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Contração do músculo cardíaco

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Contração do músculo cardíaco 
• O músculo é também chamado de miocárdio 
• Musculo estriado e organizado em sarcômeros que nem o esquelético 
• Células longa e formato cilíndrica 
• O nome da célula muscular cardíaca é cardiomiócito 
• Entre as fibras musculares tem fibras excitatórias e condutoras 
• As células se anastomosam 
• Mitocôndrias ocupam 40% do sarcômero 
• Túbulos t maiores e mais numerosos que no esquelético 
• RS não é tão desenvolvido 
• Discos intercalares → entre as células musculares cardíacas. Conecções entre uma 
membrana de um cardiomiócito com outra membrana de outro cardiomióctio. Neles 
existem gap junkions (encontradas na sinapse elétrica e no músculo liso) 
Músculos atriais e ventriculares 
• O processo de contração vai ser semelhante ao músculo esquelético, mas é mais 
duradoura 
Fibras excitatórias e de condução elétrica 
• Não contraem 
• Elas geram potenciais de ação 
• Conduzem eles também 
Discos intercalares 
• É justamente por causa dos discos intercalares que vão se ter a característica de sincício 
funcional. Significa que várias células de músculo cardíaco vão contrair ao mesmo 
tempo, como se fossem uma única grande célula e quem faz com que isso aconteça são 
os discos intercalares. 
• Possuem as gap junctions que irão justamente ser a passagem de uma membrana para 
outra ou seja, conecta um sarcoplasma com outro 
• Desmossomos → tipo de conecções entre a membranas que garante a passagem rápida 
de uma membrana para a outra 
• As células são interconectadas → se excitam ao mesmo tempo e contraem ao mesmo 
tempo 
Sincício funcional 
• Sincício atrial → os dois átrios vão contrair todas as suas células ao mesmo tempo. 
• Sincício ventricular → os dois ventrículos vão contrair todas as suas células ao mesmo 
tempo. 
• Primeiro os dois átrios contraem e na sequência os dois ventrículos contraem em 
conjunto. 
No meio das regiões entre átrio e ventrículo, encontramos o tecido fibroso 
• Que são as chamadas válvulas 
• O potencial de ação que chega no coração, não passa pelo tecido fibroso 
• Passa por um sistema especializado de condução elétrica 
https://www.docufreezer.com
• Nodo atrioventricular → é importante nessa passagem de potencial de ação 
Potencial de ação do músculo cardíaco 
• Estado repouso de -85 mV → muito próximo ao esquelético 
• Permanece despolarizada por 0,2 seg → bem mais prolongada que o músculo 
esquelético 
• Essa duração prolongada é decorrente do potencial de ação em platô 
• Os potenciais de ação ocorrem por conta de alteração na permeabilidade e também 
canais iônicos 
Estado de repouso 
• Parecido com a bomba de sódio e potássio 
• Durante o estado de repouso existe uma predominância de cargas negativos no interior 
de célula (mais eletronegativa que a parte externa) 
• No meio externo ele está carregado positivamente 
Despolarização 
• Aberturas de canais de sódio → célula sai do estado de repouso → prologando a 
despolarização se tem a abertura dos canais de cálcio → platô, que vai prolongar essa 
despolarização → fechamento do canal de cálcio → abertura de canais de potássio → 
célula vai ficando negativa em seu interior → voltando a sua eletronegatividade → 
voltando ao estado de repouso 
• A permeabilidade ao cálcio só volta no período de repolarização da membrana 
• E por fim, quem organiza as cargas de sódio e potássio é a bomba de sódio e potássio 
O que prolonga o potencial de ação e gera platô? 
• Uma grande diferença no sarcolema 
• O potencial de ação é inicio a partir dos canais de sódio e vai ser prolongado e gerado 
platô pois na membrana desses cardiomiocitos tem canais de cálcio de natureza lenta. 
Então no momento da despolarização começa a entrar sódio e na sequência começa a 
entrar cálcio, gerando o potencial de ação em platô. Essa entrada de cálcio leva a 
despolarização e participa ativamente da contração. 
• Na fase de despolarização não temos permeabilidade de K+, ou seja, não tem saída dele. 
Isso deve ao alto influxo de Ca++ e Na+ durante a fase de despolarização em platô 
• Pelo K+ ser impedido de sair, impede a repolarização também 
• Lei do tudo ou nada 
• No pico chega a abrir uma certa quantidade de canais de potássio e fechado logo para 
a fase de platô 
Velocidade de condução do sinal elétrico no miocárdio 
• Sistema de condução de potencial elétrico bem eficaz e conduz de maneira bem rápida 
• 0,3 – 0,5m/s 
• Segmentos que conduzem o potencial de ação de maneira rápida → fibras de purkinje, 
nodo sinosal, nodo atrioventricular, feixe de his/feixes atrioventriculares 
 
Período refratário 
• Período refratário → fica refratário a uma reestimulação durante um potencial de ação. 
Intervalo de tempo em que o “impulso cardíaco normal” não pode reexcitar uma área 
já excitado músculo cardíaco. A membrana que desenvolve o potencial de ação, não irá 
responder a um novo estímulo. 
