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TCC I Deyvison Rafael

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
PÓLO - PAU DOS FERROS / RN
CURSO: SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINA: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I
PROFESSOR EAD: 
DEYVISON RAFAEL FERNANDES ALVES RA: 23601658 
TÍTULO DO TCC: A atuação do Assistente Social contra a Violência de crianças e adolescentes 
PAU DOS FERROS/RN
 2020
DEYVISON RAFAEL FERNANDES ALVES: RA: 23601658 
TÍTULO DO TCC: A atuação do Assistente Social contra a Violência de crianças e adolescentes 
Trabalho de Conclusão de Curso – TCC I apresentado ao curso de Serviço Social da Universidade Anhanguera - Uniderp,
 
PAU DOS FERROS/RN
 2020
SUMÁRIO
	1
	INTRODUÇÃO................................................................................
	
	2
	PROBLEMA .........................................................................
	
	3
	OBJETIVOS ..........................................................................
	
	
	3.1 Objetivo Geral .................................................................. 
	
	
	3.2 Objetivos Específicos ......................................................
	
	4
	JUSTIFICATIVA
	
	5
	METODOLOGIA ....................................................................
	
	
	5.1 Métodos ...........................................................................
	
	6
	REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...................................................
	
	7
	CRONOGRAMA ....................................................................
	
	8
	ORÇAMENTOS..........................................................................
	
	9
	RESULTADOS ESPERADOS
	
	
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................
	
	
	
