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Direito Constitucional nas 5 Fontes Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 1 Aula 16 Direito Constitucional Fiscalização Contábil e Poder Executivo Professor: Vítor Cruz e Rodrigo Duarte Direito Constitucional nas 5 Fontes Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 2 Pessoal, o assunto da aula de hoje merece uma atenção especial, pois é um tema pouco estudado pelos concurseiros em geral. Ele passa ali despercebido, escondidinho entre a parte principal do Legislativo e o Poder Executivo. Vamos estudar hoje a Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária, os famosos "controles externo e interno das contas públicas". FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA: Este tema está no art. 70 ao 75 da Constituição e em algumas jurisprudências e doutrina. A esmagadora maioria das questões trata da literalidade do art. 71. É imprescindível a leitura atenta, principalmente, do art. 70 e 71 da Constituição. Ok? É essencial! Noções iniciais sobre o tema: CF, art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder; CF, Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União(...). Deve-se ter atenção a estas disposições, elas são muito cobradas, assim, a fiscalização ocorre quanto à: Legalidade; Legitimidade; Economicidade; Aplicação das subvenções e renúncia de receitas. Sobre as subvenções e renúncias de receita, podemos entender, grosso modo, como aqueles incentivos oferecidos pelo governo, injetando recursos ou deixando de tributar alguma entidade ou setor da economia. Pelo o até aqui exposto, podemos afirmar que o CN por meio do TCU tem poderes para analisar todos os atos vincluados do Administração Pública, ou seja, os Aula 16 Direito Constitucional nas 5 Fontes Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 3 deveres que os agentes estão obrigados a cumprir, no entanto, não caberá a análise de atos discricionários, ou seja, atos que dependem da mera avaliação de conveniência e oportunidade do administrador público para serem realizados. Art. 70, Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. Ou seja, qualquer um que estiver “se envolvendo” com algum recurso público estará sujeito à prestação de contas. Art. 70, Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. 1. (FGV/ Agente de Fiscalização- TCM-SP/ 2015) A respeito da atuação dos Tribunais de Contas na fiscalização contábil, financeira e orçamentária, considere V para a(s) afirmativa(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s). ( ) A fiscalização das empresas públicas e das sociedades de economia mista está limitada aos bens ou valores públicos por elas administrados. ( ) O Tribunal de Contas possui competência para julgar as contas de gestão do Chefe do Poder Executivo de qualquer ente federativo. ( ) Na medida em que o Tribunal de Contas está inserido na estrutura do Poder Legislativo, suas decisões condenatórias estão suscetíveis à revisão dessa estrutura de poder nas hipóteses previstas em lei. A sequência correta é: ( ) V - F - F; ( ) F - V - V; ( ) F - F - F; ( ) V - V - V; ( ) V - F - V. Direito Constitucional nas 5 Fontes Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 4 Comentários: Item I. Observe que o Art. 70, Parágrafo único diz que “Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária”, daí que errado o item. Item II. Errado, nos termos do art. 70, I, cabe ao TCU “apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento”; Item III. Errado, pois o "O Tribunal de Contas, apesar de AUTÔNOMO, não tendo QUALQUER VÍNCULO de subordinação ao Legislativo, é auxiliar deste Poder." Gabarito: Letra C. 1- O controle das contas públicas pode se dar por duas formas: Controle Externo→ Quando um Poder fiscaliza as contas do outro Poder. Controle Interno→ Quando o próprio poder instituiu meios de controles de suas contas. 2- O controle externo é exercido pelo Poder Legislativo (Congresso Nacional), ou seja, o Congresso Nacional é que fiscaliza as contas dos demais Poderes. 3- O Tribunal de Contas da União (TCU) é o órgão que auxilia o Congresso Nacional no controle externo. 4- Embora o TCU tenha o nome de "tribunal" ele não pertence ao Judiciário, está vinculado ao Legislativo. Assim, o TCU é um órgão "técnico" e não "jurisdicional" - suas decisões, por conseguinte, são decisões administrativas e não judiciais, logo, podem ser revistas pelo Poder Judiciário, devido ao princípio da inafastabilidade do Judiciário. 5- O controle interno deve ser feito por todos os Poderes dentro de sua própria estrutura interna. 6- Todos que, de alguma forma, forem responsáveis ou receberem verbas públicas estarão sujeitos ao controle externo do Congresso Nacional. Veja algumas questões que outras bancas já fizeram: Direito Constitucional nas 5 Fontes Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 5 (FGV/Fiscal - SEFAZ-MS/2006) Qual é o órgão de controle externo integrante do Poder Legislativo Federal? a) Conselho Nacional de Justiça. b) Advocacia-Geral da União. c) Conselho de Contribuintes. d) Tribunal de Contas da União. e) Secretaria de Controle Federal. Gabarito: Letra D. (FUNRIO/FURNAS/2009 - Adaptada) O Tribunal de Contas da União integra o poder legislativo, competindo-lhe exercer a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas. (Correto). Agora veja o CESPE: (CESPE/Juiz Substituto - TJ TO/2007 - Adaptada) Os tribunais de contas são órgãos integrantes da estrutura do Poder Legislativo, com competência para auxiliá-lo no controle externo. Comentários: O CESPE deu o gabarito como "errado", colocando os TC´s fora da estrutura do Poder Legislativo. Gabarito: Errado. Competências do TCU: Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxíliodo Tribunal de Contas da União, ao qual compete: Parecer sobre as contas do Presidente: I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento; Veja que o TCU apenas aprecia as contas, e emite um parecer em 60 dias. Não cabe ao TCU julgaras contas do Presidente, esse julgamento será feito pelo Congresso Nacional. Direito Constitucional nas 5 Fontes Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 6 CF, art. 84, XXIV → Dentro de 60 dias após a abertura da sessão legislativa, o Presidente deve prestar as suas contas ao Congresso Nacional, para que o TCU emita este parecer prévio (também em 60 dias). Caso o Presidente não faça a prestação de contas, caberá à Câmara dos Deputados promover a tomada de contas, como já visto. 2. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Compete ao Tribunal de Contas da União apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento. Comentários: Esta competência é atribuída pela Constituição Federal, em seu art. 71, I. Perceba que o TCU apenas aprecia as contas, e emite um parecer em 60 dias. Não cabe ao TCU julgar as contas do Presidente, julgamento este que será feito pelo Congresso. Gabarito: Correto. 3. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) Compete ao Tribunal de Contas da União julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo. Comentários: O TCU não tem competência para julgar as contas do Presidente, apenas "apreciá-las" e emitir um parecer prévio. A Competência para o julgamento será do Congresso Nacional, bem como a apreciação dos relatórios sobre a execução dos planos de governo (CF, art. 49, IX). Gabarito: Errado. 