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Transtornos Sexuais

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Transtornos
sexuais
AVERSÃO E COMPULSÃO SEXUAIS
DISFUNÇÃO ERÉTIL
DISPAREUNIA E OUTRAS DISFUNÇÕES
EJACULAÇÃO PRECOCE
FACULDADE ANHANGUERA DE INDAIATUBA (FAI) - 2021
Adriana Mendes
Adrian Rabello
Amanda Soares
Benedito Agapio
Carlos Pires
Edson Cardoso
Eliana D’Agostino
Guilherme Zenite
Jennifer Carvalho
Luana Gazzola
Luizimar Mendes
Marcella Lima
Rawlinson Tavares
Sandra Matias
Seminário referente a parte obrigatória da disciplina e representará parte da composição da nota final de cada discente.
Professora Mychele Taguchi
Psicopatologias II
Transtornos sexuais
A sexualidade humana, é parte integral da personalidade dos indivíduos. É uma necessidade básica e um aspecto do ser humano que não pode ser dissociado de outros aspectos da vida. 
Apesar do tema ser considerado tabu e, consequentemente, ter sua discussão evitada em diversos grupos, é um assunto que deve ser abordado pela importância que apresenta na vida das pessoas e na sociedade como um todo.
Quando falamos em desvio sexuais, estamos tratando de transtornos que se incluem em 3 grandes grupos. São eles:
Disfunções sexuais;
Disforia de gênero;
Transtornos parafílicos.
Introdução
Transtornos sexuais
Fase do Desejo - O desejo sexual caracteriza uma das fases de resposta sexual usualmente associada a um estado psicológico ou subjetivo responsável pela motivação a comportamentos de índole sexual. Transtornos relacionados a essas fases são aversão sexual e compulsão sexual, por exemplo.
Fase da Excitação - Como consequência da estimulação sexual (física, psíquica ou ambas) desencadeia-se a excitação sexual, evidenciada fisiologicamente. Algumas das disfunções encontradas nessa fase são disfunção erétil e vaginismo, entre outros.
Fase do Orgasmo - O clímax da vivencia é uma sensação intensa de prazer que é acompanhada de uma série de reações fisiológicas e que ocorre, normalmente, como o culminar de uma experiência sexual. Um famoso transtorno relacionado a essa fase é a ejaculação precoce.
Introdução
Transtornos sexuais
A sexualidade ocupa um lugar central condição existencial do ser humano e compreende três dimensões básicas: biológicas, socioculturais e psicológicas:
As dimensões biológicas da sexualidade reúnem principalmente aspectos neuronais e hormonais. Os aspectos neuronais se revelam pela ativação de áreas e circuitos de estruturas subcorticais e do córtex cerebral relacionados com o desejo, a resposta e o comportamento sexuais. Os aspectos hormonais incluem os principais hormônios sexuais (estrógeno, progesterona e testosterona). 
As dimensões socioculturais estão relacionadas aos de valores culturais, práticas, repertórios e proibições que cada sociedade produz no campo da sexualidade.
Transtornos sexuais
Fatores biológicos, socioculturais e psicológicos da sexualidade
As dimensões psicológicas dizem respeito aos aspectos particulares e individuais do desejo erótico, das fantasias sexuais e da dimensão subjetiva de prazer que a vida sexual pode produzir, além das experiências traumáticas ao longo de toda a vida, como abusos e agressões sexuais, exposição precoce à sexualidade, adultério de um dos membros da família, crenças e sistemas morais também podem alterar a forma como o indivíduo enxerga o sexo. 
Transtornos sexuais
Fatores biológicos, socioculturais e psicológicos da sexualidade
Esse transtorno é caracterizado por rejeição extrema e persistente a qualquer tipo de contato sexual, principalmente o contato com a genital em si. Até a ideia de um possível relacionamento sexual causa repulsa, desconforto e ansiedade no indivíduo. 
O medo apresentado chega a tal ponto que as pessoas passam a deixar de frequentar ambientes sociais e até se vestem de forma defensiva para evitar a intenção e a aproximação de outras pessoas. 
Prejudica também a qualidade de vida e dificulta o estabelecimento de relacionamentos amorosos, devido as pessoas com essa disfunção terem o costume de se afastar das demais.
Transtornos sexuais
Aversão - Conceito
O transtorno é uma doença psicológica, que causa sofrimento à pessoa, que pode se sentir perdida e infeliz. Já a abstenção é um processo consciente em que a pessoa passa a redirecionar o prazer sexual para outras áreas da sua vida. 
Pessoas com quadro de assexualidade não se incomodam com a falta de desejo sexual, encaram essa situação de forma natural e parte da vida. Uma aversão sexual ocasional não é considerada um Transtorno de Aversão Sexual.
Transtornos sexuais
Aversão – Transtorno x Abstenção
Ainda existem poucos estudos sobre o transtorno de aversão sexual, o que dificulta o entendimento de um padrão de comportamento destes indivíduos. 
Entretanto, o que se sabe até agora é que esse processo pode ser desencadeado por experiências traumáticas em qualquer fase da vida, como abuso sexual durante a infância ou adolescência, exposição precoce à sexualidade ou até o adultério de um dos membros da família. 
