Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA Elaborado a partir do TCC da aluna Marcele do Nascimento Fonseca Orientadora: Prof.ª Dra. Ianei de Oliveira Carneiro CONCEITO DE RESISTÊNCIA ❖ Classificação dos antibióticos (bactericidas, bacteriostáticos; pequeno e amplo espectro); ❖ Critérios que devem ser seguidos antes do início do tratamento com antibióticos; ❖ Classes antimicrobianas mais utilizadas. PAHO.ORG 2 ANTIMICROBIANO E ANTIBIÓTICOS • ANTIMICROBIANO São produtos capazes de destruir microrganismos ou de suprimir sua multiplicação ou crescimento (ANVISA) Antibióticos - antimicrobianos produzidos por microrganismos (bactérias, fungos, actinomicetes) ex: penicilinas Quimioterápicos - antimicrobianos sintetizados em laboratório ex: sulfas, quinolonas... CAUSAS COMUNS DE TRATAMENTOS COM ANTIMICROBIANOS EM CÃES E GATOS Cães Gatos Infecções dermatológicas (piodermites) Infecções do trato urinário (cistites, obstruções uretrais) Otites Infecções respiratórias (rinotraqueíte) Infecções geniturinária (cistites, piometras) Infecções de cavidade oral (estomatites) Infecções gastrintestinais ➢ Profilaxia cirúrgica e pós operatório. ADAPTADO (CARVALHO, 2014). 3 DE ONDE SURGE A RESISTÊNCIA?? ❖Identificação bacteriana (cultura) e testes de susceptibilidade (antibiograma); Uso indiscriminado Incerteza no diagnóstico (ISHII, 2011) https://www.xn--servios-yxa.com/blog/exame-de-cultura- bacteriana-para-que-isso-%C3%A9-usado https://www.fciencias.com/2014/01/23/testes- de-susceptibilidade-aos-antimicrobianos- laboratorio-online/ Figura 1: Isolamento bacteriano Figura 2: Antibiograma (difusão em disco) 5 A RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA É UM PROBLEMA EMERGENTE ❖A escolha do antibiótico deve se basear: (CUMMINGS; APREA; ALTIER, 2015; JESSEN et al., 2017). Eficácia clínica Baixa toxicidade Posologia adequada Via de administração 7 REGULAMENTAÇÃO DO USO DE ANTIMICROBIANOS Fiscalização na comercialização de medicamentos Estimativa da quantidade dos antibióticos (GUARDABASSE et al., 2004). 8 JUSTIFICATIVAS PARA O USO DE ANTIMICROBIANOS EM VETERINÁRIA Bem-estar animal Prevenção da transferência de zoonoses bacterianas Melhora da eficácia da produção animal Segurança dos produtos de origem animal (UNGEMACH; MÜLLER-BAHRDT; ABRAHAM, 2006). 9 IMPORTANTE OBSERVAR... ❖Relação humano/animal; ▪ Alterações antropogênicas no ambiente. (SONG et al., 2013; GUARDABASSI et al., 2004). https://www.clubeparacachorros.com.br/comportamento/40- belas-frases-de-cachorro-o-melhor-amigo-do-homem/ Figura 3: Íntimo contato entre humanos e animais 10 IMPORTANTE OBSERVAR... ❖Investigações indicam que os humanos podem transmitir patógenos resistentes a animais (zooantroponose). ➢Um cão, 5 anos, foi internado numa clínica veterinária em SP com tremores na cabeça e prurido na orelha; ▪ Isolado Pseudomonas aeruginosa resistente a carbapenem; ▪ Relato detalhado do histórico médico revelou que o dono do animal tinha histórico de recente hospitalização; (FERNANDES et al., 2018). 11 ▪ A conduta da investigação epidemiológica foi conduzida para estabelecer a dinâmica de isolados de Pseudomonas aeruginosa; Tabela 2 – Amostras para cultura de vigilância Amostras Número Dois humanos (amostras fecais) n=2 Cão doente e saudável (cavidade oral e retal) n=4 Sofá n=1 Sala n=2 Cozinha n=2 Banheiro n=3 Quarto n=2 Varanda n=2 Bebedouro n=1 ADAPTADO (FERNANDES et al., 2018). 