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Masoquismo: Causas, Características e Tratamento

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Quais são as causas do masoquismo?
Atualmente, não há nenhuma teoria que explique cabalmente o fenômeno do masoquismo. Uma das teorias postula que a dor é um estímulo físico de que algumas pessoas precisam, neurologicamente falando, para sentirem excitação sexual. Além disso, a dor libera endorfinas, que provocam uma sensação de bem-estar depois da dor.
Outra teoria alega que os comportamentos parafílicos, um dos quais é o masoquismo, se originam porque as fantasias sexuais tidas como inapropriadas são suprimidas (reprimidas) e, por isso, ficam mais fortes. Afinal, o que é impedido em geral se torna mais desejável. Algumas outras teorias decorrem do campo psicanalítico e sugerem que traumas ou experiências significativas da infância podem se manifestar sob a forma de um transtorno parafílico.
Quais são as principais características clínicas do masoquismo?
Como dito, o masoquismo sexual cai sob a categoria de distúrbios parafílicos. O indivíduo masoquista engaja-se com frequência em atos de ser espancado, acorrentado, humilhado ou a sofrer de qualquer outra forma, resultando isso em satisfação sexual. Enquanto a dor pode causar uma certa excitação sexual em muitas pessoas, para o masoquista torna-se o principal fim da atividade sexual.
Os comportamentos associados ao transtorno do masoquismo sexual podem ser realizados sozinho ou com um parceiro. Em casos extremos, em que são ocasionadas lesões graves, podem ocorrer mortes acidentais. Normalmente, o masoquista experimenta, depois dos atos masoquistas, ansiedade grave, culpa imensa, vergonha e pensamentos obsessivos sobre o envolvimento no masoquismo sexual, o que não os impede de repeti-los numa próxima oportunidade.
Como o médico diagnostica o masoquismo?
O diagnóstico de masoquismo é eminentemente clínico e depende do relato da própria pessoa ou de outras pessoas íntimas dela. Para ser diagnosticado com transtorno de masoquismo sexual, uma pessoa deve experimentar excitação sexual recorrente e intensa ao ser espancada, humilhada, amarrada etc., ou ao experimentar alguma outra forma de sofrimento ou em imaginar tais casos.
Esses tipos de impulsos, fantasias ou comportamentos devem também causar problemas ou dificuldades clinicamente significativas em áreas sociais, ocupacionais ou outras. Os comportamentos masoquistas leves e que não causem perturbações em outras áreas da vida, não são considerados uma anormalidade e fazem parte do repertório sexual normal de algumas pessoas.
Como tratar o masoquismo?
O tratamento para o transtorno masoquista envolve psicoterapia e medicação. As estratégias comuns de psicoterapia incluem terapia de aversão e diferentes tipos de técnicas como a de tato e dessensibilização, a própria pessoa com as suas contribuições para os problemas que surgem na sua vida, e, ao mesmo tempo, conter a ansiedade e a zanga daí decorrentes. No masoquismo sexual, vários medicamentos podem ser usados para diminuir a intensidade da impulsividade sexual, a fim de reduzir a frequência das ereções, por exemplo. Antidepressivos também podem ser usados para reduzir o desejo sexual.
REFERENCIAS
ABCMED. Masoquismo – o que devemos saber?. 2017. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/psicologia-e-psiquiatria/1307228/masoquismo-o-que-devemos-saber.htm>. Acesso em: 18 mar. 2021.
PSICRONOS. Personalidade Masoquista. 2015. Disponível em: < https://www.psicronos.pt/artigos/personalidade-masoquista_40.html >. Acesso em: 18 mar. 2021.

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