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ANHANGUERA CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE PIRACICABA – SP LILIAM APARECIDA OLEGÁRIO RA: 36 38 41 66 41 39 3º Semestre Direito Penal - Teoria das Penas ATIVIDADE DISCURSIVA PIRACICABA- 2021 “Embora seja apenas uma possibilidade ainda não usada na república, especialmente em casos de corrupção em favor dos delatores (ou mesmo condenados em face de serviços prestados ao país), discute-se a possibilidade de controle do mérito do ato presidencial por parte do Judiciário. Em potência, então, o presidente da República pode conceder “graça” aos delatores e/ou condenados. Eventual controle jurisdicional é uma incógnita.” LOPES JR., Aury; ROSA, Alexandre Morais da; CONSOLARO, Gabriela. O presidente pode conceder a delatores perdão da pena por meio de "graça"? Disponível em: https://www.conjur.com.br/2017-nov-24/limite-penal-presidente-perdoar-pena-delat ores-meio-graca. Acesso em: 02 abr. 2020. Considerando o que foi apresentado, disserte acerca do instituto da Graça, destacando seus principais elementos. Justifique sua resposta: O instituto da graça está previsto no Art. 5, inc. XLIII da Constituição Federal de 88. É uma das modalidades de perdão da pena que são previstas pelo direito penal brasileiro, extinguindo a punibilidade, mas sem extinguir as outras consequências da pena. São formas de extinção da punibilidade prevista no código penal, conhecidas como clemência soberana, indulgentia principis, e justificavam-se pela necessidade, não raro de atenuar os rigores exagerados das sanções penais, muitas vezes desproporcionais aos crimes praticados. O indulto é uma forma de perdão da pena, concedido pelo presidente da república, destinados aos sentenciados que cumpre pena privativa de liberdade e que se enquadram nas hipóteses indulgentes prevista no Decreto Presidencial, dentre elas o alcance de determinado lapso temporal e comportamento carcerário satisfatório. O direito positivo brasileiro não estabelece uma clara distinção entre indulto e graça em sentido restrito. É concedida em situações em que o sujeito pode se beneficiar de situações peculiares ou que estejam inseridas no contexto de democracia, sendo uma atribuição individual do presidente. O procedimento para concessão do indivíduo pode ser peticionado pelo condenado ou proposto pelo Ministério Público, pelo conselho penitenciário ou pela autoridade administrativa.
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