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1 SISTEMA DE INFORMAÇÕES NA LOGÍSTICA INTERNACIONAL E SUPLLY CHAIN 1 Sumário INTRODUÇÃO ......................................................................................... 2 A integração entre tecnologia de informação e logística.......................... 3 Sistemas de TI em Logística ................................................................ 4 Impacto da TI nas variáveis estratégicas organizacionais ................... 6 A Logística e os Sistemas de Informação ................................................ 8 Warehouse Management System (WMS) .......................................... 12 Transportation Management Systems (TMS) ..................................... 12 Códigos de barras .............................................................................. 13 Radio-Frequency Identification (RFID) ............................................... 14 Electronic Data Interchange (EDI) ...................................................... 14 Vendor Managed Inventory (VMI) ...................................................... 15 Enterprise Resource Planning (ERP) ................................................. 16 Tecnologias de informação aplicadas à logística internacional ............. 16 A atividade de agenciamento de cargas (freight forwarding) ................. 17 Tecnologias de informação aplicadas à logística ................................... 19 Tecnologias de informação utilizadas pelos freight forwarders .............. 21 Warehouses Management System (WMS) ........................................ 24 Enterprise Resource Planning (Sistemas Integrados de Gestão) ...... 25 Empresas Fornecedoras .................................................................... 25 Sistemas de gestão empresarial ............................................................ 26 Softwares de apoio à decisão ................................................................ 28 Softwares voltados para a integração da cadeia de suprimentos .......... 30 Tendências ............................................................................................ 31 Considerações Finais ............................................................................ 32 Referências ............................................................................................ 33 2 INTRODUÇÃO Nas últimas décadas, o ambiente empresarial foi marcado por mudanças relevantes. A globalização tem obrigado as organizações a se preocupar, além dos seus custos, com aspectos como clientes, diferenciação de produtos, Tecnologia da Informação (TI), inovação e cadeia de suprimentos. Nesse sentido, as empresas procuram melhorar o nível de serviço e reduzir custos na tentativa de se diferenciar e aumentar a percepção de valor dos seus clientes. Para tanto, utilizam, em larga escala, a TI. Haley e Krishnam (1995) identificam a Logística como a área empresarial que mais se beneficiou da automatização e da redução dos custos permitida pela TI. A TI é um recurso imprescindível para o sucesso de iniciativas de logística e Supply Chain Management (SCM). Assim, o uso da TI na SCM é um tema de destaque, que tem chamado atenção no mundo corporativo (WU et al., 2006). É crescente o número de empresas que investem em TI visando aumentar a agilidade e eficiência de suas cadeias de suprimentos. Aproximadamente 5,5 bilhões de dólares foram gastos em TI para SCM em 2003 (SEROPPIAN, 2004), sendo que a tendência é que estes investimentos aumentem ainda mais. Cook et al. (2002) relatam que, nos Estados Unidos, os investimentos em TI para SCM crescem a taxas anuais de 20%. Entretanto, esta não é uma tendência restrita a países desenvolvidos. Os investimentos em TI para logística na América Latina devem aumentar 12,8% em 2007 (Barbosa, 2007). Apesar do papel relevante da TI na SCM, apenas investir em TI não é suficiente para garantir um maior desempenho das cadeias. Também são necessárias medidas de gestão que visem à integração da logística. São diversas as TI disponíveis para a aplicação na logística. Contudo, percebe-se a existência de gaps substanciais de experiência e conhecimento entre os profissionais de TI e os responsáveis pelos processos logísticos. Muitas vezes, os profissionais de logística não têm conhecimento sobre o melhor sistema a adotar segundo as características de sua cadeia (GUNASEKARAN; NGAI, 2003). Se não forem eliminados, estes gaps impedirão a materialização das promessas trazidas pela combinação do conceito de SCM e TI. Assim, esta pesquisa procura listar as principais tecnologias de informação aplicadas na SCM, além de identificar as mais empregadas no setor de gases industriais. 3 Apesar da literatura apresentar diversos trabalhos sobre a adoção da TI na cadeia de suprimentos, ainda há poucos estudos empíricos sobre o impacto do uso da TI na SCM em relação às variáveis estratégicas organizacionais (GUNASEKARAN; NGAI, 2003). Byrd e Davidson (2003) salientam a falta de modelos que mensurem os impactos da TI na gestão das cadeias. Explorando esta oportunidade de pesquisa, Feldens (2005) desenvolveu um instrumento que, por meio da percepção dos executivos, avalia o impacto da TI na SCM. Utilizando o instrumento de Feldens (2005), esta pesquisa se propõe a analisar os impactos da TI na gestão da cadeia do setor de gases industriais por meio de seis variáveis estratégicas: Integração, Custos de Armazenagem, Custos de Movimentação, Velocidade e Competitividade e Coordenação Interorganizacional. Inicialmente, analisa-se a integração entre a TI e a logística, sendo listados os principais sistemas de TI na SCM e o seu impacto nas variáveis estratégicas organizacionais. Posteriormente, são expostos os procedimentos metodológicos adotados para a realização da pesquisa. Em seguida, é feita uma contextualização do mercado estudado. Apresentam-se, então, as análises, individuais e comparativas, dos resultados dos estudos de caso múltiplos desenvolvidos nesta pesquisa. Enfim, são abordadas as conclusões e sugestões para novos trabalhos. A integração entre tecnologia de informação e logística A informação sempre foi um elemento importante para as operações logísticas, sem o qual nenhum aspecto da cadeia de suprimentos conseguiria proporcionar um alto nível de desempenho. Porém, o advento de novas tecnologias possibilitou a troca rápida e precisa de informações, permitindo melhor oferta de informações aos clientes, redução de estoques, minimização de incertezas em torno da demanda e aumento da flexibilidade. A TI contribui para tornar a logística mais eficiente na geração de valor para as empresas, permitindo que as organizações colaborem de forma segura com os integrantes da cadeia de suprimentos, em qualquer lugar e a qualquer 4 instante. Dias et al. (2003) enumeram os seguintes benefícios atingidos pelo uso da TI na SCM: (i) compartilhamento de informações instantâneas; (ii) compartilhamento de programas que aumentam a eficiência operacional; (iii) acompanhamento em tempo real, pelo consumidor, da carga; (iv) desenvolvimento de canais de venda globais; (v) redução dos estoques; e (vi) maior flexibilidade. Assim, o impacto da TI na SCM é um tema que desperta crescente interesse do mundo corporativo (Wu et al., 2005). As empresas norte-americanas são cada vez mais dependentes dos benefícios trazidos pela TI para aumentar a agilidade e eficiência das cadeias de suprimentos (Wu et al., 2005). Tal importância é confirmada pelos altos investimentos em softwares para a SCM. Entretanto, os investimentos em TI não garantem impactos positivos diretos na operação das cadeias. Trata-se