Buscar

Aula 16 - Fiscalização Contábil e Poder Executivo

Prévia do material em texto

Direito Constitucional nas 5 Fontes 
Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 16 
Direito Constitucional 
Fiscalização Contábil e Poder Executivo 
Professor: Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
Direito Constitucional nas 5 Fontes 
Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
2 
 
 
 
Pessoal, o assunto da aula de hoje merece uma atenção especial, pois é um tema 
pouco estudado pelos concurseiros em geral. Ele passa ali despercebido, 
escondidinho entre a parte principal do Legislativo e o Poder Executivo. 
Vamos estudar hoje a Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária, os 
famosos "controles externo e interno das contas públicas". 
 
FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA: 
Este tema está no art. 70 ao 75 da Constituição e em algumas jurisprudências e 
doutrina. A esmagadora maioria das questões trata da literalidade do art. 
71. É imprescindível a leitura atenta, principalmente, do art. 70 e 71 da 
Constituição. Ok? É essencial! 
 
Noções iniciais sobre o tema: 
CF, art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional 
e patrimonial da União e das entidades da administração direta e 
indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação 
das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso 
Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno 
de cada Poder; 
CF, Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será 
exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União(...). 
Deve-se ter atenção a estas disposições, elas são muito cobradas, assim, a 
fiscalização ocorre quanto à: 
 Legalidade; 
 Legitimidade; 
 Economicidade; 
 Aplicação das subvenções e renúncia de receitas. 
Sobre as subvenções e renúncias de receita, podemos entender, grosso modo, 
como aqueles incentivos oferecidos pelo governo, injetando recursos ou deixando 
de tributar alguma entidade ou setor da economia. 
Pelo o até aqui exposto, podemos afirmar que o CN por meio do TCU tem poderes 
para analisar todos os atos vincluados do Administração Pública, ou seja, os 
Aula 16 
Direito Constitucional nas 5 Fontes 
Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
3 
deveres que os agentes estão obrigados a cumprir, no entanto, não caberá a 
análise de atos discricionários, ou seja, atos que dependem da mera 
avaliação de conveniência e oportunidade do administrador público para 
serem realizados. 
 
Art. 70, Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou 
jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou 
administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União 
responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza 
pecuniária. 
 
Ou seja, qualquer um que estiver “se envolvendo” com algum recurso público 
estará sujeito à prestação de contas. 
 
Art. 70, Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, 
pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre 
dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em 
nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. 
 
1. (FGV/ Agente de Fiscalização- TCM-SP/ 2015) A respeito da atuação 
dos Tribunais de Contas na fiscalização contábil, financeira e orçamentária, 
considere V para a(s) afirmativa(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s). 
( ) A fiscalização das empresas públicas e das sociedades de economia mista 
está limitada aos bens ou valores públicos por elas administrados. 
( ) O Tribunal de Contas possui competência para julgar as contas de gestão do 
Chefe do Poder Executivo de qualquer ente federativo. 
( ) Na medida em que o Tribunal de Contas está inserido na estrutura do Poder 
Legislativo, suas decisões condenatórias estão suscetíveis à revisão dessa 
estrutura de poder nas hipóteses previstas em lei. 
A sequência correta é: 
( ) V - F - F; 
( ) F - V - V; 
( ) F - F - F; 
( ) V - V - V; 
( ) V - F - V. 
Direito Constitucional nas 5 Fontes 
Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
4 
Comentários: 
Item I. Observe que o Art. 70, Parágrafo único diz que “Prestará contas qualquer 
pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, 
gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a 
União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza 
pecuniária”, daí que errado o item. 
Item II. Errado, nos termos do art. 70, I, cabe ao TCU “apreciar as contas 
prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio 
que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento”; 
Item III. Errado, pois o "O Tribunal de Contas, apesar de AUTÔNOMO, não tendo 
QUALQUER VÍNCULO de subordinação ao Legislativo, é auxiliar deste Poder." 
Gabarito: Letra C. 
 
 
1- O controle das contas públicas pode se dar por duas formas: 
 Controle Externo→ Quando um Poder fiscaliza as contas do outro Poder. 
 Controle Interno→ Quando o próprio poder instituiu meios de controles 
de suas contas. 
2- O controle externo é exercido pelo Poder Legislativo (Congresso Nacional), ou 
seja, o Congresso Nacional é que fiscaliza as contas dos demais Poderes. 
3- O Tribunal de Contas da União (TCU) é o órgão que auxilia o Congresso 
Nacional no controle externo. 
4- Embora o TCU tenha o nome de "tribunal" ele não pertence ao Judiciário, está 
vinculado ao Legislativo. Assim, o TCU é um órgão "técnico" e não "jurisdicional" 
- suas decisões, por conseguinte, são decisões administrativas e não judiciais, 
logo, podem ser revistas pelo Poder Judiciário, devido ao princípio da 
inafastabilidade do Judiciário. 
5- O controle interno deve ser feito por todos os Poderes dentro de sua própria 
estrutura interna. 
6- Todos que, de alguma forma, forem responsáveis ou receberem verbas 
públicas estarão sujeitos ao controle externo do Congresso Nacional. 
 
Veja algumas questões que outras bancas já fizeram: 
Direito Constitucional nas 5 Fontes 
Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
5 
(FGV/Fiscal - SEFAZ-MS/2006) Qual é o órgão de controle externo integrante 
do Poder Legislativo Federal? 
a) Conselho Nacional de Justiça. 
b) Advocacia-Geral da União. 
c) Conselho de Contribuintes. 
d) Tribunal de Contas da União. 
e) Secretaria de Controle Federal. 
Gabarito: Letra D. 
 
(FUNRIO/FURNAS/2009 - Adaptada) O Tribunal de Contas da União integra 
o poder legislativo, competindo-lhe exercer a fiscalização contábil, financeira, 
orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da 
administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, 
economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas. (Correto). 
Agora veja o CESPE: 
(CESPE/Juiz Substituto - TJ TO/2007 - Adaptada) Os tribunais de contas 
são órgãos integrantes da estrutura do Poder Legislativo, com competência para 
auxiliá-lo no controle externo. 
Comentários: 
O CESPE deu o gabarito como "errado", colocando os TC´s fora da estrutura do 
Poder Legislativo. 
Gabarito: Errado. 
 
Competências do TCU: 
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será 
exercido com o auxíliodo Tribunal de Contas da União, ao qual compete: 
 
Parecer sobre as contas do Presidente: 
I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da 
República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em 
sessenta dias a contar de seu recebimento; 
Veja que o TCU apenas aprecia as contas, e emite um parecer em 60 dias. Não 
cabe ao TCU julgaras contas do Presidente, esse julgamento será feito pelo 
Congresso Nacional. 
Direito Constitucional nas 5 Fontes 
Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
6 
CF, art. 84, XXIV → Dentro de 60 dias após a abertura da sessão legislativa, o 
Presidente deve prestar as suas contas ao Congresso Nacional, para que o TCU 
emita este parecer prévio (também em 60 dias). Caso o Presidente não faça a 
prestação de contas, caberá à Câmara dos Deputados promover a tomada de 
contas, como já visto. 
 
2. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Compete ao Tribunal de Contas 
da União apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, 
mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de 
seu recebimento. 
Comentários: 
Esta competência é atribuída pela Constituição Federal, em seu art. 71, I. Perceba 
que o TCU apenas aprecia as contas, e emite um parecer em 60 dias. Não cabe 
ao TCU julgar as contas do Presidente, julgamento este que será feito pelo 
Congresso. 
Gabarito: Correto. 
 
3. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) Compete ao Tribunal de Contas da União 
julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar 
os relatórios sobre a execução dos planos de governo. 
Comentários: 
O TCU não tem competência para julgar as contas do Presidente, apenas 
"apreciá-las" e emitir um parecer prévio. A Competência para o julgamento será 
do Congresso Nacional, bem como a apreciação dos relatórios sobre a execução 
dos planos de governo (CF, art. 49, IX). 
Gabarito: Errado. 
 
