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TRABALHO OBESIDADE E PRATICA DA ATIVIDADE FISICA- pronto

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Rafaela simi
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
obesidade e a pratica da atividade física
PROJETO DE ENSINO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Frederico Westphalen
2017
RAFAELA SIMI
obesidade e a pratica da atividade física
PROJETO DE ENSINO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Projeto de Ensino apresentado à Unopar, como requisito parcial à conclusão do Curso de Educação Física.
Orientadores: Prof. (colocar o nome do responsável pela disciplina, nome do Tutor presencial e Tutor a Distância) 
Frederico Westphalen
2017
SIMI, Rafaela Obesidade e a Prática da Atividade Física. 2017. 17 paginas Projeto de Ensino (Graduação em Educação Física) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Cidade, Ano.
RESUMO
Este projeto, através de revisões bibliográficas, visa verificar a importância da obesidade e a pratica da atividade física, em crianças que estudam na 6° série entre faixa etária de 11 e 12 anos.
Buscou-se analisar a causa, consequência, e soluções para esse problema que nos últimos anos só vem crescendo cada vez mais. Torna-se claro o importante papel do educador de educação física, tem no controle e tratamento desse problema e as formas de intervenção a serem aplicadas.
O diagnóstico da obesidade, em crianças e adolescentes quanto mais precoces maiores serão as chances de reverter o quadro da obesidade. Através das aulas de educação física que tem o papel principal de iniciar as crianças em atividades de lazer despertando seu o interesse em praticar exercícios físicos regularmente. Além de conscientizar os alunos da importância de manter bons hábitos alimentares associados a uma rotina ativa de exercícios como prevenção à obesidade.
Palavras-chave: Obesidade. Atividade Física. Prevenção. Conscientização. 
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	4
1.1	TEMA DO PROJETO	5
1.2	JUSTIFICATIVA	6
1.3	SÉRIE/ANO PARA O QUAL O PROJETO SE DESTINA	6
1.4	PROBLEMATIZAÇÃO	6
1.5	OBJETIVOS	7
2	REVISÃO DE LITERATURA	8
2.1	OBESIDADE....................................................................................................8
2.2	BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA..........................................................11
3	DESENVOLVIMENTO (METODOLOGIA)	12
4	TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO - CRONOGRAMA	13
5	CONSIDERAÇÕES FINAIS	13
6	REFERÊNCIAS	14
1 INTRODUÇÃO
Este projeto tem como objetivo mostrar a importância da atividade física para as crianças e adolescentes, no controle da obesidade. Reflexo este que vem ocorrendo no passar dos anos, no estilo de vida da população, principalmente nos hábitos alimentares e nos níveis de atividade física.
A preocupação com obesidade infantil não é um acontecimento atual. Segundo FISBERG (1995) “a obesidade não é um problema tão antigo como os primeiros passos do ser humano na terra”. No decorrer dos séculos a obesidade tem sido motivo de questionamentos. Nos países desenvolvidos, ela é considerada uma doença crônica e um dos mais importantes problemas de saúde pública (RODRIGUES1998).
A inatividade física tem propiciado o aumento do sedentarismo nas últimas décadas. Esse é um dos principais fatores com gasto em saúde pública e risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e cardiorrespiratórias na idade adulta (GUARDA, 2010). Entre crianças e adolescentes a prevalência do sedentarismo aparece em número alarmante, no quadro de sobrepeso/obesidade. 
Como o sobrepeso infantil está intimamente ligado a fatores externos, é de extrema importância o papel de um profissional de educação física que auxilie tanto no processo de emagrecimento, quanto na orientação da atividade física tirando a criança de frente de aparelhos eletrônicos e promovendo nela à vontade de praticar atividade física.
Devido à mudança no estilo de vida atual a obesidade se coloca como fato marcante no dia-a-dia das crianças, assim sendo percebe-se a necessidade de sugerir alternativas para evitar que os maus hábitos alimentares aliados ao sedentarismo tornem a infância uma etapa de risco. 
Com base no exposto, serão elaboradas e aplicadas estratégias lúdicas de divulgação dos benefícios da prática de atividade física, aliada à alimentação saudável, junto às crianças e adolescentes, visando proporcionar aos mesmas melhorias de qualidade de vida. Em decorrência disto, este trabalho analisará de que maneira a atividade física contribui para o controle e a prevenção da obesidade infantil.
