Buscar

RESISTENCIA BACTERIANA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA
Elaborado a partir do TCC da aluna Marcele do Nascimento Fonseca
Orientadora: Prof.ª Dra. Ianei de Oliveira Carneiro
CONCEITO DE RESISTÊNCIA
❖ Classificação dos antibióticos (bactericidas, bacteriostáticos; pequeno e
amplo espectro);
❖ Critérios que devem ser seguidos antes do início do tratamento com
antibióticos;
❖ Classes antimicrobianas mais utilizadas.
PAHO.ORG
2
ANTIMICROBIANO E ANTIBIÓTICOS
• ANTIMICROBIANO
São produtos capazes de destruir microrganismos ou de suprimir sua
multiplicação ou crescimento (ANVISA)
Antibióticos - antimicrobianos produzidos por
microrganismos (bactérias, fungos, actinomicetes)
ex: penicilinas
Quimioterápicos - antimicrobianos sintetizados em
laboratório
ex: sulfas, quinolonas...
CAUSAS COMUNS DE TRATAMENTOS COM 
ANTIMICROBIANOS EM CÃES E GATOS
Cães Gatos
Infecções dermatológicas (piodermites) Infecções do trato urinário (cistites, obstruções 
uretrais)
Otites Infecções respiratórias (rinotraqueíte)
Infecções geniturinária (cistites, piometras) Infecções de cavidade oral (estomatites)
Infecções gastrintestinais
➢ Profilaxia cirúrgica e pós operatório.
ADAPTADO (CARVALHO, 2014).
3
DE ONDE SURGE A RESISTÊNCIA??
❖Identificação bacteriana (cultura) e testes de susceptibilidade 
(antibiograma);
Uso indiscriminado 
Incerteza no diagnóstico
(ISHII, 2011)
https://www.xn--servios-yxa.com/blog/exame-de-cultura-
bacteriana-para-que-isso-%C3%A9-usado
https://www.fciencias.com/2014/01/23/testes-
de-susceptibilidade-aos-antimicrobianos-
laboratorio-online/
Figura 1: Isolamento bacteriano Figura 2: Antibiograma (difusão em disco)
5
A RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA É UM 
PROBLEMA EMERGENTE
❖A escolha do antibiótico deve se basear:
(CUMMINGS; APREA; ALTIER, 2015; JESSEN et al., 2017).
Eficácia 
clínica
Baixa 
toxicidade
Posologia 
adequada
Via de 
administração
7
REGULAMENTAÇÃO DO USO DE 
ANTIMICROBIANOS
Fiscalização na comercialização de medicamentos
Estimativa da quantidade dos antibióticos
(GUARDABASSE et al., 2004).
8
JUSTIFICATIVAS PARA O USO DE 
ANTIMICROBIANOS EM VETERINÁRIA
Bem-estar animal
Prevenção da 
transferência de zoonoses 
bacterianas
Melhora da eficácia da 
produção animal
Segurança dos produtos de 
origem animal
(UNGEMACH; MÜLLER-BAHRDT; ABRAHAM, 2006).
9
IMPORTANTE OBSERVAR...
❖Relação humano/animal;
▪ Alterações antropogênicas no ambiente.
(SONG et al., 2013; GUARDABASSI et al., 2004).
https://www.clubeparacachorros.com.br/comportamento/40-
belas-frases-de-cachorro-o-melhor-amigo-do-homem/
Figura 3: Íntimo contato entre humanos e animais
10
IMPORTANTE OBSERVAR...
❖Investigações indicam que os humanos
podem transmitir patógenos resistentes a
animais (zooantroponose).
➢Um cão, 5 anos, foi internado numa clínica
veterinária em SP com tremores na cabeça e
prurido na orelha;
▪ Isolado Pseudomonas aeruginosa resistente a
carbapenem;
▪ Relato detalhado do histórico médico revelou
que o dono do animal tinha histórico de
recente hospitalização;
(FERNANDES et al., 2018).