4. (CESPE/Técnico - TCE-TO/2008) Compete ao Tribunal de Contas da 
União (TCU) apreciar e julgar as contas do chefe do Poder Executivo. 
Comentários: 
O TCU não tem competência para julgar as contas do Presidente, apenas 
"apreciá-las" e emitir um parecer prévio. A Competência para o julgamento será 
do Congresso Nacional. Lembrando que da abertura da sessão legislativa o 
Presidente terá sessenta dias para apresentar contas ao Congresso, que passarão 
por um parecer prévio do TCU. Se decorrido este prazo de sessenta dias e o 
Presidente não apresentar suas contas, caberá à Câmara dos Deputados tomar 
as contas do Presidente. (CF, art. 51, II). 
Direito Constitucional nas 5 Fontes 
Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
7 
Gabarito: Errado. 
 
Julgamento das contas dos demais responsáveis: 
II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por 
dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, 
incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder 
Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio 
ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público; 
Agora, o termo usado já foi "julgar", deve-se atentar a isto. 
 
5. (ESAF/EPPGG-MPOG/2009) Nos termos da Constituição, compete ao 
Tribunal de Contas da União - TCU julgar as contas dos administradores e demais 
responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e 
indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder 
Público Federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra 
irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público. Quando o constituinte 
utiliza a expressão "julgar as contas", ele quer dizer que a natureza das decisões 
proferidas pelo TCU são jurisdicionais. 
Comentários: 
As decisões são administrativas, já que o TCU é um órgão técnico que não exerce 
a jurisdição no sentido estrito. Desta forma, não existe também definitividade 
jurisdicional em suas decisões. 
Gabarito: Errado. 
 
6. (ESAF/ANA/2009) No exercício do controle externo, ao Congresso 
Nacional compete julgar as contas dos administradores e demais responsáveis 
por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas 
as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo poder público federal, e as 
contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de 
que resulte prejuízo ao erário público. 
Comentários: 
Trata-se de competência do TCU encontrada no art. 71, II da CF. 
Gabarito: Errado. 
 
Apreciar a legalidade da admissão de pessoal: 
III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão 
de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, 
Direito Constitucional nas 5 Fontes 
Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
8 
incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, 
excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem 
como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, 
ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento 
legal do ato concessório; 
Apreciará a legalidade e não o mérito dos atos de admissão de pessoal e, em 
se tratando de cargos em comissão, estas nomeações não serão apreciadas. 
Apreciará também as concessões de aposentadoria, reformas e pensões, mas 
não apreciará as melhoras que porventura vierem a ocorrer que não alterem o 
fundamento legal do ato de concessão. 
Organizando: 
O TCU aprecia para fins de registro: 
 a legalidade da admissão de pessoal na administração pública; 
 as concessões de aposentadoria, reformas e pensões. 
Não aprecia: 
 Nomeação de cargos em comissão; 
 Melhorias posteriores que não alteram o fundamento legal da 
aposentadoria, reforma ou pensão. 
 
 Súmula Vinculante nº 3 → Nos processos perante 
o TCU asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder 
resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, 
excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de 
aposentadoria, reforma e pensão. 
 
7. (CESPE/TCE-AC/2009) São apreciados pelo TCU para fins de registro ou 
reexame a admissão de pessoal nas empresas públicas. 
Comentários: 
Segundo o art. 70, III da Constituição, compete ao TCU apreciar, para fins de 
registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na 
administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo 
Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, 
bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas 
as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório. 
Direito Constitucional nas 5 Fontes 
Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
9 
Gabarito: Correto. 
 
8. (CESPE/TCE-AC/2009) O TCU aprecia para fins de registro ou reexame 
as nomeações para cargo de provimento em comissão na administração direta. 
Comentários: 
Segundo o art. 70, III da Constituição, compete ao TCU apreciar, para fins de 
registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na 
administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo 
Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, 
bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas 
as melhorias posterioresque não alterem o fundamento legal do ato concessório. 
Desta forma não existe tal apreciação quando se fala de nomeação de cargos em 
comissão. 
Gabarito: Errado. 
 
9. (CESPE/TCE-AC/2009) O TCU aprecia para fins de registro ou reexame 
as melhorias posteriores em aposentadorias que tenham alterado o fundamento 
legal da concessão inicial. 
Comentários: 
Segundo o art. 70, III da Constituição, compete ao TCU apreciar, para fins de 
registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na 
administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo 
Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, 
bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, 
ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal 
do ato concessório. 
Gabarito: Correto. 
 
10. (CESPE/Procurador-BACEN/2009) O TCU, ao apreciar a legalidade do 
ato de concessão inicial de aposentadoria, deve assegurar ao servidor o exercício 
do contraditório e da ampla defesa, sob pena de nulidade do procedimento. 
Comentários: 
A questão cobra o conhecimento sobre a Súmula Vinculante nº 3, que diz que: 
nos processos perante o TCU asseguram-se o contraditório e a ampla defesa 
quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo 
Direito Constitucional nas 5 Fontes 
Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
10 
que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de 
concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão. 
Gabarito: Errado. 
 
11. (CESPE/Técnico-TCU-2009) No exercício de suas competências 
constitucionais, o TCU deve observar, em todo e qualquer procedimento, o 
princípio constitucional do contraditório e da ampla defesa. 
Comentários: 
Segundo o disposto na Súmula Vinculante nº 3, nos processos perante o TCU 
asseguram-se o contraditório e a ampla defesa, mas essa garantia deve ser 
observada quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de 
ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da 
legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão. 
Gabarito: Errado. 
 
12. (ESAF/Advogado-IRB/2006) Compete ao Tribunal de Contas da União 
apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de concessão de 
aposentadorias, reformas e pensões, bem como a legalidade dos atos de 
concessão de melhorias posteriores, mesmo que delas não decorra alteração no 
fundamento legal do ato concessório. 
Comentários: 
Segundo o art. 71, III, o correto seria: apreciar para fins de registro as 
concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias 
posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório. Ou seja, ele 
aprecia sempre a legalidade das concessões, mas no caso de melhorias 
posteriores que não afetem o fundamento da concessão, está dispensada a 
apreciação. 
Gabarito: Errado. 
 
Inspeções e auditorias: 
IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do 
Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e 
auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e 
patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, 
Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II; 
Veja que as inspeções e auditorias podem ser realizadas de ofício (iniciativa 
própria) ou mediante provocação, que pode ser de alguma das Casas 
Legislativas ou de comissão. 
Direito Constitucional nas 5 Fontes 
Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
11 
13. (CESPE/Técnico-TCU/2009) Apesar de ser órgão que auxilia o Poder 
Legislativo no controle externo, o TCU pode realizar, por iniciativa própria, 
inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional 
e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e 
Judiciário. 
Comentários: 
Pois a Constituição estabelece em seu art. 71, IV que compete ao TCU realizar, 
por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão 
técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, 
orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos 
Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso 
II (entidades da adm. direta e indireta que recebam verbas públicas). 
Gabarito: Correto. 
 
14. (ESAF/CGU/2006) O Tribunal de Contas da União só pode realizar 
inspeções de natureza operacional nas unidades do Poder Executivo, quando 
solicitado pela Câmara dos Deputados, pelo Senado Federal ou por Comissão 
Permanente ou Temporária do Congresso Nacional ou de qualquer de suas Casas. 
Comentários: 
Poderá ser por iniciativa própria (CF, art. 71, IV). 
Gabarito: Errado. 
 
15. (ESAF/CGU/2008) O Tribunal de Contas da União não possui competência 
para realizar, por iniciativa própria, inspeções e auditorias de natureza contábil, 
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas 
dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. 
Comentários: 
Ele pode realizar tais inspeções por iniciativa própria de acordo com o art. 71, IV 
da Constituição. 
Gabarito: Errado. 
 
Fiscalizar empresas supranacionais que tenham participação da União: 
V - fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo 
capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos 
do tratado constitutivo; 
Esse dispositivo é alvo de cobranças muito maldosas, pois existem alguns 
detalhes que passam despercebidos para maioria dos “simples leitores” do texto 
Direito Constitucional nas 5 Fontes 
Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
12 
constitucional. Os detalhes são os seguintes – nas empresas supranacionais (que 
exercem sua atividade em diversos países), a fiscalização do TCU só abrange as 
contas “nacionais”, não incidindo sobre as contas internacionais; há de se 
destacar ainda, que esta fiscalização só ocorre nas empresas que tenham 
participação da União no capital social, mas esta participação poderá ser direta 
ou indireta (por exemplo, quando a participação é feita por uma empresa pública 
federal e não pela União diretamente). 
 
16. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Compete ao Tribunal de Contas 
da União tomar as contas nacionais e internacionais das empresas supranacionais 
de cujo capital acionário a União não participe, de forma direta ou indireta, desde 
que aforadas há mais de doze meses. 
Comentários: 
Tudo errado. Pelo art. 71, V da Constituição, a fiscalização ocorre sobre as contas 
nacionais. As contas internacionais das empresas supranacionais não são 
fiscalizadas. Além de necessitar da participação acionária da União, ainda que 
indireta. 
Gabarito: Errado. 
 
Fiscalização de repasses da União aos demais entes: 
VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União 
mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, 
a Estado, ao Distrito Federal ou a Município; 
Jurisprudência: 
Segundo o Supremo, não se inclui nesse conceito de “repasse” para fins deste 
dispositivo, a participação ou compensação aos Estados, Distrito Federal e 
Municípios no resultado da exploração de petróleo, xisto betuminoso e gás 
natural, pois segundo o tribunal, esses recursos são receitas originárias de tais 
entes federativos, constitucionalmente garantidas (CF, art. 20, § 1º), e não uma 
receita originária da União “repassada” a eles. 
 
17.(CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) Não compete ao TCU 
fiscalizar a correta aplicação das receitas que os estados e municípios recebem 
pela participação ou compensação no resultado da exploração de petróleo, xisto 
betuminoso e gás natural. 
Comentários: 
Direito Constitucional nas 5 Fontes 
Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
13 
Nas palavras do Supremo, "embora os recursos naturais da plataforma 
continental e os recursos minerais sejam bens da União (CF, art. 20, V e IX), a 
participação ou compensação aos Estados, Distrito Federal e Municípios no 
resultado da exploração de petróleo, xisto betuminoso e gás natural são receitas 
originárias destes últimos entes federativos (CF, art. 20, § 1º). É inaplicável, ao 
caso, o disposto no art. 71, VI, da Carta Magna que se refere, especificamente, 
ao repasse efetuado pela União – mediante convênio, acordo ou ajuste – de 
recursos originariamente federais". 
Gabarito: Correto. 
 
Informações solicitadas pelo Poder Legislativo: 
VII - prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por 
qualquer de suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comissões, 
sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e 
patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas; 
 
Aplicação de sanções e multas: 
VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou 
irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, 
entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário; 
 (§3º) As decisões do Tribunal de que resulte 
imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo. 
Ter eficácia de título executivo quer dizer que o Poder Judiciário poderá usar a 
decisão do TCU para, diretamente, proceder a uma execução contra o devedor, 
sem que antes precise passar por um “processo de conhecimento” perante o 
Poder Judiciário. Ou seja, já se presume que a decisão do TCU é líquida e certa. 
 
 Apesar de tal título ser emitido por um Tribunal, 
trata-se de um título executivo extrajudicial. 
 
Direito Constitucional nas 5 Fontes 
Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
14 
18. (ESAF/CGU/2008) O Tribunal de Contas da União possui competência para 
aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de 
contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, 
multa proporcional ao dano causado ao erário. 
Comentários: 
É o que está disposto no art. 71, VIII, da Constituição Federal. 
Gabarito: Correto. 
 
19. (ESAF/CGU/2006) As decisões do Tribunal de Contas da União das quais 
resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo judicial, 
quando forem proferidas em sede de processo de tomada de contas especial. 
Comentários: 
Trata-se de título executivo extrajudicial e não judicial, pois o TCU é órgão 
técnico, suas decisões são administrativas e não jurisdicionais. 
Gabarito: Errado. 
 
Assinar prazo para sanar ilegalidades: 
IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências 
necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade; 
 
Sustar atos (não contratos): 
X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando 
a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal; 
 
 
 
X 
 
 
 
 
 
 
20. (FCC/AJAJ TRT 23ª/2011) A empresa JJPTO Ltda. firmou contrato 
administrativo com a União, após participar de processo de licitação fraudulento 
Sustação de 
atos 
Sustação de 
contratos 
O TCU pode sustar diretamente a 
execução dos atos impugnados, se 
não atendido, e deverá comunicar 
esta decisão à Câmara ou ao 
Senado. 
 
(§ 1º) Somente o Congresso pode 
sustar diretamente a execução dos 
contratos impugnados, que 
solicitará, de imediato, ao Poder 
Executivo as medidas cabíveis. 
Direito Constitucional nas 5 Fontes 
Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
15 
do qual saiu vencedora, para o fornecimento de cartuchos de tintas para as 
impressoras das repartições públicas. Segundo a Constituição Federal, no caso 
desse contrato, o ato de sustação será adotado 
a) diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder 
Executivo as medidas cabíveis. 
b) pelo Tribunal de Contas da União, mediante controle interno, que solicitará, 
de imediato, ao Congresso Nacional as medidas cabíveis. 
c) pelo Tribunal de Contas da União, mediante controle externo, que, após prestar 
informações ao Poder Executivo, solicitará ao Congresso Nacional as medidas 
cabíveis. 
d) diretamente pelo Tribunal de Contas da União, que, após prestar informações 
ao Poder Executivo, solicitará ao Poder Judiciário as medidas cabíveis. 
e) diretamente pelo Tribunal de Contas da União, que, após prestar informações 
ao Poder Legislativo, solicitará ao Poder Judiciário as medidas cabíveis. 
Comentários: 
Questão bem simples se lembrássemos daquela regrinha muito cobrada em 
concursos, decorrente da combinação do art. 71, X com o art. 71 §1º: 
 
 
 
X 
 
 
 
 
 
Gabarito: Letra A. 
 
21. (CESPE/Técnico-TCU/2009) A função corretiva exercida pelo controle 
externo manifesta-se por meio de atos tais como a sustação imediata de 
contratos considerados irregulares, que deve ser comunicada ao Congresso 
Nacional, para que este determine as medidas cabíveis. 
Comentários: 
A sustação de atos é feita diretamente pelo TCU, a de contratos é feita pelo 
Congresso Nacional. Quando o TCU susta atos, deve comunicar a decisão à 
Sustação de 
atos 
Sustação de 
contratos 
O TCU pode sustar diretamente a 
execução dos atos impugnados, se 
não atendido, e deverá comunicar 
esta decisão à Câmara ou ao Senado. 
(§ 1º) Somente o Congresso pode 
sustar diretamente a execução dos 
contratos impugnados, que 
solicitará, de imediato, ao Poder 
Executivo as medidas cabíveis. 
Direito Constitucional nas 5 Fontes 
Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
16 
Câmara e ao Senado. Quando o Congresso susta contratos, solicita, de imediato, 
ao Poder Executivo as medidas cabíveis (CF, art. 71, X c/c §1º). 
Gabarito: Errado. 
 
22. (CESPE/DPE-ES/2009) Compete ao TCU examinar, previamente, a 
validade de contratos administrativos celebrados pelo poder público. 
Comentários: 
O controle feito pelo TCU é repressivo e não preventivo. Segundo o STF, o art. 
71 da Constituição não insere na competência do TCU a aptidão para examinar, 
previamente, a validade de contratos administrativos celebrados pelo Poder 
Público, e por simetria, o STF também tomou a decisão de declarar que é 
inconstitucional norma local que estabeleça a competência do tribunal de contas 
para realizar exame prévio de validade de contratos firmados com o Poder 
Público. 
Gabarito: Errado. 
 
23. (CESPE/Auditor-TCU/2009) É inconstitucional lei estadual que 
estabeleça como atribuição do respectivo tribunal de contas o exame prévio de 
validade de contratos firmados com o poder público. 
Comentários: 
O controle do TCU é repressivo e não preventivo, assim o STF tomou a decisão 
de declarar que é inconstitucional norma local que estabeleça a competência do 
tribunal de contas para realizar exame prévio de validade de contratos firmados 
com o Poder Público. 
Gabarito: Correto. 
 