	
1 INTRODUÇÃO	
Tendo em vista o sistema econômico como criador de diferenças e desigualdades, que alcança um número alto na população mundial repercutindo como influenciador de causas extremas de violência, dando existência e contribuindo para os insignes abrangentes e complexos que deve ser analisado minunciosamente.
Nesse contexto, analisando e refletindo em varias situações que tem por objetivo a problemática que é fundamental para ter uma analise sucinta de alguns fatores que influenciam dentro de uma associação social por qual me refiro, indigência, motivado pela má distribuição de renda, desemprego, aceitação de exploração pelos mais desamparados, utilização de força para deliberar problemas sócias, desvalorização da educação seguido de evasão escolar, gerando assim desestruturação familiar.
Mesmo diante de avanços observados em alguns países Draibe (1990) observa que os recursos públicos amparam e aumenta e o desequilíbrio entre os pobres e os ricos não acaba na distribuição das rendas ela se sobrepõe em varias semelhanças agravando vários programas sociais repentinamente gerando assim uma linha programática de assistência. 
Diariamente a sociedade atual vem enfrentando dificuldades, que desestabilizam totalmente a convivência, o assistente social vem sempre buscando mostrar e servindo de ponte tendo a população com seus direitos constituídos pela constituição federa, precisamos nos atentar ao nosso país que tem uma educação que não é para todos e que isso resulta em um numero drástico da população onde a ignorância é o gatilho principal para a exclusão sociocultural e, portanto para uma exploração e violência. 
Violência domestica vem sendo estudada há anos e o que anseia como resposta final é -O que ocasiona a violência domestica infantil? Tendo assim interesses de buscar analises pesquisas sociais, estudo baseado em teorias sobre violência domestica, fundamentando vários hábitos pertencentes a reproduções violentas na família.
Como o acompanhamento familiar, e o conhecimento na área social pode ser extenso, desta forma a analise será focada na violência domestica intrafamiliar contra crianças, subtraindo consideração e fundamentos hegemônicos. 
Comumente, a violência domestica infantil é restrita em relação com violência estrutural (violência que naturalmente atinge algumas classes sociais característico com modo de produção) não sendo exclusivamente aos pontos citados como unitários pertinentes para que a violência domestique aconteça.
Existem diversos objetivos que fazem com que o fenômeno aconteça em diferentes patamares sociais tendo, exemplificando, a violência de natureza interpessoal.
Uma relação interpessoal tida como violência domestica é presente na maioria das dinâmicas dos relacionamentos acarretando um desenvolvimento com que induz a criança ou um adolescente transfigurou-se em vitimas e objetos para o adulto agressor, se tornando reféns daqueles que deviam ter total atenção e proteção do estado, da sociedade e da família.
A perversão de agressores é uma expressão da questão social que contem a violência de crianças e adolescentes. Aproveitando repentinamente da vulnerabilidade infantil, pois a família que é como uma cúpula de proteção se transforma no anseio tirando todos os direitos pertencentes às vitimas. Questiona-se uma insuficiência de serviços sociais e projetos políticos que ajudam a conscientizar essas famílias que é garantido por lei. Diante de toda essa discursões e leis pelos direitos da criança e do adolescente o que é analisado nos dias atuais é que, ainda há uma falta de execução das politicas publicas e regulamentos da sociedade, são problemas e questões das diferentes natureza, e um dos fatores fundamentais é a desigualdade social em meio à falta de recursos financeiros em alguns casos nasce à violência e o desvio de procedimentos que se destaca a criminalidade reforçando a reprodução de um ciclo de violência que se torna ilícito.
Sabemos que não podemos exigir que crianças e adolescentes se comportem como adultos, posteriormente todas as conjunturas deve demonstrar respeito as peculiaridades das crianças, suas culturas e suas preferencias para certas determinações. O serviço social age embasado pelo código de ética de sua profissão, através do CREAS- Centro de Referencia Especializado de Assistência Social.
2 PROBLEMA
Primordialmente sabemos que nosso país tem diversos problemas com violência sexual infantil, indubitavelmente ligado a fatores culturais e sociais. Consequentemente é uma forma temporal de relacionamentos das sociedades. Eventualmente a violência sexual contra crianças e adolescentes acontecem em a relação extrema de poder, excedendo limites que regem os direitos humanos, legais, de regras e poderes familiares e sociais, assim a criança ou o adolescente passa por um processo de desumanização, isto é de coisificação, se transformando em um objeto para satisfazer o agressor. 
Tendo e consideração varia causas desse tipo de violência, é fundamental citar que, fatores com relações de poder e gênero, cultura, medo da denuncia, a falta de mecanismos seguros e confiáveis e certamente a impunidade, de fato ajuda a tal pratica ser mantida. GARCIA completa que: “A violência domestica contra crianças e adolescente decorre de vários fatores e causas que podem ser: psicológicos, sócias econômicas e culturais do pai, da mãe, do filho”.
