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LICENCIATURA EM MATEMÁTICA 
 
 
PRÁTICA DE ENSINO : REFLEXÕES (PE: Refl) 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE 2 : POSTAGEM 2 
 
RELATÓRIO SOBRE A DIMENSÃO PRÁTICA DO CURSO 
 
 
 
 
 
 
 
LUIZ FELIPE SOUZA DA SILVA - RA: 1888680 
 
 
 
 
 
ACRELÂNDIA – AC 
2020 
RELATÓRIO 
 
É inegável que, em um curso de licenciatura, conciliar teoria e prática é 
imprescindível. Em se tratando da realidade de uma comunidade e da escola que a 
atende, existem particularidades únicas e exclusivas. Isso faz com que alguns 
conceitos teóricos não sejam efetivamente eficazes, ou aplicáveis exatamente da 
mesma forma em que se apresentam. Dito isso, a prática permite que o futuro docente 
entre em contato com os verdadeiros desafios da vida de professor, com as suas 
variadas intempéries, e analise as condições, os problemas, as necessidades e os 
possíveis meios de superar todas essas dificuldades que permeiam os ambientes de 
ensino. Pode-se dizer que ela proporciona detectar, antecipadamente, os pontos 
fracos e/ou negativos da práxis até então utilizada e mover-se para a busca de 
soluções e melhorias. 
As disciplinas práticas desse curso foram trabalhadas de forma complementar, 
umas com as outras, articulando diversos aspectos relevantes à atuação de um 
professor. As de prática de ensino, distribuídas entre os seis semestres, contemplam, 
cada uma a seu modo, características necessárias ao trabalho docente, como 
desenvolver a capacidade de observar, cientificamente, e elaborar projetos 
educacionais, que podem trazer uma dinâmica a mais para o plano pedagógico de 
qualquer escola. Tais ideias foram abordadas em Observação e Projeto. Em Prática 
de Ensino: Integração Escola e Comunidade, pela proposta de trabalho, o licenciando 
é levado a caracterizar a escola e a comunidade atendida por ela, na busca de levá-
las a uma maior cooperação, a executar atividades conjuntas, consensuais, enfim, 
causar uma integração, colocando às claras a importância dessa parceria democrática 
entre ambas. 
Nas atribuições de um profissional do magistério a coisa mais comum é o 
planejamento das atividades didáticas, a ministração dos conteúdos e, também, lidar 
com situações conflituosas no ambiente escolar, pois é uma relação entre diversas 
visões pessoais, personalidades, educações variadas e condições humanas 
diferentes, o que pode gerar muitas discordâncias. Para tanto, o professor deve, no 
mínimo, saber dessas questões e procurar se preparar para encontrar a melhor forma 
de conduzir tais situações, sejam elas quais forem. Nesse sentido, as práticas de 
ensino trabalhadas foram Vivência no Ambiente Educativo e Trajetória da Práxis. Com 
o objetivo de discutir todo o processo desenvolvido até agora, tem-se Prática de 
Ensino: Reflexões, fazendo com que o indivíduo reviva e reflita toda a sua trajetória, 
a sua transformação no período acadêmico. Isso é importante, pois estimula o futuro 
professor a refletir sobre a sua atuação, sobre o que foi relevante para o ensino, o que 
pode melhorar ou o que deve ser substituído. Sobre Prática de Ensino: Introdução à 
Docência não é possível descrever amplamente seus vários aspectos, conteúdos e 
objetivos, pois ainda não foi cursada, uma vez que o início dos estudos se deu no 
segundo semestre do ano, com as disciplinas do segundo período. 
Esse curso possui também a Prática como Componente Curricular, que leva o 
aluno a produzir textos diversificados sobre algumas das disciplinas de cunho teórico. 
Eles ajudam a desenvolver a capacidade de argumentação, a escrita e ainda 
potencializa o conhecimento a respeito de questões concernentes à educação, como 
as aplicações dos conceitos, formas de conduzir a aprendizagem, um pouco da 
trajetória de alguns dos saberes estudados, uso das tecnologias no processo de 
ensino-aprendizagem, as políticas públicas, enfim, vasta gama de conteúdos 