24. (ESAF/AFC-CGU/2008) O ato de sustar a execução de contrato ilegal não 
é de competência doTribunal de Contas da União porque deve ser adotado 
diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder 
Executivo as medidas cabíveis. 
Comentários: 
É o que está disposto no art. 71, §1º, da Constituição Federal. Note que somente 
o Congresso pode sustar diretamente "contratos", cabendo ao TCU se limitar à 
sustação de "atos". 
Gabarito: Correto. 
 
Direito Constitucional nas 5 Fontes 
Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
17 
25. (FGV/ Analista Legislativo- Câm. Mun. Caruaru/ 2015) Petrus é 
administrador público, chefe do executivo, tendo sido comunicado pelo Congresso 
Nacional que deveria sustar a execução de determinado contrato administrativo, 
por força da constatação de irregularidades pelo Tribunal de Contas da União. 
Nos termos da Constituição Federal, cabe ao Tribunal de Contas, ao exercer o 
controle externo, 
a) imputar multa, sendo a decisão título executivo extrajudicial. 
b) impor sanções pessoais aos administradores relapsos, equiparadas à prisão 
civil. 
c) estabelecer a quebra dos sigilos bancários e telefônicos dos administradores. 
d) determinar a sustação imediata de contratos, quando aferir irregularidades. 
e) aguardar autorização do Ministério Público para realizar auditorias. 
Comentários: 
Observe que nos termos do art. 71, VIII, compete ao TCU “aplicar aos 
responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as 
sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa 
proporcional ao dano causado ao erário”; 
Por fim, segundo o §3º do mesmo artigo, “As decisões do Tribunal de que resulte 
imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo”. 
Gabarito: Letra A. 
 
Representação sobre irregularidades apuradas: 
XI - representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos 
apurados. 
 
Relatório das atividades: 
CF, art. 71 § 4º - O Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional, 
trimestral e anualmente, relatório de suas atividades. 
 
26. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) O Tribunal de Contas da União 
encaminhará à Câmara dos Deputados, semestralmente, o relatório de suas 
atividades. 
Comentários: 
Por força da Constituição em seu art. 71,§ 4º O TCU encaminhará ao Congresso 
Nacional (e não à Câmara), trimestral e anualmente, relatório de suas atividades. 
Gabarito: Errado. 
 
27. (ESAF/Técnico - CGU/2008) O Tribunal de Contas da União encaminhará 
ao Congresso Nacional, bimestral e anualmente, relatório de suas atividades. 
Direito Constitucional nas 5 Fontes 
Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
18 
Comentários: 
Será trimestral e anualmente (CF, art. 71 §4º). 
Gabarito: Errado. 
 
28. (ESAF/Analista-TRT 7ª/2003) O tribunal encaminhará ao Congresso 
Nacional, mensalmente, relatório de suas atividades. 
Comentários: 
Segundo o § 4º do art. 71, será encaminhado o relatório de forma trimestral e 
anual. 
Gabarito: Errado. 
 
Cálculo das quotas dos fundos de participação: 
CF art. 161, parágrafo único: Compete ao TCU efetuar os cálculos das 
quotas referentes aos fundos de participação dos estados, do Distrito 
Federal e dos municípios, no que se refere às transferências tributárias. 
Essa competência não está no art. 71, mas sim, no art. 161, parágrafo único, 
mas achamos oportuno citá-la. 
No Brasil existe uma repartição das receitas tributárias (faceta do federalismo 
cooperativo). A União entrega “verticalmente” parte de algumas receitas 
tributárias aos Estados, Distrito Federal e Municípios, e os Estados entregam 
parte de algumas de suas receitas tributárias aos seus Municípios. 
Algumas dessas receitas não são entregues diretamente aos entes, de forma 
vertical (União  Estado / Estado  Município), elas se incorporam a um “fundo 
de participação” para depois serem “horizontalmente distribuídas”, de acordo 
com as quotas de cada um desses entes. 
Aí que entra o TCU, calculando estas quotas. 
 
29. (CESPE/Analista - TCE-TO/2008) Compete ao TCU efetuar os cálculos 
das quotas referentes aos fundos de participação dos estados, do Distrito Federal 
e dos municípios. 
Comentários: 
É o que trata o art. 161, parágrafo único da Constituição, que estabelece que o 
Tribunal de Contas da União efetuará o cálculo das quotas referentes aos fundos 
de participação dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. 
Gabarito: Correto. 
Direito Constitucional nas 5 Fontes 
Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
19 
 Muitas questões se limitam a perguntar o que é, e o 
que não é, competência do TCU. Desta forma, muitas vezes elencam atribuições 
esdruxulas que nem de perto são citadas pelo art. 71. Essas questões são 
rapidamente acertadas se tivermos em mente um resumo daquilo que o TCU 
pode fazer, que é o seguinte: 
 Emitir parecer sobre as contas do Presidente (o julgamento mesmo será 
feito só no Congresso); 
 Julgar as contas dos demais responsáveis por recursos públicos (aqui ele 
já faz o julgamento); 
 Apreciar a legalidade da admissão de pessoal; 
 Realizar inspeções e auditorias; 
 Fiscalizar contas nacionais de empresas supranacionais que tenham 
participação da União; 
 Fiscalizar de repasses da União aos demais entes; 
 Prestar informações solicitadas pelo Poder Legislativo; 
 Aplicar sanções e multas; 
 Assinar prazo para sanar ilegalidades; 
 Sustar atos (não contratos); 
 Representar sobre irregularidades apuradas; 
 
Doutrinas e Jurisprudências sobre os Tribunais de Contas: 
 Súmula Vinculante nº 3 → Nos processos perante o TCU asseguram-se 
o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação 
ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada 
a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, 
reforma e pensão. 
 STF – Súmula nº 347 → O tribunal de contas, no exercício de suas 
atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do poder 
público. 
 STF – MS n. 22.801–DF – 17/12/2007 → O TCU não possui poderes 
para determinar a quebra do sigilo bancário de dados. O legislador conferiu 
esses poderes ao Poder Judiciário, ao Poder Legislativo Federal, bem como 
às Comissões Parlamentares de Inquérito, após prévia aprovação do pedido 
pelo Plenário da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do plenário 
de suas respectivas comissões parlamentares de inquérito. 
 
Direito Constitucional nas 5 Fontes 
Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
20 
30. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) Foi inovação trazida pela Emenda 
Constitucional no 45, de 8 de dezembro de 2004 a ampla reforma das 
competências do Tribunal de Contas da União. 
Comentários: 
A EC 45 trouxe importantes inovações no que se refere ao Poder Judiciário. 
Quanto ao TCU, não houve qualquer inovação trazida por tal emenda. 
Gabarito: Errado. 
 
31. (CESPE/Procurador-BACEN/2009) Pela aplicação da teoria dos poderes 
implícitos, o STF reconhece ao TCU a competência para conceder medidas 
cautelares no exercício das atribuições que lhe foram fixadas na CF. 
Comentários: 
A teoria dos poderes implícitos é aquela que diz que quando a Constituição 
outorga a algum órgão a competência para fazer certo ato, está também, 
implicitamente, concedendo os poderes através dos quais o referido órgão poderá 
exercer a competência outorgada. Assim, o STF, com base nesta teoria, 
reconhece ao TCU a competência para concedermedidas cautelares no exercício 
das atribuições que lhe foram fixadas na Constituição. 
Gabarito: Correto. 
 
32. (CESPE/AJAA - TRT 5ª/2009) O TCU não tem competência para 
determinar, em tomada de contas especial, a quebra de sigilo bancário de 
empresa acusada de superfaturamento de obra pública. 
Comentários: 
Nas palavras do Supremo, O TCU não possui poderes para determinar a quebra 
do sigilo bancário de dados. O legislador conferiu esses poderes ao Poder 
Judiciário, ao Poder Legislativo Federal, bem como às Comissões Parlamentares 
de Inquérito, após prévia aprovação do pedido pelo Plenário da Câmara dos 
Deputados, do Senado Federal ou do plenário de suas respectivas comissões 
parlamentares de inquérito. 
Gabarito: Correto. 
 
