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[RESUMO] ANATOMIA DA CAVIDADE ORAL+FARINGE

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REGIÃO ORAL, GLÂNDULAS SALIVARES 
E FARINGE– AULA V 
 
❖ REGIÃO ORAL 
 
▪ LIMITES 
 
➢ Lateralmente: sulco nasolabial (limite com a bochecha) 
 
➢ Superiormente: cavidade nasal 
 
➢ Inferiormente: Sulco mentolabial 
 
 
▪ ESTRUTURAS E RELAÇÕES 
 
➢ Filtro -> dobra cutânea localizada abaixo do septo nasal, formado pela fixação na pele do músculo 
orbicular da boca 
 
➢ Tubérculo do lábio superior -> elevação mediana no lábio superior que demarca o fim do filtro. 
 
➢ Margem (borda) vermelho dos lábios -> transição entre a pele (queratinizada) e a mucosa, nos lábios. 
Possui coloração avermelhada devido a vascularização da região. Por ser uma pele modificada, com 
menos proteção, está mais disposta a incidência de raios solares, principalmente no lábio inferior 
(região muito propícia a carcinomas). 
 
➢ Comissura dos lábios -> ponto de encontro dos lábios superior e inferior da boca, no ângulo da boca. 
Onde ocorre o sapinho, relacionado ao acúmulo de saliva no local. 
 
➢ Rima da boca -> abertura anterior da boca (marcada pelos lábios e acessível com abertura da boca pelo 
abaixamento da mandíbula. 
 
▪ CAVIDADE ORAL 
 
➢ LIMITES: lábios (anterior); palato (mole e duro / superior); músculo milo-hiódeo (limite mais inferior do 
assoalho); istmo das fauces (posterior); bucinador (lateral). 
 
➢ Prega palatoglossa -> prega posterior na cavidade oral que delimita o limite posterior dessa cavidade, 
onde começa a orofaríngea. A junção das duas pregas forma o arco palatoglosso. 
 
➢ Istmo das fauces -> delimitado pelo arco palatoglosso, é aonde acontece um estreitamento da cavidade, 
que é propriamente o limite posterior da cavidade oral. 
 
 
➢ Músculo milo-hióideo -> diafragma da cavidade oral, esse músculo faz parte do limite inferior (assoalho) 
da boca. Abaixo desse músculo ficam as estruturas do pescoço. 
 
➢ A cavidade oral é didivida pelos arcos dentários em duas cavidades -> vestíbulo da boca e cavidade 
própria da boca, esta última localizada profundamente aos arcos dentários. 
 
➢ Estratimeria a partir do lábio -> pele; camada muscular (principalmente o orbicular da boca); camada 
glandular/submucosa (glândulas labiais e vasos); mucosa. 
 
➢ Irrigação do lábio: artérias labial superior, labial inferior, mentual e infraorbital (cria-se algumas 
anastomoses). 
 
➢ Mucosa labial: vascularizada e delgada. 
 
➢ Saliva na região labial: mantem os lábios úmidos, favorecendo a mastigação, a movimentação e a fala. 
 
➢ Mucocele -> lesão em que há acúmulo de saliva na tela submucosa, causando uma elevação na região. 
Pode decorrer do rompimento do ducto dr glândulas salivares no lábio. 
 
➢ Drenagem linfática: submandibulares (lábio superior) linfonodos submentuais (região mediana). 
 
→ Lábio superior -> linfonodos submandibulares. 
→ Lábio inferior – região mediana -> linfonodos submentuais. 
→ Lábio inferior – região lateral -> linfonodos submandibulares. 
 
➢ Frênulo dos lábios inferior e superior -> fixação do lábio próximo aos processos alveolares. 
 
➢ Bridas -> fixações dos lábios no vestíbulo fora da linha mediana. 
 
➢ Gengiva - > reveste o processo alveolar, perto da coroa dos dentes. Apresenta queratina (resistir ao 
atrito da mastigação, sendo mais clara e mais espessa que a mucosa de revestimento. 
 
➢ Junção mucogengival -> demarca a junção entre a mucosa de revestimento e a mucosa mastigatória 
(gengiva). Aderida ao osso, apresenta vários furinhos que demarcam as fibram de adesão ao periósteo. 
 
➢ Frênulo labial hipertrófico -> afastamento (diastema) entre os dentes incisivos causada pelo aumento do 
frênulo. 
 
