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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR UNIVERSIDADE PAULISTA Nome: DANIELA AP. GOMES DA SILVA ALMEIDA RA: 2024120 EMPRESA: HOSPITAL CLÓVIS NEGREIROS PIM V SÃO PAULO 2021 CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃ O HOSPITALAR UNIVERSIDADE PAULISTA Nome: DANIELA AP. GOMES DA SILVA ALMEIDA RA: 2024120 EMPRESA: HOSPITAL CLÓVIS NEGREIROS PIM V Projeto integrado multidisciplinar – PIM V , apresentando como um dos pré - requisitos para provação do 3° semestre vigente no curso superior de tecnologia em gestão hospitalar, nas disciplinas de Políticas de Humanização e Atendimento Hospitalar , Homem e Sociedade Planejamento Financeiro e Orçamento. SÃO PAULO 2021 RESUMO O Hospital Clóvis Negreiros, busca várias formas de conhecimento para possibilitar uma me- lhor forma de gestão. A base teórica desta pesquisa encontra- se no conteúdo das discipli- nas: Politicas de Humanização e Atendimento Hospitalar, Homem e Sociedade e Planejamen- to Financeiro e Orçamento. Os estudos foram realizados dentro da unidade, através do conhe- cimento adquirido na vivencia diária da unidade, observando o cenário das normas, direito se deveres dos cidadãos usuários da saúde publica. Diante deste processo de análise, o objetivo deste trabalho acadêmico é avaliar os diagnósticos e identificar práticas executadas na organi- zação. A empresa estudada é o Hospital Clóvis Negreiros, é uma unidade mista do Município de Boa Vista do Ramos- AM, sendo o único hospital público no município. Palavras chave: cidadãos, diagnósticos, saúde pública, teorias. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO.............................................................................................. 05 2 POLITICAS DE HUMANIZAÇÃO E ATENDIMENTO HOSPITALAR ----------.06 2.1 Estrategias para implantação de politicas de humanização.................06 2.2 Diretrizes da Humanização.............................................................. ...........07 2.2.1 Ambiencia............................................................... ................................ .07 2.2.2 Gestão Participativa e Congestão.................... ........................................08 2.2.3 Valorização do Trabalhador.................................................................... ..08 2.2.4 Defesa dos direitos do Usuarios............. .................................................08 2.3 Conceitos de Humanização................................ ....................................... ..09 2.4 Diretrizes e Beneficios do Atendimento Humanizado ...................... ....09 2.5 Principios da Humanização........................................................................ ..10 2.6 Objetivos da Humanização Clóvis Negreiros..................……………..11 2.7 Tres Macro- Objetivos do Humanizar SUS .................. ................................12 3 HOMEM E SOCIEDADE. ..............……………………………… …….....13 4 PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTO……... …....…….15 4.1 O Conceito de Planejamento Financeiro........................................ .................15 4.2 Conceitos e Objtivos do Orçamento.................................................. .............16 5 CONCLUSÃO............................................................................................ ..........17 REFERENCIAS.......................................................................................... ............18 1- INTRODUÇÃO O Projeto Integrado Multidisciplinar- PIM V, tem como sua principal característica estruturar o desenvolvimento do trabalho no formato de um projeto, de acor- do com as normas da ABNT. O PIM busca inserir o aluno nas praticas gerenciais fundamentadas nos conhecimentos teóricos adquiridos em aulas online, com caráter pratico complementar do processo de ensino - aprendizagem. O presente trabalho, pesquisado na empresa de pequeno porte no hospital Clóvis Negreiros, no município de Boa Vista do Ramos, usca