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1- Conceituar bradicardia, liberação esfincteriana e simpaticomimética. A bradicardia significa frequência cardíaca lenta, que é definida como 60bpm. Estimulação vagal como causa de bradicardia: Quando temos um reflexo circulatório que faz o estimulo do nervo vago, conseguimos a liberação de acetilcolina pelas terminações vagais no coração, fazendo o efeito parassimpático. Liberação esfincteriana O que seria uma droga simpaticomimética? Os agentes simpaticomiméticos são drogas que atuam nos receptores adrenérgicos, são estimulados pela norepinefrina ou epinefrina. Podem ser classificados como agonistas, quando ativam receptores (de forma direta ou indireta), ou antagonistas, quando bloqueiam a liberação dos NT para estes receptores. Nisso, vamos ter 3 tipos de ação, direta, indireta ou mista. Os agonistas de ação direta são os que atuam diretamente nos receptores adrenérgico alfa ou beta produzindo efeitos semelhantes ou liberando adrenalina pela medula adrenal, alguns dos principais fármacos a agir dessa forma são: epinefrina, norepinefrina, dopamina, isoproterenol e dobutamina Já os de ação indireta não afetam diretamente os receptores pós-sinápticos, mas provocam a liberação de noradenalina dos terminais adrenérgicos ou inibem a receptação de norepinefrina. Uma das drogas mais importantes a agir dessa forma são as anfetaminas. E os agonistas de ação mista são os que ativam os receptores adrenérgicos na membrana pós- sinapticas e causam liberação de noradrenalina dos terminais pré-sinápticos. Ex: A efedrina, que possui efeito vasopressor e broncodilatador Epilepsia - condição crônica, caracterizada pela presença de crises epilépticas recorrentes, na ausência de eventos externos desencadeantes. Crises epilépticas - esta designação se aplica ao evento neurofisiológico, representando uma descarga elétrica anormal, excessiva e síncrona, de um grupamento neuronal, ocorrendo de modo espontâneo ou secundário a eventos exógenos, como febre, distúrbios hidroeletrolíticos ou mesmo um quadro encefálico. Convulsões - assim são definidas as crises epilépticas com manifestações motoras. As crises epilépticas associadas a alterações localizadas em áreas posteriores do cérebro, com sintomas visuais, auditivos ou exclusivamente sensitivos, assim como as ausências, em que não se visualizam atividades motoras, são denominadas crises não convulsivas. Estado de Mal Epiléptico (EME) - definido como mais que 30 minutos de atividade convulsiva contínua ou duas ou mais crises epilépticas sequenciais sem total recuperação do nível de consciência entre as crises4-6. Atualmente, alguns autores têm – proposto períodos de tempo menores como critério de diagnóstico para EME, baseados no fato de que a maioria das crises que cedem espontaneamente o fazem nos primeiros 5-10 minutos do seu início2,3. 2- Descrever a organização anatômica do sistema nervoso autônomo. (Visceral ou involuntário): É a parte no SNC que controla a maioria das funções viscerais do organismo. Ele é ativado, principalmente, pelos centros da medula espinal, tronco cerebral e hipotálamo. Ademais, algumas partes do córtex cerebral, em particular do córtex límbico, podem transmitir sinais para os centros inferiores que influenciam o controle autônomo. Os sinais autônomos eferentes são transmitidos aos diferentes órgãos do corpo por meio de duas grandes subdivisões: sistema nervoso simpático e sistema nervoso parassimpático O sistema nervoso autônomo compreende três divisões: simpática, parassimpática e entérica. O padrão básico (bineural) do sistema simpático e parassimpático consiste em neurônio pré-ganglionar com o corpo celular no SNC e neurônio pós-ganglionar com o corpo celular no gânglio autônomo. O sistema parassimpático está conectado ao SNC através do: - efluxo dos pares cranianos (III, VII, IV, X); - efluxo sacral. Em geral, os efluxos parassimpáticos situam-se em proximidade ou no interior do órgão-alvo. O efluxo simpático abandona o SNC nas raízes medulares torácicos e lombares. Os gânglios simpáticos formam duas cadeias paravertebrais, além de alguns gânglios na linha média. O sistema nervoso entérico consiste em neurônios situados nos plexos intramurais do trato gastrintestinal. Recebe influxos dos sistemas simpáticos e parassimpático, mas pode atuar de modo independente no controle das funções motoras e secretoras do intestino. 