4. (CESPE/Técnico - TCE-TO/2008) Compete ao Tribunal de Contas da União (TCU) apreciar e julgar as contas do chefe do Poder Executivo. Comentários: O TCU não tem competência para julgar as contas do Presidente, apenas "apreciá-las" e emitir um parecer prévio. A Competência para o julgamento será do Congresso Nacional. Lembrando que da abertura da sessão legislativa o Presidente terá sessenta dias para apresentar contas ao Congresso, que passarão por um parecer prévio do TCU. Se decorrido este prazo de sessenta dias e o Presidente não apresentar suas contas, caberá à Câmara dos Deputados tomar as contas do Presidente. (CF, art. 51, II). Direito Constitucional nas 5 Fontes Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 7 Gabarito: Errado. Julgamento das contas dos demais responsáveis: II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público; Agora, o termo usado já foi "julgar", deve-se atentar a isto. 5. (ESAF/EPPGG-MPOG/2009) Nos termos da Constituição, compete ao Tribunal de Contas da União - TCU julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público Federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público. Quando o constituinte utiliza a expressão "julgar as contas", ele quer dizer que a natureza das decisões proferidas pelo TCU são jurisdicionais. Comentários: As decisões são administrativas, já que o TCU é um órgão técnico que não exerce a jurisdição no sentido estrito. Desta forma, não existe também definitividade jurisdicional em suas decisões. Gabarito: Errado. 6. (ESAF/ANA/2009) No exercício do controle externo, ao Congresso Nacional compete julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo poder público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público. Comentários: Trata-se de competência do TCU encontrada no art. 71, II da CF. Gabarito: Errado. Apreciar a legalidade da admissão de pessoal: III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, Direito Constitucional nas 5 Fontes Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 8 incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório; Apreciará a legalidade e não o mérito dos atos de admissão de pessoal e, em se tratando de cargos em comissão, estas nomeações não serão apreciadas. Apreciará também as concessões de aposentadoria, reformas e pensões, mas não apreciará as melhoras que porventura vierem a ocorrer que não alterem o fundamento legal do ato de concessão. Organizando: O TCU aprecia para fins de registro: a legalidade da admissão de pessoal na administração pública; as concessões de aposentadoria, reformas e pensões. Não aprecia: Nomeação de cargos em comissão; Melhorias posteriores que não alteram o fundamento legal da aposentadoria, reforma ou pensão. Súmula Vinculante nº 3 → Nos processos perante o TCU asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão. 7. (CESPE/TCE-AC/2009) São apreciados pelo TCU para fins de registro ou reexame a admissão de pessoal nas empresas públicas. Comentários: Segundo o art. 70, III da Constituição, compete ao TCU apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório. Direito Constitucional nas 5 Fontes Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 9 Gabarito: Correto. 8. (CESPE/TCE-AC/2009) O TCU aprecia para fins de registro ou reexame as nomeações para cargo de provimento em comissão na administração direta. Comentários: Segundo o art. 70, III da Constituição, compete ao TCU apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posterioresque não alterem o fundamento legal do ato concessório. Desta forma não existe tal apreciação quando se fala de nomeação de cargos em comissão. Gabarito: Errado. 9. (CESPE/TCE-AC/2009) O TCU aprecia para fins de registro ou reexame as melhorias posteriores em aposentadorias que tenham alterado o fundamento legal da concessão inicial. Comentários: Segundo o art. 70, III da Constituição, compete ao TCU apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório. Gabarito: Correto. 10. (CESPE/Procurador-BACEN/2009) O TCU, ao apreciar a legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, deve assegurar ao servidor o exercício do contraditório e da ampla defesa, sob pena de nulidade do procedimento. Comentários: A questão cobra o conhecimento sobre a Súmula Vinculante nº 3, que diz que: nos processos perante o TCU asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo Direito Constitucional nas 5 Fontes Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 10 que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão. Gabarito: Errado. 11. (CESPE/Técnico-TCU-2009) No exercício de suas competências constitucionais, o TCU deve observar, em todo e qualquer procedimento, o princípio constitucional do contraditório e da ampla defesa. Comentários: Segundo o disposto na Súmula Vinculante nº 3, nos processos perante o TCU asseguram-se o contraditório e a ampla defesa, mas essa garantia deve ser observada quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão. Gabarito: Errado. 12. (ESAF/Advogado-IRB/2006) Compete ao Tribunal de Contas da União apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de concessão de aposentadorias, reformas e pensões, bem como a legalidade dos atos de concessão de melhorias posteriores, mesmo que delas não decorra alteração no fundamento legal do ato concessório. Comentários: Segundo o art. 71, III, o correto seria: apreciar para fins de registro as concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório. Ou seja, ele aprecia sempre a legalidade das concessões, mas no caso de melhorias posteriores que não afetem o fundamento da concessão, está dispensada a apreciação. Gabarito: Errado. Inspeções e auditorias: IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II; Veja que as inspeções e auditorias podem ser realizadas de ofício (iniciativa própria) ou mediante provocação, que pode ser de alguma das Casas Legislativas ou de comissão. Direito Constitucional nas 5 Fontes Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 11 13. (CESPE/Técnico-TCU/2009) Apesar de ser órgão que auxilia o Poder Legislativo no controle externo, o TCU pode realizar, por iniciativa própria, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. Comentários: Pois a Constituição estabelece em seu art. 71, IV que compete ao TCU realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II (entidades da adm. direta e indireta que recebam verbas públicas). Gabarito: Correto. 14. (ESAF/CGU/2006) O Tribunal de Contas da União só pode realizar inspeções de natureza operacional nas unidades do Poder Executivo, quando solicitado pela Câmara dos Deputados, pelo Senado Federal ou por Comissão Permanente ou Temporária do Congresso Nacional ou de qualquer de suas Casas. Comentários: Poderá ser por iniciativa própria (CF, art. 71, IV). Gabarito: Errado. 15. (ESAF/CGU/2008) O Tribunal de Contas da União não possui competência para realizar, por iniciativa própria, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. Comentários: Ele pode realizar tais inspeções por iniciativa própria de acordo com o art. 71, IV da Constituição. Gabarito: Errado. Fiscalizar empresas supranacionais que tenham participação da União: V - fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo; Esse dispositivo é alvo de cobranças muito maldosas, pois existem alguns detalhes que passam despercebidos para maioria dos “simples leitores” do texto Direito Constitucional nas 5 Fontes Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 12 constitucional. Os detalhes são os seguintes – nas empresas supranacionais (que exercem sua atividade em diversos países), a fiscalização do TCU só abrange as contas “nacionais”, não incidindo sobre as contas internacionais; há de se destacar ainda, que esta fiscalização só ocorre nas empresas que tenham participação da União no capital social, mas esta participação poderá ser direta ou indireta (por exemplo, quando a participação é feita por uma empresa pública federal e não pela União diretamente). 16. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Compete ao Tribunal de Contas da União tomar as contas nacionais e internacionais das empresas supranacionais de cujo capital acionário a União não participe, de forma direta ou indireta, desde que aforadas há mais de doze meses. Comentários: Tudo errado. Pelo art. 71, V da Constituição, a fiscalização ocorre sobre as contas nacionais. As contas internacionais das empresas supranacionais não são fiscalizadas. Além de necessitar da participação acionária da União, ainda que indireta. Gabarito: Errado. Fiscalização de repasses da União aos demais entes: VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município; Jurisprudência: Segundo o Supremo, não se inclui nesse conceito de “repasse” para fins deste dispositivo, a participação ou compensação aos Estados, Distrito Federal e Municípios no resultado da exploração de petróleo, xisto betuminoso e gás natural, pois segundo o tribunal, esses recursos são receitas originárias de tais entes federativos, constitucionalmente garantidas (CF, art. 20, § 1º), e não uma receita originária da União “repassada” a eles. 17.(CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) Não compete ao TCU fiscalizar a correta aplicação das receitas que os estados e municípios recebem pela participação ou compensação no resultado da exploração de petróleo, xisto betuminoso e gás natural. Comentários: Direito Constitucional nas 5 Fontes Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 13 Nas palavras do Supremo, "embora os recursos naturais da plataforma continental e os recursos minerais sejam bens da União (CF, art. 20, V e IX), a participação ou compensação aos Estados, Distrito Federal e Municípios no resultado da exploração de petróleo, xisto betuminoso e gás natural são receitas originárias destes últimos entes federativos (CF, art. 20, § 1º). É inaplicável, ao caso, o disposto no art. 71, VI, da Carta Magna que se refere, especificamente, ao repasse efetuado pela União – mediante convênio, acordo ou ajuste – de recursos originariamente federais". Gabarito: Correto. Informações solicitadas pelo Poder Legislativo: VII - prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas; Aplicação de sanções e multas: VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário; (§3º) As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo. Ter eficácia de título executivo quer dizer que o Poder Judiciário poderá usar a decisão do TCU para, diretamente, proceder a uma execução contra o devedor, sem que antes precise passar por um “processo de conhecimento” perante o Poder Judiciário. Ou seja, já se presume que a decisão do TCU é líquida e certa. Apesar de tal título ser emitido por um Tribunal, trata-se de um título executivo extrajudicial. Direito Constitucional nas 5 Fontes Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 14 18. (ESAF/CGU/2008) O Tribunal de Contas da União possui competência para aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário. Comentários: É o que está disposto no art. 71, VIII, da Constituição Federal. Gabarito: Correto. 19. (ESAF/CGU/2006) As decisões do Tribunal de Contas da União das quais resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo judicial, quando forem proferidas em sede de processo de tomada de contas especial. Comentários: Trata-se de título executivo extrajudicial e não judicial, pois o TCU é órgão técnico, suas decisões são administrativas e não jurisdicionais. Gabarito: Errado. Assinar prazo para sanar ilegalidades: IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade; Sustar atos (não contratos): X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal; X 20. (FCC/AJAJ TRT 23ª/2011) A empresa JJPTO Ltda. firmou contrato administrativo com a União, após participar de processo de licitação fraudulento Sustação de atos Sustação de contratos O TCU pode sustar diretamente a execução dos atos impugnados, se não atendido, e deverá comunicar esta decisão à Câmara ou ao Senado. (§ 1º) Somente o Congresso pode sustar diretamente a execução dos contratos impugnados, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis. Direito Constitucional nas 5 Fontes Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 15 do qual saiu vencedora, para o fornecimento de cartuchos de tintas para as impressoras das repartições públicas. Segundo a Constituição Federal, no caso desse contrato, o ato de sustação será adotado a) diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis. b) pelo Tribunal de Contas da União, mediante controle interno, que solicitará, de imediato, ao Congresso Nacional as medidas cabíveis. c) pelo Tribunal de Contas da União, mediante controle externo, que, após prestar informações ao Poder Executivo, solicitará ao Congresso Nacional as medidas cabíveis. d) diretamente pelo Tribunal de Contas da União, que, após prestar informações ao Poder Executivo, solicitará ao Poder Judiciário as medidas cabíveis. e) diretamente pelo Tribunal de Contas da União, que, após prestar informações ao Poder Legislativo, solicitará ao Poder Judiciário as medidas cabíveis. Comentários: Questão bem simples se lembrássemos daquela regrinha muito cobrada em concursos, decorrente da combinação do art. 71, X com o art. 71 §1º: X Gabarito: Letra A. 21. (CESPE/Técnico-TCU/2009) A função corretiva exercida pelo controle externo manifesta-se por meio de atos tais como a sustação imediata de contratos considerados irregulares, que deve ser comunicada ao Congresso Nacional, para que este determine as medidas cabíveis. Comentários: A sustação de atos é feita diretamente pelo TCU, a de contratos é feita pelo Congresso Nacional. Quando o TCU susta atos, deve comunicar a decisão à Sustação de atos Sustação de contratos O TCU pode sustar diretamente a execução dos atos impugnados, se não atendido, e deverá comunicar esta decisão à Câmara ou ao Senado. (§ 1º) Somente o Congresso pode sustar diretamente a execução dos contratos impugnados, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis. Direito Constitucional nas 5 Fontes Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 16 Câmara e ao Senado. Quando o Congresso susta contratos, solicita, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis (CF, art. 71, X c/c §1º). Gabarito: Errado. 22. (CESPE/DPE-ES/2009) Compete ao TCU examinar, previamente, a validade de contratos administrativos celebrados pelo poder público. Comentários: O controle feito pelo TCU é repressivo e não preventivo. Segundo o STF, o art. 71 da Constituição não insere na competência do TCU a aptidão para examinar, previamente, a validade de contratos administrativos celebrados pelo Poder Público, e por simetria, o STF também tomou a decisão de declarar que é inconstitucional norma local que estabeleça a competência do tribunal de contas para realizar exame prévio de validade de contratos firmados com o Poder Público. Gabarito: Errado. 23. (CESPE/Auditor-TCU/2009) É inconstitucional lei estadual que estabeleça como atribuição do respectivo tribunal de contas o exame prévio de validade de contratos firmados com o poder público. Comentários: O controle do TCU é repressivo e não preventivo, assim o STF tomou a decisão de declarar que é inconstitucional norma local que estabeleça a competência do tribunal de contas para realizar exame prévio de validade de contratos firmados com o Poder Público. Gabarito: Correto. 