Casos de agressão sexual na vida adulta e exposição a crenças e sistemas morais repressivos também podem fazer com que o indivíduo enxergue o sexo de forma imoral e aversiva.
Transtornos sexuais
Aversão - Características
Diante de uma situação sexual, pessoas com Transtorno de Aversão Sexual forte, podem experimentar ataques de Pânico, com ansiedade extrema, palpitações, dificuldades respiratórias, sensações de terror, desmaio, náusea e tonturas. O indivíduo despreza a visão de esperma, órgãos genitais e é repulsivo para beijar, acariciar etc.
Transtornos sexuais
Aversão - Características
A fuga das situações sexuais ou de parceiros sexuais ocorre por meio de estratégias como: dormir cedo, negligenciar a aparência pessoal, viajar, envolver-se com atividades de trabalho, sociais ou familiares ou usar substâncias.
A. Pensamentos ou fantasias sexuais/eróticas e desejo para atividade sexual deficientes (ou ausentes) de forma persistente ou recorrente. O julgamento da deficiência é feito pelo clínico, levando em conta fatores que afetam o funcionamento sexual, tais como idade e contextos gerais e socioculturais da vida do indivíduo.
 
B. Os sintomas do Critério A persistem por um período mínimo de aproximadamente seis meses. 
C. Os sintomas do Critério A causam sofrimento clinicamente significativo para o indivíduo. 
D. A disfunção sexual não é mais bem explicada por um transtorno mental não sexual ou como consequência de uma perturbação grave do relacionamento ou de outros estressores importantes e não é atribuível aos efeitos de alguma substância ou medicamento ou a outra condição médica.
Transtornos sexuais
Transtorno do Desejo Sexual Masculino Hipoativo 
Características diagnósticas
A falta de desejo para o sexo e a deficiência/ausência de pensamentos ou de fantasias eróticas devem ser persistentes ou recorrentes e ter duração mínima de aproximadamente seis meses. 
O transtorno está, por vezes, associado a preocupações eréteis e/ ou ejaculatórias. Por exemplo, dificuldades persistentes em conseguir uma ereção podem levar um homem a perder o interesse pela atividade sexual. 
A falta de receptividade do homem às iniciativas da parceira deve ser considerada, também, nas avaliações de baixo desejo sexual.
CREDITS: This presentation template was created by Slidesgo, including icons by Flaticon, and infographics & images by Freepik. 
A. Ausência ou redução significativa do interesse ou da excitação sexual, manifestada por pelo menos três dos seguintes: 
1. Ausência ou redução do interesse pela atividade sexual. 
2. Ausência ou redução dos pensamentos ou fantasias sexuais/eróticas. 
3. Nenhuma iniciativa ou iniciativa reduzida de atividade sexual e, geralmente, ausência de receptividade às tentativas de iniciativa feitas pelo parceiro. 
4. Ausência ou redução na excitação/prazer sexual durante a atividade sexual em quase todos ou em todos (aproximadamente 75 a 100%) os encontros sexuais (em contextos situacionais identificados ou, se generalizado, em todos os contextos). 
5. Ausênciaou redução do interesse/excitação sexual em resposta a quaisquer indicações sexuais ou eróticas, internas ou externas (p. ex., escritas, verbais, visuais). 
Transtornos sexuais
Transtorno do Interesse/Excitação Sexual Feminino 
6. Ausência ou redução de sensações genitais ou não genitais durante a atividade sexual em quase todos ou em todos (aproximadamente 75 a 100%) os encontros sexuais (em contextos situacionais identificados ou, se generalizado, em todos os contextos). 
B. Os sintomas do Critério A persistem por um período mínimo de aproximadamente seis meses. 
C. Os sintomas do Critério A causam sofrimento clinicamente significativo para a mulher. 
D. A disfunção sexual não é mais bem explicada por um transtorno mental não sexual ou como consequência de uma perturbação grave do relacionamento (p. ex., violência do parceiro) ou de outros estressores importantes e não é atribuível aos efeitos de alguma substância/medicamento ou a outra condição médica.
Transtornos sexuais
Transtorno do Interesse/Excitação Sexual Feminino 
O contexto interpessoal deve ser levado em conta nas avaliações do transtorno. Uma “discrepância de desejo”, em que a mulher sente menos desejo para a atividade sexual que seu parceiro, não é suficiente para o diagnóstico. 
Alterações de curto prazo no interesse ou na excitação sexual, por exemplo, são comuns e podem ser respostas adaptativas a eventos na vida de uma mulher e não representam uma disfunção sexual.
Transtornos sexuais
Características diagnósticas
Pode haver diferentes perfis de sintomas entre as mulheres, assim como variabilidade na forma de expressão do interesse e da excitação sexual. 
Considera-se que, em geral, o desejo e a excitação sexual coexistem e são despertados em resposta a estímulos sexuais adequados, então, os critérios de avaliação devem levar isso em conta.
 Além disso, deve-se cogitar o declínio normal dos pensamentos sexuais com o avanço da idade. 
Com frequência, o transtorno do interesse/excitação sexual feminino está associado a problemas para experimentar o orgasmo, dor sentida durante a atividade sexual, atividade sexual pouco frequente, discrepâncias no desejo do casal, dificuldades de relacionamento e os transtornos do humor.