33. (CESPE/TJAA-STF/2008) O TCU, porque dotado de poderes 
jurisdicionais, detém poder para determinar a quebra de sigilo bancário de dados 
constantes em instituições bancárias acerca de pessoas que estejam sendo por 
ele investigadas por irregularidade de contas. 
Comentários: 
Direito Constitucional nas 5 Fontes 
Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
21 
Primeiro, o TCU é órgão administrativo, não é dotado de “poderes 
jurisdicionais”. Segundo, nas palavras do Supremo, o TCU não possui 
poderes para determinar a quebra do sigilo bancário de dados. 
Gabarito: Errado. 
 
Realização de despesas não autorizadas no orçamento: 
Art. 72. A Comissão mista permanente a que se refere o art. 166, §1º, 
diante de indícios de despesas não autorizadas, ainda que sob a forma 
de investimentos não programados ou de subsídios não aprovados, 
poderá solicitar à autoridade governamental responsável que, no prazo 
de cinco dias, preste os esclarecimentos necessários. 
§ 1º - Não prestados os esclarecimentos, ou considerados estes 
insuficientes, a Comissão solicitará ao Tribunal pronunciamento 
conclusivo sobre a matéria, no prazo de trinta dias. 
§ 2º - Entendendo o Tribunal irregular a despesa, a Comissão, se julgar 
que o gasto possa causar dano irreparável ou grave lesão à economia 
pública, proporá ao Congresso Nacional sua sustação. 
 
O art. 166, §1º refere-se à comissão mista permanente que tem a função de 
emitir parecer sobre os projetos de leis orçamentárias (PPA, LDO e LOA). Essa 
comissão também será responsável, segundo este dispositivo, por zelar por um 
bom cumprimento da lei orçamentária, e se verificar indícios de realização de 
despesas que não foram autorizadas na lei orçamentárias poderá solicitar 
esclarecimentos à autoridade responsável, que deverá fazê-lo em 5 dias. 
Se o gasto não for justificado, ou o esclarecimento não for prestado. A Comissão 
irá acionar o TCU para que ele aprecie a matéria em 30 dias. Se no parecer, o 
TCU decidir sobre a irregularidade, a Comissão irá propor ao Congresso a sua 
sustação. 
 
Estrutura do TCU 
Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, 
tem sede no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em 
todo o território nacional, exercendo, no que couber, as atribuições 
previstas no art. 96. 
§ 1º - Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados 
dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos: 
Direito Constitucional nas 5 Fontes 
Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
22 
I - mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade; 
II - idoneidade moral e reputação ilibada; 
III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e 
financeiros ou de administração pública; 
IV - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade 
profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior. 
§ 2º - Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos: 
I - um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Senado 
Federal, sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do 
Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo 
Tribunal, segundo os critérios de antigüidade e merecimento; 
II - dois terços pelo Congresso Nacional. 
 
 
Sede: DF; 
Jurisdição: todo território nacional; 
Organização: exercerá, no que couber, as competências organizatórias 
atribuídas aos tribunais do Poder Judiciário previstas no art. 96; 
Componentes: Quadro próprio de pessoal e 9 Ministros, nomeados 
dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos: 
 idade entre 35 e 65 anos. 
 idoneidade moral e reputação ilibada; 
 notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e 
financeiros ou de administração pública; 
 mais de 10 anos de exercício de função ou de efetiva atividade 
profissional que exija os conhecimentos mencionados acima. 
 
Escolha dos 9 Ministros 
 2/3 pelo Congresso Nacional. 
 1/3 pelo Presidente da República, com aprovação do Senado, 
indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de 
antiguidade e merecimento: 
Direito Constitucional nas 5 Fontes 
Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
23 
Dois destes três Ministros escolhidos pelo Presidente alternarão entre 
auditores e membros do Ministério Público junto ao TCU; 
 
34. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) O Tribunal de Contas da União será 
integrado por quinze Ministros com mais de trinta e menos de setenta anos de 
idade. 
Comentários: 
Lembrem-se que a idade da sabedoria em nossa Constituição é 35 anos... 
Somente com 35 é que podemos exercer os cargos de alta responsabilidade: 
Senador, Presidente, Ministro de Trbunal Superior, Ministro do TCU e etc... 
O correto seria 9 ministros, com idade entre 35 e 65 anos, nos termos do art. 73 
da Constituição. 
O limite de 65 anos se justifica pelo fato de que aos 70 anos se dá a aposentadoria 
compulsória, e seria razoável que se ficasse ao menos 5 anos no cargo. 
Gabarito: Errado. 
 
35. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Os Ministros do Tribunal de 
Contas da União, em número de sete, serão escolhidos um terço pelo Presidente 
da República, com aprovação do Congresso Nacional, e dois terços pelo Senado 
Federal. 
Comentários: 
O primeiro erro é o fato de serem 9 Ministros. Outro erro, é que a "aprovação" 
das nomeações de autoridades, como vimos, é competência sempre do Senado. 
Estará errado, assim, sempre que se falar em "Câmara ou Congresso" aprovando 
nomeações de autoridades. Outro erro, é que a escolha dos outros 2/3, por sua 
vez, é do Congresso e não do Senado (CF, art. 73 §2º). 
Gabarito: Errado. 
 
36. (CESPE/Técnico-TCU/2009) Do terço dos ministros do TCU cuja escolha 
incumbe ao presidente da República, apenas um é de sua livre escolha, pois os 
demais são indicados entre os auditores e os membros do Ministério Público junto 
ao tribunal. 
Comentários: 
O art. 73 da Constituição estabelece que o TCU terá 9 ministros, e em seu §2º 
estabelece que um terço será escolhido pelo Presidente da República, com 
aprovação do Senado Federal. Destes três, dois serão escolhidos alternadamente 
Direito Constitucional nas 5 Fontes 
Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
24 
dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em 
lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antigüidade e merecimento. 
Gabarito: Correto. 
 
37. (ESAF/CGU/2006) Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão 
escolhidos entre brasileiros que, entre outros requisitos, possuam notórios 
conhecimentos jurídicos,contábeis ou financeiros ou de administração pública. 
Comentários: 
Disposição encontrada no art. 73, §1º, III da Constituição. 
Gabarito: Correto. 
 
38. (ESAF/AFT/2006) A nomeação dos Ministros do Tribunal de Contas da 
União, órgão auxiliar do Poder Legislativo, é competência do Presidente da Mesa 
do Congresso Nacional. 
Comentários: 
Segundo o art. 73 §2º da CF, a escolha dos 9 Ministros será: 
 2/3 pelo CN. 
 1/3 pelo Presidente da República, com aprovação do Senado, 
indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antiguidade 
e merecimento: 
o 2 destes 3 Ministros escolhidos pelo Presidente alternarão entre 
auditores e membros do Ministério Público junto ao TCU; 
Gabarito: Errado. 
 
Prerrogativas dos Ministros e dos Auditores do TCU 
§ 3° Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas 
garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos 
Ministros do Superior Tribunal de Justiça, aplicando-se-lhes, quanto à 
aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40. 
§ 4º - O auditor, quando em substituição a Ministro, terá as mesmas 
garantias e impedimentos do titular e, quando no exercício das demais 
atribuições da judicatura, as de juiz de Tribunal Regional Federal. 
 
Em se tratando de garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e 
vantagens: 
Direito Constitucional nas 5 Fontes 
Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
25 
 Ministros do TCU = Ministros do STJ; 
 Auditores do TCU = Juízes de TRF. 
 Auditor substituindo Ministro passa a ter as mesmas garantias e 
impedimentos destes. 
 
39. (FCC/TJAA-TRE-AP/2011) No que se refere à fiscalização contábil, 
financeira e orçamentária é certo que, o auditor, quando em substituição a 
Ministro do Tribunal de Contas, terá as mesmas garantias e impedimentos do 
titular e, quando no exercício das demais atribuições da judicatura, as de 
a) Juiz de Tribunal Regional Eleitoral. 
b) Juiz de Tribunal Regional Federal. 
c) Advogado Geral da União. 
d) Procurador da República. 
e) Juiz de Tribunal de Justiça de Estado. 
Comentários: 
Se observarmos o art. 73, §§3º e 4º, percebemos uma importante disposição 
que precisa estar decorada: em se tratando de garantias, prerrogativas, 
impedimentos, vencimentos e vantagens: 
 Ministros do TCU = Ministros do STJ; 
 Auditores do TCU = Juízes de TRF. 
 Auditor substituindo Ministro passa a ter as mesmas garantias e 
impedimentos destes. 
Desta forma, foi correta a disposição da letra B da questão. 
Gabarito: Letra B. 
 