24. (ESAF/AFC-CGU/2008) O ato de sustar a execução de contrato ilegal não é de competência doTribunal de Contas da União porque deve ser adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis. Comentários: É o que está disposto no art. 71, §1º, da Constituição Federal. Note que somente o Congresso pode sustar diretamente "contratos", cabendo ao TCU se limitar à sustação de "atos". Gabarito: Correto. Direito Constitucional nas 5 Fontes Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 17 25. (FGV/ Analista Legislativo- Câm. Mun. Caruaru/ 2015) Petrus é administrador público, chefe do executivo, tendo sido comunicado pelo Congresso Nacional que deveria sustar a execução de determinado contrato administrativo, por força da constatação de irregularidades pelo Tribunal de Contas da União. Nos termos da Constituição Federal, cabe ao Tribunal de Contas, ao exercer o controle externo, a) imputar multa, sendo a decisão título executivo extrajudicial. b) impor sanções pessoais aos administradores relapsos, equiparadas à prisão civil. c) estabelecer a quebra dos sigilos bancários e telefônicos dos administradores. d) determinar a sustação imediata de contratos, quando aferir irregularidades. e) aguardar autorização do Ministério Público para realizar auditorias. Comentários: Observe que nos termos do art. 71, VIII, compete ao TCU “aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário”; Por fim, segundo o §3º do mesmo artigo, “As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo”. Gabarito: Letra A. Representação sobre irregularidades apuradas: XI - representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados. Relatório das atividades: CF, art. 71 § 4º - O Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional, trimestral e anualmente, relatório de suas atividades. 26. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) O Tribunal de Contas da União encaminhará à Câmara dos Deputados, semestralmente, o relatório de suas atividades. Comentários: Por força da Constituição em seu art. 71,§ 4º O TCU encaminhará ao Congresso Nacional (e não à Câmara), trimestral e anualmente, relatório de suas atividades. Gabarito: Errado. 27. (ESAF/Técnico - CGU/2008) O Tribunal de Contas da União encaminhará ao Congresso Nacional, bimestral e anualmente, relatório de suas atividades. Direito Constitucional nas 5 Fontes Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 18 Comentários: Será trimestral e anualmente (CF, art. 71 §4º). Gabarito: Errado. 28. (ESAF/Analista-TRT 7ª/2003) O tribunal encaminhará ao Congresso Nacional, mensalmente, relatório de suas atividades. Comentários: Segundo o § 4º do art. 71, será encaminhado o relatório de forma trimestral e anual. Gabarito: Errado. Cálculo das quotas dos fundos de participação: CF art. 161, parágrafo único: Compete ao TCU efetuar os cálculos das quotas referentes aos fundos de participação dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, no que se refere às transferências tributárias. Essa competência não está no art. 71, mas sim, no art. 161, parágrafo único, mas achamos oportuno citá-la. No Brasil existe uma repartição das receitas tributárias (faceta do federalismo cooperativo). A União entrega “verticalmente” parte de algumas receitas tributárias aos Estados, Distrito Federal e Municípios, e os Estados entregam parte de algumas de suas receitas tributárias aos seus Municípios. Algumas dessas receitas não são entregues diretamente aos entes, de forma vertical (União Estado / Estado Município), elas se incorporam a um “fundo de participação” para depois serem “horizontalmente distribuídas”, de acordo com as quotas de cada um desses entes. Aí que entra o TCU, calculando estas quotas. 29. (CESPE/Analista - TCE-TO/2008) Compete ao TCU efetuar os cálculos das quotas referentes aos fundos de participação dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. Comentários: É o que trata o art. 161, parágrafo único da Constituição, que estabelece que o Tribunal de Contas da União efetuará o cálculo das quotas referentes aos fundos de participação dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. Gabarito: Correto. Direito Constitucional nas 5 Fontes Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 19 Muitas questões se limitam a perguntar o que é, e o que não é, competência do TCU. Desta forma, muitas vezes elencam atribuições esdruxulas que nem de perto são citadas pelo art. 71. Essas questões são rapidamente acertadas se tivermos em mente um resumo daquilo que o TCU pode fazer, que é o seguinte: Emitir parecer sobre as contas do Presidente (o julgamento mesmo será feito só no Congresso); Julgar as contas dos demais responsáveis por recursos públicos (aqui ele já faz o julgamento); Apreciar a legalidade da admissão de pessoal; Realizar inspeções e auditorias; Fiscalizar contas nacionais de empresas supranacionais que tenham participação da União; Fiscalizar de repasses da União aos demais entes; Prestar informações solicitadas pelo Poder Legislativo; Aplicar sanções e multas; Assinar prazo para sanar ilegalidades; Sustar atos (não contratos); Representar sobre irregularidades apuradas; Doutrinas e Jurisprudências sobre os Tribunais de Contas: Súmula Vinculante nº 3 → Nos processos perante o TCU asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão. STF – Súmula nº 347 → O tribunal de contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do poder público. STF – MS n. 22.801–DF – 17/12/2007 → O TCU não possui poderes para determinar a quebra do sigilo bancário de dados. O legislador conferiu esses poderes ao Poder Judiciário, ao Poder Legislativo Federal, bem como às Comissões Parlamentares de Inquérito, após prévia aprovação do pedido pelo Plenário da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do plenário de suas respectivas comissões parlamentares de inquérito. Direito Constitucional nas 5 Fontes Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 20 30. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) Foi inovação trazida pela Emenda Constitucional no 45, de 8 de dezembro de 2004 a ampla reforma das competências do Tribunal de Contas da União. Comentários: A EC 45 trouxe importantes inovações no que se refere ao Poder Judiciário. Quanto ao TCU, não houve qualquer inovação trazida por tal emenda. Gabarito: Errado. 31. (CESPE/Procurador-BACEN/2009) Pela aplicação da teoria dos poderes implícitos, o STF reconhece ao TCU a competência para conceder medidas cautelares no exercício das atribuições que lhe foram fixadas na CF. Comentários: A teoria dos poderes implícitos é aquela que diz que quando a Constituição outorga a algum órgão a competência para fazer certo ato, está também, implicitamente, concedendo os poderes através dos quais o referido órgão poderá exercer a competência outorgada. Assim, o STF, com base nesta teoria, reconhece ao TCU a competência para concedermedidas cautelares no exercício das atribuições que lhe foram fixadas na Constituição. Gabarito: Correto. 32. (CESPE/AJAA - TRT 5ª/2009) O TCU não tem competência para determinar, em tomada de contas especial, a quebra de sigilo bancário de empresa acusada de superfaturamento de obra pública. Comentários: Nas palavras do Supremo, O TCU não possui poderes para determinar a quebra do sigilo bancário de dados. O legislador conferiu esses poderes ao Poder Judiciário, ao Poder Legislativo Federal, bem como às Comissões Parlamentares de Inquérito, após prévia aprovação do pedido pelo Plenário da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do plenário de suas respectivas comissões parlamentares de inquérito. Gabarito: Correto. 