Fatores esses que exterioriza de forma dinâmica, no dinamismo familiar, martirizando influentemente na sociedade, podendo assim de acordo com cada situação com o momento de cada agressor elevando a relevância de um ponto sobre o outro. Situações como separação de casais, desemprego, mudança de endereço, ou a chegada de um novo parceiro podem ser elementares na dinâmica familiar, para a fundação de violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes; mediante o exposto nenhum fator pode ser desprezado ou desconsiderado de investigação (Garcia, 2002, p.147).
Então somente no ano de 1990 deu inicio a criação do estatuto da criança e do adolescente tomando medidas de proteção que protegiam as vitima. Como exposto no artigo 3 ECA (1990). Então a criança e o adolescente têm direito a ser criado e educado no seio da sua família e excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente livreda presença de pessoas dependentes de substancias entorpecentes. (lei N° 8.69 art. 19).
Desta forma com a criação da constituição de 1998, a criança e o adolescente tornam-se amparados por leis, responsabilizando as famílias, a sociedade e o estado, para com o zelo pela integridade física e mental, portanto a missão desta responsabilidade é julgada como uma violência. 
Diante a essa problemática o presente trabalho visa responder as seguintes questões:
- O assistente social assume qual papel para acautelar a violência sexual contra crianças e adolescentes, diminuindo e ou controlando os danos causados, equilibrando e medindo nas crianças, nos adolescentes e nas famílias vitimas dessa violência? 
- Como é estruturado o modelo de investigação a criança e o adolescente vitimas de violência sexual? 
Com base em todas essas informações a respeito de abuso sexual cabe, ao assistente social, refletir sobre as intervenções expostas nesses casos. E completamente relevante que a atuação esteja pontuada nas leis sobre os direitos das crianças e adolescentes, como o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Constituição Federal, sendo todas as ações pautadas na lei de regulamentação da profissão e no código de ética. Diante da demanda o assistente social deve se posicionar claramente respeitando sempre a importância da família, e do seu contexto histórico para compreender alguns elementos que ajudarão para que chegasse à situação de violência. Como afirma Winnicott (2005): “A família é o melhor lugar para o desenvolvimento da criança e do adolescente, quando a convivência familiar é saldável. Pois na família, lugar de proteção e cuidado também é lugar de conflito e pode ser um espaço de violação de direitos”. O profissional trabalha juntamente ao CREAS (centro de referencia especializado de assistência social). Que integra o Sistema Único de Assistência Social (SUAS), apresentando como uma unidade publica estatal, fundamental e responsável por serviços especializados de apoio, acompanhando e orientando a indivíduos (usuários) e famílias com membros em situação de violência, vulnerabilidade ou ameaça.
Tendo também uma vasta rede efetiva de proteção social que nela tem o apoio do Poder Judiciário, Ministério Publica, Defensoria Publica conselhos tutelares e com as demais politicas publicas e serviços sócio assistenciais. Garcia (2002) pontua esses dois modelos, conceituando que o trabalho em equipe vem se destacando como o mais conveniente para o atendimento. Define-se um modelo multidisciplinar, cujo traço é a justa posição dos vários e principais conteúdos das disciplinas heterogêneas, com a missão da integração de conhecimentos teóricos e métodos. O dialogo é fundamental e baseia-se entre os profissionais ajudando na comunicação, o interdisciplinar é o modelo que se caracteriza pela função de copropriedade, de intercambio, controlando para atingir o grau de alistamento resultados de uma especialidade por outras.
O assistente social atua em pautas de dimensões multidisciplinares, e atuações interdisciplinares, para que cada profissional tenha sua contribuição baseado nas suas especificidades apreendidas para sua categoria profissional.
A violência sexual contra crianças e adolescentes é reconhecida como um crime grave de violação dos direitos humanos e também pode ser apontado como um problema de saúde publica, sendo considerado uma questão cultural determinada pelas relações de poder. Atuando junto a essa problemática é extremamente necessário o trabalho de uma equipe multidisciplinar, buscando sempre o fortalecimento dos vínculos familiares na concepção de afastamento e na ruptura da violência. Dentro dessas equipes o assistente social encontra-se capacitado e preparado para atuar no controle, combate e prevenção a esses crimes. 
A presente pesquisa visa destacar as formas de enfrentamento e identificar através de um estudo sobre violência sexual contra crianças e adolescentes o importante papel do assistente social nesse contexto apresentando as ações realizadas nesse âmbito por esses profissionais.
3 OBJETIVOS
	3.1 Objetivo Geral
O projeto aqui exposto busca mostrar resumidamente os problemas enfrentados por famílias desestruturadas que sucessivamente contribuem com a gravidade e o aumento da violência infantil, tirando totalmente seus direitos garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. E entender quais as atribuições e serviços do serviço social neste campo de atuação. 