necessários ao fazer docente. Complementando tudo isso, tem um dos períodos mais 
importantes da vida acadêmica do licenciando, onde ele põe em cheque todo seu 
aprendizado, toda sua formação teórica até então adquirida, que é o Estágio Curricular 
Supervisionado. Nesse momento, que se dá nos três últimos semestres do percurso 
acadêmico do aluno, o quase professor confronta sua personalidade, suas ideias, 
capacidade de se relacionar com a comunidade escolar e tudo aquilo que ele pensa 
acerca da sua futura atividade profissional na realidade. É aí que realmente se observa 
a usabilidade das teorias, o que funciona, o que não funciona, enfim, é nesse instante 
que se entra verdadeiramente no mundo da educação, com todas as possibilidades 
de eventos que desenrolam-se nesse ambiente. É assim que a Prática auxilia na 
formação do futuro docente, proporcionando uma vivência real no contexto escolar, 
contrastando o que já é conhecido ou esperado (teoria) com as situações novas, 
imprevisíveis, só verificadas no exercício real da profissão. 
No geral, ao olhar o caminho trilhado surgem inquietações, preocupações, 
desafios. Estes se amplificam ainda mais quando se trata do ensino de matemática. 
Ao optar pelo preparo para exercer tal profissão, deve-se ter em mente que existe 
muitas adversidades a serem superadas. A questão do salário, por exemplo, que em 
média é um pouco baixo, faz com que muitos docentes assumam jornadas de trabalho 
estafantes na tentativa de obter um ganho mais elevado, influenciando a qualidade do 
ensino ofertado. Há também turmas com número alto de alunos, casos de violência 
contra o educador, tanto verbal quanto física, casos de indisciplina, etc. O licenciado 
deve refletir em torno de tudo isso, e buscar melhorar sua prática. Dentre os muitos 
desafios dessa carreira, talvez um dos principais, está a tarefa de pensar e executar 
um ensino de matemática que verdadeiramente faça o aluno aprender os conceitos, 
e não simplesmente acumular um arsenal de algoritmos desconexos dos problemas 
a serem solucionados. Desenvolver situações didáticas capazes de provocar uma 
aprendizagem real e significativa é, certamente, a função mais importante a ser 
desempenhada pelo educador, e um dos grandes desafios da profissão. A escola é 
um ambiente onde se encontram diversas personalidades, culturas, pontos de vista. 
Dessa forma, é quase impossível que não hajam conflitos de interesses entre seus 
personagens. O problema é saber lidar com eles, garantir que tais dificuldades não se 
tornem algo maior do que o dever de educar, é poder perpassá-los sem maiores 
prejuízos e aprender com eles para situações futuras. Dois outros pontos relevantes 
são a integração da comunidade com a escola e a constante evolução tecnológica 
com a atividade de aprendizagem. São fatores altamente importantes, mas que não 
são muito explorados. A escola ainda segue separada da comunidade, sem a devida 
colaboração democrática, ou seja, as decisões tomadas a respeito do projeto 
pedagógico da instituição de ensino não são tomadas em conjunto com os cidadãos 
da comunidade, ficando tudo a cargo da primeira. 
A inclusão da tecnologia na sala de aula tem sido defasada por vários fatores, 
como a falta de preparo do professor para utilizá-la, a indisponibilidade dos recursos 
tecnológicos para as situações didáticas, de ambientes adequados, enfim, esse é 
também um dos grandes desafios do magistério na atualidade. 
Poder estudar e vivenciar as práticas educativas antes do exercício efetivo da 
atividade profissional gera grandes benefícios ao processo de aprendizagem. Isso 
porque permite analisar as situações que se dão nesse contexto, e trabalhar para 
superar as dificuldades, modificar as formas de atuação de acordo com as 
necessidades da comunidade, pensar e repensar os caminhos que levam à 
aprendizagem significativa. 