11
▪ A conduta da investigação epidemiológica foi conduzida para
estabelecer a dinâmica de isolados de Pseudomonas aeruginosa;
Tabela 2 – Amostras para cultura de vigilância
Amostras Número 
Dois humanos (amostras fecais) n=2
Cão doente e saudável (cavidade oral 
e retal)
n=4
Sofá n=1
Sala n=2
Cozinha n=2
Banheiro n=3
Quarto n=2
Varanda n=2 
Bebedouro n=1
ADAPTADO (FERNANDES et al., 2018).
12
REVISÃO DE LITERATURA
➢Foram recuperados 6 isolados de P. aeruginosa resistente ao
carbapenem;
▪ Cão doente (cavidade oral e retal);
▪ Dono anteriormente hospitalizado (amostra fecal);
▪ Sofá, varanda e bebedouro;
➢Todos isolados eram relacionados a uma linhagem associada
infecção hospitalar, relatado como um clone internacional de alto
risco.
(FERNANDES et al., 2018).
13
CLASSIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA
▪ Resistência intrínseca ou natural
▪ Resistência adquirida
https://www.ccih.med.br/anvisa-
lanca-diretrizes-para-programa-de-
gerenciamento-do-uso-de-
antimicrobianos/
(NOGUEIRA et al., 2016).
15
(NOGUEIRA et al., 2016).
Figura 4: Bomba de efluxo
http://www.anvisa.gov.br/
Figura 5: Biofilmes
http://journalofagingandinnovation.org/
14
MECANISMOS DE RESISTÊNCIA 
ANTIMICROBIANA
❖RESISTÊNCIA ADQUIRIDA POR TRANSFÊNCIA DE GENES 
▪ Transferência horizontal de genes por transformação:
Processo no qual ocorre à absorção de fragmentos de DNA presentes no
ambiente, originados de outras bactérias mortas e decompostas.
(BATISTA, 2013).
https://djalmasantos.wordpress.com/2014/03/10/transformacao-
bacteriana/
Figura 6: Transformação bacteriana
16
❖RESISTÊNCIA ADQUIRIDA POR TRANSFÊNCIA DE GENES 
• Transferência horizontal de genes por transdução:
A transdução envolve a incorporação de DNA bacteriano por um vírus
denominado bacteriófago durante seu processo de infecção celular.
(VAZ, 2009).
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos/biomonera3.php
Figura 7: Transdução bacteriana
17
❖RESISTÊNCIA ADQUIRIDA POR TRANSFÊNCIA DE GENES 
• Transferência horizontal de genes por conjugação:
A conjugação é um processo que ocorre entre células bacterianas de
mesma espécie ou não, que ao entrarem em contato, trocam material
genético na forma de plasmídeos.
(BATISTA, 2013).https://www.researchgate.net/figure/Figura-2-Transferencia-horizontal-de-genes-
Se-adquiere-material-genetico-por_fig3_273271230
Figura 8: Conjugação 
bacteriana
18
▪ INIBIÇÃO DA SÍNTESE DA PAREDE CELULAR
Inibem a formação de peptideoglicanos, fragilizando a parede celular e
causando a lise bacteriana. Ex: beta-lactâmicos.
▪ INIBIÇÃO DA SÍNTESE PROTEÍCA
Os inibidores da síntese proteica exercem efeito atuando sobre os
ribossomos bacterianos. Ex: aminoglicosídeos, tetraciclinas, macrolídeos,
lincosamidas.
(NOGUEIRA, 2016; TEIXEIRA, 2019).
19MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTIBIÓTICOS
MECANISMO DE AÇÃO DOS 
ANTIBIÓTICOS
▪ ALTERAÇÃO DA PERMEABILIDADE DA MEMBRANA
As moléculas do antibiótico se ligam a fosfolipídeos e lipopolisacarídeos
(LPS), deslocando íons Ca e Mg, que normalmente estabilizariam as
membranas da bactéria, fazendo com que essas membranas sejam
rompidas e levando à morte celular. Ex: polimixinas.
▪ INIBIÇÃO DA SÍNTESE DE ÁCIDOS NÚCLEICOS
As quinolonas e fluoroquinolonas representam classes que interferem na
síntese dos ácidos nucleicos ao inibirem a enzimas DNA-girase e a
topoisomerase IV bacterianas.