3.2 Objetivos Específicos
· Pontuar violência sexual contra crianças e adolescentes, dentro de uma realidade histórica constatando seus tipos, causas e consequências: 
· Descrever o quão é importante os direitos do estatuto da criança e do adolescente (ECA)
· Compreender a intervenção dos profissionais do serviço social nesse campo de atuação. 
· Desmistificar o papel do assistente social nas questões comparadas a violência infantil. 
4 JUSTIFICATIVA
A violência contra crianças e adolescentes tem despertado bastante atenção da sociedade, tema esse que tem sido cada vez mais comentado e discutido em diversos espaços democráticos e de controle social, um tema bem preocupante e abrangente. Esse tipo de violência é descrito como uma problemática multicausal e multifacetado presente em todas as classes sociais e me todos os lugares do mundo. 
É dever da família, da sociedade, e do estado assegurar a criança, o adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito á vida, á saúde, á alimentação, ao lazer, á profissionalização, á cultura, á dignidade, ao respeito, á liberdade, e á convivência familiar e comunitária, além de coloca-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade, e opressão (CF, Art.227).
Bem como o artigo 4 do estatuto da criança e do adolescente, “onde se atribui família, a comunidade, a sociedade, em geral, e ao poder publico assegurar com absoluta prioridade a efetivação desses direitos”, apesar disso, o que é encontrado em vários casos é a violação desses direitos por parte dos seus pais e ou responsáveis. 
Essa violência geralmente acontece dentro do seio familiar das próprias crianças e adolescentes por algum membro familiar ( pai, padrasto, avô, e entre outros) ou por alguém que convive diariamente com essa criança como vizinho, onde a criança possui algum afeto, confiança ou afinidade com esse suposto abusador. Se posicionando ao quadro de violação desses direitos, encontram-se uma grande mobilização de profissionais que lutam diariamente para fazer valor a essas leis em defesa das vitimas, essas mobilizações estão diretamente relacionadas ao tratamento, prevenção e combate dos agravos decorrentes dessa violência. 
Mediante a toda essa problemática abrangendo a violência e estando introduzido num programa que faz atendimentos a crianças e adolescentes vitimadas por esse crime, é imprescindível demonstrar e problematizar sobre qual o papel do profissional que ocupa esse espaço de combate e prevenção, esta pesquisa pretende salientar o importante papel do assistente social nesse contexto em concordância com seu código de ética prioriza como um dos princípios fundamentos o compromisso com a qualidade dos serviços prestados á população vitima de violência, indagando ao aprimoramento intelectual no panorama da competência profissional. 
A presente pesquisa se justifica pela potencialidade do atendimento adequado desses profissionais ás crianças e adolescentes vitimas de violência sexual, sentido de contribuir, identificar e conhecer, com reflexões, para realizações de uma intervenção eficaz, apoiando e amparando essas vitimas, possibilitando um suporte social e psicológico, dedicando-se a diminuição a violência e prevenindo a repetição da mesma. Portanto é extremamente importante conhecer a atuação do assistente social, pois o mesmo possui técnicas e embasamentos consolidados no decorrer da sua formação, sendo um viabilizador de direitos e deveres atuando juntamente a família da vitima e conhecendo suas realidades, fazendo o acolhimento pra ter uma visãocritica em relação a problemática. 
A atuação do serviço social no enfrentamento a violência, em qualquer de suas manifestações atravessam a historia, e o desafia a dar vida e forma ao seu projeto ético politico na defesa dos direitos humanos, na democracia ao processo de construção de uma nova ordem societária, sem dominação-exploração de classes, etnias e gêneros. (Código de Ética do Assistente Social, BRASIL, 1997). Por conseguinte o Assistente Social pode desempenhar um papel fundamental no enfrentamento e na prevenção da violência contar crianças e adolescentes, colocando sua formação teórica na pratica para reverter e inibir o circulo de violência, deste modo essa pesquisa possui relevância cientifica, para os acadêmicos em serviço social, entendendo sempre qual o papel do profissional diante a esse problema social e que sejam totalmente capazes de articular soluções embasadas no seu código de ética para entender como será inserido diante de qualquer demanda, sendo capaz de atuar observando os fatores que levaram a situação problema, para então poder buscar alternativas que possam romper esses ciclo inclusive ter uma relevância social, na medida em que se torna fundamental uma mobilização da sociedade civil, da família, entre outros, conscientizando a população de que em muitos casos não tem conhecimento das diversas questões, não sabendo agir diante de tal situação problema, para que as pessoas envolvidas nesse tipo de violência, possam reconhecer seus direitos e aquele tipo de profissional e serviços devam recorrer diante dessa problemática.
5 METODOLOGIA