12 REVISÃO DE LITERATURA ➢Foram recuperados 6 isolados de P. aeruginosa resistente ao carbapenem; ▪ Cão doente (cavidade oral e retal); ▪ Dono anteriormente hospitalizado (amostra fecal); ▪ Sofá, varanda e bebedouro; ➢Todos isolados eram relacionados a uma linhagem associada infecção hospitalar, relatado como um clone internacional de alto risco. (FERNANDES et al., 2018). 13 CLASSIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA ▪ Resistência intrínseca ou natural ▪ Resistência adquirida https://www.ccih.med.br/anvisa- lanca-diretrizes-para-programa-de- gerenciamento-do-uso-de- antimicrobianos/ (NOGUEIRA et al., 2016). 15 (NOGUEIRA et al., 2016). Figura 4: Bomba de efluxo http://www.anvisa.gov.br/ Figura 5: Biofilmes http://journalofagingandinnovation.org/ 14 MECANISMOS DE RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA ❖RESISTÊNCIA ADQUIRIDA POR TRANSFÊNCIA DE GENES ▪ Transferência horizontal de genes por transformação: Processo no qual ocorre à absorção de fragmentos de DNA presentes no ambiente, originados de outras bactérias mortas e decompostas. (BATISTA, 2013). https://djalmasantos.wordpress.com/2014/03/10/transformacao- bacteriana/ Figura 6: Transformação bacteriana 16 ❖RESISTÊNCIA ADQUIRIDA POR TRANSFÊNCIA DE GENES • Transferência horizontal de genes por transdução: A transdução envolve a incorporação de DNA bacteriano por um vírus denominado bacteriófago durante seu processo de infecção celular. (VAZ, 2009). https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos/biomonera3.php Figura 7: Transdução bacteriana 17 ❖RESISTÊNCIA ADQUIRIDA POR TRANSFÊNCIA DE GENES • Transferência horizontal de genes por conjugação: A conjugação é um processo que ocorre entre células bacterianas de mesma espécie ou não, que ao entrarem em contato, trocam material genético na forma de plasmídeos. (BATISTA, 2013).https://www.researchgate.net/figure/Figura-2-Transferencia-horizontal-de-genes- Se-adquiere-material-genetico-por_fig3_273271230 Figura 8: Conjugação bacteriana 18 ▪ INIBIÇÃO DA SÍNTESE DA PAREDE CELULAR Inibem a formação de peptideoglicanos, fragilizando a parede celular e causando a lise bacteriana. Ex: beta-lactâmicos. ▪ INIBIÇÃO DA SÍNTESE PROTEÍCA Os inibidores da síntese proteica exercem efeito atuando sobre os ribossomos bacterianos. Ex: aminoglicosídeos, tetraciclinas, macrolídeos, lincosamidas. (NOGUEIRA, 2016; TEIXEIRA, 2019). 19MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTIBIÓTICOS MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTIBIÓTICOS ▪ ALTERAÇÃO DA PERMEABILIDADE DA MEMBRANA As moléculas do antibiótico se ligam a fosfolipídeos e lipopolisacarídeos (LPS), deslocando íons Ca e Mg, que normalmente estabilizariam as membranas da bactéria, fazendo com que essas membranas sejam rompidas e levando à morte celular. Ex: polimixinas. ▪ INIBIÇÃO DA SÍNTESE DE ÁCIDOS NÚCLEICOS As quinolonas e fluoroquinolonas representam classes que interferem na síntese dos ácidos nucleicos ao inibirem a enzimas DNA-girase e a topoisomerase IV bacterianas. (ALÓS, 2009; MENDES; BURDMANN, 2009) 20 BACTÉRIAS RESISTENTES E ANIMAIS DE COMPANHIA ➢Numerosas pesquisas comprovam a presença de bactérias resistentes em animais de companhia: ▪ Staphylococcus aureus/pseudintermedius resistente a meticilina; ▪ Salmonella typhimurium resistente a diversas drogas; ▪ Escherichia coli resistente a sulfonamidas e tetraciclinas. (TUNON; SILVA; FAIERSTEIN, 2008). 