3- Diferenciar as sinapses neuronais. O sistema parassimpático, como o simpático, tem tanto neurônios pré-ganglionares quanto pós-ganglionares. Entretanto, exceto no caso de alguns nervos cranianos parassimpáticos, as fibras pré-ganglionares passam de forma ininterrupta por todo o caminho até o órgão que deverá ser 8 controlado. Na parede do órgão, ficam localizados os neurônios pós-ganglionares. Os neurônios parassimpáticos pré-ganglionares são encontrados no cérebro e na medula sacral 4- Descrever sistema nervoso parassimpático. Possui fibras parassimpáticas qye deixam o SNC pelos nervos cranianos III, VII,IX e X; fibras parassimpáticas adicionais deixam a parte mais inferior da medula espinhal, pelos segundo e terceiro nervos espinhais sacrais e ocasionalmente pelos primeiros e quarto nervos sacrais. 5- Apresentar a formação/ação/receptores da acetilcolina. •Fibras colinérgicas e adrenérgicas - secreção de acetilcolina e norepinefrina: as fibras nervosas simpáticas e parassimpáticas secretam duas substâncias transmissoras sinápticas: acetilcolina e norepinefrina. As fibras que secretam acetilcolina são chamadas colinérgicas e as que secretam norepinefrina são denominadas adrenérgicas •A síntese de Acetilcolina (Ach): - requer a presença de colina, que penetra no neurônio através de transporte mediado por transportador; - requer a acetilação da colina, que utiliza acetil-CoA como fonte de grupamento acetil, e envolve a colina acetiltransferase (CAT), uma enzima citosólica encontrada apenas nos neurônios colinérgicos; - acondiciona a Ach em vesículas sinápticas em altas concentrações por transporte mediado por transportador. A liberação de Ach ocorre por exocitose mediada por cálcio. Na junção neuromuscular, um impulso nervoso pré- sinápitco libera 100-500 vesículas •Passo a passo: Para produzirmos a acetilcolina, precisamos de um substrato e uma enzima. No caso o acetil e a CAT(acetiltransferase). Como os substratos nas terminações nervosas colinérgicas? A Acetil-CoA, uma vez formada pelas mitocôndrias, ela é difundida no citoplasma. Todas as enzimas que participam da síntese de transmissores é produzida na mesma fibra nervosa, é produzida, transportada pelo axônio e age nos terminais; isso faz a enzima ter uma fácil obtenção. A fibra nervosa colinérgica NÃO PRODUZ COLINA, tendo que vir do meio extracelular (mec de transporte da coline) para o intracelular, mecanismo ativo de transporte. Fontes exógena de colina, os alimentos, geralmente gordura animal ou vegetal; ou pode ser produzida no corpo pelo fígado (serina AA),intestino (decomposição de lecitina). E as fendas sinápticas (AChE, colinesteraze verdadeira que hidrolisa ou metabolina), existe dois sítio ativo, ambos tem que estar livre para a ativação, sítio aniônico, atração no NT e o sitio esterase rompe a ligação éster e forma a colina e o acetato (acido acético) é eliminado •Receptores de Acetilcolina A principal subdivisão consiste nos subtipos nicotínicos (nAChR) e muscarínicos (mAChR). •Receptor Nicotínicos: Receptor canal iônio (sódio) Os nAChR estão diretamente acoplados a canais catiônicos e medeia a transmissão sináptica excitatória rápida na junção neuromuscular, nos gânglios autônomos e em vários locais no SNC. Os nAChR musculares e neuronais diferem na sua estrutura molecular e farmacologia. •Receptor Muscarínicos: Acoplado à proteína GOs mAChR são receptores acoplados á proteína G, que provocam: - Ativação da fosfolipase C (com conseqüente formação de trifosfato de inositol e DAG como segundos mensageiros); - Inibição da adenilatociclase; - Ativação