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[RESUMO] NEUROANATOMIA DOS NERVOS CRANIANOS IX,X,XI E XII

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NERVOS GLOSSOFARÍNGEO, VAGO, ACESSÓRIO E 
HIPOGLOSSO – AULA XIII 
 
❖ NERVO GLOSSOFARÍNGEO 
 
➢ Nervo majoritariamente sensitivo, inervando também 1 músculo, o estilofaríngeo. 
 
➢ Aferente para: língua (geral e especial), faringe, orelha média e externa, glomo e seio caróticos. 
 
➢ Eferente para: m. estilofaríngeo e glândula parótida. 
 
➢ Origem aparente do IX par: emerge do sulco lateral posterior do bulbo, posterior a oliva. 
 
➢ Origem craniana: forame jugular. 
 
➢ Origem real: Núcleo ambíguo (EVE), núcleo salivatório inferior (EVG), gânglio superior e gânglio inferior 
(ASG, AVE, AVG). 
 
➢ Conexões aferentes: nervo do trato solitário (AVE e AVG). Núcleo trato espinal do V (ASG). 
 
➢ Gânglios: superior (aferência somática) e inferior (aferência visceral) 
 
➢ Trajeto: Emerge na base do crânio com o nervo vago, nervo acessório e veia jugular interna. Se coloca 
entre a carótida interna e a veia jugular interna, indo em direção a faringe seguindo o músculo 
estilofaríngeo. Penetra na faringe no 2° espaço faríngeo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Ramos do nervo glossofaríngeo: 
 
➢ Nervo timpânico: passa no canalículo timpânico, chegando assim até a orelha média e formando um 
plexo ao se colocar sobre o promontório, o plexo timpânico. Recolhe a sensibilidade visceral da região 
da orelha média e tuba auditiva (além de alcançar as células mastoideas), e inerva parassimpaticamente 
a mucosa da orelha média. 
 
➢ Nervo petroso menor: fibras do plexo timpânico que saem da orelha média como o nervo petroso 
menor que vai em direção ao glânglio ótico, onde faz sinapse e as fibras parassimpáticas pós-
ganglionares se juntam ao nervo aurículotemporal para realizar inervação parassimpática da glândula 
parótida. 
 
➢ Ramo para o seio carótico: Aferência visceral geral para o seio e o glomo (corpo) caróticos. 
 
➢ Ramo para o músculo estilofaríngeo: Eferência visceral especial (motora) para o músculo. 
 
➢ Ramos faríngeos: Aferência visceral geral, responsável principal da aferência da faringe. Esses ramos se 
misturam com ramos faríngeos do nervo vago, formando um plexo faríngeo que inerva a extensão da 
faringe. 
 
➢ Ramo tonsilar: Aferência visceral geral para a tonsila palatina. 
 
➢ Ramo lingual: Aferência visceral especial (paladar), recolhendo a gustação do terço posterior da língua. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
❖ NERVO VAGO 
 
➢ É o décimo par de nervos cranianos, levando essa nomenclatura devido ao seu extenso trajeto, que 
chega até o abdome. 
 
➢ Aferente: faringe, laringe, língua (gustação), meato acústico externo. 
 
➢ Eferente: músculos da faringe (exceto o estilofaríngeo), músculos do palato (exceto o tensor do véu 
palatino), órgãos do abdome, pescoço e tórax. 
 
 
➢ Origem aparente do X par: emerge do sulco lateral posterior do bulbo, posterior a oliva (entre o 
glossofaríngeo e acessório). 
 
➢ Origem craniana: forame jugular. 
 
➢ Origem real: 
 
➢ EVE -> núcleo ambíguo 
 
➢ EVG -> núcleo dorsal do NC X 
 
➢ ASG, AVE e AVG -> gânglios superior (somático) e inferior (visceral). 
 
➢ Conexões aferentes: núcleo do trato solitário (AVE e AVG) e núcleo espinal do NC V (ASG). 
 
➢ Gânglios: superior (dentro do forame jugular), e inferior. 
 
➢ A raiz craniana do nervo acessório (NC XI) se une ao nervo vago, se distribuindo com ele e assim, 
considera-se que suas fibras aferentes viscerais especiais são parte do nervo vago. 
 
➢ Trajeto: Passa entre a veia jugular interna e a artéria carótida interna quando emerge na base do crânio. 
Se continua na bainha carótica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Ramos do nervo vago: 
 
➢ Ramo meníngeo: Aferência somática geral da dura-máter da fossa posterior do crânio. 
 
➢ Ramo auricular: Aferência somática geral para a orelha e meato acústico externo. 
 
