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PROVA DIREITO PROCESSUAL CIVIL I

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ – UNIVALI 
CEJURPS – DIREITO CIVIL – OBRIGAÇÕES – 30/03/2021 
1ª AVALIAÇÃO – 3º Período “U” 
 
PROFESSOR: NATAN BEN-HUR BRAGA 
 
ALUNO(A): Elisa Reis Censi_____________________________________ 
 
RESPONDA: Não utilize corretivos1 ou qualquer modo de correção. As 
questões valem 1 (um) ponto cada uma. 
 
 
1) Assinale a alternativa INCORRETA: 
a)( ) Roubo no estacionamento da loja, desabamento do teto 
do shopping, assalto na fila do drive-thru, tiroteio 
envolvendo seguranças particulares… Fatos como esses alteram 
a rotina dos locais em que ocorrem e surpreendem o 
consumidor, mas nem sempre poderão ser enquadrados na 
categoria de caso fortuito ou de força maior. Para a Justiça, 
a caracterização do evento é muito relevante, pois a partir 
dessa definição é que se estabelecem os limites da 
responsabilização civil das empresas e as possíveis 
indenizações. 
b)( ) Objeto Imediato consiste na atividade do devedor para 
satisfazer o credor. 
c)( X ) As obrigações tratam de estudar os direitos pessoais 
(relações intersubjetivas), o direito das coisas visa 
estudar os direitos Reais. 
d)( ) Os vícios de consentimento tornam nulo o negócio 
jurídico. 
 
2) Assinale V ou F para as seguintes alternativas: 
a)(V) Mesmo que o crédito seja essencialmente um direito de 
finalidade egoística, por estar voltado para a satisfação do 
interesse do credor, a verdade é que ele, como qualquer outro 
direito, também é concedido pelo ordenamento jurídico aos 
particulares tendo em vista a realização de finalidades 
 
1 Anula a questão. 
sociais. Por isso o seu exercício também está sujeito a 
controle, do ponto de vista do interesse geral. 
b)(F) A boa-fé objetiva revela-se crença. 
c)(F) O princípio da justiça contratual revela a necessidade 
de se causar a hipossuficiência da parte mais fraca no 
negócio jurídico, a fim de causar estabilidade nas relações 
jurídicas negociais; 
d)(V) a base dinâmica ou funcional do negócio jurídico é a 
base negocial considerada pelo Código Civil, razão pela qual 
a boa-fé do contrato é a boa-fé objetiva. 
 
3) Assinale as alternativas INCORRETAS: 
a)(X)Na obrigação de dar, se houver perda da coisa, sem culpa 
do devedor, antes da tradição, fica resolvida a obrigação 
para ambas as partes: tem aplicação o princípio res perit 
domino2. 
 
b)( )As dívidas decorrentes de prática de jogo não proibido 
não obrigam o pagamento; são Obrigações Naturais. 
 
c)(X)Na obrigação de dar, se houver deterioração da coisa, 
antes da entrega, não sendo o devedor culpado, poderá o 
credor resolver a obrigação ou, alternativamente, aceitar a 
coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu. 
 
d)( )a relação paciente-médico é regulada pela 
responsabilidade civil objetiva no CDC (Lei n°8.078/90). 
 
 
4) Assinale a alternativa INCORRETA: 
 
a)(X) Na obrigação Genérica, antes da tradição, o devedor 
pode alegar a impossibilidade do objeto. 
 
b)( )A dívida condominial constitui uma obrigação propter 
rem, cuja prestação não deriva da vontade do devedor, mas de 
sua condição de titular do direito real. 
 
c)( ) Na sua modalidade de restituição, ocorre a obrigação 
de dar em todos os casos em que o detentor deve recambiar ao 
dono a coisa móvel ou imóvel, temporariamente em seu poder, 
como se dá na devolução da coisa locada pelo locatário. 
 
d)( ) É da maior simplicidade a teoria dos riscos (Código 
Civil de 2002, art. 246), na obrigação de dar coisa incerta, 
 
2 A coisa perece para o seu dono. 
já que a indeterminação é incompatível com a deterioração ou 
o perecimento: genus nunquam perit3. Daí ser vedada ao 
devedor a alegação de perda ou danificação da coisa, antes 
da entrega, ainda que por força maior ou caso fortuito, seja 
para eximir-se da prestação, seja para compelir o credor a 
receber espécimes danificados. Também descabe a escusativa 
da impossibilidade da prestação enquanto subsiste a 
possibilidade de ser encontrado um só exemplar da coisa 
devida, pois só por exceção desapareceria completamente todo 
um gênero (Gênero não perece). 
 