33. (CESPE/TJAA-STF/2008) O TCU, porque dotado de poderes jurisdicionais, detém poder para determinar a quebra de sigilo bancário de dados constantes em instituições bancárias acerca de pessoas que estejam sendo por ele investigadas por irregularidade de contas. Comentários: Direito Constitucional nas 5 Fontes Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 21 Primeiro, o TCU é órgão administrativo, não é dotado de “poderes jurisdicionais”. Segundo, nas palavras do Supremo, o TCU não possui poderes para determinar a quebra do sigilo bancário de dados. Gabarito: Errado. Realização de despesas não autorizadas no orçamento: Art. 72. A Comissão mista permanente a que se refere o art. 166, §1º, diante de indícios de despesas não autorizadas, ainda que sob a forma de investimentos não programados ou de subsídios não aprovados, poderá solicitar à autoridade governamental responsável que, no prazo de cinco dias, preste os esclarecimentos necessários. § 1º - Não prestados os esclarecimentos, ou considerados estes insuficientes, a Comissão solicitará ao Tribunal pronunciamento conclusivo sobre a matéria, no prazo de trinta dias. § 2º - Entendendo o Tribunal irregular a despesa, a Comissão, se julgar que o gasto possa causar dano irreparável ou grave lesão à economia pública, proporá ao Congresso Nacional sua sustação. O art. 166, §1º refere-se à comissão mista permanente que tem a função de emitir parecer sobre os projetos de leis orçamentárias (PPA, LDO e LOA). Essa comissão também será responsável, segundo este dispositivo, por zelar por um bom cumprimento da lei orçamentária, e se verificar indícios de realização de despesas que não foram autorizadas na lei orçamentárias poderá solicitar esclarecimentos à autoridade responsável, que deverá fazê-lo em 5 dias. Se o gasto não for justificado, ou o esclarecimento não for prestado. A Comissão irá acionar o TCU para que ele aprecie a matéria em 30 dias. Se no parecer, o TCU decidir sobre a irregularidade, a Comissão irá propor ao Congresso a sua sustação. Estrutura do TCU Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 96. § 1º - Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos: Direito Constitucional nas 5 Fontes Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 22 I - mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade; II - idoneidade moral e reputação ilibada; III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública; IV - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior. § 2º - Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos: I - um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antigüidade e merecimento; II - dois terços pelo Congresso Nacional. Sede: DF; Jurisdição: todo território nacional; Organização: exercerá, no que couber, as competências organizatórias atribuídas aos tribunais do Poder Judiciário previstas no art. 96; Componentes: Quadro próprio de pessoal e 9 Ministros, nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos: idade entre 35 e 65 anos. idoneidade moral e reputação ilibada; notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública; mais de 10 anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados acima. Escolha dos 9 Ministros 2/3 pelo Congresso Nacional. 1/3 pelo Presidente da República, com aprovação do Senado, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antiguidade e merecimento: Direito Constitucional nas 5 Fontes Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 23 Dois destes três Ministros escolhidos pelo Presidente alternarão entre auditores e membros do Ministério Público junto ao TCU; 34. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) O Tribunal de Contas da União será integrado por quinze Ministros com mais de trinta e menos de setenta anos de idade. Comentários: Lembrem-se que a idade da sabedoria em nossa Constituição é 35 anos... Somente com 35 é que podemos exercer os cargos de alta responsabilidade: Senador, Presidente, Ministro de Trbunal Superior, Ministro do TCU e etc... O correto seria 9 ministros, com idade entre 35 e 65 anos, nos termos do art. 73 da Constituição. O limite de 65 anos se justifica pelo fato de que aos 70 anos se dá a aposentadoria compulsória, e seria razoável que se ficasse ao menos 5 anos no cargo. Gabarito: Errado. 35. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Os Ministros do Tribunal de Contas da União, em número de sete, serão escolhidos um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Congresso Nacional, e dois terços pelo Senado Federal. Comentários: O primeiro erro é o fato de serem 9 Ministros. Outro erro, é que a "aprovação" das nomeações de autoridades, como vimos, é competência sempre do Senado. Estará errado, assim, sempre que se falar em "Câmara ou Congresso" aprovando nomeações de autoridades. Outro erro, é que a escolha dos outros 2/3, por sua vez, é do Congresso e não do Senado (CF, art. 73 §2º). Gabarito: Errado. 36. (CESPE/Técnico-TCU/2009) Do terço dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da República, apenas um é de sua livre escolha, pois os demais são indicados entre os auditores e os membros do Ministério Público junto ao tribunal. Comentários: O art. 73 da Constituição estabelece que o TCU terá 9 ministros, e em seu §2º estabelece que um terço será escolhido pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal. Destes três, dois serão escolhidos alternadamente Direito Constitucional nas 5 Fontes Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 24 dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antigüidade e merecimento. Gabarito: Correto. 37. (ESAF/CGU/2006) Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos entre brasileiros que, entre outros requisitos, possuam notórios conhecimentos jurídicos,contábeis ou financeiros ou de administração pública. Comentários: Disposição encontrada no art. 73, §1º, III da Constituição. Gabarito: Correto. 38. (ESAF/AFT/2006) A nomeação dos Ministros do Tribunal de Contas da União, órgão auxiliar do Poder Legislativo, é competência do Presidente da Mesa do Congresso Nacional. Comentários: Segundo o art. 73 §2º da CF, a escolha dos 9 Ministros será: 2/3 pelo CN. 1/3 pelo Presidente da República, com aprovação do Senado, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antiguidade e merecimento: o 2 destes 3 Ministros escolhidos pelo Presidente alternarão entre auditores e membros do Ministério Público junto ao TCU; Gabarito: Errado. Prerrogativas dos Ministros e dos Auditores do TCU § 3° Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça, aplicando-se-lhes, quanto à aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40. § 4º - O auditor, quando em substituição a Ministro, terá as mesmas garantias e impedimentos do titular e, quando no exercício das demais atribuições da judicatura, as de juiz de Tribunal Regional Federal. Em se tratando de garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens: Direito Constitucional nas 5 Fontes Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 25 Ministros do TCU = Ministros do STJ; Auditores do TCU = Juízes de TRF. Auditor substituindo Ministro passa a ter as mesmas garantias e impedimentos destes. 