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PATOLOGIA GERAL Prof. Ms. Rulian Ricardo Faria 2021-1 INFLAMAÇÃO Prof. Ms. Rulian Ricardo Faria 2021-1 INTRODUÇÃO, GENERALIDADES, CAUSAS E CLASSIFICAÇÃO Prof. Ms. Rulian Ricardo Faria 2021-1 INFLAMAÇÃO Conceito Características Processo Inflamatório - Inflamação Aguda - Inflamação Crônica Reparação e Cicatrização Inflamação – Processo dinâmico e fisiológico não sendo uma entidade distinta per se. Sem a inflamação, a sobrevivência não é possível; mas, como outros processos vitais, a inflamação pode tornar-se aberrante e lesiva. Moléstias consideradas como tendo origem imunológica, como a febre reumática, artrite reumatóide, glomerulonefrite e lupus eritematoso disseminado, estão associados a reações inflamatórias que aparentemente não trazem nenhum benefício ao contrário causam danos. Reação local de defesa do organismo a uma lesão tecidual ou a uma potencial lesão tecidual, ocasionada por desafio com o antígeno, ou mesmo por uma lesão física, cujo objetivo é neutralizar, inativar ou eliminar o agente agressor. CONCEITO/DEFINIÇÃO Ex.: Amigdalite (local) ou Tonsilite - “Ingua” sub-mandibular (regional), gânglio linfático reativo. - 38,9ºC (sistêmica), febre, leucocitose (aumento no número de leucócitos). CAUSAS DA INFLAMAÇÃO Físicas: temperatura (quente e frio) Químicas: ácidos, Vírus: Influenza, coronavírus Bactérias e bacilos Fungos Protozoário Vermes (parasitos) Corpos estranhos Reações auto-imunes (doenças auto-imunes) Químicas: - HCl (esofagite de refluxo), NaOH (esofagite cáustica), ácidos em contato com pele. CAUSAS DA INFLAMAÇÃO Físicas: - calor (queimaduras) irradiação (ex.: radioterapia). - sol, trauma mecânico Vírus: - Herpes - Tipo I: herpesvirus tipo I ou herpes simplex I (lábio); tipo II: herpesvirus tipo II ou herpes simplex II (genitais); e tipo III: Vírus Varicela-Zoster (varicela ou herpes zóster ou catapora) - Hepatites virais: A (vírus da Hepatite A) B (vírus da Hepatite B), C (vírus da Hepatite C), D (vírus da Hepatite D) e E (vírus da Hepatite E) Vírus: - Resfriados comuns (Rinovirus, Adenovirus, Coronavirus I, Metapneumovirus humano e outros mais de 100 vírus); - Gripes comuns: Inflenza A (70% dos casos em adultos) possuindo diferentes cepas, como H1N1 (suína) e H3N2 (mais recente, comum no EUA em 2019 e 2020); Inflenza B (30% dos casos em adultos); e Inflenza C (comum em crianças). - AIDS: HIV (vírus da imunodeficiência adquirida) - Gastroenterites: Rotavirus, Norvovirus, Adenovirus, entre outros - Câncer de colo de útero: HPV (Papilomavirus humano) - Coronavírus (COVID-19): SARS-CoV-2 (síndrome respiratória aguda grave de coronavírus 2) CAUSAS DA INFLAMAÇÃO Bacterianas e bacilos: - Cocos: Estafilococos (pele, respiratório – abscessos): Staphylococcus aureus Estreptococos (pele, respiratório alto): Streptococcus agalactiae, Streptococcus pyogenes, etc Meningococo (meninges): Neisseria meningitidis Gonococo (genitais): Neisseria gonorrhoeae Pneumococo (pulmões): Streptococcus pneumoniae - Helicobacter pylori (gastrites/ulceras) - Bacilos: Tuberculose: Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch Hanseníase (lepra): Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen - Sífilis: Treponema pallidum - Cárie: Streptococcus viridans e Streptococcus mutans CAUSAS DA INFLAMAÇÃO Fungos: - blastomicose (micose de pulmão): Blastomyces dermatitidis - cromomicose (dermatite verrucosa): Fonsecae pedrosoi, Cladosporium carionii, Phialophora verrucosa e Rhinocladiella aquaspersa - esporotricose (erupções cutânea) : Sporothrix schenckii CAUSAS DA INFLAMAÇÃO Protozoários: - Pneumonia oportunista (AIDS): Pneumocystis carinii - Doença de Chagas: Trypanosoma cruzi - Malária: Plasmodium falciparum, P. vivax, P. malariae, P. ovale - Leishimaniose: Leishmania chagasi, Leishmania amazonenses, Leishmania guyanensis, Leishmania donovani e Leishmania braziliensis - Giardíase: Giardia lamblia - Tricomoníase: Trichomonas vaginalis CAUSAS DA INFLAMAÇÃO Vermes e parasitos: - áscaris (lombriga): Ascaris lumbricoides - strongiloides: Strogyloides stercoralis - ancilostomíase (amarelão): Ancylostoma duodenale ou Necator americanus Reações auto-imunes (Doenças Autoimunes): - Vasculites - Retocolite ulcerativa inespecífica (RCUI) - Hepatites, tireoidites, pancreatites - Artrites - Lupus eritematoso sistêmico (LES) Devemos a inflamação e ao reparo a capacidade de conter as agressões e curar os defeitos. Respostas vasculares e celulares Mediada por fatores químicos (estímulo inflamatório sobre o plasma ou células) Agem juntos ou em sequência influenciando a evolução da resposta inflamatória. Poderão ser : Sépticas – infecções (causadas por microrganismos) Assépticas CLASSIFICAÇÃO INFLAMAÇÃO AGUDA - minutos, horas, dias; - fenômenos exsudativos; - infiltrado polimorfonucleares (neutrófilos e eosinófilos) INFLAMAÇÃO CRÔNICA - semanas a meses; - fenômenos produtivos / proliferativos; - infiltrado mononuclear (linfócitos, plasmócitos e macrófagos) CLASSIFICAÇÃO INFLAMAÇÃO AGUDA Prof. Ms. Rulian Ricardo Faria 2021-1 EVENTOS EXSUDATIVOS VASCULARES Vasoconstrição; Vasodilatação - histamina; Hiperemia ativa (calor / rubor); Aumento da permeabilidade vascular; Plasmodiapedese; Edema (tumor); Hemoconcentração; Estase sanguínea (vasos congestos). ALTERAÇÕES VASCULARES Saída de células e líquidos de dentro do vaso Poros na parede do vaso para a exudação- aumento da permeabilidade ALTERAÇÕES VASCULARES Vasoconstrição; Vasodilatação - histamina; Hiperemia ativa (calor / rubor); Aumento da permeabilidade vascular + pressão hidrostática aumentada; Plasmodiapedese; Edema (tumor); Hemoconcentração; Estase sanguínea (vasos congestos). ALTERAÇÕES VASCULARES Saída de células e líquidos de dentro do vaso Poros na parede do vaso para a exudação-aumento da permeabilidade Sinais principais: calor vermelhidão (rubor) dor edema perda de função Abscesso agudo em ângulo mandibular. Veja a coloração avermelhada (eritematosa) que a reação inflamatória aguda origina. O local da inflamação é extremamente quente devido ao aumento da vascularização e do aporte sanguíneo SINAIS FLOGISTICOS A inflamação é um processo fisiológico observado diante da ocorrência de um dano tecidual, onde uma mudança local, permite que as células e sistemas enzimáticos tenham acesso ao local da lesão. DANO TECIDUAL Fatores vasoativos Marginalização neutrofílica Emigração RUBOR CALOR DOR EDEMA Aumento da Permeabilidade vascularVasodilatação PERDA DA FUNÇÃO EVENTOS CELULARES • Marginação • Rolagem • Pavimentação • Adesão • Emigração (transmigração) - Leucodiapedese • Quimiotaxia - Fagocitose EVENTOS VELULARES Duas etapas importantes: 1- fixação das células circulantes ao endotélio vascular 2- migração para o local da inflamação ...controladas