➢ Fenda palatina -> pode ser unilateral, bilateral. Resulta da não fusão dos processos palatinos, deixando 
uma abertura e o palato não fusionado. 
 
 
▪ BOCHECHA 
 
➢ Estrutura dada pelo músculo bucinador, cuja função é manter a mucosa afastada da região (superfície) 
mastigatória, permitindo a mastigação sem a dentição lesionar a mucosa, ao garantir sustentação. Além 
disso, ajuda a levar o alimento do vestíbulo para a superfície mastigatória. 
 
➢ Corpo adiposo -> superficial ao músculo bucinador. 
 
➢ Ducto da parótida abre-se no vestíbulo da boca na papila parotídea. 
 
 
➢ Na submucosa da bochecha, há glândulas salivares chamadas de glândulas da bochecha (bucal). 
 
➢ Rafe pterigomandibular -> estrutura fibrosa que se estende do hâmulo pterigoideo até o trígono 
retromolar. Anteriormente a essa rafe fica o músculo bucinador e posteriormente fica o músculo 
constritor superior da faringe. Marca até aonde vai a musculatura da boca. 
 
 
▪ CAVIDADE PRÓPRIA DA BOCA - TETO 
 
➢ Teto formado pelos ossos maxilares e pelas lâminas horizontais do palatino. 
 
➢ Sutura cruciforme -> sutura palatina mediana e palatina transversa. 
 
➢ Canal incisivo -> por onde emerge a artéria palatina maior que se anastomosa com a artéria 
esfenopalatina no canal incisivo. 
 
➢ Palato duro -> Parte mais anterior do palato. 
 
→ Mucosa -> queratinizada e aderida ao periósteo (mastigatória). 
→ Submucosa -> células glandulares (glândulas salivares menores [palatinas]) 
→ Periósteo. 
→ Osso -> palato ósseo 
→ Pode-se incluir, na estratimeria até a cavidade nasal, a submucosa nasal e a mucosa nasal. 
 
➢ Palato mole -> Parte mais posterior do palato, sem estrutura óssea. Estrutura muscular, fixada a 
margem posterior do palato ósseo (lâmina horizontal do palatino) pela aponeurose palatina (onde se 
fixam todos os músculos do palato). 
 
→ Mucosa -> não queratinizada. 
→ Submucosa -> células glandulares (glândulas salivares) 
→ Camada muscular 
→ Mucosa de revestimento -> da faringe. 
 
➢ Pregas palatinas -> mediana e transversas. Dão aderência e ajudam na movimentação do alimentam. 
 
➢ Papila palatina -> demarca a direção da fossa incisiva. Por ali passam a artéria palatina maior e nervo 
nasopalatino. 
 
➢ Irrigação do palato: artéria palatina descendente (palatinas maior e menor); 
 
➢ Tórus palatinos -> acúmulo de osso na região de união entre os processos palatinos das maxilas, sendo 
uma variação anatômica. 
 
 
▪ MÚSCULOS DO PALATO MOLE 
 
➢ Músculo levantador do véu palatino -> fixa-se na parte petrosa do temporal e na cartilagem da tuba 
auditiva (algumas fibras). Segue um trajeto inferior e medial e se insere na aponeurose palatina. Eleva o 
palato mole. 
 
 
➢ Músculo tensor do véu palatino -> fixa-se na fossa escafoide e na cartilagem da tuba auditiva. Segue um 
trajeto mais vertical (sendo lateral ao músculo levantador do véu palatino), e se insere também na 
aponeurose palatina. Desce em direção ao hámulo pterigoideo, onde o seu tendão o contorna e se 
expande formando a aponeurose palatina. Tensiona o palato mole e abre o óstio da tuba auditiva 
durante a deglutição e o bocejo. 
 
➢ Músculo da úvula -> se origina na espinha nasal posterior e se insere na mucosa da própria úvula. Sua 
ação é de encurtar a úvula e deixa-la mais espessa, assim impedindo a passagem, na deglutição, de 
alimentos para a nasofaringe. 
 
➢ Músculo palatofaríngeo -> se origina na aponeurose palatina e no palato duro, indo em direção a 
faringe. 
 
➢ Músculo palatoglosso -> se prende na aponeurose palatina e se insere na margem da língua. É revestido 
por uma mucosa que forma a prega palatoglossa. 
 