do Paradoxo da Produtividade, que não se aplica apenas aos investimentos em sistemas aplicados a SCM, mas também às demais áreas empresariais. Wu et al. (2005) posicionam-se sobre o paradoxo ao afirmar queos benefícios da TI são indiretos e difusos, sendo assim de difícil mensuração. A avaliação dos impactos da TI por meio da percepção de executivos, como é feito nesta pesquisa, é uma alternativa subjetiva para mensurar benefícios intangíveis. Sistemas de TI em Logística Em termos de TI existem diversas soluções disponíveis para a aplicação na logística. Patterson et al. (2003) apontam as principais tecnologias que têm sido utilizadas na área: Sistemas legados; Código de barras; ( Smart-labels; Projeto assistido por computador - CAD (Computer Aided Design); Inteligência empresarial - BI (Business Inteligence); Intercâmbio eletrônico de dados - EDI (Eletronic Data Interchange); Rastreamento de frotas; Sistema de automação do controle de qualidade - AQC (Automated Quality Control); Sistema de execução da manufatura - MES (Manufacturing Execution System); 5 Sistema de gerenciamento de transportes - TMS (Transportation Management System); Sistema de gestão de armazéns - WMS (Warehouse Management System); Sistema de gestão de relacionamento com clientes - CRM (Customer Relationship Management); Sistema de gestão de desenvolvimento de produtos - PDM (Product Development Management); Identificação por radiofreqüência - RF (Radio Frequency); Sistema de planejamento da cadeia de suprimentos - SCP (Supply Chain Planning); Sistema de previsão de demanda - DFS (Demand Forecasting System); Sistema de informação baseado na Internet - WIS (Web-based Information System); B2B e Sistema integrado de gestão - ERP (Enterprise Resource Management). A Tabela 1 apresenta a descrição dessas tecnologias e de sua aplicação na SCM. 6 Impacto da TI nas variáveis estratégicas organizacionais São poucos os pesquisadores que estudam os impactos dos investimentos de TI na SCM (Gunasekaran; Ngai, 2003) e, em geral, as medidas de desempenho adotadas baseiam-se apenas em aspectos econômicos (Retorno sobre o Investimentos - ROI, Retorno sobre os Ativos - ROA, Retorno sobre Vendas - ROS). Assim, esta forma de observar os investimentos em TI tem sido criticada por desconsiderar aspectos relevantes para as organizações 7 (BERGERON et al., 2001). Devido a essas críticas, é crescente a utilização da percepção dos executivos como forma de analisar o impacto e o valor da TI (TORKZADEH; DOLL, 1999; NEIROTTI; PAOLUCCI, 2007). Feldens (2005) apresenta uma revisão da literatura sobre o assunto, além de propor um modelo de pesquisa para mensuração dos impactos da TI na gestão das cadeias, exposto na Figura 1. Como resultado de sua pesquisa, o autor destaca a identificação de seis variáveis impactadas pelo uso da TI na SCM, sendo elas: Integração, Custos de Armazenagem, Custos de Movimentação, Velocidade, Competitividade e Coordenação Interorganizacional. As variáveis são descritas a seguir (FELDENS, 2005). Integração: é a extensão da conexão entre as atividades da organização e de seus parceiros. Por meio da TI, as empresas conseguem simplificar seus processos decisórios, mantendo maior intercâmbio de informações entre os parceiros da cadeia e facilitando a integração das atividades de planejamento e controle da produção. Custos de Armazenamento e de Movimentação: O custo logístico total se divide em: custos de estoque e armazenamento; de transporte e movimentação; e de instalações (Novaes, 2004). O emprego da TI pode reduzir os custos de armazenamento e de movimentação da cadeia pelo melhor planejamento destas atividades e pela diminuição de processos administrativos com conseqüente redução de papéis, pessoal e estoque. Competitividade: O uso da TI viabiliza iniciativas que resultam em ganhos de vantagem competitiva para a cadeia, como: agilidade, velocidade de resposta às novas demandas do mercado, aumento da flexibilidade, atendimento personalizado, maior satisfação do cliente e atuação em diferentes mercados. Velocidade: A TI proporciona a agilização dos processamentos de informações e eliminação de atividades redundantes, aumentando assim a velocidade dos processos da cadeia. Coordenação interorganizacional: Trata-se do planejamento de ações integradas entre as organizações, tais como a formação de alianças entre os componentes da cadeia. Através da TI, pode-se atingir http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-65132008000200007#fig1 8 um nível mais elevado de coordenação entre os membros da cadeia, facilitando a troca de informações e o planejamento colaborativo. Optou-se pelo uso do modelo conceitual de Feldens (2005) para o desenvolvimento desta pesquisa, devido à sua multidimensionalidade, ou seja, pelo conjunto de dimensões que o compõe e que foram validadas no contexto nacional. Outros elementos que suportam a utilização do modelo é que seus constructos e escala foram validados e confirmados por técnicas estatísticas multivariadas, baseados em equações estruturais. Trata-se, então, de um modelo robusto, cuja aplicabilidade em outras cadeias é recomendada pelo autor (FELDENS, 2005). A Logística e os Sistemas de Informação A Logística vem sendo um tema bem discutido no cenário mercadológico, isso devido a sua enorme capacidade de agregar valor ao produto/serviço. É evidente que a logística empresarial surgida após a segunda guerra mundial como um “boom”, sofreu transformações. E essas transformações foram 9 importantes para a sua popularização em diversos setores. Muitos acreditam na utilização de métodos logísticos como vantagem competitiva, e realmente estão corretos, pois as grandes organizações atuantes em todo o mundo e em segmentos diversos vêem esses métodos como essenciais para um melhor atendimento ao consumidor e a redução de custos da organização, possibilitando uma margem de contribuição maior para as mesmas. A existência de uma estratégia logística se faz necessária para qualquer organização, pois os consumidores estão cada vez mais exigentes. Visando a adequação da necessidade do cliente de ter o produto certo, no lugar certo e na hora correta a logística ganhou ferramentas, e as mesmas são de grande importância no que diz respeito ao atendimento efetivo para o mercado consumidor. Essas ferramentas surgiram da necessidade da logística trabalhar de maneira otimizada. Com isso a tecnologia passou a andar lado a lado com os processos logísticos, sendo assim foram desenvolvidos vários sistemas de informação para auxiliar na tomada de decisão logística, sendo o principal e mais conhecido o WMS, ou Warehouse Management System (Sistema de Gerenciamento de Armazéns). Ele é uma parte importante da cadeia de suprimentos, pois é responsável direto pelo funcionamento preciso dos estoques, produtividade do pessoal e de equipamentos, separação de pedidos, e controle de carregamento de veículos e suas rotas. Diferentemente do WMS, mas não menos importantes, os TMS’s, ou Transportation Management System (Sistemas de Gerenciamento de Transportes) atuam diretamente na área de controle de transportes. Sistemas como esse são capazes de acompanhar em tempo real a localização exata do veículo na rota e enviar comandos, isso graças a utilização de satélites no processo. Outro sistema importante na agregação de valor são os ERP’s, ou Enterprise Resourch Planning que integram as informações de vários departamentos em consonância com a logística, afim de oferecer dados mais precisos e otimizar as informações dos departamentos essenciais para a tomada de decisão. A tecnologia em si foi e continuará sendo importante para o