21 ❖Staphylococcus spp. • MRSA - são resistentes a todos os antimicrobianos beta-lactâmicos (KASPAR et al., 2018). Staphylococcus pseudintermedius Staphylococcus schleiferi Staphylococcus aureus Resistentes a meticilina 22 NA VETERINÁRIA... ▪ Staphylococcus spp. em otites de cães em Aracajú (SE) determinou que dos 17% (44,4% S. pseudintermedius, 38,9% S. aureus e 16,7% S. schleiferi eram resistentes à meticilina). (TUNON; SILVA; FAIERSTEIN, 2008) https://www.microban.com/pt/antimicrobial-solutions/resources- microban-antimicrobial-solutions/microbe-directory Figura 9: Staphylococcus spp. 23 NA VETERINÁRIA... • Tabela 3 – Resistência a antibióticos de espécies bacterianas isoladas de amostras clínicas de 52 animais de companhia. (POETA; RODRIGUES, 2008). 24 ❖Escherichia coli ▪ A Escherichia coli é importante na casuística de infecções do trato urinário nos humanos e animais; (GREENE, 2006; CARVALHO et al., 2014). Figura 10: Escherichia coli https://www.news-medical.net/ 25 ❖Escherichia coli ▪ Rotineiramente isolada em piometra em cães, representando como o único agente em torno dos 59 a 96% dos casos; ▪ Sensibilidade antimicrobiana de 15 cepasde Escherichia coli, apresentaram resistência aos 8 fármacos testados (amoxicilina, ampicilina, cefalexina, cefalotina, ciprofloxacina, enrofloxacina, gentamicina, norfloxacina). GREENE, 2006; CARVALHO et al., 2014). 26 ❖Estudo envolvendo 100 animais (86 cães e 14 gatos) com infecção urinária no estado de São Paulo; ▪ Escherichia coli a mais prevalente entre os isolados (53% cães 70% gatos) ▪ Resistência aos fármacos: ▪ Amoxicilina: 63,2% ▪ Tetraciclina: 54,4% ▪ Sulfa+Trimetoprim: 35,3% ▪ Cefalexina: 30,9% (CARVALHO et al., 2014). 27 ❖Isolados bacterianos de amostras de urina de cães com infecções do trato urinário na Itália: ▪ Escherichia coli (17,48%); ▪ Proteus mirabilis (16,59%); ▪ Pseudomonas aeruginosa (7,17%); ▪ Staphylococcus aureus (6,72%); ▪ Klebsiella spp. (0,89%). ▪ Todos isolados demonstraram resistência aos antimicrobianos testados. (RAPINI; EBANI; GUIDI, 2006). 28 ❖ Klebsiella spp. • Espécie mais comumente relatada em cães e gatos é a Klebsiella pneumoniae. (ARIAS; PADILHA; PERUGINI et al., 2019). https://www.microban.com/pt/antimicrobial-solutions/resources- microban-antimicrobial-solutions/microbe-directory Figura 11: Klebsiella spp. 29 ❖Num estudo envolvendo 30 cães com feridas e sepse (RJ), Klebsiella pneumoniae apresentou alta taxa de resistência: ▪ Cefalosporinas de primeira e terceira geração (61,18- 95,45%); ▪ Sulfas (72,72%); ▪ Enrofloxacina (59,1%); ▪ Amoxicilina/clavulanato (59,1%); Sensibilidade ao imipenem e ticarcilina+clavulanato. (ARIAS; PADILHA; PERUGINI et al., 2019). 