▪ CAVIDADE PRÓPRIA DA BOCA – ASSOALHO 
 
➢ Músculo milo-hióideo -> músculo par, com fibras transversais. Se fixa na linha milo-hióidea da 
mandíbula, se iniciando na linha mediana e se terminando no fim do processo alveolar. Na parte 
anterior, as fibras se entrecruzam formando a rafe milo-hióidea. Tem fixação também no osso hioideo. 
Ação de tracionar o osso hioide que encurta o assoalho da boca (importante para a passagem do bolo 
alimentar pela orofaringe). 
 
➢ OBS: Músculo digástrico -> músculo do pescoço, inferior ao milo-hióideo. 
 
➢ Músculo gênio-hioideo -> é um músculo par que se inicianas espinhas genianas inferiores e se insere no 
corpo do hioide. Ação de avançar o osso hioide que encurta o assoalho da boca. 
 
➢ ESTRUTURAS DO ASSOALHO: entre a mucosa do assoalho e o músculo milo-hióideo. Estão presentes, 
principalmente, a glândula sublingual, glândula submandibular e seu ducto e nervo lingual. 
 
➢ Glândula submandibular -> é uma glândula salivar. Apresenta um corpo, localizado no pescoço e 
apoiado na fossa submandibular na face posterior da mandíbula, e um processo profundo, que adentra 
no assoalho da boca posteriormente ao músculo milo-hióideo (entre o milo-hióideo e o hioglosso), e fica 
localizado posteromedialmente a esse músculo. Do processo profundo, parte o ducto da glândula 
submandibular, que é cruzado pelo nervo lingual. Esse ducto se abre na carúncula sublingual. 
 
➢ OBS: Além da relação com o músculo milo-hióideo, a glândula submandibular tem relação com a artéria 
facial (profundamente) e veia facial (superficialmente). 
 
➢ Glândula sublingual -> das glândulas salivares maiores, é a menor e única contida inteiramente na boca. 
Apresenta vários ductos que se abrem em uma prega chamada de prega sublingual (referência para 
acesso de estruturas no assoalho da boca). Apoia-se na face posterior da mandíbula na fossa (fóvea) 
sublingual. 
 
 
 
 
➢ Via sublingual -> a região é muito vascularizada, permitindo a administração de fármacos por essa via, 
que rapidamente possibilita a absorção desse fármaco. 
 
➢ Sialolito -> assim como pode ocorrer na glândula parótida, trata-se de um cálculo salivar calcificado que 
impede a passagem da saliva pelo ducto. 
 
➢ Tórus mandibular -> variação anatômica óssea, em que há uma maior quantidade de osso que cria uma 
elevação. 
 
▪ ARCOS DENTÁRIOS 
 
➢ Dente -> Órgão mineralizado cuja coloração e aspecto branco é dado pelo esmalte que o reveste e 
constitui sua coroa. No interior do dente existe a única parte de sua estrutura que não é rígida, a polpa, 
que fica no canal radicular. 
 
➢ Os dentes estão implantados nos processos alveolares, por meio de fibras que se fixam ao alvéolo, 
formando os ligamentos periodontais, que configura uma articulação do tipo gonfose. 
 
➢ O molde (modelo/estrutura) do dente é formado por um tecido mineralizado chamado de dentina, que 
é revestida por cemento na raiz (parte amarelada) e esmalte na coroa. Interiormente à dentina fica a 
polpa dentária. 
 
➢ Os dentes podem ter ação de corte ou de moer. 
 
➢ São 16 dentes em cada arco dentário, sendo que em cada meia-arcada (quadrante) encontra-se: 
 
→ 2 incisivos -> 1 central e 1 lateral. Função de cortar. 
→ 1 Canino -> formato de lança e função de dilacerar e rasgar. 
→ 2 pré-molares -> duas elevações de esmalte chamadas de cúspide. Função de moer o alimento. 
→ 3 molares -> os mais posteriores e que executam a função de moer. 
 
➢ Dentes anteriores -> geralmente 1 raiz 
 
➢ Dentes molares -> inferiores possuem 2 raízes e superiores possuem 3 raízes. 
 
➢ OBS: os dentes de leite (dentição decídua) são 20. Não há pré-molares, e apenas 2 molares. A raiz do 
dente de leite tem sua raiz absorvida à medida que o dente permanente começa a ter relação com o 
processo alveolar, assim o dente de leite cai. O dente de leite também possui raiz. 
 
➢ Os dentes possuem uma inclinação associada aos músculos relacionados, podendo-se com 
determinados hábitos podem causar a perda de tônus dos músculos da boca. 
 