40. (FCC/AJAJ TRT 14ª/2011) No tocante ao Tribunal de Contas da União, 
é correto afirmar que: 
a) É integrado por onze Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro próprio 
de pessoal e jurisdição em todo o território nacional. 
b) As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa deverão 
ser submetidas ao crivo do Congresso Nacional em sessão legislativa por ambas 
as Casas, sendo que a decisão do Senado Federal terá eficácia de título executivo. 
c) O Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional, semestralmente, relatório de 
suas atividades. 
Direito Constitucional nas 5 Fontes 
Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
26 
d) No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo 
Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas 
cabíveis. 
e) O auditor, quando em substituição a Ministro não terá as mesmas garantias e 
impedimentos do titular. 
Comentários: 
Letra A – Errado. Ele é integrado por 9 ministros. 
Letra B – Errado. As próprias decisões do TCU, por si próprias já terão eficácia de 
título executivo (extrajudicial) não precisando ser submetidas ao Congresso, o 
próprio art. 71 §3º garante isso: As decisões do Tribunal de que resulte 
imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo. 
Letra C – Errado. Segundo a CF, art. 71 § 4º: o Tribunal encaminhará ao 
Congresso Nacional, trimestral e anualmente, relatório de suas atividades. 
Letra D – Correto. Regra básica, exaustivamente cobrada: 
 
 
 
X 
 
 
 
 
 
 
Letra E – Errado. Outra regra básica muitíssimo cobrada: 
 Ministros do TCU = Ministros do STJ; 
 Auditores do TCU = Juízes de TRF. 
 Auditor substituindo Ministro passa a ter as mesmas garantias e 
impedimentos destes. 
Gabarito: Letra D. 
 
41. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) O auditor do Tribunal de Contas, quando 
em substituição a Ministro, terá as mesmas garantias, prerrogativas, 
impedimentos e vantagens dos Ministros do Supremo Tribunal Federal. 
Sustação de 
atos 
Sustação de 
contratos 
O TCU pode sustar diretamente a 
execução dos atos impugnados, se 
não atendido, e deverá comunicar 
esta decisão à Câmara ou ao Senado. 
(§ 1º) Somente o Congresso pode 
sustar diretamente a execução dos 
contratos impugnados, que 
solicitará, de imediato, ao Poder 
Executivo as medidas cabíveis. 
Direito Constitucional nas 5 Fontes 
Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
27 
Comentários: 
 Ministros do TCU = Ministros do STJ; 
 Auditores do TCU = Juízes de TRF; 
 Auditor substituindo Ministro passa a ter as mesmas garantias e 
impedimentos destes. 
Gabarito: Errado. 
 
42. (CESPE/Técnico de Controle Externo-TCU/2007) Os ministros do TCU, por 
integrarem o Poder Judiciário, detêm as mesmas garantias, prerrogativas, 
impedimentos, vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de 
Justiça. 
Comentários: 
O erro da questão está em dizer "por integrarem o Poder Judiciário". Embora o TCU 
tenha o nome de tribunal, ele é um órgão que não pertence ao Judiciário, mas sim 
está vinculado ao Poder Legislativo. 
Gabarito: Errado. 
 
Controle interno 
Agora não estamos mais falando do controle externo e sim no controle interno. 
Neste controle (art. 74) a cobrança costuma ser literal dos dispositivos 
constitucionais. 
Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de 
forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: 
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a 
execução dos programas de governo e dos orçamentos da União; 
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e 
eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos 
e entidades da administração federal, bem como da aplicação de 
recursos públicos por entidades de direito privado; 
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem 
como dos direitos e haveres da União; 
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. 
§ 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento 
de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal 
de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária. 
Direito Constitucional nas 5 Fontes 
Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
28 
§ 2º - Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte 
legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades 
perante o Tribunal de Contas da União. 
 
43. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Qualquer cidadão, partido 
político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar 
irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União. 
Comentários: 
A questão extraiu o conhecimentosobre a lliteralidade do § 2º do art. 74 da 
Constituição. 
Gabarito: Correto. 
 
44. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) A Constituição Federal falhou em não 
prever expressamente a participação popular no controle da administração 
pública junto ao Tribunal de Contas da União. 
Comentários: 
A Constituição é expressa ao prever, em seu art. 74 §2º, que qualquer cidadão, 
partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, 
denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União. 
Gabarito: Errado. 
 
45. (ESAF/AFC-CGU/2008) Comprovar a legalidade e avaliar os resultados 
quanto à eficácia e eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial 
nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de 
recursos públicos por entidades de direito privado, são finalidades do sistema de 
controle interno que devem ser mantidos de forma integrada pelos Poderes 
Legislativo, Executivo e Judiciário. 
Comentários: 
É o que está disposto no art. 74, II, da Constituição Federal. 
Gabarito: Correto. 
 
46. (ESAF/AFC-CGU/2006) Os responsáveis pelo controle interno que 
deixarem de dar ciência ao Tribunal de Contas da União de irregularidades que 
tomarem conhecimento assumirão responsabilidade subsidiária em relação a 
eventual prejuízo ao Erário, decorrente dessa irregularidade. 
Comentários: 
Direito Constitucional nas 5 Fontes 
Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
29 
Será solidária e não subsidiária, assim não haverá o chamado "benefício de 
ordem" na cobrança que existe para aquele de responsabilidade subsidiária. Na 
responsabilidade solidária, qualquer um pode ser executado diretamente, sem 
que antes seja promovida uma execução contra o outro (CF, art. 74 §1º). 
Gabarito: Errado. 
 
47. (ESAF/TCU/2006) Reproduzindo o modelo federal, de forma expressa, a 
Constituição Federal estabelece, para Estados e Municípios, a obrigatoriedade de 
manutenção, no âmbito dos Poderes Legislativo e Executivo, de um sistema de 
controle interno. 
Comentários: 
Está previsto no art. 74 da CF, o controle interno no âmbito federal, sem que 
haja disposição expressa em relação ao demais entes. 
Gabarito: Errado. 
 
Fiscalização nos Estados/DF e Municípios: 
Art. 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que 
couber, à organização, composição e fiscalização dos Tribunais de 
Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e 
Conselhos de Contas dos Municípios. 
Parágrafo único. As Constituições estaduais disporão sobre os Tribunais 
de Contas respectivos, que serão integrados por sete Conselheiros. 
 
 
 A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, 
mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder 
Executivo Municipal, na forma da lei. 
 O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos 
Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou 
Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver. 
 É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas 
Municipais. 
 Após a Constituição Federal/88 ficou vedada a criação de Tribunais ou 
Conselhos de Contas de natureza municipal. Atualmente, ainda existem 
dois, criados antes de 88: o TCM–RJ e o TCM–SP. 
Direito Constitucional nas 5 Fontes 
Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
30 
 Podem ser criados, no entanto, Tribunal ou Conselho de Contas dos 
Municípios, mas não de natureza municipal e sim estadual, com 
competência para fiscalizar as contas de todos os Municípios da 
circunscrição do Estado. 
 
Prestação de contas 
 O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o 
Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de 
2/3 dos membros da Câmara Municipal. 
 As contas dos Municípios ficarão, durante 60 dias, anualmente, à 
disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual 
poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei. 
 
Fiscalização nos Territórios Federais 
 As contas do Governo do TF serão submetidas ao Congresso Nacional com 
parecer prévio do TCU. 
 
48. (ESAF/TCU/2006) O parecer prévio sobre as contas prestadas pelo 
prefeito, elaborado pelo órgão auxiliar da Câmara Municipal, é meramente 
indicativo, podendo ser rejeitado pelos vereadores, por decisão tomada pela 
maioria simples, presentes à deliberação a maioria absoluta dos membros da 
Câmara Municipal. 
Comentários: 
A deliberação precisa ser por 2/3, não basta maioria simples (CF, art. 31 §2º). 
Gabarito: Errado. 
 