avaliar e identificar suas práticas de gestão baseadas nas disciplinas de Políticas de Humanização e Atendimento Hos- pitalar, Homem e Sociedade, Planejamento Financeiros e orçamento da empresa. Portanto, o objetivo deste projeto, analisar o processo de humanização da política Nacional de Humanização, existente no hospital Clóvis Negreiros, abrangendo as diretrizes da humanização. Homem e Sociedade, Enfatizar a importância das abordagens antropológicas na compreensão das diversas manifestações sociais. Desta- car os instrumentos desenvolvidos, pela empresa, para a elaboração do seu planejamento fi- nanceiro e orçamento, bem como o acompanhamento, avaliação e controle. Os métodos utilizados foram os métodos qualitativos, pesquisa- ação, fenomeno lógica, obser- vação direta e estudo de caso . Portando, a partir desta pesquisa cumprir as ordens da demanda do curso, aprimorando conhecimento da área de gestão hospitalar e conhecendo a realidade do hospital do Município. 2.Políticas de Humanização e Atendimento hospitalar O PNHAH propõe um conjunto de ações integradas que visam mudar substancialmente o padrão de assistência ao usuário nos hospitais públicos do Brasil, melhorando a qualidade e a eficácia dos serviços hoje prestados por estas instituições. É seu objetivo fundamental aprimorar as relações entre profissional de saúde e usuário, dos profissionais entre si e do hospital com a comunidade. Ao valorizar a dimensão humana e subjetiva, presente em todo ato de assistência à saúde, o PNHAH aponta para uma requalificação dos hospitais públicos, que poderão tornar - se organizações mais modernas, dinâmicas e solidárias, em condições de atende r às expectativas de seus gestores e da comunidade. 2.1 Estratégias para implantação de Políticas de Humanização A política nacional de humanização (PNH ) existe desde 2003 para efetivar os princípios do SUS no cotidiano das praticas de atenção e gestão, qualificando a saúde publica no Brasil e incentivando trocas solidarias entre gestores, trabalhadores e usuários. A PNH deve estar presente estiver inserida em todas as políticas e programas do SUS. A humanização é a valorização dos usuários, trabalhadores e gestores no processo de produção de saúde. Valorizar os sujeitos é oportunizar uma maior autonomia, a ampliação da sua capacidade de transformar a realidade em que vivem, através da responsabilidade compartilhada, da criação de vínculos solidários, da participação coletiva nos processos de gestão e de produção de saúde. Produzindo mudanças nos modos de gerir e cuidar, a PNH estimula a comunicação e constrói processos coletivos de enfretamento de relações de poder, trabalho e afeto que muitas vezes produzem atitudes e praticas desumanizadoras que inibem a autonomia e a cor responsabilidade dos profissionais de saúde em seu trabalho e dos usuários em si. Sendo assim, no hospital Clóvis Negreiros trabalha os métodos de aplicabilidade do manual de humanização, apresentando um acolhimento altruísta, favorecendo a troca de saberes, o trabalho em equipe e favorecendo a melhora no atendimento. 2.2 Diretrizes da Humanização · Acolhimento : acolher é reconhecer o que o outro traz como legitima e singular necessidade de saúde. O acolhimento deve comparecer e sustentar a relação entre equipes /serviços e usuários/populações. Como valor das praticas de saúde, o acolhimento é construído de forma coletiva, a partir da analise dos processos de trabalho e tem como objetivo a construção de relações de confiança, compromisso e vinculo entre as equipes /serviços, trabalhador/ equipes e usuários com sua rede sócio - efetiva. Então no hospit al, o acolhimento qualifica os trabalhadores as necessidades dos usuários, garantindo o acesso oportuno e amplia a pratica de saúde, atendendo com prioridade a partir da avaliação de vulnerabilidade, gravidade e risco. Mas isso muitas vezes gera conflitos e confusões devido a populaçãonão entender a gravidade da situação. 