar grave.
Desta forma, o hospital tem projetos de humanização bem estruturados, com
voluntariado dos próprios funcionários e pessoas da comunidade. 
Alguns dos projetos são:
✔ Doutores Palhaços do Riso.
✔ Xaropes da Alegria.
✔ Plantão do Riso.
✔ Super Heróis.
Eles levam a alegria para os pacientes que aqui estão internados, lhes proporcionando
leveza em seu momento de enfermidade.
Dentro da unidade tem uma capela que faz parte do projeto Pastoral da Saúde, onde se
realiza:
✔ Comunhão na capela e no leito.
✔ Batizados de emergência.
✔ Unção de enfermos.
✔ Confissões no leito e na capela.
✔ Missas.
A visita de Religiosa é liberada para todos e em qualquer horário.
Todo mês temos exposições no pátio central do hospital:
✔ Produtos de beleza.
✔ Comidas típicas.
✔ Acessórios.
✔ Grupo Musical.
O hospital promove festa mensal de comemoração de aniversário para os funcionários
no refeitório. Para os pacientes da psiquiatria, também é feita uma comemoração mensal
de aniversário, que é realizado no pátio da ala psiquiátrica.
Existem alguns outros projetos como: 
✔ Campanha do Agalho.
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✔ Humanização para os funcionários.
✔ Núcleo de segurança do paciente.
✔ Biblioteca Itinerante.
✔ Palestras com temas vários, para conscientização dos colaboradores.
Na situação que estamos vivendo no momento em nosso país, o hospital tomou algumas
precauções para com cuidado com os pacientes, visitantes e colaboradores. 
Os visitantes que forem maiores de 60 anos, e menores de 12 anos não podem mais
entrar para visitar seus entes queridos. Os horários de visitas também alterados para
apenas 1 hora e apenas 1 visitante, não podem mais ter revezamento.
As entregas de comida solicitadas pelos colaboradores que antes podia ser entregue na
recepção, agora tem que ser entregue nos portões de acesso.
O ambulatório da unidade está apenas atendendo os casos graves e de extrema
importância. Os dois setores de Urgência e Emergência, PSGO – Pronto Socorro
Ginecológico e Obstétrico e UPA Infantil – Unidade de Pronto Atendimento Infantil,
estão seguindo todas as normas de segurança estabelecidas pela Organização Mundial
de Saúde e pelo Ministério da Saúde. 
Portanto, o hospital está tomando todas as precauções de proteção aos pacientes,
colaboradores e visitantes.
Estão sempre em constante mudança para melhor atender a todos.
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3. HOMEM E SOCIEDADE
Quando as pessoas assumem que tem nas mãos o seu destino e descobrem que a
construção da sociedade depende de sua vontade e de suas escolhas, a democracia pode
tornar-se uma realidade. Como a ordem social é criada por nós, o agir ou não agir de
cada um contribui para a formação e consolidação da ordem em que vivemos.
Em outras palavras, o caos que estamos atravessando não surgiu espontaneamente. 
Até algum tempo atrás, o saber ler e interpretar textos, bem como efetuar cálculos
matemáticos simples, era obrigatório para se viver em harmonia e bem-estar na
sociedade, este novo cenário mudou e as necessidades de qualificações profissionais e
acadêmicas aumentaram consideravelmente. Não aceitar a responsabilidade pela
realidade em que vivemos é, ao mesmo tempo, desobrigarmo-nos da tarefa de
transformá-la, colocandona mão do outro a possibilidade de agir.
E não assumirmos o nosso destino; não nos sentirmos responsáveis por ele porque não
nos sentimos capazes de alterá-lo. Podemos nos perguntar e as sociedades socialistas
que pregavam que todos os indivíduos devem ter seus desejos igualmente atendidos, por
que não deram certo? Por um motivo simples, os socialistas poderiam entender muito
bem de economia e política, mas não entediam nada de psicologia humana, pois desde
que o mundo e mundo sabem que o que move um grupo social e o que grande parte das
religiões tenta apagar no ser humano, ou seja, o nosso traço de inveja.
Mas isto é importante em qualquer sociedade, sem a inveja o individuo se torna estático
e sem vida, consequentemente a sociedade se torna apática e está fadada ao fracasso,
estimular a inveja nos indivíduos em um grau saudável e importante e fundamental para
qualquer grupo social. Pois sem a inveja os superar suas limitações, e que faz nascer
sistemas políticos e ideológicos, religiosos e econômicos. 
Mas vale ressaltar que uma pequena dose de imitação e importante quando se trata de
pequenos grupos sociais, por exemplo, à família, formamos nosso caráter, nossos
valores imitando os membros de nossa família, um grupo religioso só tem coerção
devido o fenômeno mimético, o que prova que o mimetismo só e fatalístico para a
grande sociedade, mas e fundamental aos pequenos grupos sociais. 