Poder Executivo: 
Disposições sobre o chefe do Executivo: 
Presidente (CF, art. 76 ao 83) 
Conceito: Chefe do Poder Executivo Federal e auxiliado pelos Ministros de 
Estado; 
Mandato: de 4 anos, com início em 1º de janeiro; 
Vice-Presidente: O Presidente se elege juntamente com o Vice que estiver com 
ele registrado, este substituirá o presidente no caso de impedimento e o sucederá 
em caso de vaga. Deverá auxiliar o Presidente da República e exercer outras 
atribuições que estarão previstas em lei complementar. 
Direito Constitucional nas 5 Fontes 
Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
31 
 
 
 
Assunção do cargo em duplo impedimento ou dupla vacância: Em caso de 
impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos 
cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente 
da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal. 
 
 
Posse: Ele e o Vice tomarão posse em sessão conjunta do CN e prestarão o 
compromisso de manter, defender e cumprir a CF, observar as leis, promover o 
bem geral do povo, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil. 
Se ele ou Vice não assumirem o cargo em10 dias da data fixada para posse, o 
cargo será declarado vago, salvo se tiver havido força maior; 
Ausência do País: Ele e o Vice não podem se ausentar do País por mais de 15 
dias, sem que o CN autorize, ou poderão perder o cargo. 
 
Regras de sua eleição: 
 1º Turno Ocorre no 1º domingo de outubro – Vence se tiver maioria 
absoluta de todos os votos, não computados os brancos e nulos; 
 2º Turno Ocorre no último domingo de outubro (A Constituição diz 
ainda que ocorre em até 20 dias após a proclamação do resultado, se 
nenhum candidato alcançar à maioria absoluta no 1º turno) – Se houver 
segundo turno, concorrem os 2 candidatos mais votados, salvo caso um 
deles desista, faleça ou tenha algum impedimento legal, quando então irá 
ser chamado para concorrer o que se segue na classificação (critério de 
desempate caso haja = Mais idoso). Para vencer basta a maioria simples. 
 
Pres. da Câmara Pres. do Senado Pres. do STF 
Direito Constitucional nas 5 Fontes 
Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
32 
49. (FCC/AJAA-TRE-TO/2011) Com relação ao Presidente e Vice-Presidente 
da República, considere: 
I. Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á 
nova eleição em até vinte dias após a proclamação do resultado, concorrendo os 
dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a 
maioria dos votos válidos. 
II. Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou 
impedimento legal de candidato, convocar-se-á novas eleições no prazo máximo 
de sessenta dias corridos.III. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice- Presidente, ou vacância 
dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da 
Presidência o Presidente do Senado Federal, da Câmara dos Deputados, e do 
Supremo Tribunal Federal. 
IV. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á 
eleição noventa dias depois de aberta a última vaga. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I e IV. 
b) I, III e IV. 
c) I, II e IV. 
d) I, II e III. 
e) III e IV. 
Comentários: 
I - Correto. 
II - Errado. Neste caso basta chamar para concorrer aquele candidato que se 
segue na classificação. 
III - Errado. Primeiramente chama o Presidente da Câmara dos Deputados. 
IV - Correto. Porém a questão devia especificar que se trata de dupla vacância 
nos primeiros dois anos do mandato. Caberia recurso, mas a FCC volta e meia 
manda uma dessa! 
Gabarito: Letra A. 
 
50. (FCC/TJAA – TRF 1ª/2011) No tocante ao processo eleitoral do 
Presidente e do Vice-Presidente da República, 
Direito Constitucional nas 5 Fontes 
Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
33 
a) se, depois de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou 
impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de 
maior votação. 
b) se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á 
nova eleição em até vinte dias após a proclamação do resultado, concorrendo os 
dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a 
maioria dos votos válidos. 
c) tomarão posse em sessão do Congresso Nacional, prestando o compromisso 
de apenas defender e cumprir a Constituição Federal. 
d) se, decorridos trinta dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-
Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será 
declarado vago. 
e) em caso de impedimento do Presidente e do Vice- Presidente, ou vacância dos 
respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência 
o Presidente do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Supremo 
Tribunal Federal. 
Comentários: 
Letra A – Errado. Isso vai ocorrer “antes de realizado o segundo turno” e não 
“depois”. 
Letra B – Correto. Está de acordo com a Constituição, art. 77 §3º. 
Letra C – Errado. Defender e cumprir a Constituição é um dos compromissos a 
serem assumidos, porém, não é “apenas” esse (conforme diz a questão), 
segundo o art. 78 da Constituição, o Presidente e o Vice-Presidente da República 
tomarão posse em sessão do Congresso Nacional, prestando o compromisso de 
manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o 
bemgeral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a 
independência do Brasil. 
Letra D – Errado. O prazo é de 10 dias e não 30 (CF, art. 78 parágrafo único). 
Letra E – Errado. O primeiro a ser chamado é o Presidente da Câmara, só então 
chama o do Senado. Conforme a Constituição, art. 80: 
 
 
Gabarito: Letra B. 
 
Pres. da Câmara Pres. do Senado Pres. do STF 
Direito Constitucional nas 5 Fontes 
Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
34 
51. (FCC/AJ-Engenharia Civil - TRE-AL/2010) A respeito da eleição para 
Presidente da República, considere: 
I. Será considerado eleito o candidato a Presidente da República que obtiver a 
maioria absoluta de votos, computando os em branco e excluindo os nulos. 
II. Se, havendo cinco candidatos, antes de realizado o segundo turno, ocorrer a 
morte, desistência ou impedimento legal de um dos candidatos que disputam o 
segundo turno, será considerado eleito o mais votado. 
III. A eleição do Presidente importará a do candidato a Vice-Presidente com ele 
registrado. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) II. 
d) II e III. 
e) III. 
Comentários: 
I - Errado. Não serão computados os brancos e nulos. 
II - Errado. Será chamado para concorrer no segundo turno, aquele que se segue 
na classificação. 
III - Correto. O Vice é atrelado ao Presidente, só será eleito se o seu Presidente 
for eleito. Não há votos para vice. 
Gabarito: Letra E. 
 
52. (FCC/TJAA - TRE-AL/2010) No tocante ao Poder Executivo, considere as 
seguintes assertivas: 
I. Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido 
político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os 
nulos. 
II. Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-
á nova eleição em até sessenta dias após a proclamação do resultado. 
III. Se, decorridos trinta dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-
Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será 
declarado vago. 
Direito Constitucional nas 5 Fontes 
Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
35 
IV. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á 
eleição noventa dias depois de aberta a última vaga. 
Está INCORRETO o que se afirma APENAS em 
a) I e III. 
b) I e IV. 
c) II e III. 
d) II e IV. 
e) II, III e IV. 
Comentários: 
I - Correto. 
II - Errado. Neste caso haverá segundo turno em até 20 dias após a proclamação 
do resultado. 
III - Errado. O prazo para tal é de 10 dias e não 30 dias. 
IV - Correto. Lembrando que a FCC deu mancada, pois a questão devia especificar 
que se trata de dupla vacância nos primeiros dois anos do mandato. Caberia 
recurso. 
Como se pedem as "incorretas". 
Gabarito: Letra C. 
 
53. (CESPE/Juiz Substituto - TJ-ES/2011) O presidente e o vice-presidente 
da República não podem ausentar-se do país por mais de quinze dias sem 
autorização do Congresso Nacional, sob pena de perda do cargo. 
Comentários: 
Este é o teor do Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não 
poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período 
superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo. 
Gabarito: Correto. 
 
54. (CESPE/TJAA-TRE-BA/2010) Na eleição do presidente e do vice-
presidente da República, se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na 
primeira votação, deve ser feita nova eleição, concorrendo os dois candidatos 
mais votados. Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer a morte de 
candidato, deverão ser convocadas novas eleições. 
Comentários: 
Direito Constitucional nas 5 Fontes 
Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
36 
Segundo o estabelecido na Constituição, em seu art. 77 § 4º, se, antes de 
realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de 
candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação. 
Gabarito: Errado. 
 