2.2.1 Ambiência : refere- se ao tratamento dado ao espaço físico entendido como espaço social, profissional e de relações interpessoais que deve proporcionar atenção acolhedora, humana e resolutiva , considerando alguns elementos que atuam como catalisadores de inter- relação homem x espaço. Nessa relevância o hospital, compartilha um ambiente de acordo com as necessidades de usuários e trabalhadores de casa serviço, visa a confortabilidade na privacidade do individuo, oferta a estrutura física organizada, buscando a melhoria na qualidade do serviço. · A confortabilidade : um componente essencial para o conforto do paciente, qualificando o equilíbrio e harmonia ambiental. · A morfologia : essencial para que o trabalho seja mais eficaz possível, no hospital Clovis Negreiros, tudo é dentro das dimensões de cada setor, a melhor forma de distribuição dos moveis e dos equipamentos, possibilitando conforto aos trabalhadores e pacientes. Iluminação : no hospital é utilizada de forma natural, quantidade essencial de luz, assim mantendo um local adequado para os usuários. Cheiro : o cheiro no hospital é agradável, possibilitando aos usuários melhoras em seus estados. Evitando os odores para não interferir no estado do paciente. O som: no hospital da mesma maneira do cheiro, o som também é razoável, o máximo de silencio entre funcionários ou qualquer outro ruído é proibido no hospital, pois qualquer excesso de ruídos pode causar malefícios para os usuários em geral. Sinestesia : no hospital a população se senti parte dele, se senti parte do ambiente hospitalar. Cor: no hospital a cor, é bege claro, que transmiti tranqüilidade,encorajando o relaxamento, ao trabalho e um ambiente calmo. O tratamento das Áreas Externas : No hospital a área externa é bem arejada, não tem flores, mas tem uma área de gramado, bancos, onde os pacientes e funcionários possam estar relaxando e repousando. Privacidade e Individualidade : o ser humano em toda a sua necessidade tem direito á manutenção de sua privacidade. No hospital a proteção da intimidade do paciente, tem privacidade garantida. 2.2.2 Gestão participativa e cogestão : Cogestão expressa tanto a inclusão de novos sujeitos nos processos de análise e decisão quanto a ampliação das tarefas da gestão – que se transforma também em espaço de realização de análise dos contextos, da política em geral e da saúde em particular, em lugar de formulação e de pactuasão de tarefas e de aprendizado coletivo. 2.2.3 Valorização do Trabalhador: É importante dar visibilidade à experiência dos trabalhadores e incluí- los na tomada de decisão, apostando na sua capacidade de analisar, definir e qualifi- car os processos de trabalho. No hospital a valorização do trabalhador é aprimorada, melho- rando a segurança, auxilia , educa, encoraja e prepara os trabalhadores. 2.2.4 Defesa dos direitos dos usuários : Os usuários de saúde possuem direitos garantidos por lei e os serviços de saúde de vem incentivar o conhecimento desses direitos e assegurar que eles sejam cumpridos em todas as fases do cuidado, desde a recepção até a alta. No hospital tenham a consciência que todo cidadão tem direito a uma equipe que cuide dele, de ser informado sobre sua saúde , o cidadão é reconhecido por suas prioridades no atendimento. 2.3 Conceitos de Humanização O conceito de humanização na saúde diz respeito a práticas que visam proporcionar melhores condições de trabalho para os profissionais da saúde e para os seus pacientes. A idéia da humanização da saúde é apostar num trabalho conjunto de conscientização, visando criar uma cultura em todos os órgãos ligados à saúde no país, onde a preocupação com o ser humano respeitando suas diferenças e especificidade esteja em primeiro lugar. Num movimento em prol de um aprimoramento ético das relações profissionais e de uma maior participação política na busca do atendimento das reivindicações da área. Os programas de humanização de saúde em geral são promovidos pelo estado, e apesar de serem de inegável importância, a inda têm muito que fazer para melhorar as condições nos hospitais públicos. 