➢ Ramos faríngeos: se juntam aos ramos do glossofaríngeo, para os músculos da faringe e palato mole 
(EVE / XI par), mucosa da faringe (AVG e EVG). 
 
➢ Nervo laríngeo superior: emerge logo inferiormente ao gânglio inferior, passando profundamente às 
carótidas. Se divide em 2 ramos: interno e externo. 
Ramo externo: (EVE / m. constritor inferior da faringe e cricotireoideo); 
 
Ramo interno: perfura a membrana tíreo-hioidea e recolhe a sensibilidade da laringe e faringe (AVG / até 
a altura das pregas vocais). Além disso, recolhe a gustação da base da língua (AVE / valéculas) e inerva 
parassimpaticamente as glândulas da laringe (EVG / mucosa da faringe e laringe). 
 
➢ Nervo laríngeo recorrente: tem trajeto diferente nos lados direito e esquerdo, porém em ambos 
passando no sulco entre a traqueia e o esôfago. Tem uma relação com a artéria tireóidea inferior. Tem 
função motora (EVE) para os músculos da laringe (exceto cricotireóideo) e o esôfago (músculos estriados 
esqueléticos). Também inerva sensitiva e parassimpaticamente a mucosa da laringe (parte infraglótica), 
esôfago e traqueia. Também pode emitir ramos cardíacos. 
 
➢ OBS: o nervo vago apresenta diversos ramos comunicante com outros nervos. Dentre eles, o nervo vago 
se comunica com o tronco simpático, o que está relacionado com a inervação com as vísceras do pescoço, 
e com sensibilidade relacionada a reflexos. 
 
➢ Ramos caróticos (contribuição para a inervação do glossofaríngeo), ramos cardíacos (EVG, AVG), ramos 
torácicos e abdominais (EVG, AVG). 
 
➢ Correlações clínicas: 
 
➢ Paralisia vagal unilateral: músculos do palato não elevam. 
 
➢ Paralisia de prega vocal: a prega vocal fica em posição de “repouso”, mais para medial. Um sinal é a 
rouquidão e está relacionada com o nervo laríngeo recorrente (normalmente o mais afetado é 
esquerdo, cujo trajeto é maior). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
❖ NERVO ACESSÓRIO 
 
➢ Eferente: Músculos ECM e trapézio. As fibras da raiz craniana se juntam com o nervo vago. 
 
➢ Origem aparente do XI par: a raiz craniana emerge do sulco lateral posterior do bulbo, posterior a oliva. 
A raiz espinal sai dos segmentos da medula de C1 a C6. 
 
➢ Origem craniana: forame jugular. 
 
➢ Origem real: núcleo ambíguo e núcleo do acessório XI (na medula). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ A raiz espinal se junta com a raiz craniana, formando o tronco do nervo. Depois, as raízes se separam, 
sendo que a raiz craniana se distribui com o nervo vago e a espinal se distribui para os músculos 
inervados. Vai para o trígono cervical lateral e se coloca sobre o músculo levantador da escápula, daí 
partem os ramos para o ECM e trapézio (EVE). 
 
➢ Lesão do nervo acessório: ocorre normalmente no trígono cervical lateral, por exemplo na retirada de 
linfonodos cervicais profundos. Ombro mais baixo (cai), e também pode haver perda da capacidade de 
elevar o braço. O exame para confirmação pode ser feito ao pedir para o paciente realizar Rotação da 
face pelo ECM com resistência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
❖ NERVO HIPOGLOSSO 
 
➢ Origem aparente: sulco lateral anterior do bulbo, anteriormente à oliva. 
 
➢ Origem craniana: canal do nervo hipoglosso. 
 
➢ Trajeto: segue trajeto inferior e depois curva-se cruzando a artéria occipital e as estruturas do pescoço 
superficialmente até que penetra entre os músculos hioglosso (lateralmente a esse) e milo-hióideo. 
 
➢ Origem real: Núcleo do hipoglosso (ESG). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Ramos do nervo hipoglosso: 
 
➢ Ramo meníngeo, ramos comunicantes. 
 
➢ Raiz superior da alça cervical: fibras de origem da medula espinal que se juntam ao nervo hipoglosso e 
depois saem como ramo anatômico desse nervo. Inerva os músculos infra-hioideos e gênio-hioideo. 
 
➢ Nervo hipoglosso/Ramos linguais: fibras de fato do nervo hipoglosso que inervam todos os músculos da 
língua exceto o palatoglosso. 
 
➢ Correlações clínicas: 
 
➢ Lesão do nervo hipoglosso: desvio na protrusão da língua para o lado afetado, que pode ser verificadono exame clínico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
❖ EXTRA: RESUMO DE LÍNGUA

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