pelas moléculas de superfície celular das células em migração e por uma variedade de moléculas solúveis de sinalização MIGRAÇÃO (TRANSMIGRAÇÃO) CELULAR São proteínas que permitem a interação entre as células: - meio de fixação à outras células - pode ligar + de um ligante utilizando diferentes sítios Várias moléculas de adesão endotelial pertencem à família de supergenes das imunoglobulinas INTEGRINAS: Molécula de duas cadeias peptídicas (a e b) que estão envolvidas na adesão ao endotélio e à matriz extracelular no: envolvidas na adesão de leucócitos ao endotélio ou a outras células do sistema imune). SELECTINAS: grupo de moléculas de adesão presentes em leucócitos, plaquetas e endotélio (ligam-se à carboidratos que estão associados com várias glicoproteínas nos linfócitos e no endotélio). MOLÉCULAS DE ADESÃO CELULAR -Retardamento (da rolagem até adesão): mediado por selectinas -Ativação: resposta em forma de programa de migração dos linfócitos à agentes quimiotáticos e moléculas deadesão do endotélio e da MEC -Fixação e Ativação: aumento da afinidade de integrinas leucocitárias FASES DA MIGRAÇÃO LEUCOCITÁRIA ATRAVÉS DO ENDOTÉLIO -Migração: contato c/ membrana basal por meio de novo grupo de adesinas e migração para a camada inferior do endotélio -Digestão: enzimas digestivas de colágenos são mobilizadas para superfície celular, permitindo que céls ganhem o tecido FASES DA MIGRAÇÃO LEUCOCITÁRIA ATRAVÉS DO ENDOTÉLIO MEDIADORES QUÍMICOS MEDIADORES INFLAMATÓRIOS Mediador Origem Principal Função Histamina Mastócito e basófilos e plaquetas Vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular e dor. Serotonina Plaquetas, mastócitos e basófilos Aumento da permeabilidade vascular. Cininas Cininogênios plasmáticos e tecidos Vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular e dor. Prostaglandinas Ácido araquidônico Vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular Tromboxanos Ácido araquidônico Aumento da agregação plaquetária. Leucotrieno B4 Ácido araquidônico Quimiotaxia neutrofílica e aumento da permeabilidade vascular. Leucotrienos C4, D4 e E4 Ácido araquidônico Contração da musculatura lisa e aumento da permeabilidade vascular. Fator ativador plaquetário (FAP) Células fagocíticas e células endoteliais Secreção plaquetária, secreção neutrofílica e aumento da permeabilidade vascular Produtos do desdobramento do fibrinogênio Coágulo sangüíneo Contração da musculatura lisa, quimiotaxia neutrofílica e aumento da permeabilidade vascular C3a e C5a Complemento sérico Degranulação mastocítica, contração da musculatura lisa e quimiotaxia neutrofílica. FAGOCITOSE Mecanismo de defesa contra patógenos extracelulares ou intracelulares, e na eliminação de componentes teciduais degenerados preparando o tecido para a reparação - reconhecimento do substrato a ser fagocitado - fixação - ingestão - fagossomo - fagolisossomo - morte ou degradação ETAPAS DA FAGOCITOSE A INFLAMAÇÃO AGUDA PODERÁ SOFRER: Resolução completa Progressão para inflamação crônica OU Resposta benéfica: RESPOSTA BENÉFICA & MALÉFICA Resposta maléfica: Se não houvesse inflamação, microorganismos estariam livres para penetrar nas mucosas e feridas, não existiria cicatrização .... Quando a inflamação interfere seriamente na função do órgão acometido pode ocorrer uma ameaça maior que a inicial. Exemplos: Cirrose hepática, artrites reumatóides e