➢ Muitas vezes a sinusite causa dor nos dentes superiores, devido a íntima relação com os seios da face. 
Além disso, pode-se ocorrer sinusite por uma infecção de origem dentária. 
 
➢ Os músculos levantador do lábio superior e levantador do lábio superior e da asa do nariz formam um 
canal muscular onde a drenagem dental pode chegar até a região inferior da órbita, podendo-se 
suspeitar em determinadas infecções nessa regiões, que veio de uma infecção do canino. 
 
 
➢ Em infecção de dentes inferiores, pode ir pus para face e pescoço. 
 
 
▪ LÍNGUA 
 
➢ Órgão muscular, localizado no assoalho da cavidade oral. 
 
➢ Partes: Ápice, margens laterais, dorso e raiz. 
 
➢ Dorso da língua -> face voltada para o palato. Apresenta um sulco na sua parte posterior, o sulco 
terminal. Este sulco é demarcado na linha mediana pela presença do forame cego, resquício do ducto 
tireoglosso. Anteriormente ao sulco terminal, fica a parte oral da língua. Já posteriormente, fica a parte 
faríngea da língua (terço posterior / base). 
 
➢ Raiz da língua -> de onde partem e chegam os músculos extrínsecos da língua. 
 
➢ Parte oral da língua -> revestida por mucosa mastigatória. Apresenta papilas, que formam um aspecto 
aveludado na língua. 
 
→ Papilas filiformes -> são as mais numerosas, estando presente em todo o dorso da língua. Não 
apresentam calículos ou botões gustatórios. Ajudam na movimentação do alimento. 
→ Papilas fungiformes -> apresentam botões gustatórios, espalhadas no dorso da língua. 
→ Papilas circunvaladas -> à frente do sulco terminal, apresentam calículos gustatórios. 
→ Papilas folhadas -> na margem da língua. 
 
➢ OBS: todas as regiões da língua conseguem captar os 4 tipos de sabores. 
 
➢ A língua é fixada ao assoalho pelo frênulo lingual. 
 
➢ A mucosa na face inferior da língua é de revestimento, por onde passa a veia profunda da língua, 
permitindo a absorção de substâncias e medicamentos abaixo da língua. 
 
➢ Anquiloglossia -> condição em que há uma hipertrofia do freio lingual, em que essa dobra de mucosa 
pode ir até os dentes incisivos, caracterizando a língua presa. Por ser apenas uma dobra de mucosa, 
pode ser cortada, soltando a língua. 
 
➢ MÚSCULOS EXTRÍNSECOS DA LÍNGUA: dão suporte e movimentam a língua. 
 
➢ Músculo genioglosso -> origem nas espinhas genianas superiores, sendo que a maior parte da língua é 
constituída por esse músculo. Dá sustentação à língua, impedindo que ela colabe ou se dobre 
posteriormente. 
 
➢ Músculo hioglosso -> se origina no osso hioide e se insere na margem lateral da língua. 
 
➢ Músculo palatoglosso -> sai da aponeurose palatina e se insere na margem da língua, sendo mais 
superior. 
 
➢ Músculo estiloglosso -> sai da parte mais anterior do processo estiloide, e se insere na margem da 
língua, se continuando com 
 
 
 
➢ MÚSCULOS INTRÍNSECOS DA LÍNGUA: alteram a forma da língua. 
 
➢ Músculo vertical da língua -> fibras verticais no interior da língua. Achata a língua. 
 
➢ Músculo transverso da língua -> está entrelaçado com o vertical, estreitamento e alongamento da 
língua. 
 
➢ Músculo longitudinal superior da língua -> próximo ao dorso da língua, longitudinalmente abaixo da 
mucosa. 
 
➢ Músculo longitudinal inferior da língua -> na parte mais inferior, próximo a margem inferior da língua, 
medial ao músculo hioglosso. 
 
➢ DRENAGEM LINFÁTICA DA LÍNGUA: 
 
→ Ápice -> linfonodos submentuais. 
→ Margens laterais -> linfonodos submandibulares. 
→ Terço posterior -> linfonodos músculo-digástricos ou cervicais profundos. Nessa região há a tonsila 
lingual, um tecido linfoide que já faz uma drenagem inicial, drenando depois para linfonodos mais 
profundos da cadeia cervical. 
 
 
❖ FARINGE 
 
 
▪ INTRODUÇÃO 
 
➢ Túbulo musculomembranáceo (12cm a 14cm). 
 
