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Davi Cassiano, 119B Infecções bacterianas de INS II -Clostridium- - Taxonomia: . Família Clostridiacea. . Gênero com 146 espécies - Importância cínica: . C. perfringens: Mio necrose, toxifecção alimentar, enterite necrosante. . C. difficile (Clostridioides difficile é a classificação atual): diarreia associada ao uso de antimicrobianos. . C. tetani: tétano. . C. botulinum: botulismo. -Aspectos morfológicos e fisiológicos- - Bacilos Gram positivos, grandes e esporulados. - Anaeróbios obrigatórios, sendo algumas espécies aero tolerantes. - Móveis. - Cultivo: . Meios ricos. . Anaerobiose. -Clostridium tetani- - Agente etiológico do tétano: . Doença não contagiosa. . Caracteriza-se por causar hiper excitabilidade do SNC. - Classificação: . Tétano acidental: infecção a partir de machucados, a bactéria penetra no indivíduo através da lesão da pele. . Tétano neonatal, umbilical ou “mal de sete dias”: ocorre em recém nascidos, a bactéria entra no indivíduo por meio do coto umbilical. -Epidemiologia- - Habitat: a bactéria habita solo e intestino de humanos e animais. - Via de infecção: a bactéria entra no organismo através de ferimentos (tétano acidental) ou cordão umbilical (tétano neonatal). - Fatores de risco: idade, usuário de drogas, piercing. - A baixa cobertura vacinal está associada com o aumento da ocorrência. . É uma doença imunoprevinível e a vacina está prevista no plano nacional de imunização. -Manifestações clínicas- - Tétano acidental: . Período de incubação: 3 – 21 dias. . Pode ser dividido em: . Generalizado: . Febre baixa ou ausente, hipertonia muscular mantida, hiperreflexia, espasmos paroxísticos espontâneos ou por estímulos, paciente consciente e lúcido. . Trismo (riso sardônico, contração do músculo masseter), rigidez de cuca, disfagia, hiperextensão de membros, abdômen em tábua, opistótono, insuficiência respiratória. . Localizado: . Espasmos musculares adjacente a lesão. - Tétano neonatal: . Período de incubação: 7 dias. . Febre baixa ou ausente, choro constante, irritabilidade, trismo levando a dificuldade de mamar e abrir a boca, rigidez de nuca, tronco e abdômen, hipertonia generalizada, hiperextensão de membros, atitude de boxeador, paroxismos de contraturas, opistótono, dificuldade respiratória. . Espasmos desencadeados por estímulo ou espontaneamente. -Fatores de virulência- - Tetanospasmina: toxina tetânica. . Neurotoxina do tipo AB. . Composta por cadeia pesada (subunidade B) e cadeia leve (subunidade A, parte tóxica). . Fisiologicamente: . Interneurônios inibitórios do sistema nervoso central controlam a liberação de acetil colina pelos neurônios da placa motora. . Porém, no tétano, a toxina tetânica se liga aos neurônios colinérgicos da placa motora, migra através deles retrogradamente até o SNC, encontra os interneurônios inibitórios, suas células alvo. . Entram na célula, inibem a liberação de neurotransmissores inibitórios (GABA e glicina). . Assim, não há controle da liberação de acetilcolina pelos neurônios da placa motora e a liberação se dá de forma contínua. A liberação continuada leva a paralisia da musculatura que fica contraída de forma irreversível. . Paralisa: hipertônica, rígida ou espástica, pois o músculo para contraído. - Via de ação da toxina tetânica: 1. A toxina se liga por meio da cadeia pesada aos receptores de neurônios colinérgicos da placa motora e é endocitada. 2. A cadeia leva (subunidade A) é transcolada para o citoplasma do neurônio e migra para o sistema nervoso central. 3. No SNC, atinge os neurônios inibitórios onde atua por meio da clivagem de proteínas sinaptobrevina das vesículas de neurotransmissores. São elas que permitem a fusão das membranas vesícula/neurônio. 