dos canais de potássio ou inibição dos canais de cálcio. Os mAChR medeiam os efeitos da Ach nas sinapses parassimpáticas pós-ganglionares (principalmente coração, musculatura lisa, glândulas) e contribuem para a excitação ganglionar. Ocorrem em muitas partes do SNC. Ocorrem três tipos principais de mAChR. -receptores M1 (neurais), que produzem excitação lenta dos gânglios. São seletivamente bloqueados pela pirenzepina. - Receptores M2 (cardíacos), que provocam redução da frequência cardíaca e força de contração (principalmente dos átrios). São seletivamente bloqueados pela galamina. Os receptores M2também medeiam à inibição pré-sináptica. - Receptores M3 (glandulares), que causam secreção, contração da musculatura lisa visceral e relaxamento vascular. Todos os mAChR são ativados pela Ach e bloqueados pela atropina. Existem também agonistas e antagonistas seletivos dos subtipos. •Cardiovasculares No coração o receptor muscarínico presente é do subtipo M2, que possui resposta inotrópica e cronotrópica negativas, promovendo a bradicardia e reduzindo a pressão arterial (PA). • Respiratórios Já no sistema respiratório, há a presença desses receptores nos brônquios (receptor M3), que promove a broncoconstrição e aumento da secreção glandular traqueobrônquicas quando ativo. •Digestórios Devido a presença dos receptores do tipo M3 , na ativação parassimpática ocorre um aumento do peristaltismo intestinal, aumento da secreção gástrica e redução do tônus esfincteriano. •Trato genito-urinário Atuando através do receptor M3, promove o aumento do tônus da parede da bexiga (contração do detrusor) e do peristaltismo ureteral além da redução no tônus do esfíncter. Promove também a vasodilatação dos corpos cavernosos (ereção peniana). •Globo ocular Por apresentar um receptor do tipo M3 , realiza miose, ou seja, a contração do músculo liso do esfíncter pupilar. •Pele (glândulas écrinas) - Sistema nervoso simpático Sendo o único caso de efetor simpático por receptor muscarínico a glândulas sudoríparas écrinas (presentes em quase todo o corpo humano e principalmente nas regiões: plantar e palmar), nessas glândulas estão presentes o receptor M3 e seu efeito é o aumento de produção sudorípara Fármacos que atuam sobre receptores muscarínicos •Agonistas Nicotínico Os compostos mais importantes incluem a ACH, o carbacol, a metacolina, a muscarina e a pilocarpina. Variam na sua seletividade muscarínica/nicotínica e na sua suscetibilidade à colinesterase. Os principais efeitos incluem: bradicardia e vasodilatação (dependente do endotélio), resultando em queda de pressão arterial; contração da musculatura lisa visceral (intestino, bexiga, brônquios, etc.); secreções exócrinas, constrição pupilar e contração músculo ciliar, resultando em diminuição da pressão intra-ocular. Utilizamos principalmente no tratamento do glaucoma (particularmente a pilocarpina). •Antagonistas muscarínicos Os compostos mais importantes são a atropina, a hioscina, o ipratrópio e a pirenzepina. Os principais efeitos incluem: inibição das secreções; taquicardia, dilatação pupilar e paralisia da acomodação; relaxamento da musculatura lisa (intestino, brônquios, vias biliares, bexiga); inibição da secreção do ácido gástrico (particularmente a pirenzepina); efeitos sobre o SNC (principalmente excitatórios como a atropina; depressores, incluindo amnésia, como a hioscina), incluindo efeito antiemético e efeito antiparkinsoniano. Fármacos que atuam sobre os gânglios autônomos •Fármacos estimulantes ganglionares Os compostos incluem nicotina, DMPP. Tanto os gânglios simpáticos quanto os parassimpáticos são estimulados, de modo que os efeitos são complexos, incluindo: taquicardia e elevação da pressão arterial, efeitos variáveis sobre a motilidade e as secreções gastrintestinais, aumento das secreções brônquicas, salivares e sudoríparas. Outros efeitos resultam da estimulação de outras estruturas neuronais, incluindo terminações nervosas sensoriais e noradrenérgicas. A