55. (CESPE/MPS/2010) Na hipótese de vacância dos cargos de presidente 
e de vice-presidente da República nos últimos dois anos do mandato presidencial, 
deve ser realizada nova eleição direta no prazo de noventa dias, contado a partir 
da abertura da última vaga. 
Comentários: 
Segundo o art. 81 da Constituição, vagando os cargos de Presidente e Vice-
Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última 
vaga. Porém, segundo o § 1º do mesmo artigo, ocorrendo a vacância nos últimos 
dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita trinta 
dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei. Então 
temos: se vagarem os dois cargos (Presidente e Vice) far-se-áeleição para um 
"mandato tampão" após a última vaga. Essa eleição deve ser feita em: 
 90 dias, se nos primeiros dois anos do mandato; 
 30 dias, pelo CN (eleição indireta), na forma da lei, se nos últimos 
dois anos; 
Gabarito: Errado. 
 
56. (CESPE/MPS/2010) Em caso de impedimento do presidente e do vice-
presidente da República, ou de vacância dos respectivos cargos, serão 
sucessivamente chamados ao exercício da presidência o presidente da Câmara 
dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal. 
Comentários: 
É a ordem exigida pela Constituição em seu art. 80. 
Gabarito: Correto. 
 
57. (CESPE/Oficial de Inteligência- ABIN/2010) Em caso de impedimento 
do presidente da República, ou vacância do respectivo cargo, serão 
sucessivamente chamados ao exercício da Presidência da República o presidente 
da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do STF. 
Comentários: 
Errado. Antes de serem chamados as autoridades citadas, deve ser chamado o 
vice-presidente da República. 
Direito Constitucional nas 5 Fontes 
Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
37 
Gabarito: Errado. 
 
58. (CESPE/MPS/2010) O presidente e o vice-presidente da República não 
podem, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do país por período 
superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo. 
Comentários: 
É a exigência do art. 83 da Constituição, segundo o qual há necessidade de que 
o Congresso autorize a ausência do Presidente ou Vice-Presidente da República 
do país, quando esta for superior a 15 dias, sob pena de perderem o cargo. 
Gabarito: Correto. 
 
59. (CESPE/TRE-MA/2009) O vice-presidente é eleito juntamente com o 
presidente da República, pois os votos por ele recebidos se somam aos recebidos 
por seu companheiro de chapa, definindo-se assim o resultado da eleição. 
Comentários: 
O vice-presidente realmente é eleito junto com o Presidente, mas não há o que 
se falar em somatório dos votos recebidos, pois o vice-presidente não pode ser 
votado, a votação ocorre tão somente para o cargo de Presidente e o vice só é 
eleito caso o candidato para a presidência ao qual esteja vinculado ganhe as 
eleições. 
Gabarito: Errado. 
 
60. (CESPE/TRE-MA/2009) Se os cargos de presidente e vice-presidente da 
República vierem a ficar vagos, responde pela presidência da República o 
presidente do Congresso Nacional, e deve ser feita a eleição de novos presidente 
e vice-presidente da República para um mandato-tampão. 
Comentários: 
O presidente que assume será o da Câmara e não o do Congresso, conforme 
disposto no art. 80 da Constituição. 
Gabarito: Errado. 
 
61. (CESPE/TRE-MA/2009) No caso de impedimento concomitante do 
presidente e do vice-presidente da República, quem ocupará provisoriamente a 
Presidência da República será o presidente da Câmara dos Deputados, e a eleição 
dos novos chefes da nação se dará por eleição popular direta, se ambos os cargos 
tiverem ficado vagos antes de se completarem dois anos de mandato 
presidencial. 
Direito Constitucional nas 5 Fontes 
Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
38 
Comentários: 
O item traz corretamente as disposições sobre o assunto que pode ser encontrado 
nos art. 80 e 81 da Constituição. 
Gabarito: Correto. 
 
62. (CESPE/TRE-MA/2009) Com a vacância concomitante da Presidência e 
da Vice- Presidência da República, o presidente da Câmara dos Deputados 
assume a Presidência da República para um mandato-tampão, pois a CF 
estabelece que a eleição presidencial deve ocorrer conjuntamente com a dos 
governadores dos estados e dos membros do Poder Legislativo, para que não 
haja rompimento do pacto federativo. 
Comentários: 
Com a vacância de ambos os cargos, deve-se fazer obrigatoriamente eleição, 
assim, o Presidente da Câmara dos Deputados não irá assumir um mandato 
tampão, apenas assumirá provisoriamente o cargo devendo convocar eleições 
diretas ou indiretas, de acordo se a vaga ocorreu nos primeiros 2 anos ou nos 
últimos 2 anos do mandato, conforme dispõe o art. 81 e 81 da Constituição 
Gabarito: Errado. 
 
63. (ESAF/AFC-CGU/2008) Leia o trecho a seguir, que retrata situação 
ocorrida na vigência da Constituição Federal de 1946, e, depois, assinale a única 
opção correta relativa ao Poder Executivo segundo as normas da Constituição de 
1988: "Abertas as urnas, Jânio Quadros venceu a corrida presidencial com 
5.626.623 votos (48%), contra 3.846.825 de Lott (28%) e 2.195.709 (23%) de 
Adhemar de Barros. Mas seu companheiro de chapa, Milton Campos, apesar de 
ter recebido 4.237.719 votos (36%), perdeu para João Goulart, que foi 
novamente eleito vice-presidente com 4.547.010 votos (39%)." (Fábio Koifman 
[Org.]. Presidentes do Brasil: de Deodoro a FHC. Rio de Janeiro: Rio, 2002, p. 
547). 
a) Com resultado de eleição proporcionalmente idêntico ao narrado no texto não 
haveria segundo turno. 
b) O presidente e o vice-presidente da República tomam posse em sessão do 
Tribunal Superior Eleitoral. 
c) Não ocorreria diferença no número de votos entre o candidato a presidente e 
o candidato a vice-presidente. 
d) O cargo será declarado vago se, na data fixada para a posse, o presidente ou 
o vice-presidente não o assumir. 
Direito Constitucional nas 5 Fontes 
Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
39 
e) No caso de vacância dos cargos de presidente e de vice-presidente da 
República nos últimos três anos do mandato, o Congresso Nacional fará eleição 
para ambos os cargos trinta dias depois da última vaga. 
Comentários: 
Letra A - Errado. Ninguém conseguiu mais de 50% do total de votos, logo haveria 
segundo turno. 
Letra B - Errado. A sessão é do Congresso Nacional (CF, art. 78) 
Letra C - Correto. Pois a eleição do Presidente, atualmente, importa em eleição 
do seu vice (CF ,art. 77 §1º) As candidaturas são vinculadas. 
Letra D - Errado. Eles tem que comparecer em até 10 dias da data marcada (CF, 
78 parágrafo único). 
Letra E - Errado. A CF dispõe o seguinte: se vagarem os dois cargos far-se-á 
eleição após a última vaga em: 
 90 dias, se nos primeiros dois anos do mandato; 
 30 dias, pelo CN, na forma da lei, se nos últimos dois anos; 
Gabarito: Letra C. 
 
64. (ESAF/ENAP/2006) Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-
Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados 
ao exercício da Presidência o Presidente do Senado Federal, o da Câmara dos 
Deputados e o do Supremo Tribunal Federal. 
Comentários: 
O primeiro a ser chamado após o Vice-Presidente, será o Presidente da Câmara 
(CF, art. 80), depois se chama o do Senado e, por último, o do STF. 
Gabarito: Errado. 
 
65. (ESAF/ENAP/2006) Ocorrendo a vacância simultânea, nos últimos dois 
anos do período presidencial, dos cargos de Presidente e de Vice-Presidente da 
República, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última 
vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei. 
Comentários: 
É a disposição que pode ser encontrada no art. 81 §1º da Constituição Federal. 
É o caso excepcional chamado de “eleição indireta”, pois não é feita pelo povo 
diretamente, mas pelos parlamentares (que são representantes). 
Gabarito: Correto. 
 
Direito Constitucional nas 5 Fontes 
Aula 16 – Fiscalização Contábil e Poder Executivo 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
40 
66. (ESAF/Advogado-IRB/2006) Por força de disposição constitucional, as 
posses do Presidente e do Vice-Presidente

Continue navegando