4. Assim, ocorre o bloqueio da liberação dos neurotransmissores inibitórios GABA e glicina, sendo perdido o controle da liberação da acetilcolina e os músculos se mantêm contraídos continuamente. -Patogênese- - O microrganismo entra por meio de lesão na pele ou por meio do coto do cordão umbilical não cicatrizado. - A bactéria, anaeróbia obrigatória, se encontra no solo na forma de esporos. - No organismo, ao atingir locais com baixa concentração de O2, a bactéria germina, se multiplica e produz tetanospasmina. - A toxina entra na corrente sanguínea e viaja até as junções neuromusculares e posteriormente o SNC. - No SNC, impede a liberação de GABA e glicina e bloqueia os impulsos inibitórios. - Ocorre contínua liberação de acetilcolina e paralisia espástica. - Tecidos desvitalizados, corpos estranhos, isquemia e infecção causam baixo potencial de oxirredução. Portanto, gera condições favoráveis para a sobrevida do bacilo. -Diagnóstico- - Clínico-epidemiológico: baseado em sintomas e sinais clínicos + anamnese com dados que apontem a possibilidade de infecção + história vacinal. -Tratamento- - Sedação e bloqueadores musculares. - Neutralização da toxina tetânica: . Administração de imunoglobulina humana antitetânica ou soro antitetânico. . Neutraliza a toxina tetânica produzida enquanto o antimicrobiano erradica a bactéria - Erradicação da bactéria: administração de penicilina G ou metronidazol. - Debridamento do foco infeccioso. - Suporte. - Durante a internação deve haver o mínimo de ruído, luminosidade e que a temperatura seja estável e agradável para minimizar quaisquer estímulos para espasmo. -Prevenção e controle- - É uma doença imunoprevinível por meio da vacinação: . Toxóide da toxina tetânica é utilizado para preparação da vacina (toxina tetânica inativada). . A vacina está contemplada pelo plano de imunização nacional e também pode ser encontrada na rede privada. . As vacinas são combinadas para a proteção contra outros patógenos. . A sociedade brasileira de imunização recomenda a vacinação de adolescentes entre 9 e 10 anos e adultos com a dTpa, além de gestantes. A vacina pelo plano nacional de imunização só está disponível para gestantes. . As vacinas para a imunização contra coqueluche podem ser acelulares ou feitas com a bactéria inteira morta (indicado pelas letras ‘a’ e ‘w’ respectivamente). São eficazes e seguras porém, as acelulares causam menos efeitos colaterais. . Na rede pública, apenas estão disponíveis para imunização de rotina, vacinas feitas com a bactéria morta. Para demais faixas etárias as vacinas são acelulares para coqueluche. - Tétano acidental: . A vacinação, segundo as recomendações de cada faixa etária, é a medida de prevenção pré-exposição. . Em caso de acidente, existindo o risco de exposição ao patógeno, é importante a conduta frente aos ferimentos: limpeza, antissepsia e retirada de corpos estranhos dos ferimentos. . Também, deve ser administrada vacina antitetânica dependendo da situação vacinal. . Imunoglobulina ou soro podem ser administrados a depender também do quadro do paciente: situação vacinal, imunodeprimido ou não, desnutrido ou não, idoso, etc. . Cuidados futuros com o ferimento são importantes para evitar infecção subsequente aos primeiros cuidados. - Ferimentos com mínimo risco: superficiais, limpos, sem corpos estranhos ou tecidos desvitalizados. . Vacinação deve ser realizada quando: a vacinação prévia é incerta, com menos de 3 doses ou ainda com três doses ou mais sendo a última a mais de dez anos. . Limpeza e antissepsia da feriada. . Debridamento. - Ferimentos com alto risco: sujos, com corpos estranhos ou tecidos desvitalizados, queimaduras, feridas puntiformes ou armas brancas e de fogo, mordeduras politraumatismos e fraturas expostas. . Vacinação: exceto com 3 doses ou mais sendo a última com menos de cinco anos. . Soro antitetânico/ imunoglobulina antitetânica: administrado em caso de vacinação incerta ou com última dose a mais de 10 anos. . Limpeza e antissepsia