2.4 Diretrizes e benefícios do atendimento humanizado De acordo com o Ministério da Saúde, a humanização da saúde deve permanecer como uma diretriz transversal que favorece : A troca e construção de saberes ; O diálogo entre profissionais ; O trabalho em equipe ; Consideração às necessidades ; Desejos e interesses dos diferentes protagonistas do campo da saúde. Existem vários benefícios na implantação desse tipo de atendimento. Entre eles, elencamos : Mensurabilidade ( facilidade de ser lembrado pelo paciente) ; Benefícios para todos os envolvidos, inclusive colaboradores; Contribui para a eficácia do cuidado ao paciente; Forte relação com a ética; Fidelização, facilidade em ganhar a confiança do paciente. Nos tópicos a seguir, daremos mais detalhes sobre a importância dos cinco itens supracitados. O atendimento humanizado é lembrado ? Com certeza você já ouviu comentários do tipo : “ Eu gosto de ir a determinado hospital, porque lá eu me sinto acolhido ” Dialogar com o paciente é uma premissa básica para um atendimento eficiente. Infelizmente, alguns profissionais não têm isso como prioridade e acabam padronizando seus contatos. Sabemos que é impossível lembrar cada indivíduo, cada problema que ele teve, entre outras coisas. Entretanto, não custa, talvez, a notar essas informações para estreitar as relações com os pacientes. É interessante para quem é atendido saber que alguém está dando atenção a ele num momento difícil. Muitas vezes, só de ser ouvida, a pessoa já se sente mais aliviada e o tratamento flui de forma mais tranqüila e confiante. Quem atende de forma humanizada é, conseqüentemente, muito mais recomendado por seus pacientes. Então no hospital Clóvis Negreiros, tem essa grande preocupação e trabalho sempre em prol ao reconhecimento do bom atendimento, buscando sempre melhorar as praticas de atendimento. A humanização da saúde está diretamente relacionada à ética A humanização é um pré- requisito básico para qualquer instituição que almeja o sucesso! Para que o cuidado seja efetivo e traga resultados, é necessário ouvir, conversar, entender os hábitos e o histórico dos pacientes. Como nenhum ser humano vem com um manual de instruções, é preciso buscar outras formas de conseguir as informações necessárias para realizar o melhor tratamento. A ética está totalmente relacionada ao uso de recursos que estão de acordo com a situação e a necessidade de cada indivíduo. Sem desrespeitar seus limites, mas buscando a proximidade e a confiança com o paciente. 2.5 Princípios da Humanização · TRANSVERSALIDADE- A Política Nacional de Humanização deve se fazer presente e es tar inserida em todas as políticas e programas do SUS . APNH busca transformar as relações de trabalho a partir da ampliação do grau de contato e da comunicação entre as pes soas e grupos, tirando - os do isolamento e das relações de poder hierarquizadas. Transve rsalizar é reconhecer que as diferentes especialidades e práticas de saúde podem conve rsar com a ex- periência daquele que é assistido. Juntos, esses sabe respodem produzir saúde de forma mais corresponsável. INDISSOCIABILIDADE ENTRE ATENÇÃO E GESTÃO - As decisões da gestão interfe rem diretamente na atenção à saúde. Por isso, trabalhadores e usuários devem buscar co nhe- cer como funciona a gestão dos serviços e da rede de saúde, assim como participar ativamen- te do processo de tomada de decisão nas organizações de saúde e nas ações de saúde coletiva. Ao mesmo tempo, o cuidado e a assistência em saúde não se restringem às responsabilidades da equipe de saúde. O usuário e sua rede sócia familiar devem também se corresponsabilizar pelo cuidado de si nos tratamentos, assumindo posição protagonista com relação a sua saúde e a daqueles que lhes são caros. · PROTAGONISMO,CORRESPONSABILIDADE E AUTONOMIA DOS SUJ EITOS E COLE- TIVOS- Qualquer mudança na gestão e atenção é mais concreta se construída com a amplia- ção da autonomia e vontade das pessoas envolvidas, que compartilham responsabilidades. Os usuários não são só pacientes, os trabalhadores não só cumprem ordens : as mudan- ças acontecem com o reconhecimento do papel de cada um. Um SUS humanizado reconhe- ce cada pessoa como legítima cidadã de direitos e valoriza e incentiva sua atuação na produ- ção de saúde. 