Buscar

Trichuris trichiura

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

1 
 
Trichuris trichiura 
CLASSIFICAÇÃO: 
Classe  Nematoda 
Ordem  Trichuroidea 
Família  Trichuridae 
Gênero  Trichuris 
Espécie  Trichuris trichiura 
Dados arqueologicos sugerem que a associação 
humanos e parasito é bastante antiga, foi encontrado em 
intestinos de múmias e habitantes primitivos no Brasil a 
mais de 5000 anos 
Morfologia 
Adultos: 
✓ Medem de 3 a 5cm 
✓ Machos menores que as femeas 
✓ Boca de abertura simples, parte anterior 
✓ Esofago longo e delgado ocupando cerca de 
2/3 do comprimento total 
✓ Extremidade anterior mais fina e longa que a 
posterior 
✓ Os vermes são diocos e com dimorfismos 
sexual 
✓ Macho: extremidade posterios em forma de 
espiral 
✓ Fêmea: é maior o macho, possui sua 
extremidade posterior retilínea e arredondada 
Ovos: 
✓ Medem cerca de 50um X 22 Um 
✓ cor castanha, poros salientes e transpoarentes 
(rolhas polares) 
✓ ,formato eliptico.: tem forma de barril 
✓ Massa de célula germinativa 
✓ Casca formada por uma camada vitelínica, uma 
quitinosa intermediaria e uma lipídica externa. 
 
 
 
Grande parte dos infectados com menos de 15 anos de 
idade (altas cargas parasitárias) 
É mais prevalente em clima quente e úmido e em 
condições sanitárias desfavoráveis 
Habitat: 
 Vermes adultos vivem no intestino grosso 
 Em infecções leves: habitam principalmente o 
ceco e o colo ascendentes 
 Em infecções intensas os parasitos vão ocupar 
também o colo descentes, reto e ate o íleo 
 É considerado um parasito tissular, pois toda a 
cavidade esofagiana penetra na camada epitelial 
da mucosa intestinal, onde se alimentam 
principalmente de restos dos enterócitos mortos 
pelos próprios parasitos. 
 Longevidade : mais de 3-4 anos 
Transmissão: ingestão de ovos maduros: os ovos uma 
vez maduros podem ir para o solo e infectar alimentos e 
agua. 
Ciclo monoxênico 
Ovoposição: Alcança até 18.000 ovos/dia/fêmea 
Ciclo biológico : 
Adultos machos e fêmeas habitam o intestino grosso e 
se reproduzem sexuadamente e os ovos são eliminados 
para o meio externo atraves das fezes. 
 2 
 
Fêmea faz ovoposição no intestino grosso, o bolo fecal 
carrega esses ovos e eliminam no meio ambiente, la no 
meio ambiente o ovo se maturam, precisando de uma 
temperatura de 25°C a 34°C (temperaturas mt altas ou 
mt baixas não permitem o seu desenvolvimento) e 
dentro dele é formado a larva. Quando ingerimos esses 
ovos maduros, o suco gástrico digere a casca dos ovos 
e eclode a larva infectante. Migram do intestino delgado 
para o grosso. 
Os ovos infectantes podem contaminar sólidos e líquidos, 
podem também ser transportado pelo vento e por fim 
ser ingeridos pelo hospedeiro. 
Em lugares em que a geofagia é comum temos 
também uma alta prevalência de tricuríase 
Patologia e sintomatologia: 
Infecções leves: maioria dos casos assintomáticos 
Ocorre um processo irritativo das terminações nervosas 
locais, estimulando o aumento do peristaltismo e 
dificultando a reabsorção de líquidos no nível de todo o 
intestino grosso. 
Infecção moderadas ---> colite associada à tricuríase. 
Dores abdominais (edema), disenteria crônica (com 
sangue e muco nas fezes) 
Enterorragia: pode causar anemia 
Infecções intensas e crônicas(principalmente em 
crianças). Distúrbios locais: dor abdominal, disenteria, 
sangramento (Ação hematófaga; 0,005 ml de 
snague/verme/dia), tenesmo (vontade constate de 
evacuar apesar do reto estar vazio) 
Esse movimento é devido a presença dos vermes no 
reto, o que faz aumentar o peristaltismo na região, dilata 
e comprime o próprio retal fazendo o prolapso fecal 
Alterações sistêmicas  Perda de apetite, vômito, 
eosinofilia, anemia, má nutrição e retardamento do 
desenvolvimento 
Imunologia: 
Resposta imune medida por Th2 envolvendo 
interleucinas 4,5, 9 e 13. Eosinófilos e IgE. Alem disso, IgA 
e IgG1-4 representam resposta humoral às infecções. 
Crianças (graves): 
TNF-alfa nas células e no soro vai aumentar a falta de 
apetite causandp caqueixa 
Ensaios clínicos: Pacientes com doença de Crohn e colite 
ulcerativa são induzidos a múltiplas infecções por T.truicuria-
infecção transitória, logo vai estimular a citocinas Th2, com 
isso tem uma melhora do quadro clíncio (modulação do 
processo crônico) 
Diagnóstico 
Diagnostico clinico não preciso 
Exame de fezes: 
✓ Sedimentação espontânea: Lutz (Hoffman, Pons, 
Janner). 
✓ Métodos de contagem: Stoll ou de Kato-Katz. 
✓ Hemograma.: 
o Eosinofilia 
o Anemia 
Epidemiologia 
• 30 a 80% da população 
• Falta de saneamento básico 
• 3 a 7 mil ovos por dia 
• Ovo viável por vários meses 
• Grande quantidade de ovos no peridomicílio 
• Dispersão dos ovos através de chuvas e ventos 
Tratamento: 
• Mebendazol: 100mg(2x) por 3 dias. Anti-
helmíntico de largo espectro (age ainda sobre 
 3 
 
áscaris, ancilostomídeo, Strongyloides e outros 
nematóides). 
• Albendazol: 400mg dose única 
• Outros : levamisol e pamoata de pirantel

Continue navegando

Outros materiais