da ferida. . Debridamento. - Tétano neonatal: . A vacinação é a principal medida pré exposição devendo ser vacinadas mulheres em idades férteis e gestantes, segundo as recomendações(garante transferência de anticorpos ao feto durante a gestação). . O parto deve serrealizado em condições higiênicas. . Tratamento adequado do coto umbilical com álcool 70%. . Capacitação de parteiras, em caso de partos em locais de difícil acesso que impossibilitem a gestante de acessar unidades de saúde. -Clostridium botulinum- - Causa botulismo: . Doença neuro paraplégica grave causada por ação de toxina bacteriana. . Não é contagioso. - Classificação: . Alimentar: intoxicação alimentar. . Intestinal: toxinfecção alimentar. . De feridas: porta de entrada da bactéria. -Epidemiologia- - Habitat: solo, ambientes aquáticos e intestino de animais. - Esporos são mais resistentes ao calor. . Assim, a temperatura que alimentos contaminados devem ser submetidos para a destruição dos esporos é maior do que para bactérias em forma vegetativa. - Toxina botulínica: é o principal fator de virulência. . Neurotoxina responsável pela sintomatologia. . Considerada como uma potencial arma biológica. . Apresenta aplicação nas áreas cosmética e medica ( Ex.: Botox e blefarospasmo, hiper-hidrose). - Botulismo alimentar: intoxicação alimentar. . Ingestão da toxina pré formada no alimento- . Período de incubação de 2h a 10d (média de 12 a 36hrs). . Quanto maior a concentração da toxina no alimento ingerido, menor o período de incubação. . É uma bactéria amplamente distribuída no ambiente: chega nos alimentos devido a falha de boas práticas de preparo. . A bactéria apenas produz a toxina quando na forma vegetativa: assim pode ocorrer dentro da embalagem do produto durante o armazenamento. . Alimentos mais envolvidos: conservas e enlatados pois proporcionam as condições ideais para produção da toxina: . Anaerobiose, pH alcalino ou próximo a neutralidade e atividade de água elevada. . É raramente presente em enlatados industrializados. . O processo de industrialização é mais rigoroso e menos propenso a falhas do que a fabricação caseira de conservas. . Embalagens estufadas de industrializados indicam contaminação pois o estufamento se dá pela produção de gases por microrganismos. . Porém, as alterações nos alimentos ou embalagens são aparentes. - Botulismo intestinal: toxinfecção alimentar. . O alimento contaminado é ingerido (esporos bacterianos). . Há, no intestino, a germinação dos esporos e a produção da toxina. . Assim, a produção é em vivo, o que torna difícil determinar o período de incubação pela dificuldade de determinação da data da ingestão do alimento contaminado. . Crianças com menos de 6 meses são mais vulneráveis: botulismo infantil. . Adultos são mais acometidos quando na presença de fatores pré disponentes: cirurgia intestinal, acloridria gástrica, doença de Crohn e uso prolongado de antimicrobianos. . Os esporos ingeridos germinam e produzem a toxina botulínica no intestino devido as condições das populações afetadas: o TGI de bebes não está maduro e em adultos suscetíveis as condições que afetam o TGI o tornam suscetível. . Mel é o principal alimento relacionado ao botulismo infantil, seu consumo é recomendado apenas após um ano de idade. - Botulismo de feridas: forma rara. . Acontece por meio da infecção de lesões de pele e mucosa pelos esporos que, no organismo hospedeiro, germinam e produzem a toxina botulínica. . A produção da toxina portanto ocorre em vivo nas feridas infectadas. .Período de incubação: de 4 a 21 dias (média de 7 dias). . Fatores de risco: lesões na pele (ferimentos mal vascularizados e úlceras crônicas por ex.) e uso de drogas injetáveis ou inalatórias. - Botulismo acidental: . Ocorre raramente graças ao uso da toxina para fins terapêuticos ou estéticos e manipulação em laboratório. - Desde 2014 tem