(ALÓS, 2009; MENDES; BURDMANN, 2009)
20
BACTÉRIAS RESISTENTES E ANIMAIS 
DE COMPANHIA
➢Numerosas pesquisas comprovam a presença de bactérias resistentes
em animais de companhia:
▪ Staphylococcus aureus/pseudintermedius resistente a meticilina;
▪ Salmonella typhimurium resistente a diversas drogas;
▪ Escherichia coli resistente a sulfonamidas e tetraciclinas.
(TUNON; SILVA; FAIERSTEIN, 2008).
21
❖Staphylococcus spp. 
• MRSA - são resistentes a todos os antimicrobianos beta-lactâmicos
(KASPAR et al., 2018). 
Staphylococcus
pseudintermedius
Staphylococcus schleiferi
Staphylococcus aureus
Resistentes a meticilina
22
NA VETERINÁRIA...
▪ Staphylococcus spp. em otites de cães em Aracajú (SE) determinou que
dos 17% (44,4% S. pseudintermedius, 38,9% S. aureus e 16,7% S.
schleiferi eram resistentes à meticilina).
(TUNON; SILVA; FAIERSTEIN, 2008)
https://www.microban.com/pt/antimicrobial-solutions/resources-
microban-antimicrobial-solutions/microbe-directory
Figura 9: Staphylococcus spp. 
23
NA VETERINÁRIA...
• Tabela 3 – Resistência a antibióticos de espécies bacterianas isoladas de 
amostras clínicas de 52 animais de companhia. 
(POETA; RODRIGUES, 2008).
24
❖Escherichia coli
▪ A Escherichia coli é importante na casuística de infecções do trato 
urinário nos humanos e animais;
(GREENE, 2006; CARVALHO et al., 2014).
Figura 10: Escherichia coli
https://www.news-medical.net/
25
❖Escherichia coli
▪ Rotineiramente isolada em piometra em cães, representando como o
único agente em torno dos 59 a 96% dos casos;
▪ Sensibilidade antimicrobiana de 15 cepasde Escherichia coli,
apresentaram resistência aos 8 fármacos testados (amoxicilina,
ampicilina, cefalexina, cefalotina, ciprofloxacina, enrofloxacina,
gentamicina, norfloxacina).
GREENE, 2006; CARVALHO et al., 2014).
26
❖Estudo envolvendo 100 animais (86 cães e 14 gatos) com infecção
urinária no estado de São Paulo;
▪ Escherichia coli a mais prevalente entre os isolados (53% cães 70% gatos)
▪ Resistência aos fármacos:
▪ Amoxicilina: 63,2%
▪ Tetraciclina: 54,4%
▪ Sulfa+Trimetoprim: 35,3%
▪ Cefalexina: 30,9%
(CARVALHO et al., 2014).
27
❖Isolados bacterianos de amostras de urina de cães com infecções do
trato urinário na Itália:
▪ Escherichia coli (17,48%);
▪ Proteus mirabilis (16,59%);
▪ Pseudomonas aeruginosa (7,17%);
▪ Staphylococcus aureus (6,72%);
▪ Klebsiella spp. (0,89%).
▪ Todos isolados demonstraram resistência aos antimicrobianos
testados.
(RAPINI; EBANI; GUIDI, 2006).
28
❖ Klebsiella spp.
• Espécie mais comumente relatada em cães e gatos é a Klebsiella
pneumoniae. 
(ARIAS; PADILHA; PERUGINI et al., 2019).
https://www.microban.com/pt/antimicrobial-solutions/resources-
microban-antimicrobial-solutions/microbe-directory
Figura 11: Klebsiella spp.
29
❖Num estudo envolvendo 30 cães com feridas e sepse (RJ), Klebsiella
pneumoniae apresentou alta taxa de resistência:
▪ Cefalosporinas de primeira e terceira geração (61,18- 95,45%);
▪ Sulfas (72,72%);
▪ Enrofloxacina (59,1%);
▪ Amoxicilina/clavulanato (59,1%);
Sensibilidade ao imipenem e ticarcilina+clavulanato.