30 ❖Salmonella spp. (WHITE et al., 2003; WRIGHT et al., 2005). Principal via de infecção Oral Alimentos mal cozidos, fontes de água contaminadas. Cães 36% portadores assintomáticos da bactéria https://www.microban.com/pt/antimicrobial-solutions/ Figura 12: Salmonella spp. 31 ▪ Surtos de Salmonella typhimurium multirresistente foram associados a clínicas veterinárias, abrigos de animais de companhia nos EUA; ▪ Funcionários, clientes ou ambos foram infectados após doença em animais; • Clínica de Idaho Resistência a múltiplas drogas Ceftriaxona (WRIGHT et al., 2005). 32 O MÉDICO VETERINÁRIO NO CONTROLE DA RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA ▪ Cultura/antibiograma; ▪ Quais amostras devem ser colhidas; ▪ Transporte; ▪ Interpretação; ▪ Tratamento; ▪Monitoramento. ▪ O uso de antibióticos de última geração devem ser evitados; (DEVESA, 2015; VIEIRA, 2017). 33 ❖Competência legal da fiscalização da profissão e estabelecimentos veterinários; ❖Fiscalização de medicamentos veterinários (MAPA); ❖Conduta dos representantes técnicos. ❖Resolução n 44 de 26 de outubro de 2010 (humanos). https://sistemadeensinoequipe.com.br/2019/06/como-conter- resistencia-a-antibioticos-epidemia-que-matara-mais-que-o- cancer/ 34 ❖IMPACTOS NA SAÚDE PÚBLICA ▪Melhorar o controle do uso dos antibióticos; (LOUREIRO et al., 2016; POETA; RODRIGUES, 2008; FERNANDEZ; HANCOCK, 2012). Aumento número de isolados clínicos resistentes Baixa taxa de desenvolvimento de novos antibióticos 35 ❖IMPACTOS NA SAÚDE PÚBLICA ▪ Em média 50% dos antimicrobianos são prescritos de forma desnecessária na medicina humana; ▪ Diminuir a necessidade do uso de antimicrobianos utilizando conceitos de prevenção de enfermidades; ▪ Profissionais de saúde (médicos, médicos veterinários, farmacêuticos), precisam ser capacitados cursos de aprimoramento para postura apropriada diante deste cenário. (BRASIL, 2018; UNIÃO EUROPEIA, 2015; BENDER et al., 2015). 36 ❖Plano de Ação Nacional para Prevenção e Controle da Resistência aos Antimicrobianos do Brasil (PAN-BR). (BENDER et al., 2015; BRASIL, 2018).https://www.who.int/health- topics/antimicrobial-resistance http://www.sierj.org.br/arquivo s/PANBR2018_2022.pdf Figura 14: Plano de ação global contra resistência antimicrobiana Figura 15: Plano de ação nacional 37 ❖Os médicos veterinários podem melhorar a saúde dos seus pacientes de forma prudente. (BENDER et al., 2015; BRASIL, 2018). https://www.rodrigolorenzoni.com.br/post/sa%C3%BAde- %C3%BAnica-humana-animal-e-ambiental 38 CONSIDERAÇÕES FINAIS Os antimicrobianos são amplamente utilizados no tratamento de infecções bacterianas em animais de companhia, a conduta veterinária ao prescrever antibióticos precisa se basear em uma cultura bacteriana prévia para identificação do patógeno e teste de susceptibilidade para direcionar a terapêutica adequada. A utilização indiscriminada de antibióticos é um dos fatores que mais contribuem para resistência antimicrobiana, comprometendo assim a saúde coletiva, pois torna difícil ou impossível o tratamento em humanos e animais causados por microrganismos resistentes. 39 REFERÊNCIAS ALÓS, Juan. Quinolonas. Enfermedades Infecciosas y Microbiología Clínica, Revista Elsevier, Espanha, v. 27, n. 5, p. 290-97, 2009. ARIAS, M; PADILHA, F.N; PERUGINI M.R.E. Deep tissue culture and hemoculture in dogs with wounds and sepsis. Pesquisa Veterinária Brasileira, v.37, n.12, p. 1483-1490, 2017. ARIAS, Mônica; CARRILHO, Claúdia. Resistência antimicrobiana nos animais e no ser humano. Há motivo para preocupação? Seminário: Ciências Agrárias, Londrina, v. 33, n. 2, p. 775-790, abr. 2012. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resistência Microbiana – mecanismo e impacto clínico. Brasília: Ministério da Saúde; 2007. BAPTISTA, Maria. Mecanismos de Resistência aos Antibióticos. 2013. 51 f. Dissertação, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Saúde, Lisboa, 2013. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual de Microbiologia Clínica para o Controle de Infecção em Serviços de Saúde. Brasília; 2004. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Plano de Ação Nacional para Prevenção e Controle da Resistência aos Antimicrobianos do Brasil 2018-2022, Brasília, 2018. BENDER, Jennifer et al. Linezolid resistance in clinical isolates of Staphylococcus epidermidis from German hospitals and characterization of two cfr-carrying plasmids. Journal of Antimicrobial Chemotherapy, v. 70, n. 6, June 2015. CARVALHO, Vania .et al. Infecções do trato urinário (ITU) de cães e gatos: etiologia e resistência aos antimicrobianos. Pesquisa Veterinária Brasileira, Rio de Janeiro, v.34, n.1, p.62-70, 2014. 40 REFERÊNCIAS CHABAN, B; NGELEKA, M; HILL, J. Detection and quantification of 14 Campylobacter species in pet dogs reveals an increase in species richness in feces of diarrheic animals. BMC Microbiol, v.10, n.73, 2010. CUMMINGS, Kevin; APREA, Victor; ALTIER, Craig. Antimicrobial resistance trends among Escherichia coli isolates obtained from dairy cattle in the northeastern United States, 2004-2011. Mary Ann Liebert Journal, Texas, v.11, n.1. DAMBORG, Peter et al. Bacterial Zoonoses Transmitted by Household Pets: State-of-the-Art and Future Perspectives for Targeted Research and Policy Actions. ScienceDirect, v.155, n.1, p.27-40, 2016. DAMBORG, Peter et ak. Occurrence of Campylobacter jejuni in pets living with human patients infected with C. jejuni. Journal Clin. Microbiol, v.42, n.3, p.1363-1364, 2004. DEVESA, Joana. Resistência a antibióticos em Staphylococcus pseudintermedius DE ISOLADOS CUTÂNEOS de isolados cutâneos DE CÃES COM PIODERMITE SUPERFICIAL. 2015. 92f. Dissertação - Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Lisboa, 2015. FERNÁNDEZ, Lucía; HANCOCK, Robert. Adaptive and Mutational Resistance: Role of Porins and Efflux Pumps in Drug Resistance. American Society for microbiology Jornals, v.25, n.4, p. 661-681, Canadá. GUARDABASSI, L.; JENSEN, L. B.; KRUSE, H. Guia de antimicrobianos em veterinária. Porto Alegre, Artmed, 2010. 268 p. GUIMARAES, Denise; MOMESSO, Luciano; PUPO, Mônica. Antibióticos: importância terapêutica e perspectivas para a descoberta e desenvolvimento de novos agentes. Química Nova, São Paulo, v.33, n.3, 2010. GREENE, C.E. Infectious diseases of the dog and cat. Canada: Saunders/Elsevier,v.3 2006. 41 REFERÊNCIAS ISHII, Juliana; FREITAS, Júlio; ARIAS, Mônica. Resistência de bactérias isoladas de cães e gatos no Hospital Veterinário da Universidade Estadual de Londrina (2008-2009). Pesquisa Veterinária Brasileira, Rio de Janeiro, v.31, n.6, junho. 