ocorridos poucos casos no Brasil e em diferentes regiões. . A faixa etária mais afetada é a população adulta. . A forma de botulismo mais comum é a forma alimentar. -Manifestações clínicas- - Botulismo alimentar: . Sintomas gastrointestinais. náusea, emese, diarreia, dor abdominal. . Sintomas neurológicos: cefaleia, vertigem, paralisia flácida motora descendente simétrica, visão turva, ptose palpebral, diplopia, disfagia, boca seca, fraqueza muscular, insuficiência respiratória(principal sintoma relacionado ao risco de morte). . Paralisa flácida motora descendente simétrica: flácida pois os músculos param relaxados; descendente pois começa nos músculos da face; simétrica pois afeta os músculos bilateralmente. - Botulismo infantil: . Constipação leve até morte súbita. . Constipação, irritabilidade, dificuldade de controle dos movimentos da cabeça, sucção fraca, disfagia, choro fraco, hipoatividade e paralisias bilaterais descendentes que podem progredir para comprometimento respiratório. - Botulismo de feridas: . Semelhante ao botulismo alimentar, mas sinais e sintomas gastrointestinais não são esperados. . Febre por infecção secundária do ferimento. -Fatores de virulência- - Toxina botulínica: é o principal fator de virulência: . Dividida em tipos: A, B, C1, C2 D, E, F, G): os tipos sublinhados são os que são produzidos em humanos; os de maior frequência são os tipos A e B. . Toxina do tipo AB: apresenta cadeias pesada e leve (parte tóxica). . Age de forma semelhante a toxina tetânica afetando um tipo diferente de neurônio. . Impede a fusão de vesículas que contenham neurotransmissores (acetilcolina) com a membrana do neurônio alvo (colinérgico da placa motora) por meio da clivagem de proteínas envolvidas no processo. . Causa paralisia por relaxamento muscular irreversível. É denominado de paralisia flácida/hipotônica. -Patogênese- - As formas mais comuns de botulismos são adquiridas por meio da ingestão da neurotoxina botulínica pré formada (botulismo alimentar). - Também, pode haver ingestão de esporos da bactéria no alimento (botulismo intestinal). - Botulismo alimentar: ocorre a absorção da toxina no intestino delgado. . A toxina alcança a corrente sanguínea a partir da absorção. - Botulismo intestinal: ocorre a germinação dos esporos no intestino grosso. . A toxina é produzida pelas bactérias que germinaram e assim ganha a corrente sanguínea. - A partir da corrente sanguínea, em ambos os tipos de botulismo: . A toxina alcança os neurônios da placa motora. . Ocorre a ligação com os neurônios, entrada nas células. . A ação da porção tóxica da toxina impede a liberação de acetilcolina. . O resultado é paralisia aguda flácida. -Diagnóstico- - É clínico e epidemiológico. - A partir da suspeita de botulismo alimentar, deve-se verificar os tipos de alimentos ingeridos, se há existência de outros casos e qual é a fonte comum de ingestão. . O diagnóstico laboratorial se baseia na análise de amostras clínicas e bromatológicas( análise de alimentos suspeitos). . No exame se procura evidenciar a presença da toxina botulínica. . O teste de escolha é o bioensaio em camundongos. - A partir da suspeita de botulismo intestinal ou de botulismo de feridas: . Além do bioensaio é realizada a cultura. - Amostras: . Variam de acordo com a forma suspeita de botulismo e se relaciona com o modo de transmissão. . Bioensaio: detecta a toxina botulínica. Pode ser realizado para as três formas da doença. + Botulismo alimentar: soro, fezes, conteúdo intestinal e lavado gástrico. + Botulismo intestinal: soro, fezes e conteúdo intestinal. NÃO detectável em lavado gástrico pois a toxina só é produzida no intestino grosso após a germinação dos esporos. + Botulismo de feridas: soro e exsudato do ferimento. .Cultura: isolamento bacteriano. Não sendo realizada para o botulismo alimentar pois somente está presente nessa forma a