acréscimo de valor nas operações logísticas. A Logística aliada a tecnologia permanecerá em ascendência no cenário internacional. A instituição de sistemas de informação 10 nos processos logísticos concedeu as organizações tomadasde decisões mais inteligentes e precisas, reduzindo incertezas internas e externas. O avanço de ferramentas de TI aplicadas à gestão da informação,permite que as organizações incorporem sistemas informatizados no apoio às suas atividades e controle de seus processos. Um dos expoentes desse avanço são os sistemas de informação empresariais, desenvolvidos para atender aos requisitos específicos das diversas áreas e departamentos (PLATT e KLAES, 2010).A preocupação maior das empresas que utilizam a operação logística está voltada para a efetividade do encaminhamento dos produtos ao longo do canal logístico estrategicamente planejado, pois, a empresa moderna,exige rapidez e otimização do processo de movimentação dos dados, informações e materiais, internos e externos, que se inicia desde o recebimento da matéria-prima até a entrega do produto final ao cliente (BALLOU, 2006). “A revolução tecnológica se reflete em todo o sistema produtivo. Diante de uma nova postura do mercado e a expressiva redução nos custos de informatização, o setor primário brasileiro mostra-se aberto à revolução da informação, da mesma maneira que há anos atrás ocorreu com o setor industrial e de serviços.”(CEOLIN et al., 2008). A causa da segunda revolução logística foi determinada por melhorias em algumas áreas no sistema de transações para o comércio internacional. Os sistemas de informação têm a importante tarefa de processar informações de forma confiável, favorecendo assim, tomadas de decisões mais assertivas. Para proporcionar essa facilidade, existe uma infinidade de modelos de sistemas, cada qual com sua função específica para adequar as necessidades da organização (BATISTA, 2012). A informação pode ter um alcance amplo ou estreito e seu foco pode ser interno ou externo, ela pode revelar o desempenho de um determinado processo de acordo com e mensuração das atividades concluídas, dos progressos realizados ou dos recursos acumulados. Seus dados devem ser sempre atuais, coerentes e precisos para a validação e qualificação da informação, sendo estruturados de forma detalhada e organizada, dependendo da necessidade da organização, a informação pode ser apresentada de forma narrativa, numérica, gráfica ou através de documentos dentre outros métodos (JÚNIOR, 2007). 11 De acordo com Laudon e Laudon (2007) dentre os sistemas de informação empresariais existentes, pode-se destacar: Sistema de Informação Vendas e Marketing: Sistemas que da suporteao departamento, organizando pedidos, monitorando tendências de novos produtos, oportunidades de vendas, captação de novos clientes, monitoramento da concorrência, pesquisa de mercado entre outros. Sistema de Informação de Manufatura e Produção: Responsável pela produção de bens e serviços de uma organização, planejamento, manutenção, programação de equipamentos, produtos acabados etc. Sistemas de Informação e Recursos Humanos: Responsável pela busca de talentos, seleção, elaboração de programas de incentivo e desenvolvimento de pessoal, monitoramento de cargos e outros. Sistema de Informação Financeira e Contábil: Utilizado para traçar metas, supervisionar e controlar recursos financeiros, investimentos e monitoramento da contabilidade da empresa, dentre outros. Dentre estes principais sistemas, a integração entre eles ainda é um desafio as organizações. Para isto, surgem aplicativos integrados, com a função de reunir as informações fragmentadas de diversos departamentos em um único banco de dados. “Os aplicativos integrados, sistemas que abrangem todas as áreas funcionais, executam processos de negócios que atravessam toda a empresa, e incluem todos os níveis de gerência.”(LAUDON e LAUDON, 2007). Contudo, um dos sistemas de maior relevância é o sistema de gerenciamento da cadeia de suprimentos, Supply Chain Management (SCM), que auxilia a administração da relação entre empresa e fornecedores de forma estratégica. Com o SCM, empresas logísticas compartilham informações sobre estoque, seu monitoramento e disponibilidade, demanda de produtos, serviços, acompanhamo andamento dos pedidos, possibilitando a redução dos custos de transporte, promovendo maior agilidade, eficácia e satisfação do cliente final. “A ideia de cadeia de suprimentos está relacionada com os aspectos estratégicos da empresa, uma vez que envolve variáveis estratégicas como mercado, receitas, custos e lucros.” (MOORI e ZILBER, 2003). Para que tais sistemas funcionem é necessário que a organização conte com mão de obra especializada para a manutenção de equipamentos 12 (hardwares) e programas (softwares), normalmente, os profissionais de TI da empresa, além de manter seus sistemas atualizados, com as novas funcionalidades ofertadas pelos desenvolvedores. Warehouse Management System (WMS) O Warehouse Management System (WMS) é utilizado para administrar armazéns, almoxarifado ou centro de distribuição, o software auxilia na redução de custo, aumento de produtividade, confiabilidade, rastreabilidade e precisão nas informações, sendo importante para o desempenho do armazém. O Software WMS é uma ferramenta informatizada, que tem a função de gerenciar por meio da automação as tarefas habituais de um centro de distribuição logístico (VIERA, 2012; ACKERMAN, 2004), descreve que, o WMS é a união de hardware e softwarebuscando o eficiente controle de estoques, espaços físicos e facilitar as atividades que os empregados desempenham. O WMS, traz vários benefícios ao gestor para administrar um armazém, como: melhora o aproveitamento do espaço, agilidade nos pedidos, redução de perdas, erros de processos de armazenagem e dependência do fator humano (CAXITO, 2011). Transportation Management Systems (TMS) O Transportation Management Systems (TMS) monitora e controla frotas e cargas, apoiando a negociação quanto ao frete, planejamento e execução de tarefas, tendo como principais benefícios: redução de custos dos transportes; do tempo necessário para planejar a distribuição e montagem de cargas; e disponibiliza as informações on-line(BRUM, 2015). O auxílio a gestão da cadeia de suprimento nos níveis táticos e operacionais, apoiando a tomada de decisões por meio das informações transacionais, com alto nível de detalhe, propiciando o controle das operações, apoiando também nas negociações de contratos e capacidade das instalações, essas são características do TMS (FESTA e ASSUNÇÃO, 2012). As operações de transportes têm um “grande impacto nas organizações, principalmente financeiros, estima- se que um terço dos custos logísticos seja de transporte, quando é um produto de baixo custo pode chegar a um terço, quando o frete tem grande representação” (CAXITO 2011, p.46). 