Atualmente o índice de desenvolvimento da educação básica nos Brasil está 
baixo, e bem abaixo do de outros países pelo mundo, sobretudo dos países 
desenvolvidos. Os pioresíndices são os do ensino médio, e a Matemática continua 
sendo um dos principais vilões na sala de aula. Claro que a educação é algo muito 
complexo, de muitas variáveis a se considerar, e não se pode simplesmente atribuir 
seu sucesso ou fracasso a uma ou duas das suas partes componentes. Todavia a 
prática pode ajudar nesse sentido, pois compele, naturalmente, o formando a refletir 
sobre a sua postura enquanto professor. Porém, falando em objetivar uma 
aprendizagem significativa, há um ponto relevante a considerar: para que a prática 
seja tratada como uma boa ferramenta nessa busca, o licenciando deve estar 
realmente comprometido com a educação, caso contrário ela não servirá ao seu papel 
efetivamente. Assim ela poderá ser muito útil na formação de um profissional 
competente, inquieto com as deficiências no ensino e que busca sempre proporcionar 
aos seus alunos uma melhor educação. Um exemplo da utilidade dessa parte 
componente do curso é a instrução do aluno, futuro professor, quanto ao uso das 
tecnologias da informação. É bastante interessante agregar o uso de softwares 
educacionais no ensino, principalmente em matemática, onde diversos conteúdos 
podem ser melhor compreendidos, como conceitos geométricos e de funções por 
exemplo, que podem adquirir um relevo mais dinâmico e estimular o discente a fazer 
suas próprias conjecturas. 
O curso possui um bom planejamento, para atender as demandas formativas 
características de um professor. Entretanto, por se tratar da modalidade EaD, que 
apresenta uma carga horária reduzida e onde o aluno deve ter muita disciplina para 
efetivar seu aprendizado, fica mais complicado desenvolver a prática docente. Como 
no ensino à distância não há o rigor do acompanhamento presencial e o aluno tem 
uma maior liberdade, toda a dimensão prática só será realmente afirmada no período 
de realização do estágio, pois até lá ele poderá subestimar a importância dessa parte 
da formação acadêmica. 
Observando o percurso seguido até o momento, é possível dizer que o curso 
conseguiu, de certa forma, aliar teoria à prática. Sempre visando formar uma 
personalidade crítica e reflexiva no educando, estimular a análise sobre o saber e 
sobre as metodologias de ensino e também a respeito da parceria entre os 
personagens da escola e da comunidade servida por ela. Através dos trabalhos das 
disciplinas de prática de ensino, o estudante conhece as habilidades que um educador 
deve construir e/ou aprimorar, como a observação pelo método científico, a 
organização, a idealização/aplicação de projetos, a capacidade de lidar com conflitos, 
de pensar criticamente a didática da aula, a construção do plano de aula e como esse 
plano se encaixa numa sequência de conteúdos curriculares. Há ainda o incentivo no 
desenvolvimento da percepção das características dos ambientes onde se desenrola 
a educação, na identificação dos problemas existentes ali e das possíveis soluções 
para tais questões. 
 Refletindo em torno disso, pode-se dizer que o curso conseguiu mostrar os 
princípios necessários à prática docente, mesmo com algumas intempéries, o que é 
perfeitamente natural, já que essa profissão está sempre em constante transformação 
e ajustamento às novas necessidades. Há que se considerar, também, o fato de que, 
nesse ramo, não há uma fórmula acabada, ou seja, por mais que haja uma 
preparação, sempre haverá novos desafios, novas situações vivenciadas durante o 
exercício dessa atividade. Nesse sentido, a dimensão prática do curso procura 
preparar o futuro educador para compreender que a continuidade da formação se 
estende para além dos muros da universidade, mesmo após a colação de grau, 
aproximando, assim, teoria e prática.

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