toxina, trata-se de uma intoxicação. + Botulismo intestinal: fezes e conteúdo intestinal. + Botulismo de feridas: exsudato de ferimento. + OBS: como a bactéria não atinge a corrente sanguínea, não é utilizado o soro. É a toxina que atinge a corrente sanguínea. . Esporos são encontrados em alimentos analisados a partir de suspeita de botulismo alimentar especialmente no mel. Porém, o mel contém alta concentração de açúcar e baixa concentração de água, dessa forma, não ocorre germinação,sem portanto, produção de toxinas. - Bioensaio em camundongos: a detecção se dá em 3 etapas: 1. Presuntiva. 2. Confirmatória. 3. Específica. - Técnica para amostras de soro: 1. Etapa presuntiva: . Objetivo: confirmar a presença de substância tóxica na amostra. . Observa-se dois grupos de camundongos: um inoculado com material suspeito e outro grupo controle. . Após observação: animais que apresentam pelos eriçados, dispneia, dificuldade de locomoção e morte indicam a presença de substância tóxica no material. 2. Etapa confirmatória: . Objetivo: confirmar a presença da toxina botulínica na amostra. Somente se realiza essa etapa em caso de resultado positivo na etapa anterior. . Observa-se os sinais em grupos de camundongos: um inoculados com material suspeito + anticorpos anti toxina botulínica polivalente; o outro grupo é controle. . Na presença de toxina botulínica, ocorrerá a inativação pelos anticorpos e os camundongos não morrem. 3. Etapa específica: . Objetivo: identificar o tipo da toxina botulínica. . Um grupo é inoculado com material suspeito + anticorpos anti toxina do tipo A e o outro grupo com material suspeito + anticorpos anti toxina do tipo B. Além da presença do grupo controle. . Cada anticorpo deverá neutralizar a sua toxina específica quando esta está presente no material. . Os camundongos que sobreviverem indicam o tipo de toxina presente na amostra inoculada. OBS: O princípio da técnica para os demais materiais segue o mesmo, variando o protocolo de execução. -Tratamento- - O tratamento é de suporte: . Assistência ventilatória, traqueostomia, hidratação parenteral e reposição de eletrólitos, alimentação por sonda, etc. . Lavagens gástricas, enemas e uso de laxantes são utilizados em caso de botulismo alimentar. OBS: O clister, enema ou chuca, é um procedimento que consiste na colocação de um pequeno tubo pelo ânus, no qual é introduzida água ou alguma outra substância com o objetivo de lavar o intestino, sendo normalmente indicado nos casos de prisão de ventre, para aliviar o desconforto e facilitar a saída das fezes. - Tratamento específico: administração do soro antibotulínico e antimicrobianos. . Soro: neutraliza aas toxinas circulantes que não se ligaram ao SN. A administração deve ser a mais precoce possível para garantir eficácia. + Pode ser bi ou trivalente contra tipos AB e ABE. + Não indicado para menores de 1 ano. . Antimicrobianos: o objetivo é eliminação bacteriana. + Botulismo de ferida: penicilina ou metronidazol e Debridamento de ferida. + Botulismo alimentar: terapia antimicrobiana não estabelecida. + Botulismo intestinal: não indicada para menores de 1 ano pois a lise bacteriana pode piorar o quadro por aumento nos níveis circulante de toxina. Em adultos não se observa esse efeito, porém ele deve ser considerado quando a porta de entrada é o trato digestivo. -Prevenção e controle- - Doença de notificação compulsória. - Orientação da população para preparo, conservação e consumo de alimentos. - Em caso de transmissão alimentar deve-se interromper consumo, distribuição e comercialização dos alimentos suspeitos. - A indústria de alimentos deve fazer o devido processamento térmico e de irradiação para eliminação de esporos. - A vacinação com o Toxóide botulínico polivalente é indicada para pessoas que manipulam laboratorialmente a bactéria. 2
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