(ARIAS; PADILHA; PERUGINI et al., 2019).
30
❖Salmonella spp.
(WHITE et al., 2003; WRIGHT et al., 2005).
Principal via de 
infecção
Oral
Alimentos mal 
cozidos, fontes de 
água contaminadas.
Cães
36% portadores 
assintomáticos da 
bactéria
https://www.microban.com/pt/antimicrobial-solutions/
Figura 12: Salmonella spp.
31
▪ Surtos de Salmonella typhimurium multirresistente foram associados a
clínicas veterinárias, abrigos de animais de companhia nos EUA;
▪ Funcionários, clientes ou ambos foram infectados após doença em
animais;
• Clínica de Idaho Resistência a múltiplas drogas 
Ceftriaxona
(WRIGHT et al., 2005).
32
O MÉDICO VETERINÁRIO NO CONTROLE
DA RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA
▪ Cultura/antibiograma;
▪ Quais amostras devem ser colhidas;
▪ Transporte;
▪ Interpretação;
▪ Tratamento;
▪Monitoramento.
▪ O uso de antibióticos de última geração devem ser evitados;
(DEVESA, 2015; VIEIRA, 2017).
33
❖Competência legal da fiscalização da profissão e estabelecimentos
veterinários;
❖Fiscalização de medicamentos veterinários (MAPA);
❖Conduta dos representantes técnicos.
❖Resolução n 44 de 26 de
outubro de 2010
(humanos).
https://sistemadeensinoequipe.com.br/2019/06/como-conter-
resistencia-a-antibioticos-epidemia-que-matara-mais-que-o-
cancer/
34
❖IMPACTOS NA SAÚDE PÚBLICA
▪Melhorar o controle do uso dos antibióticos;
(LOUREIRO et al., 2016; POETA; RODRIGUES, 2008; 
FERNANDEZ; HANCOCK, 2012).
Aumento número de 
isolados clínicos 
resistentes
Baixa taxa de 
desenvolvimento de 
novos antibióticos
35
❖IMPACTOS NA SAÚDE PÚBLICA
▪ Em média 50% dos antimicrobianos são prescritos de forma
desnecessária na medicina humana;
▪ Diminuir a necessidade do uso de antimicrobianos utilizando
conceitos de prevenção de enfermidades;
▪ Profissionais de saúde (médicos, médicos veterinários,
farmacêuticos), precisam ser capacitados cursos de aprimoramento
para postura apropriada diante deste cenário.
(BRASIL, 2018; UNIÃO EUROPEIA, 2015; BENDER et al., 2015).
36
❖Plano de Ação Nacional para Prevenção e Controle da Resistência aos 
Antimicrobianos do Brasil (PAN-BR). 
(BENDER et al., 2015; BRASIL, 2018).https://www.who.int/health-
topics/antimicrobial-resistance
http://www.sierj.org.br/arquivo
s/PANBR2018_2022.pdf
Figura 14: Plano de ação 
global contra resistência 
antimicrobiana
Figura 15: Plano de ação 
nacional 
37
❖Os médicos veterinários podem melhorar a saúde dos seus pacientes de 
forma prudente. 
(BENDER et al., 2015; BRASIL, 2018).
https://www.rodrigolorenzoni.com.br/post/sa%C3%BAde-
%C3%BAnica-humana-animal-e-ambiental
38
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os antimicrobianos são amplamente utilizados no tratamento de
infecções bacterianas em animais de companhia, a conduta veterinária
ao prescrever antibióticos precisa se basear em uma cultura bacteriana
prévia para identificação do patógeno e teste de susceptibilidade para
direcionar a terapêutica adequada. A utilização indiscriminada de
antibióticos é um dos fatores que mais contribuem para resistência
antimicrobiana, comprometendo assim a saúde coletiva, pois torna difícil
ou impossível o tratamento em humanos e animais causados por
microrganismos resistentes.
39
REFERÊNCIAS
ALÓS, Juan. Quinolonas. Enfermedades Infecciosas y Microbiología Clínica, Revista Elsevier, Espanha, v. 27, n. 5, p. 290-97, 2009.