39. (FCC/TJAA-TRE-AP/2011) No que se refere à fiscalização contábil, financeira e orçamentária é certo que, o auditor, quando em substituição a Ministro do Tribunal de Contas, terá as mesmas garantias e impedimentos do titular e, quando no exercício das demais atribuições da judicatura, as de a) Juiz de Tribunal Regional Eleitoral. b) Juiz de Tribunal Regional Federal. c) Advogado Geral da União. d) Procurador da República. e) Juiz de Tribunal de Justiça de Estado. Comentários: Se observarmos o art. 73, §§3º e 4º, percebemos uma importante disposição que precisa estar decorada: em se tratando de garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens: Ministros do TCU = Ministros do STJ; Auditores do TCU = Juízes de TRF. Auditor substituindo Ministro passa a ter as mesmas garantias e impedimentos destes. Desta forma, foi correta a disposição da letra B da questão. Gabarito: Letra B. 40. (FCC/AJAJ TRT 14ª/2011) No tocante ao Tribunal de Contas da União, é correto afirmar que: a) É integrado por onze Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional. b) As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa deverão ser submetidas ao crivo do Congresso Nacional em sessão legislativa por ambas as Casas, sendo que a decisão do Senado Federal terá eficácia de título executivo. c) O Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional, semestralmente, relatório de suas atividades. Direito Constitucional nas 5 Fontes Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 26 d) No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis. e) O auditor, quando em substituição a Ministro não terá as mesmas garantias e impedimentos do titular. Comentários: Letra A – Errado. Ele é integrado por 9 ministros. Letra B – Errado. As próprias decisões do TCU, por si próprias já terão eficácia de título executivo (extrajudicial) não precisando ser submetidas ao Congresso, o próprio art. 71 §3º garante isso: As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo. Letra C – Errado. Segundo a CF, art. 71 § 4º: o Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional, trimestral e anualmente, relatório de suas atividades. Letra D – Correto. Regra básica, exaustivamente cobrada: X Letra E – Errado. Outra regra básica muitíssimo cobrada: Ministros do TCU = Ministros do STJ; Auditores do TCU = Juízes de TRF. Auditor substituindo Ministro passa a ter as mesmas garantias e impedimentos destes. Gabarito: Letra D. 41. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) O auditor do Tribunal de Contas, quando em substituição a Ministro, terá as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos e vantagens dos Ministros do Supremo Tribunal Federal. Sustação de atos Sustação de contratos O TCU pode sustar diretamente a execução dos atos impugnados, se não atendido, e deverá comunicar esta decisão à Câmara ou ao Senado. (§ 1º) Somente o Congresso pode sustar diretamente a execução dos contratos impugnados, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis. Direito Constitucional nas 5 Fontes Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 27 Comentários: Ministros do TCU = Ministros do STJ; Auditores do TCU = Juízes de TRF; Auditor substituindo Ministro passa a ter as mesmas garantias e impedimentos destes. Gabarito: Errado. 42. (CESPE/Técnico de Controle Externo-TCU/2007) Os ministros do TCU, por integrarem o Poder Judiciário, detêm as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiça. Comentários: O erro da questão está em dizer "por integrarem o Poder Judiciário". Embora o TCU tenha o nome de tribunal, ele é um órgão que não pertence ao Judiciário, mas sim está vinculado ao Poder Legislativo. Gabarito: Errado. Controle interno Agora não estamos mais falando do controle externo e sim no controle interno. Neste controle (art. 74) a cobrança costuma ser literal dos dispositivos constitucionais. Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União; II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado; III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União; IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. § 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária. Direito Constitucional nas 5 Fontes Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 28 § 2º - Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União. 43. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União. Comentários: A questão extraiu o conhecimentosobre a lliteralidade do § 2º do art. 74 da Constituição. Gabarito: Correto. 44. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) A Constituição Federal falhou em não prever expressamente a participação popular no controle da administração pública junto ao Tribunal de Contas da União. Comentários: A Constituição é expressa ao prever, em seu art. 74 §2º, que qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União. Gabarito: Errado. 45. (ESAF/AFC-CGU/2008) Comprovar a legalidade e avaliar os resultados quanto à eficácia e eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado, são finalidades do sistema de controle interno que devem ser mantidos de forma integrada pelos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. Comentários: É o que está disposto no art. 74, II, da Constituição Federal. Gabarito: Correto. 46. (ESAF/AFC-CGU/2006) Os responsáveis pelo controle interno que deixarem de dar ciência ao Tribunal de Contas da União de irregularidades que tomarem conhecimento assumirão responsabilidade subsidiária em relação a eventual prejuízo ao Erário, decorrente dessa irregularidade. Comentários: Direito Constitucional nas 5 Fontes Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 29 Será solidária e não subsidiária, assim não haverá o chamado "benefício de ordem" na cobrança que existe para aquele de responsabilidade subsidiária. Na responsabilidade solidária, qualquer um pode ser executado diretamente, sem que antes seja promovida uma execução contra o outro (CF, art. 74 §1º). Gabarito: Errado. 47. (ESAF/TCU/2006) Reproduzindo o modelo federal, de forma expressa, a Constituição Federal estabelece, para Estados e Municípios, a obrigatoriedade de manutenção, no âmbito dos Poderes Legislativo e Executivo, de um sistema de controle interno. Comentários: Está previsto no art. 74 da CF, o controle interno no âmbito federal, sem que haja disposição expressa em relação ao demais entes. Gabarito: Errado. Fiscalização nos Estados/DF e Municípios: Art. 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios. Parágrafo único. As Constituições estaduais disporão sobre os Tribunais de Contas respectivos, que serão integrados por sete Conselheiros. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei. O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver. É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais. Após a Constituição Federal/88 ficou vedada a criação de Tribunais ou Conselhos de Contas de natureza municipal. Atualmente, ainda existem dois, criados antes de 88: o TCM–RJ e o TCM–SP. Direito Constitucional nas 5 Fontes Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 30 Podem ser criados, no entanto, Tribunal ou Conselho de Contas dos Municípios, mas não de natureza municipal e sim estadual, com competência para fiscalizar as contas de todos os Municípios da circunscrição do Estado. Prestação de contas O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de 2/3 dos membros da Câmara Municipal. As contas dos Municípios ficarão, durante 60 dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei. Fiscalização nos Territórios Federais As contas do Governo do TF serão submetidas ao Congresso Nacional com parecer prévio do TCU. 48. (ESAF/TCU/2006) O parecer prévio sobre as contas prestadas pelo prefeito, elaborado pelo órgão auxiliar da Câmara Municipal, é meramente indicativo, podendo ser rejeitado pelos vereadores, por decisão tomada pela maioria simples, presentes à deliberação a maioria absoluta dos membros da Câmara Municipal. Comentários: A deliberação precisa ser por 2/3, não basta maioria simples (CF, art. 31 §2º). Gabarito: Errado. Poder Executivo: Disposições sobre o chefe do Executivo: Presidente (CF, art. 76 ao 83) Conceito: Chefe do Poder Executivo Federal e auxiliado pelos Ministros de Estado; Mandato: de 4 anos, com início em 1º de janeiro; Vice-Presidente: O Presidente se elege juntamente