13 Para Salgado (2013, p.94), o TMS “permite o planejamento e o monitoramento das atividades envolvidas desde a etapa de programar uma coleta, passando pela consolidação da carga até sua efetiva entrega e pagamento”. Para tanto, todas as operações de distribuição, planejamento de rotas, emissão de documentos, montagem de cargas, acompanhamento das entregas e rastreamento podem ser feitas pelo sistema TMS. Códigos de barras A o código de barras foram inicialmente desenvolvidos para atender a necessidades de indústrias específicas e, em seguida, foram padronizados para usar em diferentes áreas das empresas e mercado (KUMAR e NIGAM, 2014). Os códigos de barras têm por finalidades, identificar produtos, caixas de embarque, locais de armazenagem, palhetes retornáveis, documentos, contêineres, etc. (SALGADO, 2013). Conforme o mesmo autor, Salgado (2013) existem dois tipos de códigos de barras: os lineares que são utilizados em embalagens individuais que encontramos nas prateleiras dos supermercados e farmácias e também nas caixas de papelão para embarque e transporte; os bidimensionais são mais comuns em medicamentos,porque permitem conter informações em pequenas embalagens. Caxito (2011), ressalta que, as principais vantagens e desvantagens do código de barra são: vantagens: rapidez e melhoria da segurança na coleta de dados; economia de tempo entre a entrada de dados, processamento e disponibilização da informação; minimização dos custos quando comparada a coleta manual de dados; redução de erros decorrentes da digitação de dados; melhoria do nível de serviço e redução de tempo para o consumidor; entre outros. Entre as desvantagens estão: custo considerável de equipamentos para leitura e impressão; monitoramento para verificar a qualidade de leitura e impressão dos códigos de barra; cuidado extra com produtos suscetíveis a danos físicos a superfície da etiqueta/área contendo o código, ocasionando erros de leitura. 14 Radio-Frequency Identification (RFID) O Radio-Frequency Identification (RFID) tem sido amplamento ultilizado nos ultimos anos e vem ganhando popularidade nas industrias de transformação e varejo no decorrer dos anos (OSYK et al, 2012; ANAND e WAMBA, 2013). RFID é uma tecnologia de controle que permite a rastreabilidade dos bens por meio de todas as etapas da cadeia de produção (NGAI et al., 2008; SHI. PAN e LANG, 2009). Tal tecnologia ganhou importância no cenário logístico por ser seguro quando pensa em rastreabilidade por ser: versátil em contextos operacionais (exemplo: à prova de água, antimagnético, suportando altas temperaturas); versátil no contexto logístico, permitindo um leque muito diferente de distâncias de leitura; ter longa vida útil, etc. (SARAC, ABSI e DAUZERE-PERES, 2010). Para Salgado (2013) essa tecnologia utiliza a rádio frequência para leitura de dados, conta com as etiquetas inteligentes, etiquetas com microchip, que medem menos de 1 milímetro, os produtos podem ter o microchip num local não visível ao olho humano. Para Caxito (2011) uma das características da etiqueta RFID é a leitura dos produtos em movimento, essa tecnologia facilita o controle de fluxo em toda a cadeia da empresa, desde fabricação a entrega no cliente. Poucos estudos ainda são feitos referente a tecnologia RFID na industria, porém, as as vantage ́ns que essa tcnologia trás para o negocio são muitas, tais como: otimização do processo de negocio, aprimoramento da comunicção de sistema para sistema, entre outros (KUMAR, 2016). Electronic Data Interchange (EDI) Para Salgado (2013), no EDI, as empresas compartilham e trafegam informações através de redes de telecomunicação, com regras e padrões internacionais para troca de dados, conhecido como EDIFACT. O EDI é o movimento de dados do negócio interno ou externo a empresa, eletronicamente estruturado por, um computador processável e que tenha formato que permita que os dados sejam transferidos a partir de um aplicativo de negócio local, para um outro aplicativo de negócios, (HILL e FERGUSON,1998). Rogers, Daugherty e Stank (1992), descrevem que, o EDI é uma tecnologia chave para o comércio eletrônico, permitindo a troca de informação 15 como, documentos padrões de transações, conhecimentos de embarque ou pedidos de compra em duas organizações, entre computadores. Vendor Managed Inventory (VMI) Salgado (2013), descreve VMI como uma técnica que permite o acompanhamento pela indústria, das vendas de seus produtos no varejo e repor automaticamente os estoques quando necessário, reduzindo o tempo de análise e coleta dos dados. Para JI, SHEN e WEI (2008), o VMI cria valor tanto para o fornecedor quanto para o cliente, na situação de ganha-ganha. O fornecedor beneficia-se pela maior confiabilidade na gestão da produção e distribuição de seus produtos, podendo minimizar os níveis de ruptura e maximizar a coordenação das entregas. Para o cliente elimina-se necessidade de gerir os seus estoques, tirando os custos associados a este. No VMI, decisões logísticas centralizam-se no centro de distribuição, possibilitando minimizar os custos de armazenagem e movimentação (GUIMARÃES et al, 2015). O VMI é uma cadeia de fornecimento bem conhecido e amplamente utilizada entre um fornecedor e um cliente, (por exemplo, fornecedor/fabricante ou distribuidor/veregista), em que o fornecedor gerencia o estoque no cliente e decide quando e quanto reabastecer (TAT, TALEIZADEH e ESMAEILI, 2013; LEE, CHO e PAIK, 2015). Dong e Xu (2002) e Niranjana, Wagnera e nguyen (2012), ressaltam que no VMI, o fornecedor está autorizado a gerir o estoque no cliente. Sendo assim, os varejistas não são apenas protegidos contra falta ou excesso de mercadoria, mas também não incorrem em custos de encomenda (DARWISH e ODAH, 2010). O VMI pode oferecer para o comprador e o fornecedor em uma cadeia de suprimentos, redução na quantidade de reabastecimento, após sua implementação (DONG e XU, 2002). O VMI poder ter papel de uma cadeia de suprimentos integrada (JI, SHEN, e WEI, 2008). Para Kuk (2004), esse regime de cooperação entre fornecedor e comprador é amplamente utilizada por um número de empresas bem conhecidas que vão desde Walmart, Intel e Shell. 16 Enterprise Resource Planning (ERP) O ERP é um pacote de software de negócios que planeja recursos empresariais combinando uma série de modulos que atendem todos os requisitos de uma organização, estruturando, automatizando e combina tarefas de todo o negócio, como: compras, vendas, controle de estoque, recursos humanos, produção planejamento e finanças (ERDEBILLI e ERKAN, 2011). Para Alecrim (2010), o ERP se divide em módulos conforme a necessidade da empresa, sendo os principais: financeiro, contabilidade, recursos humanos, ativo fixo, processos, projetos e jurídicos, podendo serem complementados se necessário com os módulos estoques, distribuição de produtos, frota, comercio exterior, gestão do conhecimento, controle de materiais, automação comercial, análise de risco. Al Bar et al. (2011), ressaltam que, o ERP satisfaz a demanda da gestão empresarial, unindo todos os departamentos da empresa, oferecendo solução para avaliar, programar e gerir os negócios. O ERP oferece ferramentas para a gestão compartilhada, integrarando e otimizando processos de negócios, sendo flexíveis o suficiente para adaptar-se às necessidades futuras das organizações (RETTIG, 2007). Tecnologias de informação aplicadas à logística internacional Admitindo que “a essência da formulação de uma estratégia competitiva é relacionar uma companhia ao seu meio ambiente” (PORTER, 1986, p.22), é importante o entendimento da atividade logística em si, pois conecta a companhia ao seu meio. Tradicionalmente, a logística concentrou-se no fluxo eficiente de bens ao longo do canal de distribuição, conferindo menos importância para o fluxo de informações. Atualmente, essa situação mudou ampliando-se a quantidade e a qualidade das informações, exemplo disso são: informações sobre status do pedido, disponibilidade de produtos e definições precisas de prazos são elementos necessários do serviço total ao cliente. A informação aumenta a flexibilidade permitindo identificar (qual, quanto, como, quando e onde) os 17 recursos que podem ser utilizados para que se obtenha vantagem estratégica. (NAZÁRIO, 1999). Num sentido amplo, autores (NEGROPONTE, 1995; GATES, 1995) apontam que a mudança de século foi a passagem para uma era