Transtornos sexuais
Características diagnósticas
Há cinco fatores que devem ser considerados durante a avaliação clínica e o diagnóstico desses dois transtornos:
1) fatores relacionados ao parceiro (p. ex., problemas sexuais; estado de saúde); 
2) fatores associados ao relacionamento (p. ex., comunicação inadequada; discrepâncias no desejo para atividade sexual); 
3) fatores relacionados a vulnerabilidade individual, comorbidades psiquiátrica ou estressores;
4) fatores culturais ou religiosos (inibições relacionadas a proibições de atividade sexual ou prazer; atitudes em relação à sexualidade); 
5) fatores médicos relevantes para prognóstico, curso ou tratamento. 
Transtornos sexuais
Apesar de não existir um tratamento padrão, pois a aversão sexual é avaliada individualmente, é imprescindível que nesses casos se faça psicoterapia, preferencialmente com um psicólogo especialista em sexualidade. 
Base cognitivo-comportamental, que tem como característica ser breve, nela aborda-se o tema e as situações que provocam o medo de forma progressiva, permitindo que a pessoa reinterprete a realidade que gera a ansiedade.
Base psicanalítica, que tem o tempo de duração mais longo e possibilita que o indivíduo entenda as causas que o levaram ao transtorno, para então poder tratá-las. 
Transtornos sexuais
Aversão - Tratamento
Se a pessoa que buscou ajuda psicoterápica tiver um parceiro, o tratamento deve incluí-lo, pois a aversão sexual também pode ser consequência de fatores relacionais, como a falta de companheirismo, inabilidade nas carícias, conflitos, relação agressiva, mágoa, etc.
O acompanhamento com um psiquiatra também é importante, porque em alguns casos é preciso complementar o tratamento psicoterápico com o medicamentoso. 
Medicamentos que favoreçam o interesse sexual, além de ansiolíticos, antidepressivos, fármacos para regular os hormônios e substâncias vasodilatadoras. 
A terapia de substituição hormonal em mulheres na menopausa também deve ser considerada. 
Transtornos sexuais
Aversão - Tratamento
Compulsão sexual é um transtorno caracterizado por atos impulsivos e obsessivos que envolve a prática sexual, com a gravidade de que o indivíduo precisa saciar sua vontade de forma imediata, não importando onde, como e com quem. O transtorno tem íntima relação com o fenômeno do prazer e com a gratificação cerebral.
Transtornos sexuais
Compulsão - Conceito
A pessoa apresenta comportamentos e fantasias sexuais em excesso, como masturbação frequente, uso de pornografia, parceiros múltiplos e ocasionais, além do sexo desprotegido sem se preocupar com as consequências que isso pode gerar a longo e curto prazo.
Como o sexo envolve prazer, a compulsão não incomoda e, a princípio, não parece fazer mal. Por isso é normal que o compulsivo sexual conviva com esse transtorno por muito tempo antes de perceber que se trata de um problema sério que precisa ser tratado. 
Essas pessoas podem também sentir angústia em outras áreas da vida, incluindo relacionamentos e trabalho.
Transtornos sexuais
Compulsão - Conceito
Na atualidade, esse transtorno tem sido descrito dentro de um conjunto de sintomas, os quais incluem: impulsividade, obsessividade e compulsividade ou ainda, sensações similares às dependências por substancias psicoativas. 
Transtornos sexuais
Compulsão - Características
O quadro em geral ocorre no final da adolescência ou início da vida adulta, sendo que a busca por tratamento costuma ser tardia, por várias vezes ser visto como um “desejo da idade”, e geralmente coincide com algum problema de ordem judicial, legal, ocupacional ou familiar por conta do comportamento disfuncional ou 'fora de controle'.
A hipersexualidade não está incluída no DSM-5. Foi previamente listado no DSM-4 como um Transtorno Sexual, com a definição "angústia sobre um padrão de relações sexuais repetidas envolvendo uma sucessão de amantes que são experimentados pelo indivíduo apenas como coisas a serem usadas". 
O DSM-4 ainda considera o transtorno hipersexual como um importante transtorno psiquiátrico contemporâneo, o qual é definido em função dos prejuízos que o excesso de atuações e/ou fantasias sexuais possa causar na vida pessoal, social ou familiar do sujeito.
Transtornos sexuais
Compulsão - Características
Embora não tenha sido incluído no DSM-5, podemos listar algumas maneiras de identificar a hipersexualidade, por um período de pelo menos seis meses (como proposto nos demais diagnósticos):
Ter fantasias sexuais recorrentes e intensas, impulsos e/ou comportamentos;
Os comportamentos consistentemente interferem com outras atividades e obrigações;
Comportamentos ocorrem em resposta a estados de humor disfóricos (ansiedade, depressão, tédio, irritabilidade) ou eventos de vida estressantes;
Envolva-se em esforços consistentes mas malsucedidos para controlar ou reduzir fantasias, impulsos ou comportamentos sexuais;
Transtornos sexuais
Compulsão - Características
Transtornos 
sexuais
Envolver-se em comportamentos sexuais, ignorando o potencial de dano físico ou emocional para si ou para os outros;
A frequência ou intensidade de fantasias, impulsos ou comportamentos sexuais causam sofrimento ou deficiência significativa;
Compulsão - Características
Assim como acontece em outras compulsões (álcool, drogas e jogos) é longo e difícil o caminho até a pessoa reconhecer e admitir que precisa de ajuda. É indicado que o tratamento para a compulsão sexual seja feito em conjunto com o psicólogo e o psiquiatra.
A psicoterapia busca identificar os gatilhos de ansiedade, pois se o individuo perceber em quais situações fica mais ansioso pode ajudar a alcançar o objetivo do tratamento psicoterápico, que é tratar e controlar essas causas psicológicasda compulsão, promovendo, assim, a reestruturação psicológica das ideias relacionadas ao sexo e resinificando possíveis traumas.
Transtornos sexuais
Compulsão - Tratamento
É indicado que a intervenção psicoterápica, nesses casos, seja feita por um psicólogo especializado, ou seja, um terapeuta sexual 
Dificilmente a pessoa com compulsão por sexo consegue se controlar sozinha e a saúde sexual influencia na mental e, também, na qualidade de vida das pessoas.
O acompanhamento psiquiátrico pode acontecer através da prescrição de medicamentos como os antidepressivos, ansiolíticos e neurolépticos, pois estes medicamentos possuem componentes que diminuem a libido. 
Ressaltando que o propósito não é inibir o sexo e sim que se tenha um controle maior e sadio sobre ele.
Transtornos sexuais
Compulsão - Tratamento
O transtorno erétil caracteriza-se por uma falha frequente em obter e/ou manter ereções durante a atividade sexual. Esse é um transtorno sexual que pode causar perturbação clinicamente significativa na capacidade de uma pessoa responder sexualmente ou de experimentar prazer sexual.
Transtornos sexuais
Disfunção Erétil ou Transtorno Erétil - Conceito 
O transtorno erétil pode afetar a fertilidade causando grande desconforto individual e interpessoal. 
O medo e a evitação de atividades sexuais podem prejudicar a capacidade de cultivar relacionamentos íntimos com o desenvolvimento de agravantes emocionais como baixa autoestima, baixa autoconfiança e senso diminuído de masculinidade e afeto deprimido.
Transtornos de ansiedade, depressão, estresse agudo e burnout podem gerar transtornos de ereção já que afetam diretamente a libido.
Transtornos sexuais
Disfunção Erétil ou Transtorno Erétil - Conceito 
Cerca de 13 a 21% dos homens com idade entre 40 e 80 anos queixam-se de dificuldades de ereção ocasional (No Brasil a prevalência se aproxima de 50% após os 40 anos)
Aproximadamente 2% daqueles com idade abaixo de 40 a 50 anos queixam-se de problemas frequentes com ereções 
Entre 40 a 50% dos homens acima de 60 a 70 anos podem ter problemas clinicamente significativos com ereções.
Cerca de 20% dos homens têm receio de terem dificuldades de ereção na primeira relação sexual porém apenas 8% vivenciaram de fato problemas de ereção que impediram a penetração na primeira experiência sexual.
Transtornos sexuais
Disfunção Erétil ou Transtorno Erétil - Prevalência
Avaliação prévia
Distúrbio fisiológico, orgânico ou outra condição médica que possa estar causando a disfunção
Uso de substâncias e medicações
Transtornos mentais não sexuais como por exemplo: transtorno depressivo ou transtorno bipolar, transtorno de ansiedade, transtorno de estresse pós-traumático, transtorno psicótico.
CREDITS: This presentation template was created by Slidesgo, including icons by Flaticon, and infographics & images by Freepik. 
Dificuldade acentuada em obter ereção durante a atividade sexual.
Dificuldade acentuada em manter uma ereção até o fim da atividade sexual.
Diminuição acentuada na rigidez erétil.
Os sintomas acima devem ser vivenciados entre 75 a 100% das ocasiões íntimas, por aproximadamente 6 meses, causando sofrimento clinicamente significativo.
Problemas eréteis situacionais e inconsistentes e que apresentam início agudo depois de um evento estressante são mais frequentemente causados por eventos psicológicos.
Transtornos sexuais
Critérios Diagnósticos
Há três especificadores para o transtorno erétil
Ao longo da vida ou Adquirido
Generalizado ou Situacional
De origem em fatores Psicológicos ou Combinados
Transtornos sexuais
Especificadores do Transtorno
Fatores de risco
Idade avançada, tabagismo, sedentarismo, diabetes, doenças cardiovasculares, traços neuróticos de personalidade, traços de personalidade submissa e Alexitimia (déficit no processamento cognitivo das emoções)
O transtorno erétil pode ser comórbido com outros diagnósticos sexuais, como ejaculação prematura (precoce) e transtorno do desejo sexual masculino hipoativo, além de transtornos de ansiedade e transtornos depressivos. 
O transtorno erétil é comum em homens com sintomas do trato urinário inferior relacionados à hipertrofia prostática (aumento da próstata). 
Pode ser comórbido com dislipidemia, doença cardiovascular, hipogonadismo, esclerose múltipla, diabetes melito e outras doenças que interferem nas funções vascular, neurológica e endócrina necessárias para uma função erétil normal.
Transtornos sexuais
Disfunção Erétil ou Transtorno Erétil - Comorbidades 
Medidas de prevenção incluem atividade física regular, evitar o consumo de álcool, tabaco e drogas; ter uma alimentação saudável e nutritiva, sono de qualidade e banhos de sol regulares com exposição moderada. Esses são hábitos fundamentais para a saúde do corpo como um todo e também para a saúde sexual.
O tratamento depende em grande parte das causas do problema e pode incluir mudanças nos hábitos de vida (sono, exercícios, alimentação, trabalho) bem como o uso de medicamentos e psicoterapia.
No caso de psicoterapia o psicólogo irá investigar todo o histórico de desenvolvimento sexual do indivíduo, incluindo informações recebidas pelos pais, questões socioculturais, crenças disfuncionais relacionadas ao ato sexual e verificar possível histórico de abuso sexual.
Transtornos sexuais
Disfunção Erétil – Prevenção e Tratamento 
Uma vez identificada a necessidade de terapia sexual inicia-se então o tratamento com o objetivo de atingir a satisfação sexual. Na abordagem cognitivo-comportamental o processo terapêutico inclui a psicoeducação, a reestruturação cognitiva, estratégias comportamentais e o plano de prevenção à recaída. Para os casos de relacionamentos estáveis é frequentemente indicada terapia sexual para o casal.
Transtornos sexuais
Disfunção Erétil ou Transtorno Erétil - Tratamento 
Dispareunia: A dispareunia caracteriza-se por dor durante a relação sexual com penetração vaginal, pode ser considerada como uma disfunção sexual que tem prevalência elevada em mulheres. Pode ter causas orgânicas e psíquicas associadas.
De acordo com CID-10 vigente no Brasil a dispareunia é classificada como: superficial ou profunda. A superficial refere-se à dor percebida em região vulvovestibular no início da penetração, ou durante a relação sexual, com o movimento do pênis dentro da vagina. Esta condição está relacionada com vários fatores psíquicos ou orgânicos. Já a profunda é associada geralmente a causas mais orgânicas como infecção urinária, problemas intestinais entre outras.
Vaginismo: De acordo com o DSM-V o vaginismo é caracterizado como a dificuldade na penetração vaginal associada a contração da musculatura do assoalho pélvico no momento da relação sexual, devido a dor e medo.
Transtornos sexuais
TDGPP: Dispareunia e Vaginismo - Conceito 
Existem dois tipos de vaginismo: 
Os de causa primária, aquele percebido na primeira relação sexual, onde o pênis não penetra, muitas vezes necessitando de procedimento cirúrgico. 
E os de causa secundária, onde a mulher tinha uma vida sexual normal e por algum motivo emocional ou físico passou apresentar dor na relação sexual.
Esta dificuldade pode ser percebida em outros contextos, como em uso de absorventes internos, inserção do espéculo pelo ginecologista no exame ginecológico, durante uso de aplicador de pomadas ou óvulos vaginais, inclusive são características que ajudam no diagnóstico do vaginismo.
Transtornos sexuais
Dispareunia e Vaginismo - Conceito 
O fato de sentir dor durante a relação não é normal e leva a um transtorno na vida do casal independente da causa deve ser pesquisada e tratada. 
Primeiramente a mulher deve procurar o ginecologista para descartar causas orgânicas como: malformações, infecções vaginais, infecções urinárias, endometriose, distúrbios hormonais, depois ajuda psicológica, pois as causas podem ser emocionais como: problemas no relacionamento, educação rígida e religiosa, medo da primeira relação ondealgumas mulheres associam à dor, traumas provocados por abusos, abortos entre outras.
Hoje no DSM5 essas disfunções, devido a apresentar características muito semelhantes passaram a ser conhecidas como transtorno de dor gênito pélvica/penetração.
Transtornos sexuais
Dispareunia e Vaginismo - Causas
A pressuposição diagnóstica do TDGPP é a partir da anamnese e exame ginecológico, tendo por base o DSM-V no qual considera a constância de pelo menos seis meses de sintomas, que atribuem clinicamente grande significado para o indivíduo, sendo um ou mais indícios, conforme listado abaixo: 
1. Dor na Penetração vaginal durante a relação sexual.
2. Dor vulvovaginal ou pélvica intensa durante a relação sexual vaginal ou nas tentativas de penetração
3. Medo ou ansiedade intensa de dor vulvovaginal ou pélvica em antecipação, durante ou como resultado de penetração vaginal.
4. Tensão ou contração acentuada dos músculos do assoalho pélvico durante tentativas de penetração vaginal. 
Transtornos sexuais
Dispareunia e Vaginismo – Critérios Diagnósticos
A disfunção sexual não é bem como resultado de transtorno mental não sexual ou como consequência de uma perturbação grave do relacionamento ou de outros estressores importantes e não se atribui aos efeitos substância ou medicamento ou a outra condição médica.
Dispareunia e Vaginismo 
Subtipos dos critérios:
Ao longo da vida: A perturbação esteve presente desde que a pessoa se tornou sexualmente ativa.
Adquirido: A perturbação iniciou depois de um período de função sexual relativamente normal.
Classificação da gravidade:
Leve: Evidência de sofrimento leve
Moderada: Evidência de sofrimento moderado
Grave: Evidência de sofrimento grave ou extremo
Transtornos sexuais
Dispareunia e Vaginismo – Critérios Diagnósticos
TDGPP pode ser avaliado em quatro dimensões de sintomas comorbidos de tipos comuns:
1) Dificuldade para ter relações sexuais: Tem a variação de incapacidade total para penetração vaginal em qualquer situação, seja em relação sexual, exames ginecológicos ou inserção de absorvente interno.
Transtornos sexuais
Dispareunia e Vaginismo - Especificações dos sintomas
2) Dor gênito-pélvica: Refere-se à dor que acomete locais diferentes na área gênito-pélvica. É caracterizado sob o ponto de vista qualitativo com queixas de queimação, cortes, tiros e pancadas. Podendo persistir por algum tempo depois da relação sexual ou depois de urinar.
3) medo de dor ou de penetração vaginal:
É um sintoma que leva a evitar situações sexuais. O medo perturbador não tem relação com a experiência de dor, mas leva a uma atitude de evitação da relação e da penetração vaginal. A reação fóbica é bem comum.
4) tensão dos músculos do assoalho pélvico
O espasmo é semelhante a um reflexo do assoalho pélvico em resposta às tentativas de penetração vaginal a proteção muscular normal/ voluntária em resposta à experiência de dor antecipada ou repetida ao medo ou à ansiedade, ou seja, a pessoa possui comportamento de proteção, tensão de forma involuntários
Transtornos sexuais
Dispareunia e Vaginismo - Especificações dos sintomas
Busca-se avaliar os fatores psicogênicos associados, que são de origem psíquica, sem causas orgânicas. 
Ocorre que gera uma sensação de dor, pois o medo pressentido que a dor apareça pode fazer com que o indivíduo tenha uma conduta de defesa, contraindo involuntariamente os MAP, levando à persistência do estado de tensão e dor na relação sexual. 
Transtornos sexuais
Dispareunia e Vaginismo - Conclusão dos sintomas
Qualquer dimensão de sintomas provoca grande sofrimento e não existem medidas fisiológicas para nenhuma dimensão de sintomas, resta os inventários psicométricos para avaliarem os aspectos dos indivíduos, fazendo uso de avaliações formais dos componentes da dor e ansiedade que tem relação com o transtorno.
O tratamento proposto, após diagnóstico e exame físico, inclui consultas-conjuntas, com, no mínimo, a presença da médica ginecologista especialista em saúde sexual e da fisioterapeuta pélvica no mesmo cenário, junto à paciente. As condutas propostas são prescritas conjuntamente, baseadas nos princípios do atendimento interdisciplinar. Destacamos a importância de que a conduta terapêutica seja individualizada, pois depende dos achados da avaliação, bem como dos fatores que predispõem a dor durante a relação sexual.
Uma avaliação mais aprofundada dos fatores causais – por exemplo, problemas de relacionamento, crenças negativas sobre sexualidade – pode ser conduzida durante a psicoeducação. A paciente deve entender a justificativa para o tratamento proposto, e essa é uma forma de acessar isso, bem como a necessidade de a paciente ter um papel ativo no tratamento. Pacientes motivadas dentro do que é proposto, em geral, se beneficiam mais no processo terapêutico. 
Transtornos sexuais
Dispareunia e Vaginismo - Tratamento
Recursos bibliográficos específicos, documentários, filmes ou recursos on-line também são sugeridos; porém, nessa fase, ainda com pouca ou nenhuma intervenção adicional pela equipe interdisciplinar, que deve :
estabelecer um relacionamento colaborativo com a paciente;
reunir uma história psicossexual adequada para estabelecer fatores causais; 
definir metas de tratamento claras e viáveis;
garantir a estabilidade do humor e do funcionamento psicossocial da paciente; 
orientar “temas de casa”: leituras, exercícios ou atividades entre as consultas.
Transtornos sexuais
Dispareunia e Vaginismo - Tratamento
A adesão a essas recomendações contribui para resultados positivos. Os profissionais devem colaborar com suas pacientes, no sentido de manter a motivação e resolver as barreiras que normalmente surgem. 
A Terapia sexual Cognitivo-Comportamental (TCC): Trata-se de uma psicoterapia breve, estruturada, orientada no presente, direcionada a resolver problemas e modificar os pensamentos e os comportamentos disfuncionais.
A TCC é comumente oferecida no formato individual ou para casais, em 10 a 15 sessões semanais ou quinzenais.
Transtornos sexuais
Dispareunia e Vaginismo - Tratamento
A psicoterapia aplicada a dispareunia poderá trabalhar tanto as origens do problema, como por exemplo trabalhar os traumas quando houver este envolvimento, mas também poderá trabalhar comportamentalmente os eventos atuais e futuros. Dores de origem emocional serão tratadas com psicoterapia.
As atividades terapêuticas podem incluir reestruturação cognitiva – identificação sistemática e correção de erros lógicos que mantêm crenças disfuncionais – e experimentos comportamentais nos quais a paciente “testa” suas crenças, geralmente no contexto de situações da vida real. Algumas técnicas são empregadas, como:
Visualização da vagina, vulva e MAP (musculatura do assoalho pélvico): inicialmente, através de um molde anatômico da região vulvovaginal;
Transtornos sexuais
Dispareunia e Vaginismo - Tratamento
Técnicas de autorrelaxamento e diminuição da ansiedade: a próxima etapa é ensinar à paciente técnicas de autorrelaxamento e controle da ansiedade que melhoram a consciência corporal, solicitando a contração e o relaxamento de diversos grupos musculares;
Dessensibilização vulvo-vaginal: seguimos com a dessensibilização para as pacientes identificadas sem autoconhecimento.
Massagem e automassagem dos MAP: realizada inicialmente pela fisioterapeuta pélvica com a paciente em posição ginecológica, que as ensina a fazer a automassagem a ser realizada a domicílio diariamente;
Transtornos sexuais
Dispareunia e Vaginismo - Tratamento
Dilatação vaginal progressiva: técnica utilizada somente para as pacientes com vaginismo. As pacientes são orientadas a comprar um kit de dilatadores vaginais de silicone de diferentes diâmetros em lojas físicas ou virtuais e são ensinadas a realizar os exercícios em nível domiciliar no mínimo três vezes por semana – duas vezes pela paciente sozinha e uma vez pelo parceiro, preferencialmente. 
Transtornos sexuais
Dispareunia e Vaginismo- Tratamento
De acordo com a nova definição de ejaculação prematura (precoce) sujerida pelo DSM-V (i.e., ejaculação que ocorre dentro de aproximadamente um minuto após a penetração vaginal), somente 1 a 3% dos homens seriam diagnosticados com esse transtorno. Podendo aumentar a sua prevalência com a idade.
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Ejaculação Precoce
A ejaculação precoce (EP) é a disfunção sexual masculina mais frequente, estimando-se que acometa 20 a 30% dos homens em algum momento da vida.
Transtornos sexuais
Ejaculação Precoce – Critérios Diagnósticos
A. Padrão persistente ou recorrente de ejaculação que ocorre durante a atividade sexual com parceira dentro de aproximadamente um minuto após a penetração vaginal e antes do momento desejado pelo indivíduo.
Nota: Embora o diagnóstico de ejaculação prematura (precoce) também possa ser aplicado a indivíduos envolvidos em atividades sexuais não vaginais, não foram estabelecidos critérios específicos para o tempo de duração dessas atividades.
B. Os sintomas do Critério A devem estar presentes por pelo menos seis meses e devem ser experimentados em quase todas ou todas as ocasiões (aproximadamente 75 a 100%) de atividade sexual (em contextos situacionais identificados ou, caso generalizada, em todos os contextos).
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Ejaculação Precoce – Critérios Diagnósticos
C. Os sintomas do Critério A causam sofrimento clinicamente significativo para o indivíduo.
D. A disfunção sexual não é mais bem explicada por um transtorno mental não sexual ou como consequência de uma perturbação grave do relacionamento ou de outros estressores importantes e não é atribuível aos efeitos de alguma substância ou medicamento ou a outra condição médica.
Transtornos sexuais
Ejaculação Precoce – Subtipos
Ao longo da vida: A perturbação esteve presente desde que o indivíduo se tornou sexualmente ativo. 
Adquirida: A perturbação iniciou depois de um período de função sexual relativamente normal. Geralmente aparece durante a quarta década de vida ou depois.
Generalizada: Não se limita a determinados tipos de estimulação, situações ou parceiros.
Situacional: Ocorre somente com determinados tipos de estimulação, situações ou parceiros.
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Ejaculação Precoce – Gravidade
Leve: A ejaculação ocorre dentro de aproximadamente 30 segundos a 1 minuto após a penetração vaginal.
Moderada: A ejaculação ocorre dentro de aproximadamente 15 a 30 segundos após a penetração vaginal.
Grave: A ejaculação ocorre antes da atividade sexual, no início da atividade sexual ou dentro de 15 segundos após a penetração vaginal.
Muitos homens com queixa de ejaculação prematura (precoce) queixam-se de uma sensação de falta de controle sobre a ejaculação e demonstram apreensão a respeito da incapacidade prevista para retardar a ejaculação em futuros encontros sexuais. Os seguintes fatores podem ser relevantes na avaliação de qualquer disfunção sexual: 
1) fatores relacionados à parceira (p. ex., problemas sexuais, estado de saúde); 
2) fatores associados ao relacionamento (p. ex., comunicação inadequada, discrepâncias no desejo para atividade sexual);
3) fatores relacionados a vulnerabilidade individual (p. ex., má imagem corporal; história de abuso sexual ou emocional), comorbidade psiquiátrica (p. ex., depressão, ansiedade) ou estressores (p. ex., perda de emprego, luto);
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Ejaculação Precoce - Características
4) fatores culturais ou religiosos (inibições relacionadas a proibições de atividade sexual ou prazer; atitudes em relação à sexualidade);
5) fatores médicos relevantes para prognóstico, curso ou tratamento.
Transtornos sexuais
Ejaculação Precoce - Características
Há contribuição genética moderada para a ejaculação prematura (precoce) ao longo da vida. A disfunção pode estar associada a polimorfismos do gene do transportador de dopamina e do gene do transportador de serotonina. Condições como doença da tireoide, prostatite e abstinência de drogas estão associadas à ejaculação prematura (precoce) adquirida.
Medidas de tomografias por emissão de pósitrons do fluxo sanguíneo cerebral regional durante a ejaculação mostraram ativação primária na zona de transição mesocefálica, incluindo a área tegmental ventral.