2.6 Objetivos da Humanização Hospital Clovis Negreiros Contagiar funcionários, gestores e usuários do SUS, com os princípios e as Diretrizes da humanização; Fortalecer iniciativas de humanização existentes ; Desenvolver tecnologias relacionadas as praticas de gestão e atenção; Aprimorar estrat gias e medotologias de apoio e mudanças ; Implantar processos de acompanhamento e avaliação. 2.7 Três macro-objetivos do Humaniza SUS - Ampliar as ofertas da Política Nacional de Humanização aos gestores e aos conselhos de saúde, priorizando a atenção básica / fundamental e hospitalar, com ênfase nos hospitais de urgência e universitários; - Incentivar a inserção da valorização dos trabalhadores do SUS na agenda dos gestores, dos conselhos de saúde e das organizações da sociedade civil; - Divulgar a Política Nacional de Humanização e ampliar os processos de formação e produção de conhecimento em articulação com movimentos sociais e instituições. Política Nacional de Humanização busca - Redução de filas e do tempo de espera, com ampliação do acesso; - Atendimento acolhedor e resolutivo baseado em critérios de risco; - Implantação de modelo de atenção com responsabilização e vínculo; - Garantia dos direitos dos usuários ; - Valorização do trabalho na saúde; - Gestão participativa nos serviços. 3. HOMEM E SOCIEDADE Desde o surgimento de nossa espécie no planeta, temos observado que o ser humano sur- preende por suas capacidades de inteligência, de organização social e de adaptação em diferentes ambientes naturais. Essa diferença em relação às outras espécies foi garantida pelo desenvolvimento de nossas habilidades sociais e culturais. Atualmente, somos seis bilhões e oitocentos milhões de habitantes no planeta. Devemos essa condição aos nossos ancestrais que há milhões de anos desenvolveram a capacidade de se adaptar a novos ambientes e de vencer predadores mais fortes e velozes com armas socia- is que os fizeram imbatíveis : a comunicação, a cooperação, a capacidade de estabelecer re- gras de convívio coletivo etc. Tudo isso só foi possível uma vez que o comportamento humano, diferentemente de outras espécies que vivem coletivamente, foi orientado pela cultura ao invés do instinto. Atualmente, cercados pelas comodidades culturais em uma sociedade moldada pela tecnolo- gia e pelo mercado, fica difícil nos imaginarmos como de fato somos : um animal cultural. So- mos a única espécie a desenvolver um ambiente totalmente controlado para sobreviver, que são as cidades , e, talvez por isso, esquecemos uma dimensão constitutiva de nosso ser : os instintos. Somos uma espécie modelada pela cultura. Substituímos o comportamento dos impulsos ins- tintivos (preservação da espécie por meio da alimentação, reprodução e abrigo) pelas regras de conduta social. Apenas dessa forma nossos antepassados puderam deixar uma herança importantíssima baseada na acumulação de conhecimentos, nas tradições e nos laços sociais. O comportamento humano baseado na cultura e na troca de conhecimento(aprendizagem) é o que nos distingue das demais espécies. Não dependemos apenas da herança biológica e do comportamento também herdado geneticamente para evoluir. Precisamos de história, das experiências das gerações passadas, da capacidade de nos educarmos mutuamente. Portanto, dependemos da cultura. Antropologicamente, a cultura foi definida pela primeira vez no século XIX (1871) por Edward Tylor, como “um conjunto complexo que inclui os conhecimentos, as crenças, a arte, a lei, a moral, os costumes e todas as outras capacidades e hábitos adquiridos pelo homem en- quanto membro de uma sociedade ”. Nosso comportamento é resultado da combinação entre a influência de nossa cultura, nossas capacidades inatas e a história de vida