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União Metropolitana de Educação e Cultura Habilidades Médicas Hanna Jesus Andrade Grupo 5A SINAIS DE IRRITAÇÃO MENÍNGEA Meningismo é definida como “os sinais e sintomas de irritação meníngea associados à doença febril aguda ou desidratação, com ou sem irritação meníngea” (MARTINS JR, et al, 2017). Para avaliar essa irritação, podemos utilizar algumas manobras e identificações de sinais em que os mais relevantes serão descritos a seguir. O primeiro sinal é a rigidez de nuca, que se caracteriza pela rigidez ao movimento de flexão da musculatura cervical, sendo assim uma extensão nucal. Essa condição não impede os movimentos de rotação, lateralização e hiperextensão, porem em condições mais graves, todos esses movimentos podem ser impedidos e o paciente assume uma posição conhecida como opistótono. (MARTINS JR, et al, 2017) Podemos rastrear essa irritação por meio das quatro manobras de Brudzinski, que engloba o sinal de Brudzinski (flexão reflexa dos joelhos quando o examinador flexão cervical do paciente em direção ao pescoço), fenômeno da bochecha de Brudzinski (compressão bilateral da porção inferior do osso zigomático e, como consequência, flexão do braço e antebraço), sinal da sínfise púbica (flexão das coxas e joelhos e abdução das pernas ao se pressionar a sínfise púbica) e o reflexo de Brudzinski (flexão de um joelho em direção ao abdome e como reflexo há a flexão contralateral da coxa e do joelho). (MARTINS JR, et al, 2017) Há ainda o sinal de Kerning que corresponde na flexão do joelho, formando um angulo de 90º entre a coxa e a pena, e em seguida, lentamente, realizar uma extensão, movimento que provocará dor e desconforto, características da irritação meníngea. (MARTINS JR, et al, 2017) Podemos destacar também o sinal de Heel Drop Jarring ou teste de Markle. Esse teste se caracteriza em pedir ao paciente para assumir a posição ortostática, apoiados nas pontas dos dedos e com vigorosa força, direcione essa energia para os calcanhares, pressionando o chão, condição que aumentará muito a cefaleia, tornando o teste positivo. (MARTINS JR, et al, 2017) União Metropolitana de Educação e Cultura Habilidades Médicas Hanna Jesus Andrade Grupo 5A O Sinal do solavanco é realizado a partir da rotação da cabeça com movimentos rápidos de um lado para o outro, resultando em um aumento acentuado da cefaleia. Existem ainda outros 10 sinais que não são utilizados na pratica clínica, são eles: 1. Sinal de Binda: deslocamento involuntário de um ombro após rotações passiva e abrupta da cabeça para o ombro contralateral. 2. Sinal de Bikele: Como paciente em decúbito dorsal, o cotovelo fletido, ombro abduzido e rotacionado, haverá resistência à extensão do cotovelo. 3. Sinal de Lafora: coçar incansavelmente o nariz 4. Sinal de Flatau: Midriase à flexão cervical 5. Sinal de Squire: alternância espontânea ou por estimulo entre meiose e midríase. 6. Sinal de Amoss ou Sinal do Tripé: Posição espontânea assumida pelo paciente com joelhos e coxas fletidas, costas em lordose, apoiando-se com os braços para trás. 7. Sinal de Signorelli: dor e amolecimento à palpação na compressão da fossa glenoide, em frente ao processo mastoideo. 8. Reflexo mediopúbico ou de Guillain-Alajouanine: contração excessiva da musculatura abdominal e adução das pernas desencadeada por golpe na sínfise púbica. 9. Sinal ou fenômeno de Leichtenstern: dor à percussão suave das extremidades e em proeminências de ossos longos 10. Sinal de Guillain: flexão brusca do joelho e da coxa ao pinçameto do músculo quadríceps contralateral. Referências Bibliográficas: MARTINS, et al. Semiologia Neurológica. 1 ª Ed. Rio de Janeiro: Revinter. 2017.
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