➢ Estende-se da base do crânio à margem inferior da 6 VC (terminam aqui faringe e laringe). 
 
➢ Comunica-se anteriormente com a cavidade nasal, a cavidade oral e a laringe. 
 
➢ A movimentação da faringe é permitida pelo espaço facial (retrofaríngeo) formado pela fáscia 
bucofaríngea e pré-vertebral. 
 
➢ Relação lateral: artérias carótidas e nervo vago. 
 
➢ Relação superior -> base do crânio. 
 
➢ Relação inferior -> esôfago. 
 
 
▪ PARTE ORAL DA FARINGE 
 
➢ Caracterizada pela região das fauces -> área conformada por um par de pregas, palatoglossa e 
palatofaríngea. Entre essas pregas forma-se a fossa tonsilar (onde localiza-se a tonsila palatina). Esse 
região com 3estruturas de cada lado forma a fauces. 
 
➢ Tonsila palatina -> se localiza entre as pregas palatoglossa e palatofaríngea, apoiando-se na faringe ao 
músculo constritor superior da faringe. Suas infecções são chamadas de amigdalites. 
 
➢ Rafe pterigomandibular -> separa o músculo bucinador do constritor superior da faringe. 
 
➢ Espaço parafaríngeo -> tecido adiposo que permite o movimento da faringe, que pode receber infecções 
relacionadas às tonsilas palatinas. Localiza-se entre a faringe e o músculo pterigoideo medial. 
 
➢ Limite anterior da orofaringe (e das fauces) -> sulco terminal (para posterior já se encontra a parte 
faríngea da língua). 
 
➢ Istmo das fauces: estreitamento anterior (o primeiro das fauces), já parte das faríngeas. 
 
➢ Istmo faríngico: separa a orofaríngea da nasofaringe, formado pelas pregas palatofaríngeas e pelo palato 
mole. Quando os músculos envolvidos elevam, elevando a faringe e o palato, formando um plano 
horizontal que bloqueia a passagem do alimento. 
 
➢ Tonsila lingual -> tecido linfático presente no terço posterior da faringe. 
 
➢ Prega glossoepiglótica mediana e prega glossoepiglótica lateral -> ligam a cartilagem epiglótica com a 
parte laríngea da língua. A mediana atua como uma quilha, dividindo os alimentos em dois lados. 
 
➢ Valécula epiglótica -> o alimento passa pelas valéculas após ser separado. 
 
 
▪ PARTE LARÍNGEA DA FARINGE 
 
 
➢ Localizada posteriormente a laringe, com a qual se relaciona através da abertura da laringe, chamada de 
ádito da laringe. 
 
➢ Ádito de laringe -> margem da epiglote, pregas ariepiglóticas, tubérculos corniculado e cuneiforme 
(mais lateral), delimitam essa abertura. 
 
➢ Recesso piriforme -> dá passagem ao alimento. Alimentos podem ficar retidos nessa região, onde passa 
profundamente o ramo interno do nervo laríngeo superior (associado ao reflexo da tosse). 
 
➢ Além das tonsilas palatinas, tubárias, lingual e faríngea, há nódulos linfáticos na parede da faringe. 
Juntas, essas estruturas linfáticas formam o anel linfático da faringe (de Waldeyer). 
 
➢ CAMADAS: 
 
➢ Túnica mucosa -> contínua com a mucosa das regiões que faz comunicação. É contínua com a cavidade 
timpânica (através da tuba auditiva). Por isso, pode haver a disseminação de infecções para as cavidades 
próximas e para a orelha média. 
 
➢ Túnica fibrosa (fáscia faringobasilar) -> se fixa em estruturas da base do crânio. Essa fáscia faz a 
estrutura dos espaços da parede faríngea que não apresentam musculatura. 
 
 
➢ Túnica muscular -> camada circular externa e longitudinal interna (invertido em relação ao esôfago). 
Ambas as camadas são incompletas. 
 
➢ Fáscia bucofaríngea -> reveste a faringe mais externamente, se prolongando para revestir externamente 
o músculo bucinador. 
 
➢ Rafe faríngea -> ponto de encontro e fixação dos músculos constritores na linha mediana. 
 
 
▪ MÚSCULOS CIRCULARES EXTERNOS 
 
➢ Músculo constritor superior da faringe -> origem no processo pterigoideo e na rafe pterigomandibular. 
Apresenta o esfíncter palatofaríngeo (crista de Passavant), importante no fechamento da comunicação 
entre nasofaringe e palatofaringe. Grande parte inferior ao constritor médio. 
 