• No gráfico ele é toda a parte de baixo que indica o início e o fim do potencial de ação 
• Potencial em platô o período refratário é maior que o em ponta 
• Período refratário absoluto 
• Período refratário absoluto 
• Refratariedade 
Acoplamento excitação-contração 
• Chegada do estímulo elétrico e fazer com que esse músculo libere cálcio e comece a 
contração 
• Chegada do potencial de ação → excitar o sarcolema → túbulos t → liberem cálcio para 
o sarcoplasma → tração do filamento de actina e miosina (início do processo contrátil 
propriamente dito) 
• Mesma coisa que o esquelético 
• Ca ++ → necessário para o deslizamento dos filamentos de actina sobre os de miosina 
• Liberação de cálcio induzida por cálcio: quando excita o sarcolema, também é liberado 
cálcio por lá → entrada de cálcio do meio extracelular estimula ainda mais a liberação 
de cálcio no reticulo sarcoplasmático. 
• Diminuindo cálcio → desconectando a cabeça de miosina nos filamentos de actina 
• Após a contração, como os níveis de cálcio reduzem: o cálcio que sobrou é jogado 
novamente para o reticulo sarcoplasmatico ou jogado para o meio extracelular 
• Gasta ATP para tirar a cabeça → gasta ATP para contrair e para relaxar 
• Os túbulos t do músculo cardíaco são maiores que o do esquelético. Grande quantidade 
de mucopolissacarídeo (como se fosse um muco que ajudam a manter ions ca++ e 
outros ions ali). Rapidamente ocorre cálcio do meio intracelular para o meio extracelular 
Força de contração cardíaca 
• É precisa ser forte para o batimento cardíaco 
• A força de contração é totalmente dependente da quantidade de Ca++ extracelular 
• Hipocalcemia → diminui batimento cardíaco 
• Sem Ca++ → para de bater 
Relaxamento 
• No fim do platô se fecha canais de cálcio e a entrada de cálcio cai de maneira rápida 
• Após a contração o cálcio ou vai ser bombeado para o meio extracelular (bomba de Ca++ 
ou de Na+ para fazer a troca com cálcio) ou ele vai ser bombeado para o reticulo 
sarcoplasmático de volta (através da bomba de Ca++ ATPase) 
Propriedades funcionais 
• Condutibilidade → uma vez que o potencial de ação é formado pelas células marca-
passo, é necessário a passagem desse potencial de ação para todo o coração e para isso 
é utilizado outros sistemas de condução, o nodo sinoatrial ou sinusal e o nodo 
atrioventricular. Nodo sinoatrial está localizado onde desemboca a veia cava cranial no 
átrio direito e é responsável pelo automatismo, ou seja, pelos batimentos. O nodo 
atrioventricular está localizado no átrio direito acima da tricúspide e é responsável pelo 
automatismo e condução. Esse nodo demora um pouco para passar o seu potencial e é 
chamado de retardo nodal. O nodo atrioventricular gera potencial de ação em uma 
frequência bem menor que o nodo sinoatrial e por isso também é chamado de marca-
passo auxiliar. 
• Excitabilidade → potencial em platô mais duradouro e essa excitabilidade deve-se aos 
canais de cálcio que essa membrana de músculo cardíaco possui. Isso garante uma 
despolarização lenta comparadoao músculo esquelético. 
• Refratariedade → Período refratário absoluto e relativo. Esse período tem o objetivo 
de evitar uma sobreposição de potenciais de ação e por consequência, se ele evita essa 
sobreposição significa que esse músculo cardíaco não pode em uma condição normal 
ser superestimulado. Não fazem processos de somação e isso é bom pois o coração não 
pode entrar em fadiga. Então o músculo desenvolve o potencial de ação e chega um no 
estimulo e o músculo cardíaco não vai responder a esse novo estimulo, ele se torna 
refratário a esse novo estimulo. Agora se esse estimulo chega no momento refratário 
relativo, essa membrana de músculo cardíaco ele pode responder a esse estimulo pois 
quando passa da metade da repolarização adiante, algumas partes da membrana 
plasmática já chegaram em seu estado de repouso e se receber um estimulo naquele 
momento, ela pode responder a esse estimulo. Ou seja, ao invés de ter um intervalo em 
uma contração e outra ele tira o coração do ritmo regular, provocando arritmias. E se o 
estímulo elétrico for exagerado no período refratário absoluto pode acontecer. Essa 
refratariedade garante o intervalo correto entre uma contração e outra; garante um 
enchimento adequado das câmaras cardíacas; garante que não ocorra processos de 
somação e consequentemente uma fadiga. 
• Contratilidade/inotropismo → gerar força para bombear sangue, podendo estar 
aumentada, fazendo com que o coração bombeei mais sangue que o normal, ou pode 
estar baixa, fazendo com que o coração bombeei menos que o normal. Essa 
contratilidade também pode ser influenciada sistema nervoso autônomo de alguma 
maneira. 
