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Análise Sintática é a parte da gramática que estuda e classifica cada um dos elementos que integram o período de uma frase, exemplo: A manhã está ensolarada Quanto à análise sintática, temos: A manhã - Sujeito simples Está ensolarada - predicado nominal, pois o verbo proposto denota estado, logo é um verbo de ligação. Ensolarada - predicativo do sujeito, pois revela uma característica (qualidade) sobre o mesmo. Marcos e Paulo gostam de estudar todos os dias. Marcos e Paulo - sujeito composto (dois núcleos) Gostam de estudar todos os dias- predicado verbal De estudar - objeto indireto (complementa o sentido do verbo) Todos os dias - adjunto adverbial de tempo Hoje, o professor emprestou um dicionário ao Lucas. Sujeito: o professor Predicado: emprestou um dicionário ao Lucas Objeto direto: um dicionário Objeto indireto: ao Lucas Adjunto adverbial: hoje Adjunto adnominal: o, um A análise sintática faz parte de uma grande área chamada de sintaxe. Ela estuda a função que as diferentes classes gramaticais exercem quando estão dispostas dentro de uma oração. A análise sintática trata então das funções sintáticas, como o complemento nominal, o sujeito e os tipos de predicado. Agramatical Consideramos agramatical algo que não é possível de ser produzido na língua por não haver até mesmo quem compreenda, por conseguinte, quem fale ou escreva de tal forma. Diferente do que chamamos de erro, uma palavra dita ou escrita de forma errada, pode ser considerada assim simplesmente por estar em desacordo com a norma padronizada, o que eu chamo de segunda língua. Isso porque, sem estudar, ou sem orientação, você não chega a conhecê-la totalmente. Exemplo: Menino bola joga os (*) Essa frase é totalmente incompreensível. Não faz sentido pro falante da nossa língua e, por isso, não a imagino sendo produzida por ninguém. A agramaticalidade de uma sentença (uma frase) é marcada em linguística com um asterisco (*) Os menino joga bola Apesar de a frase estar errada ela é gramatical. A frase acima é totalmente compreendida por qualquer, repito e enfatizo, QUALQUER falante da língua portuguesa. Ninguém terá dúvida do que se joga, de quem joga e da quantidade dos sujeitos. Sabe por quê? O artigo no plural joga toda a ideia para o plural, mesmo com o núcleo do sujeito (meninos) sem concordar e sem o verbo fazer sua flexão correta. Quem a ouve imagina vários meninos jogando bola da mesma forma que “os meninos jogam bola”.
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