pós- informação, caracterizada pela personalização das informações e remoção de barreiras geográficas. Todavia, é no campo dos negócios que a Internet vem avançando de forma revolucionária, produzindo o que Drucker (1999) chama de mudança radical do significado da informação, ultrapassando o conceito tradicional de utilização da informação operacionalmente, para transformá-la em ferramenta auxiliar à tomada de decisões estratégicas, verdadeira tarefa da alta gerência Logo, a importância da TI paraa logística se refletem na competitividade das empresas. Assim esta seção se divide em duas partes. Na primeira analisa-se a atividade dos Freight Forwarding, na segunda abordam-se as tecnologias possíveis e utilizadas objetivando-se relacioná-las com as atividades de agenciamento e seu impacto. A atividade de agenciamento de cargas (freight forwarding) Pela definição do Council of Supply Chain Management Professionals, logística é a parte do gerenciamento da cadeia de abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semi acabados e produtos acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes (CARVALHO, 2002). A logística tem como função agrupar conjuntamente as atividades relacionadas ao fluxo de produtos e serviços para administrá-las de forma coletiva, podendo ser considerada uma evolução natural do pensamento administrativo e tem o objetivo de providenciar bem e serviços corretos, no lugar certo, no tempo exato e na condição desejada ao menor custo possível (BALLOU, 2001). 18 Melacini, Marchet e Perotti, (2013) argumentam sobre a importância do transporte de cargas relacionando com a participação no produto interno bruto de um país, e porque impactam praticamente todos os setores da economia, sendo responsável por uma parcela considerável dos custos logísticos (PEREGO; PEROTTI; MANGIARACINA, 2011). Devido a isso as empresas optam pela terceirização do transporte carga como forma de reduzirem os custos agregados, acréscimo de qualidade, ganhos de facilidades fiscais, obtenção de benefícios da gestão de risco ou de especialização operacional (SÎRBU; NAG; PINTEA, 2012). Porem Simchi-Levi et al. (2003) lembram que o processo de outsourcing logístico oferece tanto vantagens e desvantagens. A grande desvantagem é a perda de controle de uma função específica pela parte contratante. Segundo a International Federation of Freight Forwarders Associations (FIATA), o agenciamento de cargas e a prestação de serviços logísticos são atividades de qualquer natureza relacionadas ao transporte (executado de modo uni ou multimodal), tais como consolidação, armazenagem, manuseio, embalagem ou distribuição de mercadorias e seus serviços secundários, incluindo desembaraço aduaneiro e assuntos fiscais, emissão de certificados para propósitos oficiais, contratação de seguro eobtenção de pagamentos ou documentos relativos à mercadoria. O agenciamento de cargas, ou freight forwarding, também inclui serviços de informação e comunicação conectados ao transporte, manuseio ou armazenagem da carga.Nesse sentido,freight forwarder, forwarder, forwarding agent, non-vessel operating common carrier(NVOCC), é uma pessoa ou empresa que organiza expedições para indivíduos ou empresas para obter mercadorias do fabricante ou produtor a um mercado, cliente ou ponto final de distribuição (RANDOM HOUSE DICTIONARY, 2001). Esses prestadores de serviço podem usar uma variedade de modos de transporte, incluindo navios, aviões, caminhões e ferrovias, e muitas vezes vários modos para uma única remessa. Os agentes de carga internacionais possuem conhecimentos adicionais na preparação e processamento de qualquer documentação e execução de atividades relativas às transferências internacionais. São os consolidadores de cargas marítimas, empresas que se dedicam ao agrupamento de pequenos lotes de mercadorias de pequenos 19 embarcadores, buscando otimizar a ocupação do espaço de um contêiner (VIEIRA; RODRIGUES, 2005). Pode-se considerar que, enquanto os armadores estão mais voltados ao transporte de contêineres completos, denominados Full Container Loads(FCL),os NVOCCs dedicam-se ao transporte de cargas fracionadas, denominadas consolidadas ou Less than Container Loads(LCL). Do lado da terra, os International Freight Forwarders (IFFs), também chamados no Brasil de agentes internacionais de carga (VIEIRA et al., 2007; VIEIRA; PASA; ARENHART, 2008), apresentam uma atuação mais ampla, uma vez que têm como especialidade prover uma variedade de funções que facilitam a movimentação de embarques internacionais (MURPHY; DALEY, 1997). Tais funções englobam tanto cargas FCL como LCL e incluem também serviços aduaneiros e de transporte terrestre, podendo chegar, em alguns casos, a projetos logísticos especiais que cobrem grande partedas necessidades dos clientes. Tecnologias de informação aplicadas à logística A informação sempre foi um elemento importante para as operações logísticas, sem o qual nenhum aspecto da cadeia de suprimentos conseguiria proporcionar um alto nível de desempenho. Dias et al. (2003) enumeram os seguintes benefícios decorrentes do uso da TI na SCM: compartilhamento de informações instantâneas; compartilhamento de programas que aumentam a eficiência operacional; acompanhamento em tempo real, pelo consumidor, da carga; e desenvolvimento de canais de venda globais, redução dos estoquese maior flexibilidade. Jagersma (2011) amplia dizendo que impacta a capacidade de inovação e criatividade (através da utilização de informação para o pensamento cruzado para desenvolver novas propostas de clientes e apoiar novas formas de atividade comercial). Assim, os avanços da TI aplicado ao transporte de carga se confundem com o próprio desenvolvimento e evolução do transporte de carga (CRAINIC; 20 GENDREAU; POTVIN, 2009). Principalmente no planejamento e na otimização de custos através da redução de papéis e agilidade no fluxo das informações (MARCHET; PEREGO; PEROTTI,2009). Segundo Laudon e Laudon (2007), as empresas usam sistemas de gerenciamento da cadeia de suprimentos (SCM) para trocar informações com seus fornecedores sobre disponibilidade de materiais e componentes, datas de entregas para remessas de suprimentos e requisitos de produção. Também usam esses sistemas para trocar informações com distribuidores e expedidores a respeito de níveis de estoque, andamento dos pedidos e datas de entrega para expedição de produtos acabados. Dentre as TIs mais difundidas, se encontram o Electronic Data Interchange (EDI), o Warehouse Management System(WMS), o Vendor Managed Inventor(VMI), Radio-Frequency IDentification (RFID), o Global Positioning System, ou sistema de posicionamento global (GPS), o Transportation Management System(TMS), o Enterprise Resource Planning(ERP). Para Turban et al. (2004), o EDI pode ser definido como o movimento eletrônico de documentos padrão de negócio entre, ou dentro, de empresas. O EDI usa um formato de dados estruturado de recolha automática que permite que os dados sejam transformados sem serem reintroduzidos. O principal uso do EDI é transferir transações de negócio repetitivas tais como: encomendas, faturas, aprovações de crédito e notificações de envio (TURBAN et al., 2004). De acordo com Banzato (1998), um WMS é um sistema de gestão de armazéns, que aperfeiçoa todas as atividades operacionais (fluxo de materiais) e administrativas (fluxo de informações) dentro do processo de armazenagem, incluindo recebimento, inspeção, endereçamento, estocagem, separação, embalagem, carregamento, expedição, emissão de documentos, inventário, entre outras, que integradas atendem às necessidades logísticas, maximizando os recursos e