5) Assinale a alternativa CORRETA: 
A obrigação natural é judicialmente: 
a)(X)inexigível, mas se for paga, não comporta repetição. 
b)( ) exigível, exceto se o devedor for incapaz. 
c)( ) exigível e só comporta repetição se for paga por erro. 
d)( ) exigível e em nenhuma hipótese comporta repetição. 
e)( ) inexigível e se for paga comporta repetição, 
independentemente de comprovação de erro no pagamento. 
6)Assinale as alternativas CORRETAS: 
Por unanimidade, os desembargadores da 3ª Câmara Cível 
negaram provimento à apelação interposta por uma empresa de 
comércio eletrônico contra sentença em ação de indenização 
por danos materiais e morais, ajuizada por L.H.J. contra a 
apelante e outra empresa, condenadas a restituir ao autor o 
valor de R$ 2.225,00 por danos materiais e R$ 7.000,00 por 
danos morais. 
A empresa afirma que o serviço prestado (Obrigação de Fazer) 
não foi defeituoso e que o defeito reside em culpa exclusiva 
da vítima, que não agiu com cuidado nem atendeu as políticas 
de segurança existentes no site da empresa apelante. Sustenta 
que houve culpa exclusiva de terceiro, a quem o consumidor 
disponibilizou o valor sem observar as regras de conduta 
constantes no site e a confirmação concreta do recebimento 
do produto. 
Defende que o consumidor não comprovou qualquer elemento que 
caracterize o dever de indenizar e afirma que a sentença não 
enfrentou a questão da falta de prova do dano moral, o que 
 
3 Gênero não perece. 
levará à improcedência dos pedidos. Por fim, requer o 
provimento do recurso para que a decisão seja reformada. 
O relator do processo, Des. Marco André Nogueira Hanson, 
entendeu que a apelante não tem razão e apontou que consta 
dos autos que L.H.J. comprou um notebook por R$ 2.225,00, em 
oferta vinculada ao site da apelante, para ser entregue no 
prazo de 10 dias úteis e ficou provado que o produto não foi 
entregue, e que o valor pago não foi restituído. 
Para o desembargador, o ponto reside em saber se a ré é ou 
não responsável pelo pagamento de produto vendido por meio 
de anúncios veiculado em seu site e que deu causa aos danos 
suportados. Assim, explicou que a empresa, por ser 
responsável pela intermediação das negociações de venda e 
pagamento, faz parte da cadeia de consumo. 
Expõe que não há como valer-se do entendimento de que a 
apelante é alheia aos negócios promovidos dentro de seu 
sistema e que não é porque não participa diretamente da 
negociação, da determinação do preço nem se responsabiliza 
pela entrega do produto, que está totalmente isenta de 
qualquer responsabilidade. 
O relator esclarece ainda que não se deve cogitar a culpa 
exclusiva da vítima como causa excludente da 
responsabilidade da apelante, pois, mesmo que o depósito 
realizado pelo consumidor tenha beneficiado terceiro, a 
prova indica que as orientações para pagamento foram 
disponibilizadas na página da apelante. 
Esclareceu também que quem deu a opção pelo pagamento, 
indicando o acesso de endereço eletrônico de terceiro, foi 
a própria ré, ferindo o princípio da boa-fé, além de 
representar tentativa de se valer de sua própria torpeza, 
alegando que tal forma de pagamento é insegura e que sua 
opção representa falta de cautela. A falta de segurança 
quanto aos serviços prestados demonstra falha e, assim, 
enseja o dever de indenizar. 
O desembargador ressaltou que o dano moral é inegável, haja 
vista os transtornos causados ao autor, que criou expectativa 
legítima de recebê-lo e ficou privado do bem, além de ter 
tido prejuízo pela retirada do valor do pagamento da compra, 
que até o momento não foi entregue, nem restituído o valor 
pago. O descumprimento contratual das empresas rés ainda foi 
agravado pelo descaso na solução do problema. 
“O autor, ao aderir à oferta publicada, depositou total 
confiança nos serviços prestados, expectativa violada, 
restando o constrangimento e o abalo sofrido, decorrente daconduta abusiva das empresas. Dessa forma, considerando a 
possibilidade econômica das ofensoras, o valor de R$ 7.000,00 
por danos morais não merece reparo. Considero que não há 
qualquer circunstância que permita a modificação da sentença 
e, portanto, nego provimento ao recurso”. 
Considerando o relato acima pode-se dizer quanto ao fato: 
 
a)( ) Trata-se de uma relação jurídico negocial, fundada na 
boa-fé objetiva. 
 
b)( ) Trata-se de uma obrigação de entregar coisa certa na 
qual o Devedor foi considerado culpado, razão pela qual 
deverá pagar perdas e danos ao Credor. 
 
c)( ) Trata-se de uma obrigação de restituir valores. 
 
d)( ) Trata-se de um caso de impossibilidade subjetiva. 
 