A aula de educação física assume um papel importante no combate e prevenção à obesidade infantil, de forma que boa parte das crianças obesas ou com tendência, que tendem a se esconder e não participarem de atividades do dia a dia frequentam as escolas, com isso acabam sendo influenciadas pelos educadores que geralmente são referencias para os mesmo.
Segundo DARIDO (2004), a educação física buscar influenciar o aluno aos hábitos da prática de algumas atividades físicas fora do seu horário e ambiente escolar, ou seja, a criança e o adolescente não só deve praticar atividades que desenvolva habilidades na escola com um professor especializado, mas também, em casa aproveitando todo aquele tempo e espaço direcionados ao lazer.
A fim de conseguir sanar tais questões, compreendendo as causas e consequências da obesidade da infância na faixa etária de 11 a 12 anos, este projeto tem um caráter teórico, e de um levantamento bibliográfico pautado nas produções científicas disponíveis na internet e também em bibliotecas acadêmicas. Através do levantamento de dados sobre a temática proposta, pode-se observar uma unanimidade acerca do fato de que a atividade física regular em combinação com uma alimentação adequada são fatores fundamentais para um estilo de vida saudável e esses hábitos devem ser adquiridos e consolidados na infância, com a cooperação dos pais, familiares e ambiente escolar.
1.1 TEMA DO PROJETO 
Obesidade e a Pratica da Atividade Física.
1.2 JUSTIFICATIVA
O conhecimento da importância da prática de atividade física entre os alunos se faz necessário, pois muitos deles deixam de brincar, correr, pular, jogar bola, optando por ficarem horas no computador/internet, nos vídeos game, ou na televisão, causando o aumento sedentarismo. 
Segundo HALPERN e MANCINI (2002), o aumento da prevalência da obesidade infantil faz com que programas de prevenção sejam necessários. A obesidade na infância e na adolescência tem adquirido proporções epidêmicas em âmbito mundial. No Brasil, a prevalência da obesidade entre crianças está em torno de 20% nas regiões mais desenvolvidas. 
O presente projeto planeja atreves de pesquisas, buscar a relação entre a obesidade e a pratica da atividade física, objetivando a importância no desenvolvimento infantil. Entendendo que a atividade física não é só importante no âmbito escolar, mas bem como no dia a dia da criança, conscientizando a para obter mais qualidade de vida.
1.3 SÉRIE/ANO PARA O QUAL O PROJETO SE DESTINA
O projeto se destina a 6° série do ensino fundamental, inseridos crianças entre 11 a 12 anos de idade.
1.4 PROBLEMATIZAÇÃO
	Deve-se ter uma parceria, com a escola e os pais, referente a uma alimentação saudável, aliado com exercícios físicos, mesmo que obtenhamos resultados lentos, mas positivos. Vale a pena lembrar que 50% dos adultos com obesidade foram crianças obesas. É possível verificar que a atividade física é primordial para a prevenção e controle da obesidade, porém, de forma isolada ela não resolve o problema. É preciso a junção de fatores que colaborem na tarefa de prevenir e controlar o aumento de peso, principalmente nas crianças.
1.5 OBJETIVOS
a) OBJETIVO GERAL
Conscientizar os alunos na realização da atividade física, no combate da obesidade infantil. 
b) OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1) Aprofundar sobre as questões de obesidade, bem como a pratica de atividades físicas;
2) Elaborar e aplicar estratégias lúdicas de divulgação dos benefícios da prática de atividade física, aliada à alimentação saudável,junto às crianças e adolescente;
3) Apresentar o papel da atividade física na prevenção e tratamento da obesidade infantil;
4) Verificar se há uma relação entre obesidade e a não participação nas aulas de educação física;
5) Identificar os fatores que promovem a presença ou ausência das atividades físicas no cotidiano de crianças obesas. 
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 OBESIDADE
	A obesidade é caracterizada por excesso de peso corpóreo devido ao acúmulo de tecido adiposo regionalizado ou em todo o corpo causado por doenças genéticas, endócrino-metabólicas ou por alterações nutricionais (FISBERG, 2006).
Segundo CUPPARI (2002, p.132) define obesidade como “uma enfermidade crônica, que se caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura a um nível tal que a saúde esteja comprometida”.