estimulação ganglionar pode ser seguida de bloqueio de despolarização. A nicotina também possui importantes efeitos sobre o SNC. Sem utilidade terapêutica. •Fármacos bloqueadores ganglionares Os compostos incluem o hexametônio. O trimetafan, a tubocurarina (também a nicotina; ver anteriormente). Bloqueiam todos os gânglios autônomos e gânglios entéricos. Principais efeitos: hipotensão e perda dos reflexos cardiovasculares, inibição das secreções, paralisia gastrintestinal; comprometimento da micção. Clinicamente obsoletas, as exceção do uso ocasional do trimetafan para produzir hipotensão controlada na anestesia. •Fármacos bloqueadores neuromusculares Substâncias que bloqueiam a captação de colina: hemicolínio, trietilcolina (que não são utilizadas clinicamente). Substâncias que bloqueiam a liberação de Ach: antibióticos aminoglicosídeos. Toxina botulínica. As drogas utilizadas para produzir paralisia durante a anestesia incluem: - Agentes bloqueadores neuromusculares não- despolarizantes: tubocurarina, pancurônio. Atracúrio, vecurônio. Atuam como antagonistas competitivos no nAChR e difere principalmente na sua duração de ação. - Agentes bloqueadoras neuromusculares despolarizantes: suxametônio. Características importantes das drogas bloqueadoras não despolarizantes e despolarizantes: - O bloqueio não-despolarizante é reversível por drogas anticolinesterásicas, o que não ocorre como bloqueio despolarizante. - O bloqueio despolarizante produz fasciculações iniciais e, com freqüência, dor muscular pós-operatóia. - O suxametônio é hidrolisado pela colinesterase plasmática e normalmente possui ação muito curta; entretanto pode causar paralisia de longa duração num pequeno grupo de indivíduos com deficiência congênita de colinesterase. Principais efeitos colaterais: a tubocurarina provoca bloqueio ganglionar, liberação de histamina, portanto, hipotensão, broncoconstrição; as drogas bloqueadoras não-despolarizantes mais novas possuem menos efeitos colaterais; o suxametônio pode causar bradicardia, disritmias cardíacas devido à liberação de íons potássio (particularmente em pacientes queimados ou traumatizados), elevação da pressão intra-ocular e hipertermia maligna (rara). 6- Compreender a remoção da acetilcolina nas terminações nervosas. 7- Descrever Sistema Nervoso Simpático. Porções periféricas do SNP, possui duas cadeias de gânglios simpáticos paraverterabrais, que são interconectadas com os nervos espinhais, ao lado da coluna vertebral. Além disso, tem dois gânglios pré- vertebrais, o celíaco e o hipogástrico; e os nervos que se estendem dos gânglios aos diferentes órgãos internos. Neurônios simpáticos pré e pós ganglionares: cada via simpática, da medula ao tecido estimulado, é composta por um neurônio pré-ganglionar e outro pós-ganglionar (origina-se nos gânglios simpáticos periféricos e dirigem- se para seus destinos em diversos órgãos). Os neurônios simpáticos pré-ganglionares estão localizados nos segmentos torácicos e lombares superiores da medula Sabemos que os receptores do SNA simpático são todos metabotrópicos. Mas o que seria? eles são acoplados a proteína G. E da onde eles saem? Os nervos simpáticos se originam na região cervical, torácica e lombar da medula, aí a gente sabe que os nervos parassimpáticos se iniciam na região da cabeça e da porção sacral da medula. Como os órgãos são regulados? Na maioria das vezes acontece da seguinte maneira: 1- O SNC envia acetilcolina pelo nervo pré- ganglionar; 2- o gânglio simpático envia noradrenalina pelo nervo pós-ganglionar;3- A noradrenalina vai agir no tecido alvo, gerando assim, o efeito simpático. Resumindo... A adrenalina só é formada na medula da glândula adrenal. Já a dopamina e a noradrenalina são formadas no SNC e no periférico. 8- Apresentar a formação/ ação /receptores da adrenalina e noradrenalina. Como ocorre a síntese adrenérgica? Noradrenalina, dopamina e adrenalina. Sâo monoaminas com grupo catecol (benzeno com 2 OH-). São formadas a partir de um aminoácido que é a L-tirosina, que é captada para dentro do neurônio, e é convertida em L-dopa e depois em dopamina. Se esse for um neurônio dopaminérgico, a conversão para em dopamina pois só possui a enzima para converter tirosina em dopamina. Ademais, se for noradrenérgico, converte a dopamina em noradrenalina. Tirosina → L-dopa →Noradrenalina → Adrenalina (na adrenal). E a liberação, como funciona? Ocorre um estimulo proveniente do SNC que estimulou um neurônio pré-ganglionar, faz uma sinapse e estimula o neurônio pós-ganglionar. Ocorre uma despolarização na membrana nervosa promovendo um influxo de cálcio que fará uma fusão da vesícula com a membrana plasmática liberando aquela molécula pronta armazenada de noradrenalina ou dopamina. Da um exemplo de fármaco aí... A guanatidina é um medicamento anti-hipertensivo que reduz a libertação de catecolaminas, tais como a norepinefrina. Guanetidina atua na junção neuroefetora simpático, inibindo ou interferindo com a libertação e/ou distribuição de norepinefrina, em vez de agir na célula efetora inibindo a associação de noradrenalina com seus receptores É absorvido pelos transportadores de noradrenalina. Torna-se concentrado nas vesículas transmissoras de norepinefrina, substituindo a norepinefrina nessas vesículas. Isto leva a uma redução gradual de alojamento de norepinefrina nas terminações nervosas. Uma vez dentro dos terminais, bloqueia a libertação de noradrenalina em resposta à chegada de um potencial de ação. Em contraste com os agentes bloqueadores ganglionares, Guanetidina suprime as respostas mediadas por receptores alfa e beta- adrenérgicos, mas não produz bloqueio parassimpático. Uma vez que o bloqueio simpático resulta em reduções insignificantes na resistência periférica e do débito cardíaco, guanetidina reduz a pressão arterial na posição supina. Reduz também a pressão arterial diminuindo o grau de vasoconstrição que normalmente resulta do reflexo da actividade nervosa simpática sobre a assunção da postura ereta, reduzindo mais o retorno venoso e potência cardíaca. E o armazenamento? O armazenamento se dá pelas vesículas adrenérgicas E sua liberação pode ser de forma espontânea ou sob estímulo (exocitose) Temos 3 fatores que regulam a síntese de NT 1- Concentração da catecolamina livre no citoplasma da estrutura adrenérgica (terminal adrenérgico e células cromafins), uma vez que há uma relação a esse neurotransmissor livre e a ação da tirosina hidroxilase, por exemplo, o aumento da concentração de noradrenalina nas fibras pós-ganglionares leva a um feedback inibitório sobre a tirosina hidroxilase. 2- Além disso, a síntese pode ser também alterada pela presença/ participação das proteínas quinases A e C, essas enzimas estimulam a enzima tirosina hidroxilase e, consequentemente, aumentam a produção de catecolaminas. 3- o cortisol, hormônio, que exerce uma influência excitatória sobre a tirosina hidroxilase e a n-metil transferase, aumentando a concentração dessas enzimas e a produção das catecolaminas, agindo, principalmente, na medula adrenal (produção de adrenalina). E pra onde vão essas catecolaminas? 1- Elas vão interagir com os receptores pós- sinápticos α e β-adrenérgicos: Dessa maneira, os neurotransmissores ligam-se à receptores específicos nas células efetoras. O receptor fica na parte exterior da membrana celular, ligado como grupamento prostético a uma molécula proteica que atravessa toda a membrana celular. Quando a substância transmissora se liga ao receptor, isso causa alteração conformacional na estrutura da molécula proteica. Por sua vez, a molécula proteica alterada excita ou inibe a célula, por (1) causar alteração da permeabilidade da membrana celular para um ou mais íons, ou (2) ativar ou inativar a enzima, ligada do outro lado do receptor proteico, onde ele proemina para o interior da célula. Quais são os receptores adrenérgicos? eles são dividios em alfa e beta, e subdivididos em (alfa 1 e alfa 2) e (beta 1, beta 2 e beta 3) 9- Compreender a