com o Vice que estiver com ele registrado, este substituirá o presidente no caso de impedimento e o sucederá em caso de vaga. Deverá auxiliar o Presidente da República e exercer outras atribuições que estarão previstas em lei complementar. Direito Constitucional nas 5 Fontes Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 31 Assunção do cargo em duplo impedimento ou dupla vacância: Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal. Posse: Ele e o Vice tomarão posse em sessão conjunta do CN e prestarão o compromisso de manter, defender e cumprir a CF, observar as leis, promover o bem geral do povo, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil. Se ele ou Vice não assumirem o cargo em10 dias da data fixada para posse, o cargo será declarado vago, salvo se tiver havido força maior; Ausência do País: Ele e o Vice não podem se ausentar do País por mais de 15 dias, sem que o CN autorize, ou poderão perder o cargo. Regras de sua eleição: 1º Turno Ocorre no 1º domingo de outubro – Vence se tiver maioria absoluta de todos os votos, não computados os brancos e nulos; 2º Turno Ocorre no último domingo de outubro (A Constituição diz ainda que ocorre em até 20 dias após a proclamação do resultado, se nenhum candidato alcançar à maioria absoluta no 1º turno) – Se houver segundo turno, concorrem os 2 candidatos mais votados, salvo caso um deles desista, faleça ou tenha algum impedimento legal, quando então irá ser chamado para concorrer o que se segue na classificação (critério de desempate caso haja = Mais idoso). Para vencer basta a maioria simples. Pres. da Câmara Pres. do Senado Pres. do STF Direito Constitucional nas 5 Fontes Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 32 49. (FCC/AJAA-TRE-TO/2011) Com relação ao Presidente e Vice-Presidente da República, considere: I. Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova eleição em até vinte dias após a proclamação do resultado, concorrendo os dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos. II. Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de candidato, convocar-se-á novas eleições no prazo máximo de sessenta dias corridos.III. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice- Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente do Senado Federal, da Câmara dos Deputados, e do Supremo Tribunal Federal. IV. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga. Está correto o que se afirma APENAS em a) I e IV. b) I, III e IV. c) I, II e IV. d) I, II e III. e) III e IV. Comentários: I - Correto. II - Errado. Neste caso basta chamar para concorrer aquele candidato que se segue na classificação. III - Errado. Primeiramente chama o Presidente da Câmara dos Deputados. IV - Correto. Porém a questão devia especificar que se trata de dupla vacância nos primeiros dois anos do mandato. Caberia recurso, mas a FCC volta e meia manda uma dessa! Gabarito: Letra A. 50. (FCC/TJAA – TRF 1ª/2011) No tocante ao processo eleitoral do Presidente e do Vice-Presidente da República, Direito Constitucional nas 5 Fontes Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 33 a) se, depois de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação. b) se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova eleição em até vinte dias após a proclamação do resultado, concorrendo os dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos. c) tomarão posse em sessão do Congresso Nacional, prestando o compromisso de apenas defender e cumprir a Constituição Federal. d) se, decorridos trinta dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice- Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago. e) em caso de impedimento do Presidente e do Vice- Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal. Comentários: Letra A – Errado. Isso vai ocorrer “antes de realizado o segundo turno” e não “depois”. Letra B – Correto. Está de acordo com a Constituição, art. 77 §3º. Letra C – Errado. Defender e cumprir a Constituição é um dos compromissos a serem assumidos, porém, não é “apenas” esse (conforme diz a questão), segundo o art. 78 da Constituição, o Presidente e o Vice-Presidente da República tomarão posse em sessão do Congresso Nacional, prestando o compromisso de manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bemgeral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil. Letra D – Errado. O prazo é de 10 dias e não 30 (CF, art. 78 parágrafo único). Letra E – Errado. O primeiro a ser chamado é o Presidente da Câmara, só então chama o do Senado. Conforme a Constituição, art. 80: Gabarito: Letra B. Pres. da Câmara Pres. do Senado Pres. do STF Direito Constitucional nas 5 Fontes Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 34 51. (FCC/AJ-Engenharia Civil - TRE-AL/2010) A respeito da eleição para Presidente da República, considere: I. Será considerado eleito o candidato a Presidente da República que obtiver a maioria absoluta de votos, computando os em branco e excluindo os nulos. II. Se, havendo cinco candidatos, antes de realizado o segundo turno, ocorrer a morte, desistência ou impedimento legal de um dos candidatos que disputam o segundo turno, será considerado eleito o mais votado. III. A eleição do Presidente importará a do candidato a Vice-Presidente com ele registrado. Está correto o que se afirma APENAS em a) I e II. b) I e III. c) II. d) II e III. e) III. Comentários: I - Errado. Não serão computados os brancos e nulos. II - Errado. Será chamado para concorrer no segundo turno, aquele que se segue na classificação. III - Correto. O Vice é atrelado ao Presidente, só será eleito se o seu Presidente for eleito. Não há votos para vice. Gabarito: Letra E. 52. (FCC/TJAA - TRE-AL/2010) No tocante ao Poder Executivo, considere as seguintes assertivas: I. Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos. II. Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se- á nova eleição em até sessenta dias após a proclamação do resultado. III. Se, decorridos trinta dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice- Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago. Direito Constitucional nas 5 Fontes Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 35 IV. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga. Está INCORRETO o que se afirma APENAS em a) I e III. b) I e IV. c) II e III. d) II e IV. e) II, III e IV. Comentários: I - Correto. II - Errado. Neste caso haverá segundo turno em até 20 dias após a proclamação do resultado. III - Errado. O prazo para tal é de 10 dias e não 30 dias. IV - Correto. Lembrando que a FCC deu mancada, pois a questão devia especificar que se trata de dupla vacância nos primeiros dois anos do mandato. Caberia recurso. Como se pedem as "incorretas". Gabarito: Letra C. 53. (CESPE/Juiz Substituto - TJ-ES/2011) O presidente e o vice-presidente da República não podem ausentar-se do país por mais de quinze dias sem autorização do Congresso Nacional, sob pena de perda do cargo. Comentários: Este é o teor do Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo. Gabarito: Correto. 54. (CESPE/TJAA-TRE-BA/2010) Na eleição do presidente e do vice- presidente da República, se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, deve ser feita nova eleição, concorrendo os dois candidatos mais votados. Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer a morte de candidato, deverão ser convocadas novas eleições. Comentários: Direito Constitucional nas 5 Fontes Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 36 Segundo o estabelecido na Constituição, em seu art. 77 § 4º, se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação. Gabarito: Errado. 