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Imunologia Básica, contextualização.

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB
DISCIPLINA: IMUNOLOGIA BÁSICA
DOCENTE: VIRGÍNIA MARIA GÓES DA SILVA
DISCENTE: GABRIEL DE JESUS SANTOS
INTERPRETAÇÃO DE IMAGEM
A primeira imagem (à direita) mostra as células da Imunidade, tanto inata quanto
adquirida, e suas ligações a respeito das suas funções. Tem-se então, que as células da
imunidade inata são células da linhagem mielóide e as células da imunidade adquirida de
linhagem linfóide. Apesar de sua origem, existe a participação de células chamadas de NK
em ambas imunidades, mesmo essa sendo de linhagem linfóide, essas células estão presentes
na imagem, ainda tendo as células NKT, que são linfócitos T citotóxicos, ou seja, são células
com ambas características e ainda às gama delta, que possuem um reconhecimento mais
específico.
Dentro as células de linhagem mieloide, se tem as células granulocíticas, o qual estão
os neutrófilos, que são células conhecidas como KamiKazes, por acabar se sacrificando na
reação imunológica, essas células possuem até 5 lóbulos, que apesar de não perpetuarem
como as células de memórias, quanto mais lóbulos mais velha a célula e mais capaz de
fagocitar, os eosinófilos que são responsáveis por produzir quimiocinas, combatendo
infecções parasitárias, além de serem envolvidas em respostas alérgicas e os basófilos que são
os principais responsáveis por liberar substâncias no processo de inflamação, sendo elas a
heparina e histamina. Ainda na linhagem mieloide, se tem outras células, sendo elas os
macrofagos, que são monócitos ativados, transmitindo informação às células T auxiliares, que
por sua vez estimulam os linfócitos B e linfócitos T citotóxicos, assim como os linfócitos B e
neutrófilos, as células dendríticas também são apresentadoras de antígenos, tendo seu nome
baseado na sua função APCs, elas são as responsáveis por levar a informação do invasor para
a leitura através da membrana, onde contém os HMC 2, que é reconhecido pelo CD4 nas
células B auxiliares. Ainda no processo de reação a agentes patogênicos, tem-se a presença
do sistema complemento, que é um conjunto de proteínas responsáveis por vigiar todo o
corpo, através de fatocitose, citose e inflamação impedindo maiores danos ao corpo,
desencadeando o efeito de cascata.
Na linhagem linfóide, tem-se então os linfócitos B e T, como específicos, mas
conta-se com as NK, que participam em ambas imunidades, conforme representado na
interseção, a linhagem linfóide é responsável pela imunidade adquirida, sendo importante na
especificidade de ativação de anticorpos, tornando o processo de resposta inflamatória algo
mais rápido, graças a capacidade de criar memória desse sistema.
Nas respostas da imunidade adquirida existe dependência da imunidade inata, vendo
que é necessário que células dendríticas, linfócitos B que são responsáveis por apresentar as
imunoglobulinas, conhecidas como anticorpos, sendo elas capazes de destruir antígenos, e os
neutrófilos apresentam MHC2, possibilitando que as células T auxiliares, através do receptor
CD4 se diferenciam em efetoras e de memória, o qual as efetoras irão estimular a ativação
dos linfócitos B por liberação de citocinas, uma vez ativados os linfócitos B, se diferenciam
em plasmócitos e células de memória, as células T auxiliares também são responsáveis pela
ativação de linfócitos T citotóxicos, que diferente das auxiliares possuem na sua membrana o
CD8, que identifica o MHC1 das células doentes, liberando perforinas e assim destruindo as
células doentes por conta dos furos que essas proteínas causam.
A segunda imagem (à esquerda) faz referência nas ações ocorridas em ambas
imunidades, a superior, é uma célula fagocitica, ela endocitou o patogeno e o destruiu por si
própria reutilizando o seu material genético como alimento, enquanto a representação
inferior, mostra o processo de identificação de uma célula doente, por um linfócito T
citotóxico, ligando-se através no MHC1 da célula apresentadora de antígeno e o CD8 do
linfócito T citotóxico, resultando na liberação de perforinas sintetizadas pelas lisossomas que
são organelas produtoras de proteínas, ou outras substâncias que influenciam a lise da célula,
logo, pode-se afirmar que ambas retratam mecanismos de destruição de invasores.

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