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Sofrimento fetal agudo

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CONCEITO: Estado de hipóxia, 
hipercapnia e acidose no qual fica 
submetido o feto quando ocorre 
queda do aporte de O2 durante o 
parto. 
v Hipercapnia: presença de 
doses excessivas de dióxido 
de carbono no sangue. 
v Hipóxia: ausência de oxigênio 
nos tecidos para manter as 
funções orgânicas. 
 
 
 FISIOPATOLOGIA: 
• Insuficiência Útero Placentária 
– Fluxo sanguíneo que chega aos 
espaços intervilosos depende: 
• Pressão Arterial Média Materna 
• Resistência nos vasos útero-
placentários. 
 
Insuficiência Feto Placentária Aguda: 
• Nós, circulares, procidências e 
prolapsos do cordão , predispõem ou 
determinam a compressão dos vasos 
umbilicais quando da contração 
uterina. 
 
• Fluxo espaço interviloso é 
proporcional à diferença da PAM 
materna e Pressão miometrial(PIM) 
• Contração uterina→40mmHg na 
pressão amniótica→PIM(80-120 
mmHg)→valores que alcançam ou 
mesmo ultrapassam a PAM 
• No ápice da contração uterina 
anormal a circulação uteroplacentária 
está ↓ ou abolida 
• A circulação uterina atinge seu 
máximo durante o relaxamento 
uterino total 
 
ETIOLOGIA: 
• - Hiperatividade uterina 
• - Hipotensão materna 
• - Prematuridade 
• - Gestação de alto-risco 
• - Patologias funiculares 
• - Parto prolongado (acidose 
materna) 
 
• Hipersistolia uterina 
PIM ultrapassa em muito a PAM em 
cada contração →decréscimo 
circulatório uteroplacentário 
 
• Taquissistolia materna 
↑Freq. das contrações diminuindo 
circulação ùteroplacentária 
 
• Hipertonia uterina 
Exerce compressão persistente sobre 
os vasos sanguíneos, mantém entre 
as contrações e ↓gasto de sangue 
pela placenta 
 
• Hipotensão materna 
↓força que impulsiona o sangue 
através dos vasos útero placentários, 
permite maior compressão dos vasos 
e da aorta pelo miométrio, ↓afluxo de 
sangue pela placenta 
 
Insuficiência fetoplacentária aguda: 
 
Ø Motivam a compressão dos 
vasos umbilicais, quando da 
compressão uterina 
constituindo obstáculo ao 
trânsito sanguíneo 
uteroplacentário 
Ø Compressão umbilical ↑30 
segundos repercute na 
homeostase fetal 
Ø Circulares, prolapsos, 
procidências e nós 
 
Mecanismos defensivos fetais – 
Alterações cardiovasculares 
• ↓circulação rins, pulmões, pele para 
manter coração e cérebro(Territórios 
nobres) 
• ↑ FC fetal→ ↑quantidade de sangue 
para a placenta 
• Relaxamento esfincter anal - 
meconio 
• Respiração anaeróbica levando a 
acidose 
• Nas contrações uterinas→ 
desacelerações 
 
• PROPEDÊUTICA DO SOFRIMENTO 
FETAL AGUDO 
• MÉTODOS CLÍNICOS: Ausculta de 
Batimentos Cardíacos Fetais e 
Presença de Mecônio 
• MÉTODOS BIOFÍSICOS: 
Cardiotocografia Anteparto 
• MÉTODOS BIOQUÍMICOS: 
Gasimetria Capilar Fetal 
 
Deve ser realizada antes, durante e 
após a contração: 
• AUSCULTA DE BCF 
• PRIMEIRO PERÍODO DO PARTO 
• Baixo-Risco: a cada 30 min 
• Alto-Risco: a cada 15 min 
• SEGUNDO PERÍODO DO PARTO 
• Baixo-Risco: a cada 15 min 
• Alto-Risco: a cada 5 min 
 