pessoal. Para nos desenvolvermos plenamente como seres humanos, precisamos da referência de comportamento dado pela sociedade. É a partir dessa perspectiva que podemos reconhecer que cada um de nós é um “indivíduo social”. Síntese O ser humano depende da cultura para realizar suas capacidades inatas, como inteligência e comunicação. É por meio da socialização que nos tornamos membros de uma sociedade. Não existem indivíduos que não sejam parte de uma sociedade. Somos, ao mesmo tempo, modela- dos por ela e podemos transformá -la, pois a cultura é dinâmica e está sempre sendo modifica- da pelos indivíduos. Apesar de nascermos com algumas características inatas, ao longo de nossas vidas, as opor- tunidades sociais para desenvolvê -las serão extremamente importantes. Não adianta nascer com um Q .I. de gênio e, por necessidade ou opção, desenvolver uma carreira que depende do desempenho físico e não do cérebro. Englobando os assuntos abordados no tema de política de humanização, podemos encaixar o fato de que todos possuíra m uma cultura diferente, vivendo em sociedades difere ntes, mas devemos incluir cada cidadão com suas diferenças no mesmo sistema de trata mento, inde- pendente de seus fatores culturais. Dessa forma, como elementos culturais representativos de um determinado povo destacam- se : língua, crença, comportamento, valores, costumes, religião, folclore, dança, culinária, arte, dentre outros. Sendo, assim o Hospital Clóvis Negreiros, atende todos com mesmo foco, em cuidar da saúde, sendo negro ou branco, rico ou pobre, católico ou evangélico. Atualmente, não é tão nítida essa influência, pois quase não existem mais povos isolados, e as culturas passaram a ter cada vez mais valores que são mundiais, sendo o processo de influência perceptível apenas para os estudiosos das ciências sociais. 4. Planejamento Financeiro e Orçamento 4.1 O CONCEITO DE PLANEJAMENTO FINANCEIRO A maioria das pessoas não planeja fracassar, fracassa por não planejar (John L.B e ckley). Quando estamos falando de planejamento, basicamente, fazemos uma relação entre :objetivo, tempo e estratégia. Finanças estão presentes em nosso dia a dia. De vital importância, a administração financeira permite que tenhamos um controle sobre nossos gastos pessoais. Ela irá permitir que façamos planos para o futuro, ou consigamos resolver uma situação monetária desfavorável. Neste contexto, para o mundo corporativo, a administração financeira ganha uma proporção maior, o controle financeiro dentro de uma empresa. Além de relevante para a organização, re- flete sobre seus colaboradores, fornecedores, clientes, entre outros, incluindo a economia lo- cal. Para as empresas é importante ressaltar que as finanças estão relacionadas a três ciê nci- as, a Administração, a Economia e Contabilidade. Vamos ver sucintame nte cada uma delas : • Administração : gerenciamento ou gestão da empresa, é uma ciência humana, tem um for- mato regido por normas e funções elaboradas para disciplinar elemento de produção. • Economia : A Economia ou Ciência Econômica é uma ciência social, consiste na produção, distribuição e consumo de bens e serviços, abrange as atividades econô micas, que são aplicadas na Adminis tração. • Contabilidade : também é uma ciência social que tem como objeto de estudo o patrimônio das entidades, registrando os fatos e medindo suas conseqüências na dinâmica fi- nanceira. Para Weston (2000, p.343) “O processo de planejamento financeiro começa com a especifica- ção dos objetivos da empresa, após o que a administração divulga uma série de previsões e orçamentos para cada área significativa da empresa ”.Assim, planejamento e controle estão intrinsecamente ligados, pois planejar é necessário para promover metas; e o controles e dá a partir de infor mações reais, favorecendo meios para a realização de um processo para que atinja uma situação esperada. Um bom planejamento financeiro é aquele que depois de elaborado é a valiado ; conseqüente- mente, executado; eventualmente, corrigido e