2011. JESSEN, Lisbeth et al. Antibiotic Use Guidelines for Companion Animal Practice (2nd edition). ReserchGate, Copenhagen, 2018. KASPAR, Ursula et al. Zoonotic multidrug-resistant microorganisms among small companion animals in Germany. Journal plos one, Berlin, v.13, n.12, 2018. LOUREIRO, Rui et al. O uso de antibióticos e as resistências bacterianas: breves notas sobre a sua evolução. Revista Portuguesa de Saúde Pública, Portugal, v.34, n.1, p.77-84, 2016. NOGUEIRA, Hadison et al. Antibacterianos: principais classes, mecanismo de ação e resistência. Revista unimontes científica, Montes Claros, v.18, n.2 - jul./dez, 2016. POETA, P; RODRIGUES, J. Detecção da resistência a antibióticos de bactérias isoladas de casos clínicos ocorridos em animais de companhia. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec, Belo Horizonte, v.60, n.2, 2008. RODRIGUES, Cecília et al. Occurrence and characterization of Campylobacter spp. isolates in dogs, cats and children. Pesq. Vet. Bras. v.35, n.4, p.365-370, 2015. SILVEIRA et al. Otite bacteriana por Klebsiella sp. como causa de encefalite em um gato. Acta Scientiae Veterinariae, v.46, n. 1, 2018. SFACIOTTE, Ricardo. Perfil fenotípico e genotípico de resistência a antimicrobianos em patógenos bacterianos em animais de companhia. 2014. 120 f. Dissertação - Mestrado em Saúde Animal, Universidade Federal do Paraná, Palotina, 2014. 42 REFERÊNCIAS SONG, Se Jin et al. Cohabiting family members share microbiota with one another and with their dogs. Revista elife, Colorado, 2013. TAFUR, José; TORRES, Julian; VILLEGAS, Maria. Mecanismos de resistencia a los antibióticos en bacterias Gram negativas. Infect. [online], Colômbia, v.12, n.03, Setembro, p. 218-219, 2008. TEIXEIRA, Alysson; FIGUEIREDO, Ana; FRANÇA, Rafaela. RESISTÊNCIA BACTERIANA RELACIONADA AO USO INDISCRIMINADO DE ANTIBIÓTICOS. Revista Saúde em Foco, ed.11, 2019. TUNON, Gabriel; SILVA, Elisângela; FAIERSTEIN, Cristiane. Isolamento de estafilococos multirresistentes de otites em cães e sua importância para a saúde pública. BEPA - Boletim Epidemiológico Paulista, São Paulo, v. 5, n. 58, p. 4-7, 2008. UNGEMACH, F. R.; MÜLLER-BAHRDT, D.; ABRAHAM. G. Guidelines for prudent use of antimicrobials and their implications on antibiotic usage in veterinary medicine International Journal of Medical Microbiology, Stuttgart, v. 296, p. 33-38, 2006. UNIÃO EUROPEIA. Jornal Oficial da União Europeia. Comunicação da comissão. Orientações para a utilização prudente de agentes antimicrobianos na medicina veterinária, 2015 VAZ, Eliana. Resistência antimicrobiana: como surge e o que representa para a suinocultura. Acta Scientiae Veterinariae, Santa Catarina, v.37, n.1, 2009. 43 REFERÊNCIAS VIEIRA PN, VIEIRA SLV. Uso irracional e resistência a antimicrobianos em hospitais. Arquivo de ciências da saúde UNIPAR, Umuarama, v.21, n.3 setembro / dezembro de 2017. WHITE, DG et al. Antimicrobial susceptibility and genetic relatedness of Salmonella serovars isolated from animal-derived dog treats in the USA. J Antimicrob Chemother, v.52, n.5, p:860-3, 2003. WRIGHT et al. Multidrug-resistant Salmonella Typhimurium in four animal facilities. v.11, n.8, p.1235-41, 2005. 44 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16102313
Compartilhar