remoção da adrenalina e noradrenalina nas terminações nervosas. •Controle da atividade adrenérgica: captação neuronal e extra-neuronal: Os neurotransmissores liberados pelas fibras nervosas (dopamina e noradrenalina) são removidos pela captação neuronal, que é um processo ativo, sódio dependente e com participação de carreadores. Uma vez captada pela terminação a catecolamina pode ficar dispersa no citoplasma, formando um pulso citoplasmático; pode ser re-armazenada no interior das vesículas; ou pode ser metabolizada pela enzima MAO (principal enzima intraneuronal das catecolaminas). O processo de recaptação para a terminação nervosa adrenérgica,pelo transporte ativo, é responsável pela remoção de 50% a 80% da norepinefrina secretada. Além disso, a catecolamina também pode difundir-se para o sangue e daí direcionar-se para o fígado ou para os rins para ser metabolizada ou para os rins para ser eliminadas diretamente como noradrenalina, adrenalina ou dopamina. Ou seja, ocorre a difusão para fora das terminações nervosas para os fluidos corporais adjacentes e, depois, para o sangue, sendo responsável pela remoção de quase todo o resto da norepinefrina. (difusão) Uma outra forma de remoção da fenda sináptica é a captação para o interior das células efetoras, captação extra neuronal, principalmente, para a adrenalina, que possui uma afinidade maior pelo sistema de transporte que é observado na célula efetora, enquanto que a noradrenalina e a dopamina possuem uma afinidade maior pelo transporte das fibras nervosas (captação neuronal tipo 1). Quando levada para o interior da célula efetora, 14 geralmente a catecolamina é metabolizada/ destruída, podendo existir enzimas como a CONT ou MAO, no interior dessas células efetoras e quando essa metabolização for feita apenas pela CONT, os produtos são normetanefrina e metanefrina, respectivamente a partir da noradrenalina e da adrenalina. Quando as catecolaminas sofrerem dupla metabolização pela CONT e pela MAO, os principais produtos metabólicos são: mopégui (etoxi-hidroxifniletilenoglicol) e ácido vanilmandélico (AVL - principal resíduo metabólico encontrado na urina). Observa-se que a norepinefrina secretada diretamente para um tecido permanece ativa por apenas alguns segundos, ou seja ela apresenta uma recaptação e difusão para fora do tecido rápida. Entretanto, a norepinefrina e a epinefrina, secretadas no sangue pela medula adrenal permanecem ativas até que elas se difundam para algum tecido, onde poderão ser destruídas pela catecol-O-metil transferase, o que ocorre principalmente no fígado. Sendo assim, quando secretadas no sangue, tanto a norepinefrina quanto a epinefrina permanecem ativas por 10 a 30 segundos, mas suas atividades declinam até se extinguirem por 1 a mais minutos. c. •Metabolismo neuronal e extra-neuronal (MAO e COMT): Pode haver a destruição de pequenas quantidades por enzimas teciduais (pode ser pela enzima denominada monoamina oxidase, encontrada nas terminações nervosas, ou pela catecol-O-metil transferase presente difusamente em todos os tecidos). 2.3. Receptores α - adrenérgicos: Modelos de receptores (α1 e α2) e locais onde podem ser encontrados; Efeitos α -adrenérgicos: α1 e α2: Todas as catecolaminas são capazes de agir com o receptor alfa1 . A estimulação do receptor alfa1 têm como consequência a ativação daproteína Gq, da fosfolipase C, com a formação dos segundos mensageiros (IP3 e DAG), que determinam a mobilização endógena de cálcio, e diacilglicerol, responsável pela ativação da proteína quinase C. Esses eventos são importantes para o surgimento das respostas. 10- Relacionar o Sistema Nervoso Autônomo com a Medula Adrena l. Mas você disse a maioria, qual seria a exceção? Os neurônios pré-ganglionares inervam diretamente a medula supra-renal. Na suprarenal a noradrenalina (norepinefrina) é convertida em adrenalina (epinefrina), processo que é regulado principalmente pela acetilcolina vinda do SNC.
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