necessariamente, acompanhado; então, sim, é capaz de oferecer informação para uma boa gestão, eficiente e traduzida em circunstâncias para alcançar o objetivo desejado, bem alicerçado por metas preestabelecidas pela organiza- ção. 4.2 CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO Ao gestor, sobra o importante papel de comprometimento com metas a serem atingidas, con- forme o plano estratégico da organização que, quando não é seguido, acaba por evidenciar e acompanhar a montagem do orçamento, facilitando que os desvios sejam evitados, tendo o gestor uma obrigatoriedade de expor suas atividades na empresa. Dessa forma, quando bem idealizado, o plano estratégico constata aos gestores o poder de conhecer resultados e fazer acompanhamentos, para que estes sejam alcançados. O orçamento é uma conseqüência do plano estratégico, o que leva a pôr em prática as decisões a serem tomadas, com olhos aten- tos, identificando os pontos de maior relevância, sendo apontado como o principal benefício da implementação do orçamento empresarial. O orçamento, portanto, consiste em um projeto elaborado em detalhes com o programa oficial de operações, com base em uma eficiência. Um projeto não pode ser igualado com um orça- mento. A expressão orçamento está relacionada com a área de finanças e economia e deve retratar a quantidade de dinheiro estimada necessária para cobrir despesas, sejam estas de uma empresa, comunidade ou família. Um gerenciamento financeiro estratégico e eficiente é fundamental para o sucesso de qua lquer empreendimento. A importância da gestão financeira na área de saúde é ainda maior, pois os gestores lidam com inúmeros desafios. Um exemplo é ter de equilibrar fluxo de caixa com prazos dos pagamentos a serem realizados e defasagem entre o recebimento de dinheiro pelos hospitais. A gestão financeira de um hospital envolve inúmeras tarefas, fundamentais pa- ra garantir uma visão de longo alcance no que diz respeito à manutenção das suas atividades. No hospital Clóvis Negreiro não teve acesso ao planejamento financeiro e orçamentário, devi- do o diretor do hospital não está presente, fui atendida pela gerente administrativo, e não tinha autorização para devido fins 5 Conclusão Diante desta pesquisa, observei o quanto é importante a capacitação dos funcionários, a comunicação entre publico externo e interno dentro do hospital, o desenvolvimento correto das normas sobre a humanização no atendimento hospitalar, dentro da lei estabelecida. Através deste trabalho acadêmico, verifiquei que o hospital Clóvis Negreiros, iniciou suas atividades á 34 anos atrás, em uma pequena unidade que atendia toda população e hoje se tornou um hospital, o único hospital do município de Boa vista do Ramos, que apenas atende necessidades do SUS . De modo prat ico pude observar seus erros e acertos, também tive uma noção clara das necessidades de que todo o hospital publico enfrenta no dia a dia. Portanto ! O conhecimento adquirido dentro do hospital trouxe entusiasmos para aprimorar cada vez mais, o conhecimento na áre a de gestão hospitalar e conhece a realidade do hospital, trouxe de forma clara, que todos devem agir sempr e com humanização dentro de uma unidade hospitalar, para que todos tenham êxito em seus trabalhos Referencias HTTPS :// www.cmtecnologia.com.br HTTPS ://ncisaude.com.br /entenda - a- importancia- da- gestão- finaceira- na -area- da- sau- de Bvsms.saude.gov.br /bvs /publicaçoes /politica_nacional_ humanização_pnh_ folheto.pdf HTTPS :// www.cmtecnlogia.com.br/atendimento --humanizaado-hospitalar HTTPS :// www.meusdicionarios.com.br/humanização WWW.saude.sp. gov.br /resoucers /humanização /biblioteca/pnh/ambiencia.pdf UNIP INTERATIVA. Livro Texto Unidade I - Homem e Sociedade UNIP INTERATIVA. Livro Texto Unidade II - Homem e Sociedade UNIP INTERATIVA. Livro Texto Unidade I – Planejamento Financeiro e Orçamento UNIP INTERATIVA. Livro Texto Unidade I II – Planejamento Financeiro e Orçamento
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