Para a construção e desenvolvimento dessa pesquisa, foram realizadas pesquisas exploratórias e qualitativas baseando-se em estudos bibliográficos e documentos oficiais das principais abordagens teóricas voltadas para o tema, como as leis da Constituição Federal, o Código de Ética do Assistente Social, O Estatuto da Criança e do Adolescente, livros que priorizam intensamente diversas realidades sociais ocasionadas pela violência infantil (Infância e Violência Domestica, Fronteiras do Conhecimento) de Maria Amelia Azevedo & Viviane Nogueira de Azevedo Guerra, buscando fontes e pesquisas em ; sites, softwares, revistas, jornais, e livros, dando embasamento e justificativas aos conceitos que foram formulados. 
5.1 Método
Torna visível o uso das teorias maxinianas baseando-se na produção deste trabalho, consistindo na investigação das contradições da realidade. Devendo primar por uma pesquisa mais aprofundada e exaustiva da realidade, estabelecendo categorias e patamares, grupos e relações, identificando conexões e contradições. A pesquisa sempre leva e consideração vários fatores sociais que delimitam e determinam a essa problemática, fazendo-se necessário a uma investigação direta da realidade, examinando por partes isoladas, buscando sempre os nexos invisíveis ao observador superficial, para logo em seguida recompor a realidade, desvelando o impossível ao olho nu.
O método cientifica maxista baseia-se e procura sair totalmente do imediatismo para que haja uma compreensão medida da realidade, busca sempre uma apreensão do “real” saindo do simples ao complexo, singular ao universo, da parte ao todo, da aparência a essência das coisas e do abstrato ao concreto. 
6 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A segurança, a alegria, a paz, a saúde, a harmonia, e a dignidade das crianças ficam drasticamente ameaçadas quando são vitimas de violência intrafamiliar e domestica. Acentuadas pela incapacidade de defesa a violência contra crianças e adolescentes esse tipo de violência tem sido em grande parte responsável pela violação dos direitos das crianças. 
“A guerra de todos contra todos, que segundo Hobbes definiria o estado de natureza, ajuda-nos a compreender, o que designamos com o termo violência” ( Boudon Bourricaud 2000, pag.605). Baseando-se nessa pesquisa pretendemos identificar alguns fatores que tem contribuído para a continuidade desta violência. Em seguida veremos alguns pontos e definição de violência domestica e intrafamiliar. “toda omissão que prejudique o bem estar, a integridade, física ou psicológica ou a liberdade e o direito ao pleno desenvolvimento de outro membro da família, incluindo pessoas que passam a assumir função parental, ainda que sem laços” (Fundação de Ação Social de Curitiba. 16.69.2011). Violência intrafamiliar pode ser conceituada como esquizofrenia na família, ou seja, um distúrbio onde um dos membros da família tomado de uma tendência psicopata agride outro membro da família que se encontra totalmente indefeso.
Segundo Marco Aurélio Baggio ( Escritor, psiquiatra e psicanalista). “podemos definir a violência intrafamiliar e domestica como aqueles atos de maus tratos, agressões e violência física sexual, ou psicológica que ocorre na unidade familiar com poder de autoridade com o objetivo de ganhar controle sobre o outro membro da família”(American Psychological Asso Cration Association Presidencential Force on violence and the fFamily, 1996) “também, a violência intrafamiliar e domestica são as violências que ocorrem no âmbito do afeto, ou seja, na família que é conhecida como ambiente de proteção a criança” ( Maria do Rosário autora do PROJETO DE LEI N° /2003) condensando de acordo com as referencias bibliográficas estudadas, a violência domestica e intrafamiliar são ações que vem causando prejuízos e danos a qualquer um dos membros da família, no caso as crianças. 
É notória que a violência no meio familiar é sempre uma forma de provar poder, necessitando observar que existe varias formas de violência e nem sempre a violência física, a violência explicita é a forma mais cruel e perversa de violência. Segundo o IOB (2001) o Estatuto da criança e do adolescente (ECA). Lei FederalN°8.069, de 13 de julho de 1990, é a nova normatização jurídica brasileira que substituiu o nosso 2° código de menores, lei Federal N° 6.697, de 12 de outubro de 1979. “O estatuto tem sua vida inspirada no acolhimento da doutrina de proteção integral, que passa a entender a criança e ao adolescente todos, não só aqueles em situação irregular como os sujeitos de direitos, credores de uma proteção especial, que é devida pela família, pela comunidade, pela sociedade em geral e pelo Estado” (IOB 2001). O conceito central da doutrina de proteção integral, designa um sistema em que a criança e o adolescente até 18 anos, são considerados cidadãos plenos de direitos, cujo princípios estão sintetizados no artigo 227 na Constituição Federal: 
Art.227: É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar á criança e o adolescente, com absoluta prioridade, o direito á vida, á saúde, á alimentação, á educação, ao lazer, á cultura, á profissionalização, á dignidade, ao respeito, á liberdade, ea convivência familiar e comunitária, além de coloca-los a salvo de toda forma de negligencia, discriminação, exploração, violência, crueldade, e opressão.
7 CRONOGRAMA
	Atividade
	Agosto
	Setembro
	Outubro
	Novembro
	Dezembro
	1. 
Elaboração do projeto 
	+
	+
	+
	