minimizando desperdícios de tempo e de pessoas. VMI (IGF) é um programa desenvolvido por uma parceria entre fabricante e fornecedor direcionado para a gestão de estoques e controle da informação de ordens de compra/venda, em que se assume como uma mais valia em relação à troca de informação através do Electronic Data Interchange(EDI). O IGF surge como uma forma de lidar com a incerteza da procura, na medida em que 21 coordena os diferentes elosda cadeia de abastecimento no difícil processo de prever a procura (RAGHUNATHAN, 2001). A identificação por radiofrequência ou RFID é um método de identificação automática através de sinais de rádio, recuperando e armazenando dados remotamente através de dispositivos denominados etiquetas RFID. Assim como o código de barras(e diferentes etiquetas/Tags), é uma forma de identificação eletrônica.O Sistema de Gerenciamento de Transporte ou ainda Sistema de Gestão de Transporte e Logística (TMS), é um software para melhoria da qualidade e produtividade de todo o processo de distribuição. Este sistema permite controlar toda a operação e gestão de transportes de forma integrada. O sistema é desenvolvido em módulos que podem ser adquiridos pelo cliente, consoante as suas necessidades (GASNIER; BANZATO, 2001). O Enterprise Resource Planning (ERP) ou planejamento de recurso corporativo é um sistema de informação que integra todos os dados e processos de uma organização em um único sistema. A integração pode ser vista sob a perspectiva funcional (sistemas de finanças, contabilidade, recursos humanos, fabricação, marketing, vendas, compras etc) e sob a perspectiva sistêmica (sistema de processamento de transações, sistemas de informações gerenciais, sistemas de apoio à decisão, etc.). O ERP é uma plataforma de software desenvolvida para integrar os diversos departamentos de uma empresa, possibilitando a automação e armazenamento de todas as informações do negócio (TURBAN, 2010). Tecnologias de informação utilizadas pelos freight forwarders A importância da TI tem sido estudada por diversos autores. Davenport e Short, (1990) apontam a importância na melhoria e redesenho do processo logístico como um todo, Já Jagersma (2011) foca na capacidade de gerenciamento logístico impactando a competitividade, e Perego, Perotti e Mangiaracina, (2011) enfocam no transporte de cargas.Uma referencia importante sobre o assunto trata-se de Marchet, Perego e Perotti (2009), pois consultando o Google Academics observa-se que o artigo é citado por 112 outros 22 papers e na base de dados de artigos científicos Emerald possui 6709 downloads desde 2011. Marchet, Perego e Perotti (2009) classificaram as aplicações de TI disponíveis para empresas de transporte de cargas e logística em quatro tipos: aplicações de gerenciamento de transporte ou Transportation Management (TM); aplicações de execução da cadeia de suprimentos ou Supply Chain Execution (SCE); aplicações de automação da força de campo ou Field Force Automation (FFA); e aplicações de gestão de frota e fretes ou Fleet and Freight Management (FFM). As aplicações de gerenciamento de transporte ou Transportation Management (TM) são ferramentas de apoio à decisão no planejamento, otimização e execução de transporte, com todas as funcionalidades típicas, incluindo agendamento, acompanhamento de embarque e rastreamento, pagamento e auditoria de frete, podendo estar incluso no SCE. A execução da cadeia de fornecimento (SCE) são aplicações orientadas para a execução, incluindo sistemas de gestão de armazéns (WMS), sistemas de gestão de transportes (TMS), sistemas de gestão de comércio global (GTM) e outras aplicações de execução, tais como sistemas de apoio à decisão em tempo real (roteamento dinâmico, sistemas de fornecimento dinâmico e sistemas de visibilidade da cadeia de suprimentos dentro da empresa) (GARTNER, 2017). O SCE é uma evolução do SCM e da logística, pois amplia os conceitos que geram valor aos produtores, aos intermediários e aos clientes. O processo de SCM inicia-se no desenvolvimento do produto, inclui o planejamento de marketing, a fabricação, as operações financeiras, as compras e o desenvolvimento de fornecedores (FLEURY, 1999). As aplicações de automação da força de campo ou por sua vez, são soluções possibilitadas pela tecnologia móvel e de apoio à integração entre a força de trabalho remota e processos de negócios corporativos. A Field Force Automation(FFA) é composta por funcionários que trabalham fora de sua base de operações durante a execução de seus processos de trabalho (RODINA; ZEIMPEKIS; FOUSKAS, 2003). 23 Devido ao isolamento físico dos funcionários da FFA, apresentam-se dificuldades específicas como: coordenação, atribuição de empregos e rastreamento da evolução do trabalho, entre outros (GRUHN; HULDER; IJIOUI, 2003) Fleet Freight Management(FFM) são ferramentas de relatório que incluem informações de viagem do veículo (tempos de viagem, tempos de serviço, ponto de entrega, tempos de descolagem) e outros parâmetros,tais como temperatura de carga (útil para produtos congelados e frescos) ou segurança de porta (útil para produtos de alto valor) apoiado por tecnologias RFID. Em suma, a literatura não permite uma aproximação ideal ao tema em estudo (tecnologias de informação aplicadas aos agentes internacionais de carga atuantes no Brasil), mas provê uma estrutura geral que pode ser considerada como ponto de partida para sua análise. Nesse ponto, devem-se considerar as especificidades do setor (logística internacional) e dos próprios prestadores de serviço (IFFs), que possuem necessidades e níveis de adoção de tecnologias de informação distintos em função dos setores a que servem e dos contextos em que estão inseridos. Outra classificação de tecnologias de informação utilizadas na logística internacional é a de Vieira e Santos (2012). Considerando o seu propósito, os autores classificaram os sistemas de informação utilizados pelos IFFs em quatro tipos: Transacional; De controle gerencial; De apoio à tomada de decisão; e De planejamento estratégico. O sistema transacional é a base para as operações logísticas e a fonte para atividades de planejamento e coordenação. Já o sistema de controle gerencial permite que se utilizem as informações disponíveis no sistema transacional para o controle e gerenciamento das atividades logísticas. O sistema de apoio à decisão, por sua vez, caracteriza-se pelo uso de softwares de apoio as atividades operacionais, táticas e estratégicas. E por fim, o sistema de planejamento estratégico das informações logísticas serve como base para o desenvolvimento de estratégias logísticas.Ao analisar diferentes dimensões da atuação dos IFFs (contratação de frete internacional e nacional, coordenação, consolidação e de consolidação de 24 cargas, armazenagem e distribuição de mercadoria, assessoria nas questões aduaneiras e fiscais, contratação de seguro, coleta e serviços logísticos) no Estado do Rio Grande do Sul, os autores identificaram os padrões mais recorrentes quanto ao segundo tipo, de controle gerencial. Especificamente no que refere aos sistemas de informação adotados pelos IFFs, confrontando ambas as abordagens (MARCHET; PEREGO; PEROTTI, 2009; VIEIRA; SANTOS, 2012) e considerando o propósito das aplicações de TI, observa-se que, enquanto Marchet, Perego e Perotti (2009) abordam a questão sob um ponto de vista mais operacional, já Vieira e Santos (2012) a analisam sob um ponto de vista mais estratégico. Assim, as abordagens se complementam e se assemelham nas classificações. Warehouses Management System (WMS) Esse sistema é também conhecido como WMS, é uma tecnologia utilizada