GUEDES e GUEDES (1998) ressaltam a importância de distinguir os termos obesidade e sobrepeso, caracterizando obesidade como uma condição na qual a quantidade de gordura corporal ultrapassa os níveis desejáveis, enquanto no sobrepeso, o peso corporal total é que excede determinados limites. Os mesmos autores destacam que a obesidade tem se caracterizado como a disfunção orgânica que mais apresenta aumento em seus números, não apenas em países industrializados, mas particularmente nos países em desenvolvimento.
De acordo com FRANKLIN (2010) a obesidade é um distúrbio nutricional traduzido por um aumento de tecido adiposo, resultante de balanço positivo de energia na relação ingestão e gasto calórico, que frequentemente causa prejuízo à saúde”. Para o autor o excesso de peso na criança predispõe as mais variadas complicações, abrangendo as esferas psicossociais, pois há o isolamento e afastamento das atividades sociais devido à discriminação e a aceitação diminuída pela sociedade.
De acordo com RIBEIRO e BORGES (2010) a obesidade infantil é caracterizada pelo aumento da adiposidade em crianças, sendo que esse aumento é resultado do balanço positivo entre ingestão e gasto calórico. Segundo BORGA (2006) o grande número de casos de obesidade infantil encontrados atualmente é devido a fatores ambientais, uma vez que as crianças têm cada vez menos espaço e tempo para a prática de atividades físicas, estão expostas a uma dieta altamente calórica e ocupam cada vez mais seu tempo com equipamentos tecnológicos.
Assim observa-se que o aumento de crianças obesas está bastante relacionado à mudança no estilo de vida. A prática de assistir à televisão, os jogos eletrônicos, o abandono do aleitamento materno, e a substituição dos alimentos processados em nível doméstico pelos alimentos industrializados, são fatores que devem ser considerados na determinação do crescimento da obesidade infantil (TADDEI, 1995). 
Portanto fica claro a importância das aulas de educação física escolar no combate a obesidade infantil, estimulando a atividade física no meio infantil de forma prazerosa, onde seguir essa tendência é de suma importância uma vez que é a partir desta fase que se tem maior possibilidade de aprendizado, pois ocorre um aumento da possibilidade do desenvolvimento de hábitos saudáveis durante a vida adulta. 
Contudo para que tais hábitos sejam de fato incorporados ao cotidiano das crianças à prática de se movimentar deve ser estimulada não promovendo a exaustão das crianças, de forma que o mesmo venha adotar hábitos de vida saudáveis, tais atividades inseridas nas aulas de educação física devem primar pela independência dos alunos, não sendo métodos tecnista, para que se sintam a vontade para sua pratica. 
A prática de aulas de educação física desde que planejada e que fuja dos tradicionais métodos já ultrapassados, podem interferir positivamente no balanço energético, e também prevenir e tratar o quadro de fatores de risco associados à obesidade (OLIVEIRA, 2009).
2.2 BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a atividade física pode ser considerada como qualquer tipo de movimentação corporal capaz de produzir elevação do gasto metabólico energético. Já o exercício se apresenta como um tipo de atividade física planejada, estruturada e organizada com objetivo de manutenção, ou melhor, condicionamento físico (MORENO e COL, 1997).
WILMORE e COSTILL (2001) afirmam que a atividade física é importante tanto para a prevenção como para o controle da obesidade. Além das calorias gastas durante a atividade física, ocorre um gasto substancial de calorias durante o período pós-exercício. Segundo ainda os mesmos autores a inatividade é uma causa importante da obesidade, podendo ser de fato um fator de maior relevância do que alimentação exagerada para desenvolvimento dessa patologia.
Segundo ALVES (2003,p.5).
Ser fisicamente e ativo desde a infância apresenta muitos benefícios, não só na área física, mas também nas esferas sócio e emocional ,e pode levar a um melhor controle das doenças crônicas da vida adulta .Além disso , a atividade física melhora o desenvolvimento motor da criança, ajuda no seu crescimento e estimula a participação futura em programas de atividade física.
Porém, infelizmente, no mundo atual, a atividade física diária das crianças e de adolescentes tem sido cada vez menor o que pode levar a prejuízos no processo de crescimento e desenvolvimento. Dessa forma torna-se necessário incentivar os jovens a participarem de programas de atividades físicas (DEROSE,2002). O exercício deve ser considerado tanto pela escola quanto pelos pais, responsáveis, e na visão da população em geral um componente essencial, no tratamento e no controle de peso das crianças e diminuindo o risco de outras doenças associadas à obesidade.