	
	2. 
Revisão de literatura 
	+
	+
	+
	
	
	3. 
Apresentação do projeto 
	+
	+
	+
	
	
	4. 
Coleta de dados 
	+
	+
	+
	
	
	5. 
Conclusão e redação 
	+
	+
	+
	
	
	6. 
Correção ortográfica 
	
	
	+
	
	
	7. Entrega 
	
	
	+
	
	
8 ORÇAMENTOS 
	No projeto foi gasto com encadernação e impressão o valor equivalente a 20,00 para a realização da entrega.
9 RESULTADOS ESPERADOS 
	
	Pretende-se ter entendido a gravidade da violência infantil presente na nossa sociedade ea grande importância da atuação dos profissionais do serviço social na garantia ai acesso das politicas protetivas a criança e o adolescente.
Diante das consequências e dos fatores relacionados a violência contra crianças e a adolescentes nota-se que é de suma importância a atuação do assistente social junto a essa sua realidade para ter uma visão critica em relação a problemática e possui embasamentos teóricos, baseados no seu código de ética, que possibilitam essa atuação. 
REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS
	Aspectos conceituais da violência contra crianças e adolescentes. Disponível 
em< http:/pt.shvoong.com/humanities/1730418-xpress %C 3% B5es-da-viol
%C3%AAnciasexual-contra/ > Acesso em: 05 de jun, 2018. 
 
Azevedo, M. A., e Guerra, V. N. A. Infância e violência doméstica: fronteiras do 
conhecimento. 2 ed. São Paulo, editora Corte z.,1993. 
 
BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil. Atualizado até a 
CE.64/2010 – 12ª edição. 
 
BRASIL. Lei 8069 de13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do 
Adolescente. 12º edição. Brasília, 2012. Centro de Referência Especializado de
Assistência Social (CREAS). especial Acesso em: 10/06/2018. 
 
Conselho Federal de Serviço Social. Código de Ética Profissional dos 
Assistentes Sociais. Resolução CFESS nº 273/93 de 13/03/93. Brasília: 
CRESS. Estatuto da Criança e do Adolescente. Nº 8.069, de 13 de julho de 
1990. Atualizado. Editora 2005. Niterói, FIA. 
 
GARCIA, M.R.C. Teorias e técnicas do atendimento social em casos de 
violência intrafamiliar na infância e na adolescência. In: FERRARI, D.C; 
VECINA, T. O fim do silêncio na violência familiar. Teoria e Prática. São Paulo, 
editora Agora, 2002. p.145 - 152. 
 
MINAYO, M.C. de S. O desafio do conhecimento: Pesquisa qualitativa em 
saúde.7,ed.São Paulo, Hucitec; Rio de Janeiro :abrasão; 2000. 
 
MIOTO, R.C. T. Estudos Socioeconômicos. In: CFESS e ABEPSS. Serviço 
Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS – 
ABEPSS, 2009, p.481- 496. 
 
Winnicott D.W, A família e o desenvolvimento do individuo. São Paulo, editora 
Martins Ponte s.2005,

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