A formação de uma nova mentalidade na sociedade civil, que se perceba a si mesma
como fonte criadora da ordem social, pressupõe compreender que os males da sociedade
são os resultados da ordem social que nós mesmos criamos e que, por isso mesmo
podemos modificar se não responde ao nosso ideal de sociedade.
A convivência social, por não ser natural, tem que ser ensinada, aprendida e
desenvolvida todos os dias. Essa é uma tarefa de toda vida de uma pessoa ou uma
sociedade. Segundo Toro (1993) existem sete convivências básicas para se conviver
numa sociedade que são: 
1. Aprender a não agredir o semelhante: fundamento de todo modelo de
convivência social;
2. Aprender a comunicar-se: base da autoafirmação pessoal do grupo;
3. Aprender a interagir: base dos modelos de relação social;
4. Aprender a decidir em grupo: base da política e da economia;
5. Aprender a cuidar de si mesmo: base dos modelos de saúde e seguridade social;
6. Aprender a cuidar do entorno: fundamento da sobrevivência;
7. Aprender a valorizar o saber social: base da evolução social e cultural;
Sabemos que nem toda ordem de convivência é realmente democrática. Na democracia
não é partido político, não é uma matéria, é uma decisão que se fundamenta em aceitar o
outro como igual em direitos e oportunidades. Por isso, a democracia supõe a
construção da equidade social, economia, política e cultura. Como a ordem democrática
é uma ordem construída, não existe um modelo ideal de democracia que possamos
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copiar ou imitar. Podemos aprender com outras sociedades que constroem sua própria
ordem democrática, mas é nossa responsabilidade de criar nossa própria democracia. 
O H-MUT – Hospital Municipal Universitário de Taubaté segue uma linha de
valorização de cada ser humano, como sua cultura, sua etnia e assim por diante.
Todos os funcionários são tratados com as minhas regras, ninguém tem privilégios por
ter um cargo mais importante. Somos todos respeitados por nossas escolhas religiosas,
culturais e etc.
O mesmo tratamento é dado aos pacientes e visitantes que buscar a unidade para
atendimento.
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4. PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTO
Em um hospital, o investimento em equipamentos hospitalares é de fundamental 
importância para possibilitar um atendimento de qualidade aos pacientes.
Para a compra e a manutenção desses equipamentos, contudo, é necessário um alto 
investimento, que deve estar previsto no planejamento financeiro da instituição.
Ter em mente a época do ano em que ele deve ser traçado também é importante. O ideal
é que o orçamento hospitalar seja preparado antes do fim de um ano, de forma mais 
precisa, entre outubro e novembro.
É essencial também que o gestor mantenha o foco não apenas no ano em curso, como 
também deve direcionar para que o ano seguinte também seja incluso nas metas 
estabelecidas.
Quando bem executado, esse planejamento projeta, em longo prazo, a vida financeira de
uma instituição e permite tomar as melhores decisões para reduzir custos e aumentar
receitas. Vivemos na era da informação. Os dados são os novos combustíveis que fazem
as empresas se mover. Através deles, gestores e líderes baseiam suas decisões.
Em um hospital, o cenário não é diferente.
Para isso é necessário que o administrador pense nas metas que seu hospital deverá 
cumprir no próximo ano como contratar pessoas, aumentar a rentabilidade e os tipos de 
serviços prestados ou cortar despesas, dentre outros.
Nesse sentido, um ótimo orçamento, antes de tudo, deve ser alinhado a um Plano de 
Negócios do Hospital, o qual deve contemplar um intervalo futuro de 3 a 5 anos.
E isso depende do ritmo do ciclo de negócios da instituição que envolve o tempo de
duração dos contratos com fornecedores, qual é o intervalo de manutenção ou troca de
equipamentos, dentre outros.
O primeiro passo para montar um planejamento financeiro assertivo é levantar e analisar
dados em períodos anteriores para compreender o desempenho da instituição.
Nesse sentido, será preciso despender um olhar cuidadoso sobre a linha de produtos, 
preços médios e margens existentes. 
Com esses dados em mãos, é possível projetar o orçamento de receita operacional, ou
seja, qual a previsão de entrada de recursos a partir da venda de serviços. Com suas
previsões de receitas e despesas em mão, é hora de definir o quanto será aplicado em
investimentos no hospital durante o ano.
Com todos os orçamentos em mão, chegou o momento mais importante de seu 
planejamento financeiro: definir o fluxo de caixa.
Inclua também pagamentos de tributos e, caso haja, de empréstimos contratados 
anteriormente.
Na elaboração do fluxo de caixa de longo prazo, com base mensal, ficará clara a 
situação financeira de sua instituição de saúde.