A promoção da saúde no âmbito escolar poderá estar incluída na proposta político-pedagógica das escolas, já que esta tem papel relevante em relação à educação da personalidade e, como consequência, no estilo de vida das pessoas (MARTINEZ, 1996). Para que isso aconteça é necessário que a criança obtenha conhecimento sobre o assunto, bem como se sinta motivada para a pratica do exercício físico, obtendo estimulo, incentivo, conscientizando – se de que é importante a realização do mesmo, não de forma obrigada, mas sim prazerosa. 
Segundo BARROS (1993), nenhum exercício físico será incorporado aos hábitos regulares se este não trouxer alguma forma de prazer ou recompensa. Toda
a atividade física quando iniciada com sacrifício ou obrigação será, possivelmente abandonada, por mais consciente que o indivíduo possa estar do seu benefício para a saúde.
A prática de atividade física regular na adolescência promovera diversos benefícios para a saúde tanto a curto quanto em longo prazo. Além dos efeitos benéficos para a saúde, sabe que com hábitos saudáveis adquiridos ainda na infância/adolescência tem maior probabilidade de permanecer na vida adulta. Apesar do acúmulo de conhecimento sobre a temática, diversos estudos apontam para baixos níveis de jovens considerados ativos. Isto se torna mais preocupante quando estudos evidenciam, embora especialmente em países desenvolvidos, de que a prática de atividade física regular na adolescência vem diminuindo nas ultimas décadas. Sabe-se então que um dos fatores contribuinte para o aumento do sedentarismo consequentemente sobrepeso/obesidade e diminuição da atividade física ate mesmo as aulas de educação física escolar (HALLAL; ET AL, 2010).
A atividade e física lúdica, além de ser extremamente prazerosa é também um artifício para que a criança possa atingir um hábito de vida mais saudável. Partindo dessa mesma ideia FRANÇA (2003) explica que estudos revelam om clareza as diversas possibilidades de a partir de vivências corporais conscientes e consistentes no âmbito do lazer, buscar elementos para a construção da melhoria da qualidade de vida.
A atividade física é outro fator que combate e previne a obesidade infantil. Partindo desta premissa ALVES (2003) nos leva a acreditar que: ser fisicamente ativo desde a infância apresenta muitos benefícios, não só na área física, mas também nas esferas sócio e emocional, e pode levar a um melhorcontrole das doenças crônicas da vida adulta. Além disso, a atividade física melhora o desenvolvimento motor da criança, ajuda no seu crescimento e estimula a participação futura em programas de atividade física.
O exercício físico também contribui para o afastamento da criança da televisão, já que esta é a principal causadora do sedentarismo infantil. Uma criança que assisti regularmente à televisão, não só está em uma postura sedentária, com também sofre a influência das propagandas, que promovem uma maior ingestão de alimentos ricos em gorduras e açúcares e de baixo valor nutricional.
Partindo do pressuposto de que a alimentação inadequada e o baixo nível de atividade física constituem os principais fatores associados à obesidade (MANCINI, 2002), pode-se dizer então que a escola tem um papel fundamental na sua prevenção na faixa etária que abrange crianças e adolescentes, já que a escola é um ambiente em que eles passam boa parte do seu dia e que nela podem ter a oportunidade de brincar, jogar e praticar diversos exercícios nas aulas de educação física e na hora do “recreio” e também da possibilidade de se alimentarem de forma saudável na cantina da própria escola. Mas, infelizmente o que vem ocorrendo nas escolas brasileiras, em especial nas instituições de ensino particular, é justamente o contrário.
3 DESENVOLVIMENTO (METODOLOGIA)
Este projeto será aplicado em turmas da 6° série, através da elaboração do um perfil das turmas, contendo peso, altura, e os resultados obtidos após a aplicação do mesmo. 
Será elaborado uma abordagem, apresentando o projeto a direção da escola em estudo, bem como aos professores destas turmas, e com auxilio dos mesmos serão introduzidos em seus conteúdos didáticos, a abordagem do projeto, através de palestras, sobre a obesidade e a pratica da atividade física, elaborando uma serie de ações, como um cardápio saudável e atividades físicas.
O estudo buscou através de um estudo bibliográfico, ampliar os conhecimentos teóricos sobre o tema, além de ter um caráter bibliográfico descritivo, buscando destacar a importância da obesidade e a pratica da atividade física.
4 TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO - CRONOGRAMA
	MES/ETAPAS
	Abril 
	Maio 
	Junho 
	Julho
	Escolha do tema
	X
	