de forma gradual em armazéns integrando e processando as informações de acordo com a localização do material, segundo Arozo (2003): “os sistemas de WMS são responsáveis pelo gerenciamento da operação do dia-a-dia de um armazém. Apesar de possuírem alguns algoritmos, sua utilização está restrita a decisões totalmente operacionais, tais como: definição de rotas de coleta, definição de endereçamento dos produtos, entre outras”. De acordo com Banzato (1998), um WMS “é um sistema de gestão de armazéns, que aperfeiçoa todas as atividades operacionais (fluxo de materiais) e administrativas(fluxo de informações) dentro do processo de armazenagem, incluindo recebimento, inspeção, endereçamento, estocagem, separação, embalagem, carregamento, expedição, emissão de documentos, inventário, entre outras, que integradas atendem às necessidades logísticas, maximizando os recursos e minimizando desperdícios de tempo e de pessoas.” toda essa informação do estoque tem como ferramenta principal o coletor de dados, que é um equipamento com capacidade de transmitir e receber rápidas informações de armazenagem quando conectados diretamente ao sistema através de uma rede sem fio”. 25 Enterprise Resource Planning (Sistemas Integrados de Gestão) “No início da década de 90, os sistemas integrados de gestão ou ERPs passaram a ser largamente utilizados pelas empresas” (JULIANA VEIGA & EDMUNDO ESCRIVAO FILHO, 2002) Os sistemas empresariais (ERP) são sistemas de grande complexibilidade, integrando de forma eficaz todos os sistemas operacionais de uma empresa. Por ser É um sistema que auxilia toda parte gerencial da empresa, sua adoção não é simples, exigindo da empresa pré-requisitos na sua implementação. Podemos definir ainda que o ERP seja composto basicamente na integração de todas as atividades atuantes em uma empresa, podendo ser elas: produção, recursos humanos, finanças, transporte e etc. Tendo como papel fundamental tornando o fluxo das informações algo visível e palpável, possibilitando assim uma tomada de decisão mais precisa, esse sistema tem como característica a permissão de análise de custo-benefício de suas aquisições, podemos observar algumas vantagens na sua aquisição por uma organização sendo estas : São desenvolvidos através de modelos padrões de processos. Integram sistemas de várias áreas das empresas. Utiliza um banco de dados centralizado. Possuem grande abrangência funcional. É necessário para a empresa, identificar suas reais necessidades antes mesmo de pensar em adotar o sistema integrado para que assim ela possa ter sucesso na implantação do sistema. “como o projeto é de caráter amplo, a maioria das empresas perdem de vista as motivações originais e naufragam diante das dificuldades encontradas” ( Dempsey, 1999). Empresas Fornecedoras Algumas das principais empresas fornecedores desse tipo de software no mundo já estão no Brasil. A SAP3, além de ocupar a liderança mundial neste mercado, como se pode observar no gráfico de acordo com GELOG-UFSC 2006 (GRUPO DE ESTUDOS LOGÍSTICOS. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SA NTA CATARINA), também ocupa essa posição no Brasil, com 38% das vendas de https://monografias.brasilescola.uol.com.br/computacao/tecnologia-informacao-como-ferramenta-para-logistica.htm#sdfootnote3sym 26 licença de software; por outro lado, a Datasul possui o maior número de clientes, com 23% do mercado. Fonte - gelog-ufsc Alguns exemplos de sucesso da implantação de sistemas ERP4: • Autodesk - Passou a embarcar 98% de seus pedidos dentro de 24 horas após a implantação de um ERP; • A divisão Storage Systems, da IBM - Passou a poder refazer sua lista de preços em cinco minutos, contra os anteriores cinco dias; o tempo de embarque de uma peça de reposição caiu de 22 para 3 dias; • Votorantim - O giro do estoque melhorou de 30 a 40% e o número de funcionários administrativos pôde ser reduzido em 30%, resultando em ganhos de US$ 6 milhões anuais; • Indústria média norte-americana de autopeças - Reduziu o tempo entre o pedido e a entrega de seis para duas semanas. Outra diferença notável: a troca de documentos entre departamentos que demorava horas ou mesmo dias caiu para minutos e até segundos. Sistemas de gestão empresarial Cada vez mais empresas brasileiras de médio e grande porte e de vários setores da economia vêm implementando sistemas de gestão empresarial – ERP. Este tipo de sistema visa resolver problemas de integração das informações nas empresas, visto que antes elas operavam com muitos sistemas, caracterizando em alguns casos “uma verdadeira colcha de retalhos”, o que inviabilizava uma gestão integrada. Além disso, a implementação de um sistema https://monografias.brasilescola.uol.com.br/computacao/tecnologia-informacao-como-ferramenta-para-logistica.htm#sdfootnote4sym 27 ERP permite que as empresas façam uma revisão em seus processos, eliminando atividades que não agregam valor. Os custos com aquisição e implementação destes pacotes variam, em geral, entre R$ 400 mil e R$ 20 milhões. Estes valores dependem principalmente do tamanho da empresa (número de usuários e instalações) e de sua operação (módulos escolhidos do sistema). Em geral, estima-se que para cada R$1 gasto com a aquisição da licensa são gastos R$2 com consultoria e entre R$0.5 e R$1.5 com equipamentos. Algumas das principais empresas fornecedoras deste tipo de software no mundo já estão no Brasil. A SAP além de ocupar a liderança mundial neste mercado como podemos observar na figura 2, também ocupa esta posição no Brasil com 38% das vendas de licença de software, por outro lado a Datasul, possui o maior número de clientes com 23% do mercado. Embora para alguns o crescimento de sistemas ERP foi estimulado pelo bug do milênio, uma recente pesquisa da AMR1 (empresa americana de pesquisa na área de aplicativos de gestão empresarial) estimou que este mercado vai passar de um faturamento global de US$14.8 bilhões obtido em 1998 para US$ 42 bilhões em 2002. Este mercado no Brasil foi em 1998 de US$ 281 milhões e a previsão para 2002 é atingir US$ 838 milhões. Mas estes números não indicam que toda implentação de ERP nas empresas seja um grande sucesso. Existem casos, que o projeto fica comprometido devido principalmente à problemas no gerenciamento de mudanças. https://www.ilos.com.br/web/wp-content/uploads/1999/07/1999_07.2_imagem-02.jpg 28 Associando sistemas ERP à funcionalidade de sistemas de informações logísticas (figura 1), podemos verificar claramente que o principal objetivo de um sistema ERP, sob o ponto de vista logístico, é atuar como um sistema transacional, solucionando problemas com a ausência de integração entre atividades logísticas. Porém, nem todas as implementações de ERP consideram as atividades logísticas de maneira integrada, isto resulta da falta de foco na logística, o que após o processo de implementação pode trazer uma série de problemas para a gestão da logística. Como exemplo podemos ter a seguinte situação: o responsável pelo transporte não possui informação sobre o status do pedido, que contém dados sobre a alocação de estoque (disponibilidade) e sobre a data limite de expedição. Com isso, torna-se impraticável o processo de consolidação de cargas. Os principais sistemas ERP disponibilizam uma vasta gama de relatórios e indicadores de desempenho pré-configurados para mensuração, análise e controle. Entretanto, nem sempre as necessidades das empresas são atendidas. Com isso, surge a necessidade de especificar estruturas de relatórios adequadas a operação da empresa. A presença de um Data Warehouse favoreçe bastante este processo. Embora um sistema ERP possua atributos que contribua para melhorar a gestão na empresa, ele não possui ferramentas de apoio à decisão. Vários fornecedores deste tipo de sistema investiram em parcerias e aquisições para disponibilizar ferramentas de apoio à decisão que auxiliem na melhoria da eficiência das operações logísticas na empresa e na cadeia de suprimentos, como forma de preencher esta lacuna. Softwares de apoio à decisão Podemos verificar na figura 3, que a presença do sistema ERP está fortemente relacionada com aspectos transacionais e de execução de atividades operacionais, servindo como base para uma série de aplicações de apoio à decisão. 