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Habilidades Médicas V 1 Trio Help Med – Virgínia Pereira IMPORTÂNCIA: o A paramentação dos profissionais e do centro cirúrgico é importante para criar uma barreira de segurança biológica para o contato direto entre os pacientes, os profissionais, equipamentos e todo o campo cirúrgico; o É importante tanto para a segurança dos pacientes quantos dos profissionais. PREPARO DAS MÃOS: o Ocorre antes da paramentação e é de extrema importância para a manutenção de um ambiente adequado no centro cirúrgico; o Não é permitido o uso de nenhum acessório, como anéis, relógios, pulseiras e outros, de unhas compridas ou artificiais; o Precisa ocorrer em um local adequado antes de realizar o procedimento; o Como a lavagem das mãos não significa esterilização, para que elas estejam estéreis será necessário um par de luvas estéreis, que devem ser calçadas logo após a lavagem; o Ocorre com material degermante e deve durar no mínimo 5 minutos; o Deve abranger tanto as mãos quanto os antebraços e os cotovelos; o Após a lavagem não pode chacoalhar ou abanar as mãos; além disso não pode abaixar as mãos para a região abaixo da cintura. Paramentação e centro cirúrgico Habilidades Médicas V 2 Trio Help Med – Virgínia Pereira ROUPAS ESPECÍFICAS: o Composta por roupa privativa (calça e camisa), máscara, gorro, propé, avental cirúrgico (jaleco cirúrgico ou capote), luva estéril e proteção ocular; o O uniforme cirúrgico deve ser utilizado dentro do ambiente cirúrgico e não pode tocar em superfícies estéreis; MÁSCARA: o Deve ser utilizada na sala cirúrgico e deve cobrir totalmente a boca e o nariz; o Sua função é proteger o paciente e o profissional, evitar a liberação de microorganismos do nariz e da boca. GORRO: o Deve ser utilizado desde a entrada do centro cirúrgico e deve cobrir o couro cabeludo, cabelo, costeletas e orelhas; o Tem como função prevenir queda de partículas ou cabelos no sítio cirúrgico. PROPÉ: o Previne a contaminação do chão cirúrgico por microorganismos carregados nas solas dos sapatos; o Não possui uma diferença de contaminação grande quando comparado com os calçados comuns; AVENTAL CIRÚRGICO (JALECO, CAPOTE): o Pode ser descartável ou de pano (lavado e estéril); o Protege tanto o paciente quanto o profissional; o Deve ser utilizado dentro da sala cirúrgica; o Os aventais são dobrados de forma que a parte externa e as mangas fiquem voltadas para dentro. o Sendo assim, deve-se pegar o avental pela gola, afastando-o de qualquer local que não seja estéril. o Segurando-o na altura dos ombros e com as mãos elevadas, deve-se deixar que ele se desdobre sozinho, sem sacudir. o Para vestir, deve-se tocar apenas na parte interna e o fechamento é feito com o auxílio de um circulante. o Não deve fazer nenhum esforço para passar as mãos pelos punhos do avental para não friccionar e desenvolver bactérias. LUVA ESTÉRIL: o É o que deixa as mãos estéreis; o Deve ser calçada logo após a escovação adequada das mãos e antebraços, da secagem adequada e da colocação do avental cirúrgico; PASSOS: o Abra a embalagem de luvas, ou peça para alguém abrir e expor o embrulho para você; o Abra o embrulho em uma superfície limpa e em uma altura confortável para sua manipulação; o Segure nas abas do embrulho e abra para os dois lados, expondo as luvas; o As luvas estão dispostas corretamente a sua frente, onde a luva da mão direita está a sua direita e a luva da mão esquerda a sua esquerda; o Com a sua mão não dominante (a esquerda por ex.) segure pela face interna da luva da mão direita e introduza os dedos da mão dominante (mão direita), calmamente, procurando ajustar os dedos internamente e com muito cuidado para não contaminar a parte estéril. (Obs. Quando estiver sem luvas, segure apenas pela face interna da luva, pois, é a parte que entrará em contato com a sua pele); Habilidades Médicas V 3 Trio