ARIAS, M; PADILHA, F.N; PERUGINI M.R.E. Deep tissue culture and hemoculture in dogs with wounds and sepsis. Pesquisa Veterinária 
Brasileira, v.37, n.12, p. 1483-1490, 2017.
ARIAS, Mônica; CARRILHO, Claúdia. Resistência antimicrobiana nos animais e no ser humano. Há motivo para preocupação? Seminário: 
Ciências Agrárias, Londrina, v. 33, n. 2, p. 775-790, abr. 2012.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resistência Microbiana – mecanismo e impacto clínico. Brasília: Ministério da Saúde; 2007.
BAPTISTA, Maria. Mecanismos de Resistência aos Antibióticos. 2013. 51 f. Dissertação, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia, 
Faculdade de Ciências e Tecnologia da Saúde, Lisboa, 2013.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual de Microbiologia Clínica para o Controle de Infecção em 
Serviços de Saúde. Brasília; 2004.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Plano de Ação Nacional para Prevenção e Controle da Resistência aos 
Antimicrobianos do Brasil 2018-2022, Brasília, 2018.
BENDER, Jennifer et al. Linezolid resistance in clinical isolates of Staphylococcus epidermidis from German hospitals and characterization of
two cfr-carrying plasmids. Journal of Antimicrobial Chemotherapy, v. 70, n. 6, June 2015.
CARVALHO, Vania .et al. Infecções do trato urinário (ITU) de cães e gatos: etiologia e resistência aos antimicrobianos. Pesquisa Veterinária 
Brasileira, Rio de Janeiro, v.34, n.1, p.62-70, 2014.
40
REFERÊNCIAS
CHABAN, B; NGELEKA, M; HILL, J. Detection and quantification of 14 Campylobacter species in pet dogs reveals an increase in species richness in
feces of diarrheic animals. BMC Microbiol, v.10, n.73, 2010.
CUMMINGS, Kevin; APREA, Victor; ALTIER, Craig. Antimicrobial resistance trends among Escherichia coli isolates obtained from dairy cattle in the
northeastern United States, 2004-2011. Mary Ann Liebert Journal, Texas, v.11, n.1.
DAMBORG, Peter et al. Bacterial Zoonoses Transmitted by Household Pets: State-of-the-Art and Future Perspectives for Targeted Research and
Policy Actions. ScienceDirect, v.155, n.1, p.27-40, 2016.
DAMBORG, Peter et ak. Occurrence of Campylobacter jejuni in pets living with human patients infected with C. jejuni. Journal Clin. Microbiol, v.42,
n.3, p.1363-1364, 2004.
DEVESA, Joana. Resistência a antibióticos em Staphylococcus pseudintermedius DE ISOLADOS CUTÂNEOS de isolados cutâneos DE CÃES COM
PIODERMITE SUPERFICIAL. 2015. 92f. Dissertação - Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Lisboa, 2015.
FERNÁNDEZ, Lucía; HANCOCK, Robert. Adaptive and Mutational Resistance: Role of Porins and Efflux Pumps in Drug Resistance. American Society
for microbiology Jornals, v.25, n.4, p. 661-681, Canadá.
GUARDABASSI, L.; JENSEN, L. B.; KRUSE, H. Guia de antimicrobianos em veterinária. Porto Alegre, Artmed, 2010. 268 p.
GUIMARAES, Denise; MOMESSO, Luciano; PUPO, Mônica. Antibióticos: importância terapêutica e perspectivas para a descoberta e
desenvolvimento de novos agentes. Química Nova, São Paulo, v.33, n.3, 2010.
GREENE, C.E. Infectious diseases of the dog and cat. Canada: Saunders/Elsevier,v.3 2006.
41
REFERÊNCIAS
ISHII, Juliana; FREITAS, Júlio; ARIAS, Mônica. Resistência de bactérias isoladas de cães e gatos no Hospital Veterinário da Universidade Estadual de Londrina
(2008-2009). Pesquisa Veterinária Brasileira, Rio de Janeiro, v.31, n.6, junho. 2011.