• Automaticidade → o músculo cardíaco é capaz de gerar seus próprios potenciais de 
ação não dependente por exemplo do SN e esses potenciais gerarem em contrações. 
Onde desenvolve a veia cava, no átrio direito, é chamado de nodo sinusal. Essa região 
possui células diferenciadas das outras regiões, as chamadas células marca-passo. Essas 
células são capazes de gerar potenciais de ação com muita facilidade e produção 
potencial de ação em ponta. 
Ramos direito e esquerdo do feixe de his e fibras de purkinje 
• Depois de passar pelo nodo atrioventricular o potencial de ação percorre os ramos 
esquerdo e direito do feixe de his, passando pelo septo interventricular. Chegando na 
ponta do coração, cada feixe de his transmite ramificações para as paredes dos 
respectivos ventrículos. As ramificações são as fibras de purkinje. Finalmente chega as 
paredes ventriculares permitindo a contração do ventrículo. 
• Primeiro ocorre a excitação dos átrios na sequência a partir do sistema de condução, 
esse estímulo é passado para os ventrículos e os ventrículos contraem. Quando o átrio 
está quase totalmente relaxado, os ventrículos contraem 
• A contração do ventrículo é mais duradoura que a dos átrios. Isso acontece pois o 
ventrículo tem que bombear sangue para regiões muito distante e ele precisa se esvaziar 
de maneira adequada para garantir o adequado bombeamento de sangue 
• O átrio bombeia para os ventrículos 
O que acontece se o nodo sinoatrial não estiver funcionando? 
• O coração não para pois o nodo atrioventricular também tem a capacidade de 
automatismo 
• O individuo passa a ter batimentos cardíacos mais retardados pois o nodo 
atrioventricular recebe uma quantidade de potencial elétrico menor que o nodo 
sinoatrial 
• Nodo atrioventricular é um marca-passo auxiliar 
Cadeia simpática 
• O músculo cardíaco é autônomo, o coração é capaz de gerar seus próprios potenciais de 
ação. Não depende de comando vindo do sistema nervoso central → característica de 
automatismo. 
• As células marca-passo geram esse potencial de ação e o coração se auto excita 
• Mas ele sofre influência do sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático 
• Nervos simpáticos que chegam no nodo sinoatrial e liberam neurotransmissores 
(noradrenalina) 
• A noradrenalina vai atuar nas células marca-passo fazendo com que essas células 
tenham uma maior facilidade em formar potenciais de ação, ou seja, de despolarizar 
• O resultado é que esse sistema simpático vai fazer com que o coração aumenta a 
frequência cardíaca e consequentemente, sua força de contração 
• E vai fazer com que o sistema de condução distribua esse potencial de ação de maneira 
mais rápida nas regiões do coração → mecanismo de luta ou fuga 
• O parassimpático vai deprimir a frequência cardíaca 
• Nervo vago é o representante parassimpático para vísceras e abdômen 
• As fibras do nervo vago chegam no nodo sinoatrial e influenciam as células marca-passo 
liberando acetilcolina 
• A acetilcolina vai agir em seus receptores marca-passo e o resultado vai ser que as 
células marca-passo vão ter mais dificuldade de desenvolver potenciais de ação 
Cardíaco Esquelético 
Muito dependente do Ca++ do meio extracelular Não é tão afetado pela alteração dos níveis de Ca++ extracelular (pois 
ele armazena uma grande quantidade de cálcio no reticulo 
sarcoplasmático) 
Só desenvolve potencial em platô Só desenvolve potencial em ponta 
Na membrana possuem canais de Ca++ de natureza lenta O desenvolvimento é dependente de canais de Na+ 
Túbulos T menores Túbulos T maiores 
Controle involuntário Controle voluntário 
Células eletricamente ligadas entre si, por causa dos discos intercalares Células eletricamente isoladas uma das outras 
O potencial de ação se propaga para células vizinhas através dos discos 
intercalares 
Não se propaga potencial de ação para as células vizinhas 
Canais de cálcio de natureza lenta, despolarização lenta Canais de cálcio de natureza rápida, despolarização rápida 
Capacidade de gerar seus próprios potenciais de ação, através das 
células marca-passo 
Dependem de outros estímulos para gerar potenciais de ação 
Período refratário muito maior Período refratário menor 
Não fazem processo de somação no período refratário Fazem processo de somação no período refratário 
 
 
4 – Estado de repouso. Muito semelhante ao estado de repouso do músculo esquelético 
0 – Despolarização. Abertura muito grande de canais de Na 
1 – Breve repolarização. Chega a abrir uma certa quantidade de canais de potássio, mas eles 
logo se fecham devido a abertura dos canais de cálcio 
2 – Platô. Abertura de canais de cálcio. Atrasa a fase de repolarização. 
3 – Repolarização. Não tem mais permeabilidade do cálcio e abertura de potássio, possibilitando 
sua saída. À medida que vai saindo potássio, a célula vai retornando ao seu estado de repouso. 
Entre o potencial – período refratário. Intervalo de tempo em que o impulso cardíaco normal é 
incapaz de reexcitar áreas que já estão excitadas desse músculo cardíaco. 
 
 
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