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Auditoria e Controladoria AD1 -Improbidade e Controle Social- - Copia

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Polo Bom Jesus do Itabapoana RJ UFF 
Disciplina: Auditoria E Controladoria 
Aluna: Georgina Mendes de Oliveira
Matrícula: 20113110167 
A Improbidade administrativa e o exercício do Controle Social no Brasil existem? 
Primeiro vamos entender o que é improbidade administrativa: Podemos afirmar que
a probidade administrativa acontece quando a conduta dos agentes é suficiente
para obedecer aos dispositivos previstos pelo artigo 37 da Constituição Federal, no
qual está o dever de cumprir os princípios da legalidade, da impessoalidade, da
moralidade, da publicidade e da eficiência. Praticar a corrupção administrativa é
uma forma de desvirtuar a administração pública e, quase sempre, isso resulta em
vantagens patrimoniais indevidas para os agentes.
 Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento
ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício
de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades Em resumo pode-
se definir a improbidade administrativa como sendo ato ilegal ou contrário aos
princípios básicos da Administração Pública, cometido por agente público, durante
o exercício de função pública. Quem, mesmo não sendo agente público, participe
ou se beneficie da prática de ato de improbidade, também está sujeito às
penalidades. 
Existe improbidade administrativa no Brasil. A improbidade administrativa, tida
como um mal social que envolve a máquina gerencial administrativa do nosso país,
implica no desvirtuamento da Administração Pública, atingindo o interesse público
e infringindo os princípios regentes do Estado Democrático de Direito. As
consequências trazidas pelo cometimento de atos dessa espécie são danosas para
toda a sociedade, impedindo que o Brasil tenha melhoria na qualidade de vida dos
seus cidadãos e um desenvolvimento mais uniforme. A improbidade se apresenta
na maioria dos escândalos veiculados pela mídia nacional como prática normal, o
que não pode ser perpetuado, pois estar-se-ia dando amparo ao espírito
individualista e egoísta do brasileiro, nesse caso, na pessoa do administrador
público corrupto e que não atende ao interesse público para atender o seu próprio.
Os atos de improbidade administrativa estão presentes no cenário brasileiro desde
o surgimento da política no país, onde os políticos utilizam-se da máquina pública
para gerar benefícios para si próprio ou terceiros ligados a ele, visando a
manutenção do cargo público por meio de favores a eleitores de seu partido, indo
assim em contrário com os princípios da administração pública contidos em nossa
Constituição Federal. Conclui-se que o problema da improbidade administrativa é
algo que afeta não só o erário do Estado, mas também a moralidade da sua nação,
fazendo com que esta se sinta prejudicada e principalmente desrespeitada por seus
representantes e colaboradores, já que este ato de desrespeito pode ser praticado
tanto pelos administradores como por qualquer um que esteja ligado ao poder
público. Diante de tanta indignação e impunidade, manifestações romperam com o
silêncio de um povo cansado de ver seus interesses de lado enquanto interesses
particulares são colocados em primeiro plano, levando a população a um total
descrédito para com a administração pública. Assim todo aquele que se sentir
lesado tem o direito e o dever moral de denunciar os atos para que esse “crime”
seja de vez abolido do nosso país. 
O controle social ou popular, em razão da indisponibilidade do interesse público
e da atual democracia, possibilita à sociedade, por vias diretas ou por intermédio de
órgãos públicos, acaso verifiquem situações de atos ilegítimos, lesivos ao
indivíduo ou à coletividade possam provocar a fiscalização desses atos. Controle
social é exercido desde o processo de elaboração das políticas públicas, mediante
consultas e audiências públicas, até o acompanhamento e monitoramento de sua
execução. Transparência e participação na gestão pública são fatores
determinantes para o controle efetivo da sociedade sobre a gestão pública. O
controle social é a participação da sociedade na administração pública, com
objetivo de acompanhar e fiscalizar as ações de Governo, a fim de solucionar os
problemas e assegurar a manutenção dos serviços de atendimento ao cidadão. O
desenvolvimento do controle social é uma das diretrizes da Lei de Acesso à
Informação. Assim como é fundamental o desenvolvimento da cultura da
transparência dentro da Administração Pública, também é necessário que a
sociedade tome conhecimento do seu direito de acesso à informação, e saiba como
usá-lo para acompanhar as ações governamentais. Utilizando as informações
públicas de maneira eficiente, o cidadão amplia suas possibilidades de participar
do debate público e da gestão do Estado. Entre outras coisas, o cidadão pode
verificar onde e como está sendo aplicado o dinheiro dos seus impostos, podendo
ajudar a decidir os gastos futuros, colaborando com o orçamento participativo, e
até detectando má aplicação e desvios. Na prática, isso significa o fortalecimento
do controle social que também é uma importante ferramenta para o combate à
corrupção e à má gestão. Cada cidadão possui fundamental importância na tarefa
de participar da gestão e de exercer o controle social das políticas públicas e dos
recursos nelas investidos. Com a ajuda da sociedade, será mais fácil controlar os
gastos dos governos em todo Brasil. 
Para se entender a evolução do controle social no Brasil, faz-se necessário
mencionar aspectos ocorridos na história recente do País, especialmente no
processo de redemocratização posterior ao fim do regime militar. Nesse sentido, a
década de 80 é um marco importante, pois se caracterizou por um movimento
intenso de luta pela ampliação dos mecanismos institucionais de diálogo entre o
Estado e os cidadãos. A Constituição de 1988, elaborada sob forte influência da
sociedade civil por meio de emendas populares, definiu a descentralização e a
participação popular como marcos no processo de elaboração das políticas
públicas, especialmente nas áreas de políticas sociais e urbanas. Assim, a
Constituição de 1988, também chamada de “Constituição Cidadã” por ser o texto
constitucional mais democrático que o País já possuiu, consagrou um contexto
favorável à participação dos cidadãos nos processos de tomada das decisões
políticas essenciais ao bem-estar da população. Entre essas iniciativas podemos
citar a instituição dos conselhos de políticas públicas. Nesses conselhos os
cidadãos não só participam do processo de tomada de decisões da Administração
Pública, mas, também, do processo de fiscalização e de controle dos gastos
públicos, bem como da avaliação dos resultados alcançados pela ação
governamental. Portanto, o controle social é tema atual, de interesse tanto do
Estado quanto da sociedade. Mais do que isso, o controle social tornou-se atitude
concreta em muitas instâncias. Há uma diversidade de iniciativas acontecendo, seja
no interior das instituições civis, seja nos organismos públicos, que procuram
mostrar ao cidadão a necessidade de zelar pelo que é de interesse comum, pelo
que é de todos.
Fonte:http://www.faculdadedinamica.com.br/repositorio/atos-de-
improbidadeadministrativa-no-atual-cenario-politico-brasileiro
https://www.boletimjuridico.com.br/artigos/direito-administrativo/2156/um-
brevehistorico-improbidade-administrativa-brasilhttps://
www.gov.br/cgu/pt-br/assuntos/controle-socialhttps://
portalresiduossolidos.com/controle-social-brasil/ 
http://www.faculdadedinamica.com.br/repositorio/atos-de-improbidadeadministrativa-no-atual-cenario-politico-brasileiro
http://www.faculdadedinamica.com.br/repositorio/atos-de-improbidadeadministrativa-no-atual-cenario-politico-brasileiro
https://www.boletimjuridico.com.br/artigos/direito-administrativo/2156/um-brevehistorico-improbidade-administrativa-brasilhttps://https://www.boletimjuridico.com.br/artigos/direito-administrativo/2156/um-brevehistorico-improbidade-administrativa-brasilhttps://

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