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Resumo monge e o executivo

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, SAÚDE E TECNOLOGIA – CCSST 
DEPATARMENTO DE ENFERMAGEM 
DISCIPLINA GERENCIAMNETO E LIDERANÇA EM EMFERMAGEM 
DISCENTE: MILENA CARVALHO LIMA 
 
 
Resumo do livro o monge e o executivo 
 
O livro começa contando a história do executivo John Dayle, um homem 
aparentemente bem-sucedido no trabalho e na família. Porém, depois de dias 
atordoantes no seu sindicato que tinha decaído, como nas reclamações 
constantes de sua esposa e filhos, ele começa a repensar sua vida. Ele então é 
aconselhado a tirar uns dias de descanso, em um retiro num mosteiro cristão 
chamado João da Cruz. O fato de Len Hoffman, um famoso ex executivo 
especialista em liderança se fazer presente neste retiro foi o que o impulsionou 
a ir de fato, mesmo relutante. 
Chegando ao retiro, John se encontra com o padre Peter, que os instrui sobre 
os horários das refeições, cultos e palestras. Padre Peter também o orienta sobre 
sua acomodação no retiro para os dias que ficará. Quando o indagado sobre o 
paradeiro de Len Hoffman, John tem uma surpresa ao descobrir que ele agora é 
chamado de Simeão, nome pelo qual vinha o seguindo por um tempo em seus 
sonhos ainda não desvendados. Padre Peter lhe disse que ele encontraria 
Simeão logo cedo da manhã, ministrando a primeira palestra do dia sobre 
liderança. 
Margareth Thatcher fala que ´´Estar no poder é como ser uma dama. Se tiver 
que lembrar às pessoas que você é, você não é`` 
No dia seguinte, pela manhã, Simeão iniciou seu curso de liderança. Para um 
melhor aprendizado, Simeão disse que todos tinham a liberdade de falar seus 
pensamentos há qualquer momento. Naquela primeira aula, todos chegaram a 
um consenso para o conceito da palavra liderança. Ela foi definida como sendo, 
a habilidade de influenciar as pessoas para trabalharem entusiasticamente 
visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum. 
Simeão concordando fez outro questionamento para a turma, os questionando 
qual era a diferença de poder e autoridade. Parafraseando Max weber ele 
continuou. Poder, é a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer sua vontade, 
por causa de sua posição ou força, mesmo que a pessoa preferisse não o fazer. 
Já autoridade, ele escreveu, é a habilidade de levar as pessoas a fazerem de 
boa vontade o que você quer por causa da sua influência pessoal. 
A diferença é muito notória, todos se questionaram. Um bom líder deve preferir 
autoridade ao poder. O poder é mutável e desenvolve relacionamentos doentes, 
o que com certeza não fará bem para seu meio de trabalho, já a autoridade vem 
de muitas coisas, e uma delas é o amor, o de saber ouvir e saber suprir as 
necessidades de seus empregados e construir um relacionamento saudável e 
confiável no trabalho, o que irá fazer as pessoas a quererem te ajudar, sem uma 
obrigação por cima. Pois relacionamentos saudáveis asseguram negócios 
saudáveis. 
Simeão concluiu com a turma, que as qualidades de uma pessoa com autoridade 
(influência), são comportamentos que temos e comportamentos são escolhas, 
não algo pré-estabelecido no nascimento. Então ter eles ou não é uma escolha 
de cada um. Como dizia o antigo provérbio chinês: Se você não mudar a direção, 
terminará exatamente de onde partiu. 
A importância de saber ouvir. Simeão começou. Quando você interrompe uma 
pessoa no meio de uma frase você passa a ela duas informações. A primeira, se 
você a interrompeu, é porque você não estava prestando atenção ao que ela 
dizia, já que sua cabeça estava ocupada com a resposta. E a segunda, se você 
se recusa a ouvir, não está valorizando a opinião da pessoa, então você acredita 
que o que você tem a dizer é mais importante. O que como líder, esse 
comportamento é um tanto quanto desrespeitoso. 
Outro assunto que foi debatido, foi a respeito dos paradigmas que mantemos em 
nossa vida, e como isso pode te afetar exponencialmente. Paradigmas são 
simplesmente padrões psicológicos, modelo ou mapa que usamos para navegar 
na vida. Eles podem ser valiosos e até salvar vidas quando usados 
adequadamente. Mas podem se tornar extremamente perigosos se os 
transformarmos em verdades absolutas, sem qualquer possibilidade de 
mudança. Os paradigmas devem ser desafiados continuamente, pois o mundo 
está sempre em constante mudança. A turma concordou, e John concluiu 
dizendo, não vemos o mundo como ele é, mas como nós somos. Ou seja, cada 
pessoa tem sua própria visão do mundo. 
O velho paradigma, dizia que no topo da pirâmide viria a ser ocupado pelo 
presidente, abaixo dele o vice-presidente, seguido do gerente intermediário, dos 
supervisores, empregados e em último lugar o cliente. Todos querem agradar ou 
servir os seus chefes, o que é um pensamento um tanto quanto infeliz, pois o 
cliente que deveria estar nessa posição, por ser o provedor de lucro da empresa, 
o que mantém o emprego de todos. Pensando nisso, o novo paradigma veio para 
mudar isto. Com a nova divisão, o correto será a pirâmide invertida, ou seja, o 
cliente agora passa a ser o topo da prioridade, seguido dos empregados, 
supervisores, gerente intermediário, vice-presidente e então assim o presidente. 
Não quer dizer devemos ser mandados pelos clientes, mas sim que a tarefa 
maior seria suprir suas necessidades e não vontades, entre essas duas palavras 
há um mundo de diferença. Enquanto vontade é um anseio daquilo que se 