	
	
	Levantamento bibliográfico
	x
	
	
	
	Apresentação do projeto a escola/direção
	
	x
	
	
	Elaboração do perfil dos alunos
	
	x
	
	
	Coleta de dados
	
	
	x
	
	Análise dos dados
	
	
	x
	
	Elaboração de estratégias/ trabalhos lúdicos
	
	
	
	x
	Revisão e redação final
	
	
	
	x
	Entrega do Projeto
	
	
	
	x
	Apresentação do Projeto
	
	
	
	x
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A obesidade na infância e na adolescência esta sendo cada vez mais frequente. Por isso intervenções mediatas devem ser realizadas, afim de, demonstrar os benefícios da prática regular da atividade física para a melhora da saúde e da qualidade de vida das crianças.
Por isso que se torna importante a participação de educadores físicos, onde promoveram atividades prazerosas e que contribuam para um maior gasto calórico e melhor benefício para a saúde. A prevenção e o tratamento da obesidade infantil devem partir da modificação do comportamento da sociedade.
É consenso que a obesidade infantil vem aumentando de forma significativa e que ela determina várias complicações na infância e na idade adulta. Por isso que a prática de atividade física e a alimentação balanceada devem ser estimuladas desde a infância. Sabe-se que ocorre uma grande dificuldade na estimulação das crianças em praticar exercícios físicos, pois existem vários atrativos do dia a dia, como os eletrônicos, as guloseimas, brinquedos que interferem na tentativa de fazer com que a criança tenha um comportamento físico ativo. Tornando-se assim indispensável à interferência dos pais para que ocorram essas mudanças na vida da criança.
Nas aulas de educação física faz-se necessário proporcionar aos adolescentes a aquisição de conhecimentos e estimular atitudes positivas em relação à qualidade de vida.
Diante das pesquisas ficou claro e evidente que as aulas de educação física escolar têm um papel muito importante no combate à obesidade infantil, desde que sejam ministradas aulas planejadas que busquem atingir o maior numero possível de alunos.
6 REFERÊNCIAS
ALVES, J.G.B. Atividade física em crianças: promovendo a saúde do adulto. Revista Brasileira Saúde Materno Infantil, Recife, v. 3, nº 1, p. 5-6, 2003;
BARROS R. Os adolescentes e o tempo livre: lazer – atividade física. São Paulo. Sarvier, 1993;
BORBA, A. M. O brincar como um modo de ser e estar no mundo. In: BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Ensino Fundamental de nove anos: Orientações para a inclusão de crianças de seis anos de idade. 2. ed. Brasília, 2006;
CUPPARI, L. Guia de nutrição: nutrição clínica no adulto. São Paulo: Manole: 2002;
DARIDO SC. A Educação Física na escola e o processo de formação dos não participantes de atividade física. Revista Brasileira de Educação Física e Esportes. São Paulo, v.18, n.1, p.61-80, jan./mar. 2004;
DE ROSE, Dante. Esporte e Atividade Física na Infância e na Adolescencia: Uma abordagem multidisciplinar. Porto Alegre. Artmed. 2002;