 
7) Assinale a alternativa INCORRETA: 
a) (X) A nova concepção de contrato é uma concepção clássica 
deste instrumento jurídico, para a qual não só o momento da 
manifestação da vontade (consenso) importa, mas onde também 
e principalmente os efeitos do contrato na sociedade serão 
levados em conta e onde a condição social e econômica das 
pessoas nele envolvidas ganha em importância. 
b) ( ) O Vínculo Jurídico é elemento espiritual ou abstrato 
da obrigação, o qual une o credor e o devedor na relação 
jurídica. 
c) ( ) Por base do negócio jurídico devem-se entender todas 
as circunstâncias fáticas e jurídicas que os contratantes 
levaram em conta ao celebrar o contrato. 
d) ( ) A fonte imediata da obrigação é a Lei. 
 
8)Assinale V ou F para as seguintes alternativas: 
a)(F) O conteúdo da obrigação como um dos seus elementos 
estruturais, revela a existência de um vínculo jurídico, 
cujo comando normativo regulador deriva do Estado, que é 
quem garante a execução do patrimônio do devedor. 
b)(V) Os sujeitos em uma relação jurídica obrigacional devem 
ser sempre determinados. 
c)(F) Os serviços advocatícios constituem, em regra, uma 
obrigação de meio e sua responsabilidade civil é objetiva. 
d)(V) Uma obrigação para ser eficaz deve ter objeto lícito, 
determinado ou determinável e possível, agente capaz e forma 
não vedada em lei. 
 
9) Assinale as alternativas CORRETAS: 
 
a)(X) A relativização da força obrigatória dos contratos não 
autoriza a modificação corriqueira das cláusulas, sem a 
observância da efetiva vontade dos pactuantes, mas apenas 
permite a sua harmonização com a função social do ajuste e 
o princípio da boa-fé nos casos em que há um possível 
desequilíbrio entre as partes. 
 
b)(X) A obrigação de restituir considera sempre que a coisa 
certa já pertencia ao Credor. 
 
c)(X) O credor não é obrigado a receber prestação diversa da 
que lhe é devida, salvo exceções. 
 
d)( ) Uma impossibilidade é subjetiva quando o devedor não 
paga sua prestação por ausência de competência pessoal. 
 
 
10) Assinale as alternativas INCORRETAS e COMPLETE: 
 
a)( ) Com relação ao elemento imaterial da obrigação, 
prevalece, atualmente, na doutrina contemporânea a teoria 
dualista, que a divide em dois elementos básicos, o débito 
(schuld) e a responsabilidade (haftung), de modo que é 
possível existir responsabilidade sem débito, a exemplo do 
que ocorre nas obrigações naturais. 
 
b)(X)Tratando-se de obrigação de restituição de coisa certa 
pode o devedor retê-la até que seja indenizado pelos 
melhoramentos ou acréscimos naturais que sobrevieram 
enquanto a possuía. 
 
c)( )Diz-se que a obrigação é de meio quando o devedor 
promete empregar seus conhecimentos, meios e técnicas para 
a obtenção de determinado resultado, sem no entanto 
responsabilizar-se por ele. 
d)Complete identificando os artigos correspondentes no 
Código Civil: 
 
 
 São três as Funções da Boa-Fé no Código Civil: 
 
Temos a função interpretativa, encontrada no artigo 113 do 
CC, onde o Juiz se baseia em regras atinentes a eticidade e 
moral, levando em conta o contexto e os fins sociais que a 
norma se destina. Encontra-se também, a função de controle, 
elencada no artigo 187 do CC, onde o agir do indivíduo deve-
se pautar pela função econômica, bons costumes etc. Para 
humanizar as relações contratuais e a função integrativa, 
que podemos encontrar no artigo 422 do CC, onde cria deveres 
para as partes, além daqueles estabelecidos por ambas, na 
realização de um negócio jurídico. São os chamados “deveres 
anexos”. São regras mínimas de conduta que devem ser 
observadas nas fases, pré-contratual, contratual e pós 
contratual.

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