deseja, a necessidade seria dar as pessoas o que elas precisam e talvez nem 
saibam. E o papel de um líder forte é saber identificar e satisfazer essas 
necessidades. 
Quem quiser ser líder deve ser primeiro servidor. Se você quiser liderar, deve 
servir –Jesus Cristo. 
Mais uma aula iniciou e Simeão desenhou uma pirâmide como modelo de 
liderança, ele colocou em primeiro, liderança e abaixo autoridade. Greg, o 
sargento questionou a todos se existia um líder que obteve mudança no mundo 
sem usar seu poder. A turma debateu muito, e foi respondido que sim, Gandhi, 
Martin Luther king e alguns outros. Mudaram uma visão do mundo usando 
apenas suas influências (autoridade) e servindo. Lee, o pregador, mencionou 
Madre Tereza de Calcutá como sendo também uma dessas pessoas, era 
impossível fazer uma piada sobre essa mulher, ele falou. E porque isso? A 
resposta era a mesma, aquela mulher serviu, e conquistou a influência de muita 
gente, ela tinha autoridade com as pessoas, não poder sobre elas. 
O amor agora era o assunto da vez. Simeão começou a falar que o amor era um 
ponto crucial de todo líder, todos se questionaram, então Simeão disse: O amor 
que eu falo se refere a um comportamento e não um sentimento. A diretora 
compreendendo indagou, o amor é o que o amor faz? E é exatamente isso. O 
amor é o que o amor faz! Nem sempre posso controlar o que sinto a respeito de 
outra pessoa, mas posso controlar como me comporto em relação a outras 
pessoas. E isso é construído a partir da vontade. 
Intenções-ações= nada Intenções+ações= vontade. 
Kim então disse, a liderança começa com a vontade, que é nossa única 
capacidade como seres humanos para sintonizar nossas intenções com nossas 
ações e escolher nosso comportamento. É preciso ter vontade para escolhermos 
amar, isto é, sentir as reais necessidades, e não os desejos, daqueles que 
lideramos. Para atender a essas necessidades, precisamos nos dispor a servir 
e até mesmo a nos sacrificar. Quando servimos e nos sacrificamos pelos outros, 
exercemos autoridade ou influência. E quando exercemos autoridade com as 
pessoas, ganhamos o direito de sermos chamados de líderes. 
Todos concordaram, e então o modelo de liderança foi concluído em 
respectivamente: Liderança, autoridade, serviço e sacrifício, amor e vontade. 
AMOR E LIDERANÇA. Paciência, mostrar autocontrole; Bondade, dar atenção, 
apreciação e incentivo; Humildade, ser autêntico e sem pretensão ou arrogância 
Respeito, tratar os outros como pessoas importantes;Abnegação, satisfazer as 
necessidades dos outros; Perdão, desistir de ressentimento quando prejudicado; 
Honestidade, ser livre de engano; Compromisso, sustentar suas escolhas e 
resultados; Serviço e Sacrifício, pôr de lado suas vontades e necessidades, 
buscar o maior bem para os outros. Amar aos outros, doar-nos e liderar com 
autoridade nos força a quebrar nossos muros de egoísmo e ir ao encontro das 
pessoas. 
 Simeão mudando um pouco de assunto, começou a falar sobre a importância 
de criar um ambiente saudável para as pessoas crescerem e terem sucesso. A 
natureza nos mostra com clareza a importância de criar um ambiente saudável 
se quisermos que o crescimento aconteça de fato. Nós não podemos fazer um 
crescimento acontecer, o melhor que podemos fazer é criar as condições 
adequadas para que o crescimento se dê. 
Práxis, a práxis ocorre quando um comportamento influencia nossos 
pensamentos e sentimentos. Quando nos comprometemos a amar alguém e a 
nos doar a quem servimos, e analisamos as nossas ações e comportamentos 
com esse compromisso, com o passar do tempo desenvolveremos sentimentos 
positivos por essa pessoa. 
No então último dia de aula, Hoffman resolveu falar sobre as responsabilidades 
de nossas escolhas. Para isso, John o questionou sobre o conceito de 
determinismo, o determinismo significa que para cada efeito ou evento, físico ou 
mental, há uma causa. Seguir uma receita de bolo é a causa que produzirá o 
efeito do bolo. O determinismo estrito diz que, se soubermos a causa, física ou 
mental, poderemos predizer o efeito. A diretora acrescentou: O determinismo 
genético permite culpar o avô pelos genes ruins de uma pessoa, explicando por 
que ela é alcoólatra; o determinismo psíquico permite-me culpar meus pais por 
minha infância infeliz que me levou a fazer más escolhas; o determinismo 
ambiental me permite culpar meu chefe pela desgraçada qualidade de minha 
vida profissional, o que explica por que eu me comporto mal no trabalho! 
Mas a questão é, você vai se prender a isso? Embora os genes e o ambiente 
tenham efeito sobre nós, ainda somos livres para fazer nossas próprias escolhas. 
Para finalizar o curso, Hoffman listou a ordem de hábitos que temos, sendo a 
última, a que todo líder forte deve se habituar. Estágio um: inconsciente e sem 
habilidade. É o estágio em que você ignora o comportamento e o hábito. Estágio 
dois: Consciente e sem habilidade. É o estágio em que você toma consciência 
de um novo comportamento, mas ainda não desenvolveu a prática. Estágio três: 
Consciente e habilidoso. É o estágio em que você está se tornando cada vez 
mais experiente e se sente confortável com o novo comportamento ou prática. E 
por último, o quarto estágio: Inconsciente e habilidoso. É o estágio em que você 
já não tem que pensar. É o estágio em que escovar os dentes e usar o vaso 
sanitário de manhã é a coisa mais natural do mundo. E é aí que os melhores 
líderes se encontram, e onde John prometeu estar.

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