Help Med – Virgínia Pereira o Introduza até que a mão entre completamente na luva, sempre a segurando pela face interna; o Não se preocupe se os dedos ficarem mal posicionados, continue o procedimento, você poderá ajustá-los quando estiver com as luvas colocadas em ambas as mãos; o Com a mão dominante calçada, segure a outra pela face externa, ou seja, por dentro da dobra existente. Não encoste os dedos na face externa da dobra, pois está contaminada; o Sempre segurando pela dobra do punho da luva, introduza calmamente a mão não dominante (esquerda) na luva semelhante ao realizado anteriormente, com o cuidado de não tocar em locais não estéreis; o Introduza toda mão esquerda na luva; o Cuidadosamente, posicione os dedos corretamente na luva, se necessário; o Mantenha as mãos voltadas para cima, sem encostar-se em nada; INSTRUMENTOS CIRÚRGICOS: o Deve ser de forma sistemática e deve ser organizada de modo que facilite a realização dos procedimentos; o A montagem da mesa com os instrumentais cirúrgicos deve obedecer a disposição em 4 regiões: diérese, homeostasia, síntese e especiais. o A mesa deve ser disposta de tal forma que a categoria diérese esteja a mais próxima do instrumentador, permitindo assim a passagem facilmente entre este e o cirurgião. Habilidades Médicas V 4 Trio Help Med – Virgínia Pereira DIÉRESE: o O termo diérese diz respeito a corte e separação, sendo, portanto,necessários para a dissecção de estruturas durante o procedimento • Bisturis a. Cabo de bisturi número 3 b. Cabo de bisturi número 4 • Tesouras de Metzenbaum a.Tesoura de Metzenbaumreta b.Tesoura de Metzenbaumcurva • Tesoura de Mayo a.Tesoura de Mayo reta b.Tesoura de Mayo curva HOMEOSTASIA o São os instrumentos necessários para o controle do sangramento do paciente • Pinça hemostática de Halsted a. Pinça hemostática de Halstead reta b. Pinça hemostática de Halstead curva • Pinça hemostática de Kelly: pinça na qual os sulcos são pela metade; na prática quando se pede a pinça de Kelly em geral está se referindo à curva a. Pinça hemostática de Kelly reta b. Pinça hemostática de Kelly curva • Pinça de Crile a. Pinça de Crile reta b. Pinça de Crile curva • Pinça de Rochester a. Pinça de Rochester reta b. Pínça de Rochester curva • Pinça de Kocher a. Pinça de Kocher reta b. Pinça de Kocher curva • Pinça de Mixter SÍNTESE • Pinça de Adson: pinça fina para estruturas mais delicadas a. pinça de Adson com dente b. pinça de Adson sem dente • Pinça anatômica a. pinça anatômica com dente b. pinça anatômica sem dente • Porta-agulha ESPECIAIS o São instrumentos utilizados propriamente durante o procedimento para auxiliar e acessar mais facilmente o paciente. • Afastador de Farabeuf • Afastador de Doyen • Afastador de Finochietto Habilidades Médicas V 5 Trio Help Med – Virgínia Pereira • Afastador de Gosset • Pinça de Collin Coração • Pinça de Allis ANTISSEPSIA DO SÍTIO CIRÚRGICO o A antissepsia diz respeito à inibição e à remoção de microrganismos patogênicos e impurezas de tecidos vivos por meio de degermação e antissepsia de forma sistemática. Pode ser realizada por meio químico e físico; o O meio químico é o desinfetante antisséptico e é considerado adequado quando tem atividade germicida mesmo na presença de sangue, soro, muco ou pus sem irritar pele e mucosas do paciente. Em geral usa-se álcool, iodo e hexaclorofeno. Sua atuação ocorre por meio da escovação do paciente. o Os álcoois mais usados na antissepsia do sítio cirúrgico são o etílico e o isopropílico em associação com glicerina por ressecarem a pele; sua ação é bactericida, fungicida e virucida. o O iodo é bactericida, fungicida e tem ação relativa sobre vírus; sendo seu composto maisusado com álcool iodado, uma vez que é pouco solúvel em água. o O meio físico diz respeito a calor e radiação e também são usados para conseguir esterilização.
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