➢ Músculo constritor médio da faringe -> origina-se do osso hioide, tanto do corno maior quanto do 
menor, se abrindo em forma de leque para revestir a faringe. Se origina também do ligamento estilo-
hióideo. 
 
➢ Músculo constritor inferior da faringe -> tem uma parte tireofaríngea, que se origina na tireoide e uma 
cricofaríngea, origem na cartilagem cricoide. As fibras da parte cricofaríngea formam um anel na junção 
faringoesofágica, que impede o retorno do conteúdo esofágico. 
 
➢ Sítios frágeis -> são partes em que a musculatura é mais fina, configurando uma certa fragilidade que 
possibilita hérnias. Entre esses estão: triângulo de Killian e triângulo de Laimer. 
 
→ Triângulo de Killian -> entre as partes cricofaríngea e tireofaríngea do músculo constritor inferior da 
faringe. 
→ Triângulo de Laimer -> no esôfago, abaixo da parte cricofaríngea. 
 
➢ Divertículo de Zenker -> extravasamento da mucosa (com conteúdo/bolo alimentar) através do 
triângulo de Killian, onde a musculatura é mais frágil, causando uma herniação. Essa herniação pode ser 
causada por um tônus elevado da parte cricofaríngea, não abrindo o esfíncter. Na cirurgia, corta-se a 
parte cricofaríngea do músculo constritor inferior da faringe. 
 
 
▪ MÚSCULOS LONGITUDINAIS INTERNOS 
 
➢ Ação de elevar a faringe, encurtando-a. 
 
➢ Músculo estilofaríngeo -> se origina do processo estiloide, adentrando na faringe por um espaço entre o 
constritor superior e o médio. Eleva a faringe (e a laringe juntamente). 
 
➢ Músculo palatofaríngeo -> é o mais espesso, e forma a prega palatofaríngea. 
 
➢ Salpingofaríngeo -> origina-se da tuba auditiva e vai até a faringe. 
 
 
 
▪ ESPAÇOS DA FARINGE 
 
➢ Primeiro espaço -> acima do constritor superior. Passam o músculo levantador do véu palatino e a tuba 
auditiva (além da artéria palatina ascendente). 
 
➢ Segundo espaço -> entre o constritor superior e o médio. Passam o músculo estilofaríngeo, o nervo 
glossofaríngeo e o ligamento estilo-hióideo. 
 
➢ Terceiro espaço -> entre o constritor médio e inferior. Passam o ramo interno do nervo laríngeo superior 
e artéria e veia laríngeas superiores. 
 
➢ Quarto espaço -> entre o constritor inferior e o esôfago. Passam o nervo laríngeo recorrente e a artéria 
laríngea inferior. 
 
▪ DEGLUTIÇÃO 
 
➢ FASE ORAL PREPARATÓRIA -> envolve a mastigação, envolvendo os músculos da mastigação, bucinador, 
orbicular da boca. É nessa fase que ocorre a mastigação e a formação do bolo alimentar. 
 
➢ FASE ORAL DE TRANSFERÊNCIA -> fase voluntária, em que há a passagem do bolo alimentar para a 
orofaringe. A língua é elevada, com o ápice atingindo o palato (músculo longitudinal superior da língua). 
O palato mole começa a se elevar, enquanto o assoalho da boca começa a se encurtar: os músculos 
geniohioideo e o milo-hióideo tracionam a faringe anteriormente e o genioglosso traciona a língua. 
 
➢ TERCEIRA FASE -> bolo alimentar na faringe (istmo das fauces). Nessa fase, a elevação do palato mole 
(pelos músculos tensor do véu palatino, levantador do véu palatino e músculo da úvula), impede a 
passagem do bolo alimentar para a nasofaringe. O palato mole atinge a parede posterior da faringe, e 
forma-se a crista de Passavant pelo músculo constritor da faringe, fechando o istmo da faringe. 
 
➢ QUARTA FASE -> a ação mecânica do bolo alimentar junto a músculos de laringe fecha a epiglote, 
fazendo com que o bolo alimentar se divida e passe pelos recessos piriformes. Há uma onda de 
contrações dos constritores que empurra o bolo alimentar inferiormente. A parte cricofaríngea do 
músculo constritor inferior da faringe perde tônus e permite a abertura do esfíncter faringoesofágico, e 
a passagem do alimento.

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