Caso a conta não feche, ou a margem de lucro seja reduzida, é importante tomar 
medidas que sanem esses problemas, seja reduzindo custos, investimentos ou 
aumentando as receitas.
A decisão deve ir de acordo com a realidade e as necessidades de seu hospital. Mas vale
lembrar-se de que reduzir custos e buscar formas de aumentar as receitas são prioritários
sobre o corte de investimentos.
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https://blog.vectracs.com.br/entenda-o-impacto-do-business-intelligence-na-gestao-hospitalar/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost
O uso da tecnologia para integrar os sistemas do hospital é essencial para manter a 
organização. Afinal, isso permite uma visão panorâmica dos processos internos, o que 
facilita — e muito — a estruturação do orçamento hospitalar.
Além disso, essa visão abrangente do funcionamento de todo o hospital leva a uma 
maior cooperação entre os profissionais. E essa união torna mais fácil na hora de 
corrigir qualquer eventual erro no orçamento.
Um outro benefício é que essa visão ampla de todos os processos internos, que a 
tecnologia permite, fornece mais suporte ao gestor na hora de estruturar o orçamento e 
direcionar os recursos. E, assim, tomar decisões de forma mais segura.
Portanto, o mapeamento de custos e as previsões financeiras são itens essenciais para
que o orçamento hospitalar seja elaborado de forma segura e estratégica. E realizar esse
processo de forma organizada.
A SPDM – Associação Paulista Para O Desenvolvimento Da Medicina, assumiu a
gestão do hospital a 10 meses. Como assumiram a unidade na metade do 1° semestre de
2019, demoraram para colocar seu próprio orçamento em prática.
A unidade vinha sendo administrado com verba total do Estado de São Paulo, agora a
verba vem parte da Prefeitura Municipal de Taubaté e parte do Estado de São Paulo.A prefeitura recebe a verba do estado e repassa para o hospital junto com sua própria
parte da verba.
O tem acontecido muito nos últimos meses é que a prefeitura está demorando para fazer
o repasse da verba, o que tem dificultado o plano de orçamento da unidade. 
Portanto, estávamos tendo problemas com os suprimentos para unidade, faltando alguns
medicamentos, copo descartável e até mesmo falta de pessoal para área da limpeza.
Com a entrada de 2020, o planejamento financeiro entrou em prática, os suprimentos
não estão mas em falta, os funcionários começaram a ser contratos para suprir o quadro
de funcionários.
Portanto cada mês a unidade tem sido melhor administrada financeiramente pela SPDM.
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5. CONCLUSÃO
A humanização está sendo aplicada como se deve em nosso país?
Estamos vivendo tempos difíceis, onde o nosso Presidente não está pensando no bem da
população.
Em recente discurso transmitido nacionalmente do Presidente da República Jair
Bolsonaro, sobre a atual crise gerada pela Pandemia do COVID-19. O mesmo declarou
que todos deveriam voltar a trabalhar, as crianças as suas escolas, e apenas os idosos
permaneceriam de quarentena.
Pois se continuarmos com os comércios fechados a economia do país vai quebrar.
Alisando tudo que foi estudo dentro das matérias do bimestre mas o discurso do
Presidente, qual conclusão vamos ter.
Que nosso país prioriza apenas o lucro que o funcionário gera de seu trabalho e não o
bem-estar dessa pessoa em si.
Vamos supor que todos voltem a trabalhar, voltem para a escola. O vírus vai circular
livremente entre todas as pessoas, gerando caos no sistema de saúde que já é precário,
as pessoas vão morrer por falta de atendimento e vai acabar os já escassos recursos
financeiros da saúde de nosso país.
População doente, morrendo, então quem vai trabalhar? Não teremos funcionários para
girar a economia. 
De qualquer forma a economia vai quebrar, então melhor mantermos a população de
quarentena porém viva, do que grandes números de óbitos por pura ganância.
Quando tudo estiver mais normalizado, todos voltam para seus trabalhos para a
economia voltar a girar.
O nosso país não está preparado para suportar o que essa doença pode causar, não temos
planejamento financeiro para sistema SUS para suprir todas as necessidades. A
humanização não está vindo de quem devia vir que é do Presidente da Republica.
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/o-homem-e-a-
sociedade 
http://hmdrjcf.spdmafiliadas.org.br/acesso-a-informacao-hmdrjcf-v2/ 
BRASIL. Ministério da Saúde. Cartilha da PNH: acolhimento com classificação
de risco. Brasília, Ministério da Saúde, 2004.
Ministério da Saúde. Política Nacional de Humanização (PNH):
HumanizaSUS - Documento-Base. 3. ed. Brasília, 2006.
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http://hmdrjcf.spdmafiliadas.org.br/acesso-a-informacao-hmdrjcf-v2/
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/o-homem-e-a-sociedade
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/o-homem-e-a-sociedade
	A PNH é o SUS de cara nova: