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A história da arte brasileira


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A história da arte brasileira
A história da arte do Brasil é toda a manifestação de arte que ocorreu desde o período anterior a colonização. As primeiras manifestações artísticas do Brasil ocorreram muito antes dos portugueses desembarcarem em terras brasileiras. As formas artísticas mais antigas foram encontradas no Piauí, são pinturas rupestres e têm cerca de 15.000 anos.
Pesquisas confirmam vários registros de formas de arte na pré-história brasileira. Na Paraíba foram encontradas pinturas com 11.000 anos. Em Minas Gerais, existem registros de arte rupestre que se destacam pelos seus raros desenhos em formas geométricas, datados entre 2.000 e 10.000 anos atrás. Utilizavam-se também ossos, argila, pedra e chifres para a produção de objetos utilitários e cerimoniais, demonstrando uma preocupação com a estética.
Já a arte indígena se destaca principalmente na região amazônica onde fabricavam objetos de enfeite e de cerâmica, se destacando os vasos antropomorfos e zoomorfos, e as estatuetas de terracota. Vale apontar também a produção de cerâmica da costa maranhense e do litoral baiano. Outras formas de arte indígena foram: a pintura corporal, a arte plumária e os trançados.
Após a colonização, o Brasil recebeu diversas influências. Os holandeses influenciaram muito a arte na região de Pernambuco, os africanos que vieram como escravos também influenciaram muito na cultura popular brasileira, com músicas, danças, comidas típicas, etc.
O estilo Barroco foi introduzido pelos missionários católicos no séc. XVII. Como no Brasil não havia grandes mecenas (patrocinador) para financiar a artes profanas e a religião exercia grande influência no cotidiano, esses dois fatores fizeram com que a maioria do legado Barroco fosse deixada pela igreja. O Barroco brasileiro foi uma forma de arte funcional, tinha por objetivo facilitar a doutrina católica e a absorção dos costumes europeus. Na literatura os principais artistas foram Gregório de Matos e Padre Antônio Vieira, e nas artes plásticas foram Aleijadinho e Mestre Ataíde. Na arquitetura se manifestou principalmente no Nordeste e em Minas gerais, apesar de ter traços por todo país.
O Neoclassicismo superou o estilo Barroco no começo do séc. XIX, quando a corte portuguesa, que estava instalada no Brasil, fez do neoclassicismo um estilo oficial. Com a fundação da Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, o estilo começou a ser ensinado de forma acadêmica. A Semana de Arte Moderna em 1922 foi o marco inicial do modernismo no Brasil, influenciando principalmente a literatura e as artes plásticas.
Arte na Pré-História
A arte na pré-história esteve dividida em três grandes períodos, sendo que em cada um deles apresentam caraterísticas peculiares.
Para facilitar o estudo, confira abaixo as divisões da Pré-História:
· Período Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada (do surgimento da humanidade até 8000 a.C.);
· Período Neolítico ou Idade da Pedra Polida (de 8000 a.C. até 5000 a.C.);
· Idade dos Metais (5000 a.C. até o surgimento da escrita, por volta de 3500 a.C.).
O termo “arte” faz referência a um conceito moderno. Sendo assim, para os homens pré-históricos esse conceito não era conhecido. Ou seja, eles não criavam a arte com o intuito de contemplação e adorno e sim com a função utilitária.
Entenda mais sobre o conceito de arte no artigo: O que é Arte?
Características
Segue abaixo as principais características da arte desenvolvida em cada período:
Período Paleolítico
Nessa fase, a arte era realizada nas cavernas ou próximas delas, as quais eram chamadas de arte parietal e arte rupestre.
Desenho de Cavalo na Caverna de Altamira, Espanha
A arte parietal recebe esse nome, pois está relacionada com a mídia em que fora desenvolvida, ou seja, as paredes das cavernas. Já a arte rupestre era realizada fora das cavernas e das grutas.
Nesse período, as pinturas eram feitas nas rochas e sua principal característica era o naturalismo.
Além de figuras abstratas, foram desenvolvidas figuras de animais e homens. Geralmente, demostravam imagens de caça.
Ademais da arte representada nas paredes das cavernas, foram desenvolvidos os primeiros instrumentos e ferramentas com pouca sofisticação: facas, machados, arpões, lanças, arcos, flechas, anzóis.
As técnicas de produção eram simples e os materiais utilizados eram pedra, madeira, ossos e chifres e peles de animais.
Vale lembrar que o homem do paleolítico (caçador e coletor) era nômade, ou seja, vivia em busca de comida e abrigo, portanto, não se fixavam nos territórios.
Saiba mais sobre A Arte no Período Paleolítico.
Período Neolítico
A arte no período neolítico já pode ser vista fora das cavernas. Com um clima mais ameno, o homem do neolítico começa a viver próximo dos rios.
Esse período marcou o sedentarismo da raça humana, que deixa de ser nômade e passa a construir vilas. A agricultura e a criação de animais foram as principais características desse período.
Embora também fossem desenvolvidas com pedras, tal qual no Paleolítico, nota-se a evolução da arte. Com um cuidado maior, ou seja, do polimento do material. Também destacam-se os objetos feitos de cerâmica e a confecção de tecidos de lã e linho, em substituição aos trajes confeccionados com peles de animais.
Entenda mais sobre A Arte no Período Neolítico.
Idade dos Metais
Com a descoberta dos metais a arte começa a adquirir outro aspecto. Esteve marcada pelo desenvolvimento da metalurgia e da expansão das técnicas de fundição.
A Idade dos Metais está dividida de acordo com o metal mais utilizado, a saber:
· Idade do Bronze
· Idade do Cobre
· Idade do Ferro
Nesse período, destacam-se os utensílios, instrumentos e ferramentas fabricados com o intuito utilitário.
Por exemplo, os instrumentos de cozinha, objetos artísticos, armas, ferramentas para a agricultura, caça e pesca
Arte na Pré-História no Brasil
No Brasil foram encontradas algumas pinturas parietais e rupestres nos estados Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.
ARTE COLONIAL
Após a chegada de Cabral, Portugal tomou posse do território e transformou o Brasil em sua colônia. Primeiramente, foram construídas as feitorias, que eram construções muito simples com cerca de pau-a-pique ao redor porque os portugueses temiam ser atacados pelos índios. Preocupado com que outros povos ocupassem terras brasileiras, o rei de Portugal enviou, em 1530, uma expedição comandada por Martim Afonso de Sousa para dar início à colonização. Martim Afonso fundou a vila de são Vicente (1532) e instalou o primeiro engenho de açúcar, iniciando-se o plantio de cana-de-açúcar, que se tornaria a principal fonte de riqueza produzida no Brasil.
Após a divisão em capitanias hereditárias, houve grande necessidade de construir moradias para os colonizadores que aqui chegaram e engenhos para a fabricação de açúcar.
ARQUITETURA
A arquitetura era bastante simples, sempre com estruturas retangulares e  cobertura de palha sustentada por estruturas de madeira roliça inclinada. Essas construções eram conhecidas por tejupares, palavra que vem do tupi-guarani (tejy=gente e upad=lugar). Com o tempo os tejupares melhoram e passam os colonizadores a construir casas de taipa.
Com essa evolução começam a aparecer as capelas, os centros das vilas, dirigidas por missionários jesuítas. Nas capelas há crucifixos, a imagem de Nossa Senhora e o de algum santo, trazidos de Portugal.
A arquitetura religiosa foi introduzida no Brasil pelo irmão jesuíta Francisco Dias, que trabalhou em Portugal com o  arquiteto italiano Filipe Terzi, projetista da igreja de São Roque de Lisboa.
Dois eram os modelos de arquitetura primitiva. A igreja de Jesus de Roma (autor: Vignola) e a igreja de São Roque de Lisboa, ambas de padres jesuítas.
Floresciam as igrejas em todos os lugares aonde chegavam os colonizadores, especialmente no litoral.
Os principais arquitetos do período colonial foram: Francisco Dias, Francisco Frias de Mesquita, Gregório de Magalhães e Fernandes Pinto Alpoim.
A liberdade de estilo dadaao arquiteto modifica o esquema simples, mas talvez pela falta de tempo ou por deficiência técnica não se deu um acabamento mais aprimorado.
Algumas das principais construções de taipas:
· Muralha ao redor de Salvador, construída por Tomé de Sousa;
· Igreja Matriz de Cananéia;
· Vila inteira de São Vicente, destruída por um maremoto e reconstruída entre 1542 e 1545;
· Engenhos de cana-de-açúcar; e
· Casa da Companhia de Jesus, que deu origem à cidade de São Paulo.
TAIPA
Construção feita de varas, galhos, cipós entrelaçados e cobertos com barro. Para que o barro tivesse maior consistência à melhor resistência à chuva, ele era misturado com sangue de boi e óleo de peixe.
Elas podem ser feitas com técnicas diferentes:
A taipa de pilão, de origem árabe, consiste em comprimir a terra em formas de madeira, formando um caixão, onde o material a ser socado ia disposto em camadas de 15 cm aproximadamente. Essas camadas reduziam-se a metade após o piloamento. Quando a terra pilada atingia mais ou menos 2/3 da altura do taipal, eram nela introduzidos transversalmente, pequenos paus roliços envolvidos em folhas, geralmente de bananeiras, produzindo orifícios cilíndricos denominados cabodás que permitiam o ancoramento do taipal em nova posição. Essa técnica é usada para formar as paredes externas e nas internas estruturais, sobrecarregadas com pavimento superior ou com madeiramento do telhado.
A taipa de mão ou pau-a-pique que se caracterizam por uma trama de paus verticais e horizontais, eqüidistantes, e alternadamente dispostos. Essa trama era fixada verticalmente na estrutura do edifício e tinha seus vãos preenchidos com barro, atirado por duas pessoas simultaneamente uma de cada lado. A taipa de mão geralmente é utilizada nas paredes internas da construção.
ESCULTURA
Quando os portugueses chegaram nesta terra, que hoje chamamos de Brasil tinha duas intenções: tomar posse do lugar e se defender dos habitantes que aqui estavam ou outros exploradores europeus.
Contavam com os jesuítas para a missão de “converter” os índios, impondo novo vocabulário, hábitos e valores.
Traziam na bagagem o que os europeus tinham como modelo, o pleno esplendor da Arte Barroca, principalmente nas igrejas.
Para as esculturas litúrgicas, os jesuítas tinham as ideias, mas contavam com uma mão de obra com ideias e com o uso peculiares de materiais.
A habilidade em trabalhar com barro, madeira, pedra já era de uso dos Índios, porém foram impostos modelos muito distantes da Arte Indígena, que trazia a genuína expressão desse povo.
Da mesma forma, a expressão artística vindo com os negros trazia uma simbologia, crenças e cores diferentes tanto da Arte Indígena como da Arte Litúrgica imposta pelos jesuítas.
Mas, nessa junção de aprendizado e diferenciação foi formada a base para os primeiros passos da arte Barroca no Brasil.
FORTE SÃO JOÃO
No ano de 1531, após viagem através do Atlântico Sul, as naus de Martim Afonso de Souza avistaram terras tupi-guaranis. O lugar, chamado “Buriquioca”(morada dos macacos) pelos nativos, encantou os portugueses por suas belezas naturais e exóticas. Apesar da bela paisagem, por motivo de segurança seguiram viagem, indo aportar em São Vicente, no dia 22 de janeiro de 1532. Neste mesmo ano, Martim Afonso enviou João Ramalho à Bertioga a fim de verificar a possibilidade de construir uma fortificação para proteger a nova vila dos ataques Tamoios.
Em 1540, Hans Staden, famoso artilheiro alemão, naufragou na costa brasileira e foi levado a São Vicente. Lá, foi nomeado para comandar a fortificação em Bertioga.
Em 1547, a primitiva paliçada de madeira foi substituída por alvenaria de pedra e cal e óleo de baleia, o que originou o verdadeiro Forte. Primeiramente foi chamado Forte Sant’Iago (ou São Tiago), recebeu a denominação de Forte São João em 1765, devido à restauração de sua capela, erguida em louvor a São João Batista.
Em 1940, a fortaleza, considerada a mais antiga do Brasil, foi tombada pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
Aproveitando a comemoração dos 500 anos do Brasil, a Prefeitura de Bertioga e o Iphan entregam para visitação o forte totalmente restaurado.
Arte Brasileira no século XIX
Com base no livro de Sonia Gomes Pereira, podemos levantar algumas questões importantes, que irão nortear a nossa análise da produção artistica no Brasil novecentista.
1.) A mudança decisiva no cenário das artes plásticas com a vinda da família real em 1808, traduzida no propósito de modernizar o país. A criação da Academia Imperial de Belas Artes faz parte deste processo: a tentativa de atualizar o gosto artístico local, com a implantação da estética acadêmica vigente na França, abriu caminho para a formação de artistas e o incremento das conexões culturais entre Brasil e Europa. O que surge aqui no século XIX é um gosto mais afinado com as novas modas artísticas, sobretudo o neoclassicismo. Coube à Academia garantir os "fundamentos culturais da nação e a inserção do país no panorama cultural internacional" (Sonia Gomes Pereira, p. 109). 
2.) Academicismo não significa neoclassicismo: nem sempre o neoclássico reinou absoluto. É preciso lembrar a influência das estéticas românticas e realistas na produção artística local, matizando a idéia da dominancia absoluta do neoclássico. O resultado disso é que os estilos não s sucedem, de forma linear, ao longo do tempo, permitindo, ao contrário, a sobreposição de múltiplos estilos num mesmo momento e por vezes até numa mesma obra. 
3.) A produção artística brasileira no século XIX não pode ser considerada uma mera cópia dos modelos franceses, alienada da realidade brasileira. Esta visão, que predominou até recentemente, foi responsável por um certo desprezo preconceituoso em relação à arte brasileira do século XIX. Estudos recentes buscam desmontar tal interpretação, insistindo nos processos complexos que subjaziam à importação dos modismos europeus. 
4.) Diversidade dos suportes da arte brasileira: a arte não se limitou, evidentemente, à pintura. É preciso lembrar a arquitetura, revitalizada pela Missão Artística Francesa, a escultura, a literatura e, em meados do século XIX, a fotografia. 
5.) Diversidade temática: a arte brasileira do século XIX descobre o Brasil, a começar pela paisagem, pelas gentes, pela histórica e pelos temas ligados à realidade nacional, desembocando numa arte nacional.
Arte Contemporânea
A Arte Contemporânea ou Arte Pós-Moderna é uma tendência artística que surgiu na segunda metade do século XX, mais precisamente após a Segunda Guerra Mundial, por isso é denominada de arte do pós-guerra.
A Arte Contemporânea se prolonga até aos dias atuais, período esse denominado de pós-modernismo, propondo expressões artísticas originais a partir de técnicas inovadoras.
Do latim, o vocábulo “contemporanĕu” corresponde à união dos termos “com” (junto) e 
“tempus” (tempo), ou seja, significa que ou quem do mesmo tempo ou época.
Utilizamos essa palavra como adjetiva para indicar o tempo presente, atual.
Escultura da Artista Alemã Rebecca Horn, Barcelona, Espanha
Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o novo panorama é caracterizado pelo avanço da globalização, cultura de massa e o desenvolvimento das novas tecnologias e mídias.
Nesse panorama, a arte oferece novas experiências pautadas principalmente, nos processos artísticos em detrimento do objeto, ou seja, na ideia em detrimento da imagem.
Nesse sentido, a arte contemporânea prioriza principalmente, a ideia, o conceito, a atitude, acima do objeto artístico final. O objetivo aqui é produzir arte, ao mesmo tempo em que reflete sobre ela.
Foi dessa maneira que a Arte Contemporânea rompeu com alguns aspectos da Arte Moderna. Ela abandonou diversos paradigmas e trouxe valores para a constituição de uma nova mentalidade.
Ao mesmo tempo ela abriu espaço para diversidade de estilos, perspectivas, técnicas e abrangência de linguagens artísticas (dança, música, moda, fotografia, pintura, teatro, escultura, literatura, performances, happenings, instalações,videoarte, etc.).
Leia mais sobre dança contemporânea em História da Dança no Brasil.
Em outras palavras, a mudança da era industrial (moderna) para a era tecnológica da Informação e Comunicação (contemporânea), proporcionou mudanças significativas no campo da cultura e das artes.
Note que a arte contemporânea abriga diversos valores da arte moderna. Destacam-se as inovações e experimentações artísticas bem como a diluição de fronteiras entre as formas artísticas.
Movimentos Artísticos Contemporâneos
Imbuídos dos ideais que alicerçam a arte contemporânea, surgem diversos movimentos ou escolas artísticas vanguardistas.
Elas buscaram romper com a Arte Moderna, ligada ao consumo, para dar lugar à arte contemporânea, relacionada com a comunicação:
· Arte Conceitual
· Arte Povera
· Arte Cinética
· Pop Art
· Op Art
· Expressionismo Abstrato
· Minimalismo
· Hiper-realismo
· Action Painting
· Land Art
· Street Art
· Body Art
Principais Características
As principais características da arte contemporânea são:
· Sociedade da informação, tecnologia e novas mídias
· Subjetividade e liberdade artística
· Efemeridade da arte
· Abandono dos suportes tradicionais
· Mescla de estilos artísticos
· Utilização de diferentes materiais
· Fusão entre a arte e a vida
· Aproximação com a cultura popular
· Questionamento sobre a definição de arte
· Interação do espectador com a obra
Arte Contemporânea no Brasil
A partir da década de 50, no Brasil, movimentos vanguardistas se desenvolveram, do qual se destaca o Neoconcretismo.
Muitos foram os artistas que fomentaram a arte contemporânea no país, dos quais merecem destaque:
· Hélio Oiticica (1937-1980)
· Lygia Clark (1920-1988)
· Lygia Pape (1927-2004)
· Almícar Castro (1920-2002)
· Aluísio Carvão (1920-2001)
· Franz Weissmann (1911-2005)
· Hércules Barsotti (1914-2010)
· Willys de Castro (1926 - 1988)
· Cildo Meireles (1948-)
· Ferreira Gullar (1930-2016)
· Romero Britto (1963-)
Principais Artistas
No cenário mundial, alguns artistas merecem destaque na composição de obras contemporâneas:
· Robert Smithson (1938-1973): artista estadunidense
· Jackson Pollock (1912-1956): pintor estadunidense
· Marina Abramovic (1946-): artista performática sérvia
· Rebecca Horn (1944-): artista alemã
· Richard Serra (1939-): escultor estadunidense

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