FISBERG, M. Obesidade na infância e adolescência. In: FISBERG, M. (Ed.). Obesidade na infância e adolescência. São Paulo: Fundo editorial BYK, 1995;
FISBERG, M. Obesidade na Infância e adolescência. In: XI Congresso Ciências do Desporto e Educação Física dos países de língua portuguesa, Suplemento n.5 São Paulo. Ver. Brás. Educ. Fís. Esp v.20,2006;
FRANÇA T.L. Educação para e pelo lazer. In: MARCELLINO, N. C. (Org.). Lúdico, educação e educação física. 2º Edição, Rio Grande do Sul: Unijuí. 2003;
FRANKLIN, M. J. C. A Educação Física escolar como meio de prevenção da obesidade: uma análise com os educadores e corpo técnico das escolas das municipais de Oiapoque – AP. 2010. Disponível em http://bdm.bce.unb.br/bitstream/10483/4601/1/2012_MarvenJuniusdaCostaFranklin.pdf; cesso 14 de Ago. de 2010.
GUARDA,F. R. B. Frequência de Pratica e Percepção da Intensidade das Atividade
Físicas mais Frequentes em Adultos. Fundação de Educação Superior de Olinda.
Pernambuco, Brasil. Rev. Pam-Amoz Saúde, 2010.
GUEDES, D. P.; GUEDES, J. E. R. P. Controle do peso corporal: composição corporal, atividade física e nutrição. Londrina: Midiograf, 1998;
HALLAL, P. C; KNUTH, A. G; CRUZ, D. K. A; MENDES, M. I; MALTA, D. C. Prática de atividade física em adolescentes brasileiros. Ciência & Saúde Coletiva, 15(Supl. 2): 3035-3042, 2010;
HALPERN, Alfredo. MANCINI, Marcio C. Manual de obesidade para o clinico. São Paulo: Roca, 2002.
MANCINI MC. HALPERN A. Tratamento Medicamentoso Atual. Albert Einstein College of Medicine. Supl 1: S53-S65; 2002;
MARTINEZ, A. M. Psicologia escolar e educacional.v.1, n.1. Mimeo, 1996;
MATSUDO, Sandra; ARAÚJO, Timóteo; MATSUDO, Victor; ANDRADE, Douglas; ANDRADE, Erinaldo de; OLIVEIRA Luis Carlos; GRAGGION, Glaucia. Questionário internacional de atividade física (IPAQ): Estudo de validade e reprodutividade no Brasil. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde. São Paulo: v. 6, nº 2, p. 05-18, 2001;
MORENO, B.; LOPEZ, M, MORENO, S. Obesidad, concepto y clasificación. Em. Obesidad presente y futuro. Biblioteca aula médica Espana, 1997.
OLIVEIRA, C. L; FISBERG, M. Obesidade na Infância e adolescência – uma verdadeira epidemia. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0004- 27302003000200001&script=sci_arttext>. Acesso em: 13 Ago. 2009;
Rodrigues, Lúcia Gomes.Obesidade Infantil: Associação do Grau de Adiposidade com Fatores de Risco para Doenças Cardiovasculares. Dissertação de Mestrado. Rio de Janeiro: Pós graduação em Saúde da Crianças/Instituto Fernando Figueira (IFF/FIOCRUZ),p.193,199 8.
TADDEI, J. A.A.C. Desvios nutricionais em menores de 5 anos: evidências dos inquéritos antropométricos nacionais. Tese(Doutorado em Saúde Pública) Escola Paulista de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1995;
WILMORE, J.H, PERRIN, D.L. Obesidade, diabetes e atividade física.Fisiologia do esporte e do exercício, 2ª ed. Barueri- SP, Manole, 2001..

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