SINAIS DE SOFRIMENTO FETAL À 
AUSCULTA 
• Bradicardia < 110 bpm por 3 ou 
mais contrações consecutivas 
• Taquicardia > 160 bpm 
 
MECÔNIO: 
• Sua presença isolada não significa 
Sofrimento Fetal Agudo. 
• 15% das gestações a termo 
apresentam mecônio refletindo 
maturidade fetal. No entanto, a 
hipóxia fetal parece ser mais 
freqüente na sua presença, tornando 
o estudo do líquido amniótico 
importante na avaliação do bem estar 
fetal. 
- Primeira fezes do bebê; 
 
Recomenda-se: 
• - Na presença de Líquido Amniótico 
Claro: prosseguir normalmente. 
• - Na presença de Líquido Amniótico 
Tinto de Mecônio: maior vigilância 
dos batimentos cardíacos fetais. 
• - Na presença de Mecônio Espesso: 
Cardiotocografia contínua ou cesárea 
se o colo desfavorável ou se o 
quadro for detectado no início do 
trabalho de parto. 
 
CARDIOTOCOGRAFIA INTRA-PARTO 
 
• INDICAÇÕES 
• - Gestação de Alto-Risco; 
• - Indução do Parto; 
• - Na presença de líquido amniótico 
meconial; 
• - Na presença de anormalidades na 
ausculta cardíaca fetal. 
 
• PARÂMETROS DE ESTUDO 
• - Alterações Básicas: Taquicardia – 
Bradicardia – Variabilidade (linha de 
base 110 a 160 bpm) 
• - Alterações Periódicas: 
Desacelerações Precoces (DIP I) – 
Desacelerações Tardias (DIP II) – 
Desacelerações Variáveis 
(Umbilicais) – Acelerações 
 
 
 
MICROANÁLISE DO SANGUE FETAL 
• - Refere-se ao pH fetal dosado a 
partir de microgota de sangue obtida 
da apresentação fetal. 
• - Considera-se normal o pH > 7,2 
durante a fase de dilatação e > 7,15 
durante o período expulsivo. 
• - Trata-se do elemento mais 
fidedigno para exprimir as condições 
de oxigenação fetal. 
 
CONDUTA 
Achados Clínicos: 
• Desacelerações Variáveis leves e 
transitórias • Desacelerações 
Precoces 
• Líquido Amniótico tinto de mecônio 
Provável Diagnóstico :Sofrimento 
Fetal Possível 
Conduta: DLE – CTG 
 
Mecônio Espesso - Desacelerações 
Tardias persistentes 
• Desacelerações variáveis 
persistentes HD – Sofrimento Fetal 
Possível Conduta: 
• Cardiotocografia intraparto 
• Tratamento do Sofrimento Fetal 
intrauterino 
• Cesárea: se colo desfavorável ou 
início do trabalho de parto 
 
Desacelerações variáveis ou graves 
por mais de 30 minutos 
• Desacelerações tardias ou variáveis 
persistentes 
• Tratamento do Sofrimento Fetal 
Agudo sem resposta 
HD: Sofrimento Fetal Agudo 
Conduta: Resolução imediata do 
parto. 
 
Tratamento Clínico: 
• - Hidratação: correção da 
hipotensão 
materna, associado ao DLE. 
• - Suspender ocitocina nos casos de 
hiperatividade uterina. 
• - Oxigenação materna 5 a 7 l/min. 
 
PROFILAXIA DO SOFRIMENTO FETAL 
AGUDO 
• - Não usar ocitócico no parto que 
progride normalmente. 
• - Manter a paciente em DLE. 
• - Monitorar os partos de gestações 
de risco. 
• - Prevenir a hipotensão materna. 
• - Acompanhamento rigoroso de 
todo trabalho de parto – 
PARTOGRAMA. 
• - Evitar amniotomia precoce de 
rotina.

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