choque anafilático. Em Discussão.... INFLAMAÇÃO CRÔNICA Prof. Ms. Rulian Ricardo Faria 2021-1 INFLAMAÇÃO CRÔNICA "Reação tecidual caracterizada pelo aumento dos graus de celularidade e de outros elementos teciduais, diante da permanência do agente agressor". A transição da Inflamação Aguda para a Inflamação Crônica é variável. A maior influência na Inflamação Crônica é a persistência do agente etiológico no sitio da lesão. QUANDO A INFLAMAÇÃO CRÔNICA OCORRE? Na transição de uma Inflamação aguda; Em ataques recorrentes de Inflamação aguda; Podendo surgir diretamente sem evidências de inflamação aguda. INFLAMAÇÃO CRÔNICA Definição: Processo inflamatório onde predominam fenômenos proliferativos ou seja: Proliferação (multiplicação): fibroblástica (células responsáveis pela síntese de tecido fibroso com muito colágeno, fibra elástica e fibras reticulares) e angioblástica (células que darão origem a novos vasos sanguíneos); Infiltração (migração de células de um local para outro) de células mononucleares, principalmente de Macrófagos (células fagocitárias), Linfócitos (células imunológicas formadas pelos linfócitos T e linfócitos B) e Plasmócitos (são linfócitos B ativados para produzir anticorpos) e de células polimorfonucleares, principalmente Eosinófilos (células imunológicas atuantes no combate a parasitoses principalmente). É um processo de longa duração onde ocorre, destruição tecidual e tentativa de cura: Inicia-se de modo insidioso Como uma resposta de baixa intensidade Frequentemente assintomática INFLAMAÇÃO CRÔNICA Surge nos seguintes contextos: 1. Infecções persistentes por microrganismos que apresentam: Baixa toxicidade Induzem reação imunológica → Hipersensibilidade Tardia Adota geralmente padrão específico → Reação do tipo Granulomatosa INFLAMAÇÃO CRÔNICA 2. Exposição prolongada a agentes potencialmente tóxicos: Exógenos ou Endógenos, tais como: Surge nos seguintes contextos: Substâncias inertes não degradáveis: Elevação crônica de componentes plasmáticos: aterosclerose Sílica = Silicose (comum em fabricantes de vidros); Amianto ou asbesto = Asbestose; Pneumoconioses (inflamação pulmonar ocasionada por inalação de diferentes tipos de poeiras e fuligens). INFLAMAÇÃO CRÔNICA Surge nos seguintes contextos: 3. Sob determinadas condições nas doenças autoimunes onde: Auto-antígenos desencadeiam reação imunológica autoimune; Resultando em doenças inflamatórias crônicas comuns como a Artrite, Tireoidite de Hashimoto, Diabetes mellitus do tipo 1, Lúpus Eritematoso Sistêmico, etc Antígeno = qualquer agente agressor que não pertence ao local. Auto-antígeno = são células e tecidos do próprio organismo que são vistas pelo sistema imunológico como algo invasor. CARACTERÍSTICAS CELULARES DA INFLAMAÇÃO CRÔNICA 1. Predominância de células do sistema mononuclear macrofágico. macrófagos linfócitos plasmócitos 2. Destruição tecidual induzida pelas células 3. Reparação mediante a substituição por tecido conjuntivo: Proliferação de vasos angiogênese ou Neovascularização Fibrose 4. O tecido é geralmente Firme e Pálido 5. Os eventos vasculares são de pouca significância ao contrario da Inflamação Aguda, o que reduz os fenômenos exsudativo. DIFERENÇA DA INFLAMAÇÃO CRÔNICA COM A INFLAMAÇÃO AGUDA NO PULMÃO INFLAMAÇÃO CRÔNICA – INFILTRAÇÃO MONONUCLEAR Macrófago É a figura central na Inflamação Crônica Produz inúmeros mediadores celulares: da destruição tecidual da proliferação vascular Induz à proliferação de fibroblastos Induz à deposição de colágeno A destruição tecidual é uma das principais características da inflamação crônica Monócito circulante Macrófago tecidual MATURAÇÃO DOS FAGÓCITOS MONONUCLEARES - MACRÓFAGOS ATIVAÇÃO DOS MACRÓFAGOS SOB INFLUÊNCIA DOS LINFÓCITOS Quando ativados os macrófagos secretam importantes mediadores : MACRÓFAGOS ATIVADOS 1. da destruição tecidual ; 2. da proliferação vascular ; 3. da fibrose INTERAÇÃO MACRÓGADO-LINFÓCITO NA INFLAMAÇÃO CRÔNICA Quando ativados influenciam uns aos outros e liberam mediadores inflamatórios que afetam outras células. MACRÓGAFO NORMAL MACRÓGAFO AFETADO POR VÍRUS DA PRRS MACRÓFAGOS ALVEOLARES INFLAMAÇÃO CRÔNICA – INFILTRAÇÃO MONONUCLEAR Linfócitos Plasmócitos (linfócitos B ativados) São mobilizados nas reações imunológicas: Produzem anticorpos contra: Mediadas por células Por anticorpos Por motivos desconhecidos Antígenos persistentes Componentes teciduais alterados INFLAMAÇÃO CRÔNICA – INFILTRAÇÃO POLIMORFONUCLEAR Eosinófilos São característicos das reações imunes e das infecções parasitárias suas granulações contém uma proteína tóxica para os parasitos que também pode levar a lise de células (basófilos) CLASSIFICAÇÃO DAS INFLAMÕES CRÔNICAS 1. Inespecífica: esse tipo de inflamação é composto por células mononucleares associadas a outros tipos celulares; não há predominância de um tipo celular; em geral, são observados linfócitos, plasmócitos e macrófagos em quantidades variadas. Exemplos: Gengivites e Pulpites Crônicas (inflamação crônica que ocorre na polpa dos dentes) 2. Produtiva (ou hiperplásica ou proliferante): CLASSIFICAÇÃO DAS INFLAMÕES CRÔNICAS como há predomínio de grande quantidade de fibras colágenas e de células (fibroblastos), por vezes a inflamação crônica pode manifestar o sinal cardinal de tumor, ou seja, aumento de volume local. Há, assim, a presença de uma massa tecidual evidente. O termo"hiperplasia" indica aumento da quantidade de células, principalmente de fibroblastos e de células epiteliais. CLASSIFICAÇÃO DAS INFLAMÕES CRÔNICAS 3. Exsudativas: algumas inflamações crônicas podem manifestar a presença de pus, principalmente se o tecido não for adequado para o desenvolvimento de uma inflamação aguda, como é o caso do tecido ósseo. - Esse tecido, ao ser agredido, manifesta imediatamente componentes teciduais de inflamação crônica, apesar de ter ainda um tempo de duração de inflamação aguda. - O pus é frequentemente visto em inflamações no osso, principalmente se a origem for infecciosa (como as osteomielites, por exemplo). CLASSIFICAÇÃO DAS INFLAMÕES CRÔNICAS 4. Granulomatosa (formação de granulomas): tipo de inflamação em que se observam os granulomas, formações especiais de células que, de tão características, permitem um diagnóstico da doença mesmo sem a visualização do seu agente causal. Manifesta-se macroscopicamente ou clinicamente sob a forma de pequenos grânulos; daí o nome "granuloma". Célula gigante do tipo Langhans. Existem dois tipos principais de células gigantes que compõem os granulomas: 1. as de corpo estranho, e m que os núcleos estão dispostos aleatoriamente no citoplasma, 2. e a de Langhans, na qual os núcleos tendem a ocupar a periferia do citoplasma e exibem um arranjo em "colar " (HE, 400X).
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