29 Nem todas as áreas abordadas na figura 3 são especificamente logísticas. As ferramentas logísticas mais comuns encontradasno mercado são para as seguintes áreas: programação e roteamento de veículos, previsão da demanda, gerenciamento do armazém e planejamento de estoques. Vale destacar que os sistemas ERP possuem módulos de gerenciamento de armazéns, cujo principal objetivo é gerenciar o fluxo de informações, através do controle de posições e lote, regra FIFO, entre outras funcionalidades. Entretanto, funções relacionadas com a existência de inteligência não são disponibilizadas. Duas ferramentas que não foram comentadas anteriormente merecem destaque, principalmente pela pouca difusão nas empresas brasileiras dos conceitos que as norteiam. O primeiro é o módulo informações sobre a demanda. Nele são armazenados dados mercadológicos sobre a concorrência, dados obtidos a partir dos PDV (ponto de venda) de seus principais clientes varejistas e ações promocionais tomadas pela empresa. O objetivo é fornecer mais informações para o processo de previsão da demanda. O segundo trata-se do módulo informações de transporte que armazena dados referentes ao transporte, como frete e tempo de trânsito, visando auxiliar na otimização da rede logística, bem como no planejamento de transporte, que determina o melhor modal para certas rotas. Uma excelente fonte para avaliar os softwares que poderão ser úteis na melhoria da operação de sua empresa é o guia Logística Software, desenvolvido pela Andersen Consulting para o Council of Logistics Management (CLM). As https://www.ilos.com.br/web/wp-content/uploads/1999/07/1999_07.2_imagem-03.jpg 30 edições são anuais e são comercializadas também em CD-ROM. Este guia apresenta informações sobre fornecedores, softwares, funções /aplicações, custo, tempo de implementação e outros dados necessários para o início de uma pesquisa para escolha de um software. Outra forma de obter informações sobre fornecedores de software é através da home page do Centro de Estudos em Logística (CEL). Softwares voltados para a integração da cadeia de suprimentos Este tipo de software agrega um conjunto de ferramentas apresentadas na figura 3, tais como: previsão da demanda, otimização da rede logística, planejamento de transporte, planejamento e sequenciamento da produção, entre outras. Na verdade, é uma evolução de sistemas de apoio à decisão. São comumente chamados de Supply Chain Management (SCM) applications, ou seja, ferramentas para o gerenciamento integrado da cadeia de suprimentos. Sua principal função é possibilitar ao usuário o controle de diversas funções logísticas simultaneamente, permitindo com isso, analisar os trade-offs existentes. Além disso, possui uma abrangência que ultrapassa os limites da empresa, ou seja, integra-se também aos outros membros da cadeia de suprimentos, tais como: indústrias, atacadistas/distribuidores e varejistas, além de prestadores de serviços logísticos. Isto torna-se possível graças a conectividade oferecida pelas tecnologias EDI (eletronic data interchange) e a Internet. Se por um lado existem fornecedores que se especializaram neste tipo de software, (os principais são: Manugistics, Caps e i2 Technologies), por outro, fornecedores de ERP também estão migrando para esta abordagem, que complementa seus poderosos sistemas transacionais. Um exemplo disso, é a ferramenta desenvolvida pela SAP chamada APO (Advanced Planner and Optimizer). Seus principais módulos são: Supply Chain Cockpit Planejamento da rede logística Planejamento e previsão da demanda Planejamento da distribuição 31 Planejamento e seqüenciamento da produção Um aspecto interessante evidenciado nos Estados Unidos é o acelerado processo de fusão e aquisição entre fornecedores de softwares que possuem produtos complementares. Eles buscam sinergia entre seus produtos, para oferecer ao mercado um produto com capacidade de tratar problemas logísticos interfuncionais ou até mesmo atuar no segmento SCM Applications. Tendências Existe uma grande perspectiva de crescimento para o mercado de ERP no Brasil, como pudemos observar anteriormente. Isto se justifica pelo vasto mercado existente. A maioria das empresas brasileiras não possuem sistemas totalmente integrados. Além disso, as organizações que implementaram um sistema ERP começam a desfrutar e quantificar os benefícios de uma gestão integrada, propagando ainda mais a idéia que este tipo de solução é altamente benéfica. Com uma maior difusão de sistemas ERP, existirá um favorecimento para alavancar as operações logísticas, baseado principalmente na aquisição de softwares de apoio à decisão, bem como de SCM Applications. Isto exigirá das organizações, profissionais da área de logística cada vez mais com maior qualificação. Surgem fortes evidências que empresas da mesma cadeia de suprimentos cada vez mais irão se integrar através de sistemas de informação, reduzindo incertezas, duplicações de esforços e, consequentemente, o custo com a operação. O grande desafio das organizações na implementação de sistemas de informação é avaliar o “valor” que estes pacotes, sejam eles transacionais ou de apoio à decisão, trará para os negócios da empresa. As empresas não podem se deixar levar por “modismos” e sim ter a convicção da escolha mais adequada as suas necessidades. 32 Considerações Finais A tecnologia pode ser considerada também como uma potente força no sentido de capacitar uma extensão nas habilidades humanas, portanto a tecnologia da informação deve ser vista como suporte aos processos de logísticas e as decisões operacionais e de negócios das organizações. Um recurso tecnológico bem empregado em um ambiente empresarial pode tornar-se um grande aliado, no que diz respeito ás vantagens competitivas. Observa-se também que outra vantagem que a tecnologia da informação fornece para a logística tem uma grande perspectiva crescimento para o mercado, isso é justificado pela tamanho do mercado existente, atualmente. Sendo que as vantagens baseadas no crescimento da TI em logística ocorrem com o atendimento da necessidade de aquisição do isso da tecnologia de informação para integração da cadeia produtiva, a fim de atender o cliente final. É atualmente a fonte de vantagem competitiva mais cobiçada no mercado, porém devem ser repensados os processos organizacionais e seu redesenho. Toda a tecnologia que hoje está á disposição da solução da logística empresarial é capaz de gerar soluções que satisfaçam qualquer necessidade de mercado. De um modo geral, o sucesso da implantação de sistema logísticos nas empresas e as vantagens advindas de sua aplicação dependem do processo de amadurecimento empresarial. Dessa forma conclui-se que a TI é peça fundamental para o crescimento das empresas que pretendem disparar na frente no mercado competitivo, podendo assim atender seus clientes com muito mais eficácia e rapidez. 33 Referências AMORIM; Gleison de Sousa. ELLER; Tarcísio. LEITE; Iranor Luciano. 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