JESSEN, Lisbeth et al. Antibiotic Use Guidelines for Companion Animal Practice (2nd edition). ReserchGate, Copenhagen, 2018.
KASPAR, Ursula et al. Zoonotic multidrug-resistant microorganisms among small companion animals in Germany. Journal plos one, Berlin, v.13, n.12, 2018.
LOUREIRO, Rui et al. O uso de antibióticos e as resistências bacterianas: breves notas sobre a sua evolução. Revista Portuguesa de Saúde Pública, Portugal, v.34,
n.1, p.77-84, 2016.
NOGUEIRA, Hadison et al. Antibacterianos: principais classes, mecanismo de ação e resistência. Revista unimontes científica, Montes Claros, v.18, n.2 - jul./dez,
2016.
POETA, P; RODRIGUES, J. Detecção da resistência a antibióticos de bactérias isoladas de casos clínicos ocorridos em animais de companhia. Arq. Bras. Med. Vet.
Zootec, Belo Horizonte, v.60, n.2, 2008.
RODRIGUES, Cecília et al. Occurrence and characterization of Campylobacter spp. isolates in dogs, cats and children. Pesq. Vet. Bras. v.35, n.4, p.365-370, 2015.
SILVEIRA et al. Otite bacteriana por Klebsiella sp. como causa de encefalite em um gato. Acta Scientiae Veterinariae, v.46, n. 1, 2018.
SFACIOTTE, Ricardo. Perfil fenotípico e genotípico de resistência a antimicrobianos em patógenos bacterianos em animais de companhia. 2014. 120 f.
Dissertação - Mestrado em Saúde Animal, Universidade Federal do Paraná, Palotina, 2014.
42
REFERÊNCIAS
SONG, Se Jin et al. Cohabiting family members share microbiota with one another and with their dogs. Revista elife, Colorado, 2013.
TAFUR, José; TORRES, Julian; VILLEGAS, Maria. Mecanismos de resistencia a los antibióticos en bacterias Gram
negativas. Infect. [online], Colômbia, v.12, n.03, Setembro, p. 218-219, 2008.
TEIXEIRA, Alysson; FIGUEIREDO, Ana; FRANÇA, Rafaela. RESISTÊNCIA BACTERIANA RELACIONADA AO USO INDISCRIMINADO DE
ANTIBIÓTICOS. Revista Saúde em Foco, ed.11, 2019.
TUNON, Gabriel; SILVA, Elisângela; FAIERSTEIN, Cristiane. Isolamento de estafilococos multirresistentes de otites em cães e sua
importância para a saúde pública. BEPA - Boletim Epidemiológico Paulista, São Paulo, v. 5, n. 58, p. 4-7, 2008.
UNGEMACH, F. R.; MÜLLER-BAHRDT, D.; ABRAHAM. G. Guidelines for prudent use of antimicrobials and their implications on
antibiotic usage in veterinary medicine International Journal of Medical Microbiology, Stuttgart, v. 296, p. 33-38, 2006.
UNIÃO EUROPEIA. Jornal Oficial da União Europeia. Comunicação da comissão. Orientações para a utilização prudente de agentes
antimicrobianos na medicina veterinária, 2015
VAZ, Eliana. Resistência antimicrobiana: como surge e o que representa para a suinocultura. Acta Scientiae Veterinariae, Santa
Catarina, v.37, n.1, 2009.
43
REFERÊNCIAS
VIEIRA PN, VIEIRA SLV. Uso irracional e resistência a antimicrobianos em hospitais. Arquivo de ciências da saúde UNIPAR,
Umuarama, v.21, n.3 setembro / dezembro de 2017.
WHITE, DG et al. Antimicrobial susceptibility and genetic relatedness of Salmonella serovars isolated from animal-derived
dog treats in the USA. J Antimicrob Chemother, v.52, n.5, p:860-3, 2003.
WRIGHT et al. Multidrug-resistant Salmonella Typhimurium in four animal facilities. v.11, n.8, p.1235-41, 2005.
44
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16102313

Continue navegando