Relativas à Cultura: A percepção sobre o que constitui uma latência ejaculatória normal é diferente em muitas culturas. As latências ejaculatórias medidas podem diferir em alguns países. Essas diferenças podem ser explicadas por fatores culturais ou religiosos, bem como pelas diferenças genéticas entre as populações.
Transtornos sexuais
Ejaculação Precoce – Questões genéticas e ambientais
Questões Relativas ao Gênero
A ejaculação prematura (precoce) é um transtorno sexual que acomete indivíduos do sexo masculino. A percepção do que vem a ser uma latência ejaculatória aceitável pode ser diferente entre os homens e suas parceiras sexuais. 
Pode estar havendo preocupação crescente entre as mulheres sobre a ejaculação precoce em seus parceiros sexuais, o que pode ser um reflexo das mudanças nas atitudes sociais no que diz respeito à atividade sexual feminina.
Transtornos sexuais
Consequências Funcionais 
Um padrão de ejaculação prematura (precoce) pode estar associado a autoestima diminuída, sensação de falta de controle e consequências adversas para o relacionamento. Além disso, pode causar sofrimento pessoal e satisfação sexual diminuída na parceira sexual. A ejaculação antes da penetração pode estar associada a dificuldades de concepção.
Prevalência
A ejaculação prematura (precoce) pode ser mais comum em homens com transtornos de ansiedade, especialmente transtorno de ansiedade social (fobia social).
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Ejaculação Precoce - Tratamento
Por se tratar de um transtorno que afeta tanto o psíquico, quanto a fisiologia do indivíduo e que pode ser determinado por fatores biopsicossociais é de suma importância que o estudo do quadro clinico seja feito em caráter multidisciplinar através da participação de diferentes áreas do conhecimento, a exemplo da: urologia e psicologia.
Afim de ilustrar a diversidade de intervenções na dimensão psicológica do sujeito, apresentamos abaixo duas óticas distintas à luz das abordagens teóricas: Behaviorismo (Comportamentalismo) e TCC - Terapia Cognitivo-Comportamental. 
Transtornos sexuais
Ejaculação Precoce – Terapia Comportamental
As técnicas comportamentais foram a base do manejo da EP por muitos anos, embora a evidência de sua eficácia a curto prazo seja limitada. As abordagens comportamentais geralmente enfocam o aspecto físico da EP, incluindo a técnica da compressão, descrita pela primeira vez por Masters e Johnson, em 1970, e o método “parar-reiniciar”, descrito por Semans, em 1956. 
Esses métodos envolvem o emprego das preliminares sexuais até pouco antes do ponto de ejaculação. Nesse momento, a glande do pênis é comprimida ou a atividade sexual é interrompida, até que passe a vontade de ejacular, quando então a atividade sexual pode ser retomada, e as técnicas são repetidas, conforme necessário. Contudo, estudos subsequentes relataram altos índices de fracasso com o uso dessas técnicas. 
Transtornos sexuais
Ejaculação Precoce – Terapia Cognitivo-Comportamental
A terapia cognitiva ou sexual concentra-se em percepções e sentimentos, melhorando a comunicação entre os parceiros, aumentando as habilidades sexuais e a autoconfiança, e reduzindo a ansiedade associada à atividade sexual. Observou-se melhora a curto prazo com essas abordagens comportamentais; entretanto, são limitados os dados sobre a eficácia desses métodos a longo prazo. 
Recentemente, os terapeutas sexuais combinaram psicoterapia com exercícios comportamentais obtendo mais sucesso. A terapia enfoca as implicações emocionais da EP, a dinâmica do relacionamento e o manejo da ansiedade no tocante ao desempenho. Essa terapia é limitada pelo custo, pela disponibilidade local de terapeutas treinados e pela disposição dos pacientese parceiros em participar. Como seria de esperar, os melhores resultados foram observados em homens que estavam motivados e esperançosos, e tinham um relacionamento estável e monogâmico com uma parceira cooperativa.
O tratamento, por diversas vezes, é realizado através de medicação e psicoterapia. A medicação é importante para se ter um resultado mais rápido, e alguns antidepressivos ajudam a pessoa a se sentir melhor e equilibra seu comportamento sexual. 
A psicoterapia visa a ampliar a consciência do paciente sobre seu problema e também sua percepção sobre gatilhos que desencadeiam buscas por esse comportamento, auxiliando-o a entender melhor quais aspectos da vida dele se correlacionam com essa manifestação sexual exacerbada, como conflitos ou vivências do passado.
Todo transtorno sexual, seja parafílicos ou não, deve ser tratado e cuidado de maneira a garantir ao indivíduo maior qualidade de vida. Uma reflexão a ser feita é a correlação biológica e socio-cultural com alguns tipos de transtornos, e o impacto de algumas indústria como a pornográfica, a da beleza, entre outras em nossa sociedade.
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Conclusão
Referências
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DIEHL, Alessandra et al . Eu não sei como sentir: Um caso clínico sobre o transtorno hipersexual e suas comorbidades. Psicol. Am. Lat.,  México ,  n. 26, p. 130-150, jun.  2014 .   Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1870-350X2014000100008&lng=pt&nrm=iso
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Referências
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