55. (CESPE/MPS/2010) Na hipótese de vacância dos cargos de presidente e de vice-presidente da República nos últimos dois anos do mandato presidencial, deve ser realizada nova eleição direta no prazo de noventa dias, contado a partir da abertura da última vaga. Comentários: Segundo o art. 81 da Constituição, vagando os cargos de Presidente e Vice- Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga. Porém, segundo o § 1º do mesmo artigo, ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei. Então temos: se vagarem os dois cargos (Presidente e Vice) far-se-áeleição para um "mandato tampão" após a última vaga. Essa eleição deve ser feita em: 90 dias, se nos primeiros dois anos do mandato; 30 dias, pelo CN (eleição indireta), na forma da lei, se nos últimos dois anos; Gabarito: Errado. 56. (CESPE/MPS/2010) Em caso de impedimento do presidente e do vice- presidente da República, ou de vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da presidência o presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal. Comentários: É a ordem exigida pela Constituição em seu art. 80. Gabarito: Correto. 57. (CESPE/Oficial de Inteligência- ABIN/2010) Em caso de impedimento do presidente da República, ou vacância do respectivo cargo, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência da República o presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do STF. Comentários: Errado. Antes de serem chamados as autoridades citadas, deve ser chamado o vice-presidente da República. Direito Constitucional nas 5 Fontes Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 37 Gabarito: Errado. 58. (CESPE/MPS/2010) O presidente e o vice-presidente da República não podem, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do país por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo. Comentários: É a exigência do art. 83 da Constituição, segundo o qual há necessidade de que o Congresso autorize a ausência do Presidente ou Vice-Presidente da República do país, quando esta for superior a 15 dias, sob pena de perderem o cargo. Gabarito: Correto. 59. (CESPE/TRE-MA/2009) O vice-presidente é eleito juntamente com o presidente da República, pois os votos por ele recebidos se somam aos recebidos por seu companheiro de chapa, definindo-se assim o resultado da eleição. Comentários: O vice-presidente realmente é eleito junto com o Presidente, mas não há o que se falar em somatório dos votos recebidos, pois o vice-presidente não pode ser votado, a votação ocorre tão somente para o cargo de Presidente e o vice só é eleito caso o candidato para a presidência ao qual esteja vinculado ganhe as eleições. Gabarito: Errado. 60. (CESPE/TRE-MA/2009) Se os cargos de presidente e vice-presidente da República vierem a ficar vagos, responde pela presidência da República o presidente do Congresso Nacional, e deve ser feita a eleição de novos presidente e vice-presidente da República para um mandato-tampão. Comentários: O presidente que assume será o da Câmara e não o do Congresso, conforme disposto no art. 80 da Constituição. Gabarito: Errado. 61. (CESPE/TRE-MA/2009) No caso de impedimento concomitante do presidente e do vice-presidente da República, quem ocupará provisoriamente a Presidência da República será o presidente da Câmara dos Deputados, e a eleição dos novos chefes da nação se dará por eleição popular direta, se ambos os cargos tiverem ficado vagos antes de se completarem dois anos de mandato presidencial. Direito Constitucional nas 5 Fontes Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 38 Comentários: O item traz corretamente as disposições sobre o assunto que pode ser encontrado nos art. 80 e 81 da Constituição. Gabarito: Correto. 62. (CESPE/TRE-MA/2009) Com a vacância concomitante da Presidência e da Vice- Presidência da República, o presidente da Câmara dos Deputados assume a Presidência da República para um mandato-tampão, pois a CF estabelece que a eleição presidencial deve ocorrer conjuntamente com a dos governadores dos estados e dos membros do Poder Legislativo, para que não haja rompimento do pacto federativo. Comentários: Com a vacância de ambos os cargos, deve-se fazer obrigatoriamente eleição, assim, o Presidente da Câmara dos Deputados não irá assumir um mandato tampão, apenas assumirá provisoriamente o cargo devendo convocar eleições diretas ou indiretas, de acordo se a vaga ocorreu nos primeiros 2 anos ou nos últimos 2 anos do mandato, conforme dispõe o art. 81 e 81 da Constituição Gabarito: Errado. 63. (ESAF/AFC-CGU/2008) Leia o trecho a seguir, que retrata situação ocorrida na vigência da Constituição Federal de 1946, e, depois, assinale a única opção correta relativa ao Poder Executivo segundo as normas da Constituição de 1988: "Abertas as urnas, Jânio Quadros venceu a corrida presidencial com 5.626.623 votos (48%), contra 3.846.825 de Lott (28%) e 2.195.709 (23%) de Adhemar de Barros. Mas seu companheiro de chapa, Milton Campos, apesar de ter recebido 4.237.719 votos (36%), perdeu para João Goulart, que foi novamente eleito vice-presidente com 4.547.010 votos (39%)." (Fábio Koifman [Org.]. Presidentes do Brasil: de Deodoro a FHC. Rio de Janeiro: Rio, 2002, p. 547). a) Com resultado de eleição proporcionalmente idêntico ao narrado no texto não haveria segundo turno. b) O presidente e o vice-presidente da República tomam posse em sessão do Tribunal Superior Eleitoral. c) Não ocorreria diferença no número de votos entre o candidato a presidente e o candidato a vice-presidente. d) O cargo será declarado vago se, na data fixada para a posse, o presidente ou o vice-presidente não o assumir. Direito Constitucional nas 5 Fontes Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 39 e) No caso de vacância dos cargos de presidente e de vice-presidente da República nos últimos três anos do mandato, o Congresso Nacional fará eleição para ambos os cargos trinta dias depois da última vaga. Comentários: Letra A - Errado. Ninguém conseguiu mais de 50% do total de votos, logo haveria segundo turno. Letra B - Errado. A sessão é do Congresso Nacional (CF, art. 78) Letra C - Correto. Pois a eleição do Presidente, atualmente, importa em eleição do seu vice (CF ,art. 77 §1º) As candidaturas são vinculadas. Letra D - Errado. Eles tem que comparecer em até 10 dias da data marcada (CF, 78 parágrafo único). Letra E - Errado. A CF dispõe o seguinte: se vagarem os dois cargos far-se-á eleição após a última vaga em: 90 dias, se nos primeiros dois anos do mandato; 30 dias, pelo CN, na forma da lei, se nos últimos dois anos; Gabarito: Letra C. 64. (ESAF/ENAP/2006) Em caso de impedimento do Presidente e do Vice- Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente do Senado Federal, o da Câmara dos Deputados e o do Supremo Tribunal Federal. Comentários: O primeiro a ser chamado após o Vice-Presidente, será o Presidente da Câmara (CF, art. 80), depois se chama o do Senado e, por último, o do STF. Gabarito: Errado. 65. (ESAF/ENAP/2006) Ocorrendo a vacância simultânea, nos últimos dois anos do período presidencial, dos cargos de Presidente e de Vice-Presidente da República, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei. Comentários: É a disposição que pode ser encontrada no art. 81 §1º da Constituição Federal. É o caso excepcional chamado de “eleição indireta”, pois não é feita pelo povo diretamente, mas pelos parlamentares (que são representantes). Gabarito: Correto. Direito Constitucional nas 5 Fontes Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 40 66. (ESAF/Advogado-IRB/2006) Por força de disposição constitucional, as posses do Presidente e do Vice-Presidente
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